Assista o video: https://youtu.be/bjT1NvF0py8
Estão
envenenando nossa liberdade com modelos de beleza motivados por um ódio por si
mesmo, de obsessões físicas, do terror do envelhecimento e perda do controle Naomi Wolf
A batalha pela igualdade entre os sexos vem sendo travada há um bom tempo e ainda está
longe de terminar. As mulheres conquistaram o direito ao voto, o sucesso em sua
carreira profissional, o acesso à educação… mas há uma sombra que continua a
escurecer suas vidas: a idéia de beleza, uma idéia artificial e construida por
comerciantes inescrupulosos.
O mito da beleza, como foi descrito por Naomi Wolf em seu best-seller (1991), exerce uma forte pressão
social sobre as mulheres, para se conformarem a uma idéia de beleza que não nasce
de nossas necessidades reais e inclinações, mas é projetada artificialmente
para nos fazer sentir deficientes.
Finalmente libertada das pressões de uma vida materna e doméstica, as mulheres são controladas,
artificialmente, decretando o sucesso com base em um modelo proposto pela mídia
comercial. Wolf afirma que as
mulheres merecem escolher fazer o que quiserem
com seus rostos e seus corpos, sem serem punidas por uma ideologia que usa
atitudes, pressão econômica , e até mesmo decisões judiciais sobre a aparência
das mulheres, para miná-las
psicologicamente e politicamente .
A indústria da beleza e da moda continua a criar um modelo
baseado em estereótipos Hollywoodianos que não contempla nenhuma das virtudes reais da
beleza que é pessoal, íntima e espiritual.
Neste universo de aparências, o Photoshop reina como um
imperador. Muitas vezes, é através de ferramentas de edição de imagem digital
como Photoshop, que se transforma a realidade na ficção que se deseja.
Este mito de beleza artificial, domina tão bem a mídia, e
todo o aparato de marketing, que parece natural o resultado de uma pesquisa que
concluiu demonstrando que "apenas 2% das mulheres se sente bonita ou se
sentem em paz com sua forma física."
Desta forma, o sonho de uma beleza impossível, continua a
prosperar sem limites, como as indústrias que o constroem.
No futuro você poderá escolher a cara que quiser!
A linha dos confins em direção à beleza global passará pela China.
Porque a nova fronteira da beleza está se afastando de Beverly Hills a Pequin.Afirma Vito di Bari no seu livro O Futuro que já existe.
Assim, independente de que raça você pertença, daqui até 2035, pelo menos 9% dos habitantes das metrópoles tenderão a ser sempre mais “monosomáticos”. E esse é o identikit previsto por Vito di Bari para a gereção de 2030, baseado nos parâmetros estéticos, universalmente reconhecidos, mas proveniente de diferentes etnias: nariz à francesa, misteriosos olhos rasgados, lábios carnosos africanos, pernas longas, bronzeatura tropical, seios proeminentes e bum-buns brasileiros.
Só que esse hibrido não surgirá de forma natural mas, cuidadosamente modelado, graças ao progresso da cirurgia estética. Será um hábito de ordinaria cotidianidade, e socialmente compartilhada, como inserir na boca uma prótese dentária.
E assim, a China está-se revelando uma cobaia em potencial, para experimentações do tipo, a fim de aproximar-se ao modelo padrão da estética ocidental.
Em Pequim já foi apresentada a primeira edição de “Miss Artificial Beauty” (Miss beleza artificial). Para participar do concurso era necessário apresentar um certificado de não autenticidade. O “cetro” foi conferido à Hao Lulu, 25 anos, di Pequim que se submeteu a 17 operações com um total de 200 dias de internação hospitalar. E querem saber quais os trends de maior sucesso na China? A blefaroplastia (ocidentalização dos olhos),o alongamento do nariz e das sombrancelhas e – acreditem ou não – alongamento das pernas para aumentar a estatura. Kong Jing-Wen pagou nada menos que 7 mil euros para fazer o alongamento da tíbia, uma longa e dolorosa operação, que consiste em serrar os ossos e aplicar um tipo de gaiola com anéis metálicos, parafusos e pregos e ir esticando pouco a pouco a cada dia e durante meses, até que o os ossos se alonguem de pelo menos 5-7 cm.
E nessa mudança, o corpo se transformou, no bem ou no mal, a metáfora de uma cosmética que toda sociedade chinesa investiu.
As jóvens de Shangai, pensam que procurar a perfeição ocidental não é uma loucura, mas um dever, e que Barbie não é uma boneca mas uma senhorita californiana, que existe realmente, daí o copia e cola virou uma tendência pra se seguir incondicionalmente. Durma com esse barulho...