mercoledì 19 maggio 2010

Retardando a velhice



A consciência faz uma imensa diferença no processo de envelhecimento, pois embora todas as espécies superiores envelheçam, só os seres humanos são capazes de saber o que está lhes acontecendo, e traduzem o que sabem no próprio envelhecimento.

O desespero por envelhecer faz com que você envelheça mais depressa, enquanto que aceitar o envelhecimento graciosamente evita muitos sofrimentos, tanto físicos quanto mentais.

Nosso medo de envelhecer e nossa crença profunda de que fomos feitos para envelhecer transformam-se no próprio envelhecimento, uma profecia que se realiza por ter sido formulada e que foi gerada por uma auto-imagem destruidora. Para fugir desta prisão, precisamos reverter as crenças sustentadas pelo medo. Em lugar de acreditar que o seu corpo degenera com o tempo, alimentar a crença de que ele é um corpo novo a cada minuto. Em vez de crer que seu corpo é uma máquina sem mente, alimentar a crença de que ele está impregnado com a profunda inteligência da vida, cujo único propósito é sustentar você. Estas novas crenças não são apenas mais agradáveis de se conviver; elas são verdadeiras — nós experimentamos a alegria da vida através de nossos corpos, portanto é apenas natural acreditar que nossos corpos não estejam voltados contra nós e sim que desejam o que nós desejamos.

A despeito de parecermos indivíduos distintos, nós todos somos ligados aos padrões de inteligência que governam o cosmos, você e seu ambiente são um só. Olhando para si próprio, você percebe que seu corpo termina em um certo ponto; ele é separado da parede do seu quarto ou de uma árvore ao ar livre pelo espaço vazio. Em termos quânticos, contudo, a distinção entre "sólido" e "vazio" é insignificante. Cada centímetro cúbico do espaço quântico é pleno de uma quantidade de energia quase infinita, e a menor das vibrações é parte dos vastos campos de vibração que unem galáxias inteiras: com cada inspiração você respira centenas de milhões de átomos de ar que foram exalados por alguém na china. Todo o oxigênio, água e luz do sol em torno de você são praticamente indistin-guíveis daquilo que está no seu interior. Se quiser, você poderá experimentar sentir-se em um estado de unidade com tudo aquilo com que entra em contato. Em estado de vigília normal, é possível encostar um dedo numa rosa e senti-la como sólida, mas, em verdade, um feixe de energia e informação — seu dedo — está entrando em contato com outro feixe de energia e informação — a rosa. seu dedo e a coisa em que ele toca são apenas afloramentos mínimos do campo infinito a que chamamos de universo.

Sensualidade e Espiritualidade

Espiritualidade não se destina a ser separada do corpo. Doença e envelhecimento representam a incapacidade do corpo em atingir seu objetivo natural, ou seja, juntar-se à mente em perfeição e realização. Em cada estágio do crescimento espiritual, o maior aliado que se tem é o corpo. Isto o surpreende? A maioria de nós assume que corpo e espírito ocupam os lados opostos do espectro. Quando temos sensações que são centradas no corpo, como fome e sede, dor e prazer, não as consideramos como experiências espirituais. A sensualidade, que abrange toda a gama do deleite físico, é freqüentemente considerada muito abaixo das alturas que a alma pode atingir. Mas a espiritualidade também tem que ser sensual, pois uma pessoa espiritual é aquela que vive inteiramente no momento presente, o que significa viver integralmente no corpo.

Meditação – o antídoto para a velhice

Associação entre anti-envelhecimento e meditação é muito importante, mas as implicações vão ainda mais fundo. A meditação é uma prática espiritual.
O maharishi inspirou-nos a ver que usar a meditação como um recurso para derrotar o envelhecimento é um objetivo espiritual legítimo. Lamentavelmente a nossa cultura cometeu o erro de decidir que o corpo humano é uma máquina, um monte de matéria que funciona sem inteligência própria. Este equívoco leva a um segundo erro — que as pessoas mais espirituais devem ser aquelas que renunciam ao corpo, que negam suas paixões ou, no mínimo, tentam controlar seus desejos. Este tipo de preconceito contra o corpo, contraria o modo como a natureza nos criou. A natureza equilibrou mente, corpo e espírito como co-autores de nossa realidade pessoal. Você não pode fazer absolutamente nada, desde se apaixonar a rezar uma prece ou metabolizar uma molécula de sacarina, sem afetar tudo o que você é.

O corpo é a plataforma que permite que qualquer experiência surja e veja a luz do dia; é uma projeção tridimensional de bilhões de processos separados que têm lugar a cada momento, inclusive um processo tão profundo quanto vir a conhecer a realidade de Deus.


Na nossa sociedade, as pessoas padecem do sentimento de que o espírito é basicamente separado delas. Nossos corpos processam alimentos, ar e água perfeitamente bem sem o espírito; nossas mentes pensam efetivamente sobre um milhão de coisas sem tocar no espírito. achamos fácil deixar de lado a vida espiritual, esperando pelo dia em que algum salto ainda nos tire desta vida comum para nos levar a um reino glorificado. Cada aspecto da realidade é parte de um mistério, um facetado conjunto, a totalidade do que é. Átomos, moléculas, pedras, estrelas e o corpo humano são expressões materiais do que é. Compreensão e amor são expressões espirituais. Quando as dimensões materiais, psicológicas e espirituais se equilibram, a vida passa a ser um topo, esta união gera sensações de conforto e segurança. Só se você se sentir seguro do seu lugar no universo poderá começar a enfrentar o fato de ser constantemente cercado pela criação e pela destruição. Você não pode derrotar a entropia enquanto força física, mas pode se elevar a um nível de realização inatingível pela entropia. Ao nível mais profundo, a inteligência é imune à decadência. A inteligência revolucionária existente no dna tem muitos níveis e a nossa tarefa como seres humanos é experimentar cada um desses níveis e torná-los parte de nós.

giovedì 6 maggio 2010

Todo sofrimento é um reflexo do passado!



Tudo o que você pensa e sente reflete quem você é.

Se você pensa e sente a partir de um nível superficial de consciência, este nível é quem você é. Para mergulhar mais fundo em si mesmo e, se possível, chegar naquela camada onde você é amor, compaixão,confiança e verdade, é preciso seguir a trilha de suas reações atuais. Alguém que não se sinta amado pode, ainda assim, encontrar essa camada do amor em sua forma mais pura, mas terá que trabalhar através das camadas de resistência que bloqueiam o sentimento do amor puro.
Suas emoções atuais refletem o estado presente do seu sistema nervoso com tudo o que foi impresso nele. Sempre que você tem uma experiência, essas impressões ou registros entram na sua reação, o que significa que a maioria das suas reações são ecos do passado.
Na realidade, você não está vivendo no presente. No entanto, você está reagindo no presente, e é aí onde começa a busca do seu self verdadeiro. Suas emoções são a coisa mais centrada no presente que você tem. Uma emoção é um pensamento vinculado a uma sensação. O pensamento é geralmente sobre o passado ou sobre o futuro, mas a sensação está no presente. A sua mente associa rapidamente sensações a pensamentos, mas, quando éramos crianças, as nossas primeiras experiências e emoções estavam muito mais próximas das sensações físicas. Não tínhamos inibições ou arrependimentos quando chorávamos por estar com frio, sozinhos, assustados etc. Nossas mentes não conheciam aquelas poderosas palavras mau e não. “Mau” ensina a você que certos pensamentos são vergonhosos; “não” ensina a resistir a seus próprios impulsos. Interpretações e palavras mais complexas vêm mais tarde.

O ciclo das emoções
Quando adultos, ao negarmos a nós mesmos a experiência imediata de uma emoção, uma cortina de palavras é instalada pela mente, o que nos expulsa do presente e nos faz cair ou no passado ou no futuro. Sentir uma emoção integral e completamente, experimentá-la e depois nos libertar dela, é estar no presente, o único momento que nunca envelhece.
Reduzidas ao que realmente é básico, as emoções despertam apenas duas sensações — dor e prazer. Todos nós queremos evitar a dor e buscar o prazer; assim sendo, todos os complicados estados emocionais em que podemos nos encontrar resultam de não sermos capazes de obedecer a esses impulsos básicos. O psiquiatra David Viscott, reduziu a complexidade emocional a um único ciclo, que se repete vezes sem conta na vida de todo mundo. O ciclo começa no presente, onde apenas dor e prazer são sentidos, e termina com sentimentos complexos centrados, exclusivamente, no passado, como, por exemplo, culpa e depressão.

Viver no passado gera o estado de depressão
O ciclo de emoções é assim: a dor no presente é experienciada como magoa. A dor no passado é relembrada como raiva e no futuro é percebida como ansiedade. A raiva não expressada, redirecionada contra você mesmo e internalizada, é chamada de culpa. A redução de energia que ocorre quando a raiva é internalizada gera a depressão. O que este ciclo nos diz é que a mágoa armazenada é responsável por uma larga gama de sofrimentos psicológicos. A mágoa que recalcamos dentro de nós se disfarça em raiva, ansiedade, culpa e depressão. O único modo de lidar com essas camadas de dor é descobrir que ponto é realmente sensível quando ocorre a dor, resolvê-lo e seguir em frente. Viver no presente significa ser sincero o bastante para evitar emoções fáceis, como raiva, e expor a mágoa, mais difícil de enfrentar. Quando a mágoa não é resolvida no presente, o círculo vicioso de raiva, ansiedade, culpa e depressão só tende a piorar. O exercício é aprender os passos de como senti-la no presente: entender que a mágoa é o mais básico dos sentimentos negativos. Não se pode estar no presente sem que se esteja disposto a sentir mágoa.

Resolva sua emoção e continue vivendo
Esteja com as suas sensações, resista ao impulso de rejeitar o que sente ou de transformar o que sente em raiva. Diga o que sente à pessoa que causou a mágoa, resolva sua emoção e continue vivendo. Isto pode parecer um exercício de aprendizagem do sofrimento, mas na verdade é um exercício para se conquistar a liberdade.
Sentir-se magoado não é agradável, mas é real. Coloca você no tempo presente, enquanto que as respostas condicionadas de raiva, ansiedade, culpa e depressão colocam-te para fora do presente. Uma vez que você está no presente, poderá então seguir a pista de suas emoções até sua origem, que não é a dor, e sim o amor, a compaixão, a verdade — o verdadeiro você. Não há outro objetivo em sofrer, senão o de guiar-lhe para a sua verdade. A dor em si mesma, de nada vale, exceto como um sinal que vai afastar você da dor.
Se você deseja viver sua verdade, tudo o que tem a fazer é ser você mesmo, porém ser você mesmo significa vencer a tendência de reprimir ou desviar suas emoções, coisas que todos nós aprendemos a fazer na primeira infância. Chegar ao momento presente, concentrando a sua atenção na dor – não no motivo que a causou - permite que você libere a dor assim que ela ocorrer. Esta liberação acontece naturalmente — é o que o corpo quer fazer — e a atenção é o poder curativo que desencadeia o processo. Atentar para os seus sentimentos, lhe coloca numa posição de testemunha: você observa a dor sem se envolver com toda a seqüência de sentimentos secundários, como culpa, omissão e rejeição, que geralmente se seguem. No ato de testemunhar, o insight passa a ser possível. É preciso distanciamento para que haja compreensão, e se você se vir envolvido na sua mágoa, não verá a razão que há por trás dela.

Todo sofrimento é um reflexo do passado
Ninguém é capaz de ferir-te hoje, sem despertar uma mágoa do seu passado. Você tem que ver isto a fim de descobrir do que se trata. À medida que você aprende a dizer, "eu estou me sentindo magoado", desenvolve-se uma franqueza maior. As emoções que nos amedrontam são as complexas, porque esmagam o mecanismo natural de liberação. Você não pode simplesmente liberar uma sensação de culpa ou uma depressão porque culpa e depressão são formações secundárias que surgem, uma vez que você tenha se esquecido de liberar a mágoa que sentiu. Quanto mais dor você sentir honestamente, mais à vontade se sentirá com ela, porque a sua capacidade de liberá-la terá aumentado. Quando isto acontece, você passa a se sentir melhor com todas as outras emoções. (Para uma mente bloqueada, sentir emoções "positivas" como amor e confiança é, muitas vezes, tão difícil quanto sentir emoções "negativas" como ódio e desconfiança. Os dois tipos de emoções são obscurecidos por velhas mágoas não resolvidas).
Sentir-se à vontade com suas emoções, significa que você não vai se confundir com as de outras pessoas. Em vez de culpar quem lhe magoa, você será capaz de perdoá-la.
Na realidade, ninguém pode realmente magoar você a menos que você lhe dê este poder. E este poder reside em sua própria dor não resolvida. Você pode assumir o controle da antiga dor e reaver o poder sobre as suas próprias emoções. Enquanto não o fizer, os seus sentimentos continuarão a ser jogados de um lado para o outro ao capricho alheio.

Eventos da realidade exterior, não têm poder de magoá-lhe. Isto acontece quando ocorre uma interpretação na sua mente. Você pode viver além das interrupções, num estado testemunhal, a consciência pura e intocável que é o você verdadeiro. A razão pela qual este exercício derrota o processo de envelhecimento é que põe você de volta ao presente, e a consciência do momento presente nunca envelhece. Ela é a mesma, quer você tenha 5 ou 85 anos. A descoberta da liberdade no presente, abre a porta para a experiência permanente da ausência dos limites do tempo, em que passado, presente e futuro, são revelados como ilusões, se comparados à realidade verdadeira, que é sempre o aqui e agora.

-Envelhecemos porque cremos nisso! "Alguns atributos do “AGORA” -Como Rejuvenescer - Cap. VIII do livro-  "Deus é Quântico e está no DNA - Revelações"  

Fonte: Corpo sem idade, mente sem fronteiras - Deepak Chopra