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lunedì 12 agosto 2019

Serão as mulheres a salvar o mundo?




Na era romana, as mulheres eram proibidas tanto de votar como de fazer política, não tendo, portanto, nenhum titular do direito de voto.
A emancipação das mulheres fez com que as mulheres aumentassem, ao longo dos séculos, o reconhecimento de seus direitos, inclusive políticos, acompanhados da evolução de seu papel na sociedade, até o sufrágio universal.

Duas mulheres fortes com uma carreira política bem consolidada
Duas mulheres ganham o jogo de nomeações para cargos-chave da comunidade, na reunião extraordinária do Conselho Europeu, entre os chefes de estado e de governo dos 28 grandes países. Ursula von der Leyen, a primeira mulher no comando da Comissão Europeia e Christine Lagarde Presidente do Banco Central Europeu.

As nomeações de duas mulheres para os vértices das instituições europeias, Ursula von der Leyen e Christine Lagarde, deram a própria marca ao difícil Conselho Europeu de 2 de Julho.
Após as dificuldades em identificar nomes adequados para os líderes da UE, num mecanismo complexo entre Spitzenkandidat, os principais candidatos identificados antes do processo eleitoral e as incertezas devidas aos jogos de forças entre os partidos europeus na nova composição do Parlamento, a escolha de garantir a igualdade de oportunidades nos top jobs europeus, parece ter sido a melhor maneira de fazer com que todos concordassem.

Von der Leyen, 60 anos, várias vezes ministro, um percurso na CDU, foi a primeira ministra da defesa das mulheres na Alemanha e tem uma sólida história pessoal e política de europeísmo. Sentar-se no trono da mais alta sede do governo Europeu, um pouco significa retornar às origens porque nasceu nos subúrbios de Bruxelas e na época, seu pai, Ernst Albrecht, era um alto funcionário da comunidade européia. Voltou para a Alemanha ainda jovem com sua família evangélica de fé luterana e de sangue azul devido à descendência de Johann Ludwig Knoop, industrial de algodão que o czar Alexandre II da Rússia decidiu que recebesse o título de barão.

Encontrou seu amor - Heiko Von der Leyen - em Gotingen, enquanto cantava no coro de uma igreja luterana, ao qual Ursula tinha em comum os estudos científicos e quatro quartos de nobres, pois o rapaz também pertencia a uma antiga família aristocrática que construiu sua fortuna com a indústria da seda. Eles se casaram em 1986 e tiveram sete filhos.

O perfil de Lagarde é mais global após uma experiência política como primeira ministra da economia da França: a experiência no comando do FMI marcou definitivamente a carreira política internacional de Lagarde.

A revista Forbes, em 2018, consagrou a presidente do Fundo Monetário Internacional, de 63 anos, a terceira mulher mais poderosa do mundo (depois de Angela Merkel e Theresa May).
No ano passado, o Financial Times lhe perguntou se visava o BCE; ela, por superstição ou modéstia, respondeu enfaticamente de não.
Nomeada pelos Chefes de Estado e de Governo da UE, no âmbito dos novos vértices da UE, Lagarde assumirá funções a partir de 1 de novembro de 2019: pode-se dizer que ela ocupa a posição mais importante nas instituições europeias, porque está sob a lupa de toda finança mundial.

Seu dia Tipo
Lagarde Christine acorda entre as 5.15 e as 5.30, controla o mercado de ações e faz ioga todas as manhãs. Christine não fuma, não bebe, não come carne e se diz católica praticante.
Aos sessenta e três anos e ao segundo mandato do FMI, ela chegou já no terceiro grande amor. Preferiu manter o sobrenome do primeiro marido, Wilfried Lagarde, com quem teve dois filhos, Pierre-Henri (empresário) e Thomas (arquiteto). "Eles sabem passar roupa e preparar um jantar", disse ela. "No final das contas, os homens são apenas filhos de suas mães.". Em seguida encontrou o empresário britânico Eachran Gilmour.
Hoje ela faz imersão e vai sempre às Óperas com seu atual parceiro, Xavier Giocanti, manager de origem Córsega mas vive em Marselha e vai vê-la uma vez por mês.

Lagarde não é bonita no sentido clássico, mas emite um grande charme e é considerada uma das mulheres mais elegantes do mundo. Entra em seu closet onde estão perfeitamente catalogados bolsas Birkin, sapatos com saltos variados, lenços Hermes, estolas de todas as cores, casacos, jaquetas Chanel e blazers azuis, capas e capotinhos.

Porque é apaixonada pelas bolsas Birkins
A bolsa Hermès Birkin quebrou um novo recorde fazendo da So-Black a bolsa mais cara do mundo. É sim, vale mais que o ouro e o açafrão. São feitas com os melhores couros do mundo e são mantidas fechados em sacos de algodão por toda a vida, e são pegadas com luvas brancas para não serem estragadas ou manchadas.
São necessárias de 30 a 40 mãos para fabricar uma, e enquanto são feitas, já tem uma lista de espera absolutamente upper class, antes mesmo do acabamento pela Christie e de serem colocadas à venda.

A Hermès Birkin hoje é um objeto de luxo absoluto, e o modelo So-Black é a ponta do diamante - preto - dessa coleção. Batida em Hong Kong em um leilão da Christie's, por mais de 200.000 euros. Uma So-Black, portanto.

Logo, por coerência, sendo a diretora do FMI, sabe interpretar seu papel à perfeição: ela é a chefa de uma organização internacional que gerencia imensas cotas e fundos. O understatement poderia parecer fora do lugar. É claro que ela faz a sua parte com dedicação: o fascínio francês, o physique du rôle, a escolha do cabelo branco, tão chique em seu rosto bronzeado.
Ela certamente gosta de se vestir e dar aos acessórios o coup de théâtre, o que torna seus outfits inesquecíveis.
É informada sobre a direção que a moda está tomando e conhece os nomes de todas as "it bags" que usa nos vários summits.
É difícil, portanto, definir um personagem assim: suas escolhas em termos de roupas nos dizem que ela é uma mulher elegante, refinada e que adora desafios.

Aos amigos, envia presentes: uma vela perfumada para Angela Merkel, mel da Normandia para adoçar o ministro das Finanças alemão Wolfgang Schäuble.
Aos outros, não manda recado. Na campanha presidencial americana, ela condenou "os políticos que prometem ser duros com parceiros comerciais por meio de tarifas punitivas ou outras restrições", referindo-se ao neoprotecionismo invocado pelo candidato republicano Donald Trump.

Dizem que nos árduos vértices internacionais, na mesa de negociações, o seu "ângulo" é sempre o mais alegre. Christine oferece o xale-manta para quem mostrar sinais de cansaço, tira fotos com o iPhone, distribui chocolates. Isso mesmo. Chocolate, o único vício além da moda. Observando pelo lado dos altos cargos que ocupa, pareceria um tipo de chocolate amargo, em vez disso, é ao leite.
Mesmo assim, conseguiu levantar 340 bilhões de euros dos Países do Fundo, que chama de "nossos clientes".
Em uma entrevista não autorizada, publicada pelo jornal britânico The Guardian, ela ficou satisfeita por ter reivindicado o charme feminino: os homens têm mais dificuldade em dizer não quando uma mulher pede dinheiro...

Mas o que nos faz refletir é a qualidade realmente alta das duas candidatas líderes, em comparação com os perfis mais medianos dos dois candidatos masculinos, Charles Michel Presidente do Conselho Europeu e Josep Borrel, na cúpula da política exterior e segurança da União. escolhidos em conjunto com as duas líderes.

Todavia, a igualdade em um mundo pensado e organizada por homens, não é suficiente para as mulheres, embora algumas possam alcançar posições de poder, a maior parte permanece um mundo de violência e privação.
A esse respeito, vem em mente o ditado sobre a verdadeira igualdade de gênero: ela será alcançada não quando uma mulher com excelentes qualidades consiga um trabalho que mereça, mas quando uma mulher com qualidades normais consiga um emprego que não merece.



https://formiche.net

giovedì 2 ottobre 2008

Na Russia, o assédio moral no trabalho è quase obrigatório.


Na Russia, um juiz absolveu um manager que tentou assédio moral no trabalho, sustentando a tese de que “seduzir” no ambiente de trabalho é útil para “garantir a sobrevivência da raça humana: se não existissem esses “avances sexuais” não existiriam crianças”. Só podia ser na Russia, o país de Vladimir Putin que, diante da acusação ao presidente israeliano Moshe Katzav por ter violentado dez mulheres do seu staff, responde, sem perceber que tinha um microfone ligado em uma das salas do Kremlim, durante um encontro com o premier israeliano Ehud Olmert: “Aquele, sim, que é um verdadeiro homem! Violentar dez mulheres... Na Russia todos lhe invejam!” Em um paìs onde as estatísticas comprovam que 100% das funcionarias são assediadas no trabalho, 7% violentada, è natural que 80% das mulheres estejam resignadas, aceitando a idéia de que sem levantar a saia para o chefe, não tem carreira certa. Somente 2 mulheres, nos últimos 15 anos, conseguiram ganhar uma causa por assedio moral no trabalho. Uma funcionaria de 22 anos, em São Pietroburgo, apresentou causa contra o seu chefe, acusando-o de ter a fechado fora do seu escritorio porque se negava de haver relações sexuais com ele, ficou estupefata com a decisão do juiz: “Não conseguia acreditar no que ouvia” – afirmou a moça – "Fiquei de boca aberta em notar que o juiz procurava passar por “uma coisa útil”, aquilo que pra uma mulher é humilhante e difícil de aceitar. Quando no início, meu chefe exigiu que as funcionárias exprimissem com os olhos o desejo de ser jogada sobre a escrivania, ao menor aceno dele, pensei que não passasse de uma metáfora”- concluiu a moça. "Se não existissem esses assédios sexuais, não existiriam tão pouco crianças” – citava o juiz, aludindo, ao problema da queda da natalidade, que se continuar nesse ritmo, na metade do próximo século, a população russa se reduzirà de 30%. Por esse fato, jà foi declarado o dia da geração, ou seja, todo mundo à casa para fazer sexo, pra levantar a taxa de natalidade! É mole!

É... vida difícil mesmo para as pobres mulheres trabalhadoras!
Se por um lado os chefes do sexo masculino querem fazer o Casanova com elas, haver um chefe do mesmo sexo pode se revelar um verdadeiro pesadelo. Às vezes, os anos de frustrações que algumas mulheres tiveram que passar, antes de assumir um cargo de chefia, pode ter gerado verdadeiras “viperas” , mais venenosas que os chefões do sexo oposto. Se você ainda tiver a má sorte de ter uma chefe que não se acha bonita e não é bem resolvida, aí é que a coisa pega. Passada a fase do ciúme, inveja e rivalidade, o veneno vai-se inserindo no campo minado do dificil equilibrio entre a funcionária e sua “boss” e vai-se detonando uma bomba atrás da outra. Talvez por terem entrado mais tarde no mercado de trabalho, por serem mais perversas no julgamento de seus pares, chefes mulheres têm uma competitividade predatória. Quem não tem todos os parafusos no lugar e bem apertados, pode parar no divã de um analista. 

A confirmação chega de um recente estudo canadese: “o sexo do chefe influencia a nossa vida, não só no trabalho". Segundo uma pesquisa da Universidade de Toronto, publicada no Journal of Health and Social Behavior, o sexo das pessoas que gerenciam o trabalho repercute na saúde física e mental dos empregados. No âmbito da pesquisa, foram examinados, em cada empregado, o stress psicológico, os sintomas físicos, o tipo de ocupação e a geral condição no trabalho, como o nível de satisfação por trás da escrivania, como se relaciona com a autoridade, as pressões recebidas e a qualidade das realizações interpessoais. Os trabalhadores foram, depois, divididos em grupos gerenciados por dois supervisores do sexo oposto e um outro variante, podendo ser do mesmo sexo ou não . A descoberta foi, talvez, muito indigesta pra muitas mulheres: as trabalhadoras sentem desconforto com um chefe do mesmo sexo, não somente no ambiente de trabalho porque a longo prazo, poderà pagar as consequências também no plano da saúde psicofísica. Se, ao contrário, a dar-lhes ordem é um homem, ou um casal de manager, as coisas fluem com muito mais serenidade.