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domenica 9 novembre 2008

Tics e mitos da cultura moderna de massa


A beleza é relativa
Qual o sistema que dá legitimidade para valorizar uma obra de arte ou definir que Brad Pitt è bonito e Lula é feio?
Depende de que coisa se entende por beleza artística ou física que seja.
Segundo Jean Clair – crítico francês e histórico de arte – “no mundo contemporâneo, para se criar um valor, precisa somente de uma santa trindade: o crítico que oferece o seu ponto de vista, o colecionista pronto a comprar e o diretor de museo que coloca o timbre oficial. Se existem esses três personagens, é possível comprar qualquer pedaço de cartão sujo da tinta que D Maria estava pintando seus frascos, pensando sempre que se está comprando lebre e não gato ”. Palavras de bom entendedor.

Mas, pegamos, por exemplo, um quadro de Damien Hirst e presenteamos a uma inteligência extraterrestre. Será que daremos boa impressão? Pode até ser que os ETs apreciem o nosso gosto sobre a beleza e gostem muito do presente. O que mais poderiam dizer de nossa arte? Não podemos conjecturar que eles achariam bela e profunda a nossa expressão artistica. Além do mais, nós mesmos temos já algum problema em definir o valor estético de uma obra de arte, tou certa? (Imaginem medir a beleza de Lula da Silva!)
E nós, o que poderiamos dizer da arte dos alienigenos? Dado que os Ets devem possuir sentidos diferentes dos nossos, é muito dificil imaginar como seriam as artes e os tipos de divertimentos deles.

Hipotizamos que, para essas criaturas, o sentido mais importante seja o olfato e que a visão deles seja limitada ou totalmente nula. Que tipo de coisas se poderia encontrar na casa deles? No lugar do quadro de Barney Cattelan, poderia ser colocado pedaços de madeira aromática, ou, no lugar de um sofá Chateau d’Ax, se poderia encontrar puffs que exalam perfumes floreais, quando se sentam?
Os indivíduos equivalentes a Picasso e Rembrandt, por exemplo, não pintariam, mas preparariam deliciosas composições de perfumes.
A revista aliena, correspondente a Playboy seria visivelmente insignificante mas, repleta de aromas eróticos.
A arte culinária, poderia ser como a nossa arte visiva ou auditiva: saborear uma comida particularmente refinada, seria como ouvir a Quinta Sinfonia de Beethoven.
Uma pena que não podemos ainda provar se eles existem realmente!!

No caso em que existissem extraterrestres, tecnologicamente avançados, eles teriam se dado conta da nossa existência, somente no final do século XX , com a evolução do rádio e Tv.
Os vídeos-programas mais medíocres da nossa televisão, estão viajando em direção à Alpha Centaurie e, quem sabe, as Xuxas e Angélicas (atuam ainda???) estão indo divertir as crianças da constelação Orion. Programas como BBB, Tv Fama, Domingo Legal e Silvio Santos, talvez estão se difundindo no espaço sob forma de sinais eletromagnéticos, que podem ser individuados a grandíssima distância, através de dispositivos de recepção, tão grande quanto um radiotelescópio.

E eu lhes pergunto: que impressão poderia causar tais programas a uma inteligência aliena? O fato que, um dos primeiros sinais da inteligência terrestre, possa sair da boca de Bart Simpson, é uma coisa preocupante.
Por mais difícil que seja de se digerir, os nossos programas de entretenimento, são as primeiras mensagens que temos expedido para o espaço. E, se um dia tivermos que receber transmissões de um outro planeta, serão igualmente programas alienigenos de divertimento.

Vamos tentar imaginar: O mundo inteiro em suspense, esperando ver as primeiras imagens extraterrestres pela BBC. Aparece um Pedro Bial, super bronzeado, que apresenta o evento ao vivo. Então, eis que entra nas nossas casas, o equivalente à Pamela Anderson em um biquini Cavadão, ou o equivalente ao grupo Jones Brothers, composto de celenterados vociferantes. Ficção científica? De jeito nenhum. De fato, os estudos satelitares nos informam que as imagens do Super Bowl, difusas mais do que qualquer outro sinal no mundo, seriam as mensagens terrestre mais facilmente captáveis. Os estudiosos nos dizem que o primeiro sinal vindo de um mundo alienígeno, poderia ser o equivalente a uma partida de football americana. Daqui, podemos tirar duas interessantes lições:
1. É melhor não julgar uma inteira cultura baseando somente em programas de entretenimento.
2. Podemos aprender muito de uma cultura, olhando em que modo as pessoas se divertem.
Fonte: Riflessioni sull'orlo dell'apocalisse

mercoledì 22 ottobre 2008

Pra fazer carreira, você tem que ser Bonito mesmo!


2025 – De homo-sapiens a homo-technologicus
O Homo-technologicus é um hibrido de homem e maquina, que não é um homem + tecnologia, nem se trata de um homem com um computador implantado na cabeça, mas sim, uma unidade evolutiva, completamente nova, composta de matéria orgânica, corpórea, com ente mental, psicológico, social e cultural, sem precedentes, pelo menos nesse planeta. Entre a tecnologia e seres humanos, começa a instaurar-se uma simbiose pela qual uma influencia o outro: a tecnologia que modifica o indivíduo (e consequentemente o seu estado físico e mental) e o indivíduo que, por sua vez, modifica a tecnologia. As modificações do estado físico e mental, induzidas pela técnica informática (hoje) e pela bio-engenharia (amanhã), provocam uma modificação da espécie que se adequa ao ambiente modificado e, essa nova espécie, por sua vez, induz ulteriores modificações ao ambiente. Geralmente, se trata de um processo longo mas agora não é mais assim. As novidades tecnológicas se alternam a um rítmo vertiginoso. A reação entre os seres humanos, a cultura e a sociedade é, às vezes, muito lenta e se torna sempre mais difícil controlar e acompanhar as mudanças. Esses temas, não são muito simples para um pobre sapiens mortal, como: o desenvolvimento tecnológico, a distância, sempre mais profunda, entre ciência e técnica, o proliferar incontrolado da informação etc. Mas, por outro lado, são argumentos importantes sobre os quais precisa-se refletir, se quisermos entender como será o futuro. 

O futurólogo Vito Di Bari, no seu livro O futuro que existe já (mas ainda não sabemos) nos introduz, de forma fascinante, nesse ainda misterioso universo futurístico, procurando inserir a tecnologia na mais ampla prospectiva da cultura humana e da epistemologia – a filosofia da ciência. No ano 2025, a cirurgia estética será um fenômeno de massa e serão menos de 50%, as pessoas nascidas nesse século, que conseguirão conservar o próprio corpo totalmente isento de interventos de cirurgia estética, do nascimento até a morte. Essa é uma das 70 previsões de Vito Di Bari sobre o futuro, que transformarão o nosso modo de fazer as coisas, de nos relacionar com os outros e de trabalhar. Nos dias de hoje, medimos o nosso aspecto, confrontando-nos com um estereótipo baseado sobre ideais irrealísticos. A imagem que temos de nós mesmos, quase sempre não é fruto de uma visão pessoal, mas sim, de uma “colagem” de imagem que se conforma com padrões exteriores de beleza e, para muitos de nós, foram preciso anos e muita terapia, para conseguirmos nos afastar do nosso falso “eu”. 

A mídia projeta nos spots publicitàrios e revistas, o mito de uma magreza extrema, impondo um físico efebo, desafinando totalmente com a boca a “pneu” e peitos balões. Esse mito, por sinal ridículo, se enraiza na mente dos mais jovens (e não só) fazendo com que a dieta seja uma obsessão, e a malhação, ou simplesmente a prática de um esporte, um comportamente patológico. E, como se não bastasse, a influência de capas de revista e o ressalto que a mídia dá às dietas gritantes made in USA, fazem do body design ( uma nuova cultura do corpo modificado), um verdadeiro fator socializante. Eis então, o passe-partout para o sucesso na vida: ser bonito a qualquer preço. Mais você se pareça com uma Angelina Jolie ou um Brad Pitt, mais sucesso na carreira você terá. Mas, não se preocupem. Segundo Di Bari, “daqui ao ano 2020, a cirurgia estética será percebida como um bom investimento para se haver maior sucesso nas relações humanas e na carreira profissional”. Afirma no seu livro. Hoje, quem é mais bonito ganha 5% a mais, com relação à media. Aì, você que é feinho(a) pode me perguntar, roxo de raiva: “Então, você quer dizer que quem é feio ganha 5% a menos do que quem é bonito?” Nequinhas pitibiribas, querido(a). Se você é um pato feio, pode apostar que você está ganhando, hoje, não 5, mas 9% a menos que os príncipes azuis. Isso mesmo. É cientifico e tudo. A confirmação vem de uma pesquisa feita pelos economistas americanos Kristie Engemann e Michael Owyan da Federal Reserve. Recente pesquisa da Academy of Facial Plastic and Reconstructivr Surgery, indica que 80% dos americanos, considera o aspecto físico um fator determinante para fazer carreira e pensa que, para remediar essa “temível” falha no próprio curriculum, basta somente um bisturí. 

A Ela (Employment Law Alliance) declara, de fato, que, de cada 6 trabalhadores americanos 1 já fez denúncia, por haver sofrido descriminação por causa do aspecto físico não conforme com os padrões exigidos, tais como: quilo a mais, acne, baixa estatura. Graças a Deus que, no ano 2025, todos poderão dormir sono tranquilo. Chegarão as novas disciplinas científicas para plasmar cada corpo humano do planeta: a biomechatronic – ciência que utiliza diferentes disciplinas como: biologia, robótica, microeletrônica e informática, para bio-hibridizar a espécie humana. Graças à engenharia genética, se poderá comandar o crescimento muscular, por exemplo, através do gen “Igf1” e construir corpos esculturais, sen nenhum esforço. E, o que é melhor, sem bisturís. Logo, calma pessoal, aguentem firme até lá, pois todos que alí chegarmos, podereremos tranquilamente nos transformar em um JoliePitt. É só querer e BASTA! E, além de bonitos, technologicus. É mole ou quer mais? Acabaram-se aqueles pateticos concursos de beleza como Miss Brazil, nada de boazudas, morena, loura ou mulata que sejam, se acotovelando pra serem a melhorzinha do Miss Planeta Terra! Até que enfim...! Chegaremos mesmo a uma verdadeira e própria PARIDADE! Fonte: Homo Technologicus di Giuseppe Longo Il Futuro che c’é gia – Vito Di Bari

mercoledì 8 ottobre 2008

La bellezza è soggettiva



Gli alieni guardano la nostra Tv

Quale sistema di legittimazione si usa per valutare un’opera d’arte o definire che Brad Pitt è bello e Berlusconi, mica tanto?
Beh, dipende di cosa si intenderebbe per bellezza artistica o fisica che sia.

Secondo Jean Clair – critico francese e storico dell’arte - nel mondo dell’arte contemporanea, per creare un valore, c’è bisogno soltanto di una santa trinità: il critico che offre il suo punto de vista, il collezionista pronto a comprare e il direttore di museo che mette il timbro ufficiale. Se ci sono questi tre, è possibile far ingoiare qualunque cosa. Parole di un intenditore.

Ma, prendiamo un attimo un quadro di Damien Hirst e regaliamo a un’intelligenza extraterrestre. Sarà che facciamo cosa gradita? Magari a loro potrebbe anche gradire il nostro gusto per la bellezza e apprezzare il regalo. Cos’altro potrebbe dire di noi, della nostra arte? Non è detto che troverebbe bello, o profonde le nostre espressioni artistiche. Dopotutto, abbiamo, pure noi, qualche problema a definire il valore estetico di un’opera d’arte. (Figuriamoci misurare la bellezza di Berlusconi!)

E a noi, cosa direbbe, invece, l’arte degli alieni? Dato che gli alieni avrebbero sensi diversi dai nostri, è molto difficile immaginare come sarebbero la loro arte e la loro forma d’intrattenimento. Diciamo che, a queste creature, il senso più importante sia l’olfatto e che la loro vista sia limitata o del tutto nulla. Cosa potrebbe essere trovata nella loro casa? Al posto del quadro di Barney Cattelan, potrebbero essere collocati legni aromatici, invece di un divano Chateau d’Ax troveremmo dei puff che esalano differenti odori floreali nel sedersi.
Gli equivalenti di Picasso e Rembrandt non dipingerebbero ma preparerebbero squisite composizioni di profumi.
Il corrispettivo alieno di “Playboy” sarebbe visivamente insignificanti ma pieno zeppo di aromi erotici e ai correlativi alieni calciatori, per conquistare le veline (o essere conquistato), non servirebbero i muscoli ben scolpiti, basterebbe un buon naso.

L’arte culinaria potrebbe essere come le nostre arti visive o auditive: mangiare un piatto particolarmente raffinato sarebbe come ascoltare la Quinta Sinfonia di Beethoven.
Peccato che non possiamo ancora provare se loro esistono davvero! Nel caso esistessero extraterrestri tecnologicamente avanzati, solo da poco si sarebbero accorti di noi, in seguito allo sviluppo della radio e Tv, già alla fine del XX secolo.

Da Uomini e Donne al Grande Fratello, i più mediocri video programmi delle nostre televisioni, stanno viaggiando verso Alpha Centauri. Si diffondono nello spazio sotto forma di segnali elettromagnetici, che possono essere individuati a grandissima distanza da dispositivi di ricezione grande quanto un radiotelescopio. E così, le veline, magari stanno andando a rallegrare la costellazione Orione.

Che impressione potrebbero fare simili programmi a un’intelligenza aliena? Il fatto che uno dei primi segnali dell’intelligenza terrestre possa uscire dalla bocca di Bart Simpson è una cosa da far riflettere.
Per quanto sia difficile da digerire, i nostri programmi d’intrattenimento sono i primi messaggi che abbiamo spedito nello spazio. E se un giorno dovessimo ricevere trasmissioni da un altro pianeta, saranno ugualmente programmi alieni d’intrattenimento.

Proviamo immaginare:
Il mondo intero lì col fiato sospeso in attesa di vedere le prime immagini extraterrestre sulla BBC. Compare un Carlo Conti superlampadato che presenta l’evento in diretta. Poi, ecco entrare nelle nostre case l’equivalente di Pamela Anderson in un bikini striminzito o di un gruppo tipo Jones Brothers composto di calamari urlanti. Fantascienza? Non direi proprio. Infatti, gli studi satellitari ci informano che le immagini del Super Bowl, diffuse più di ogni altro segnale al mondo, sarebbero il messaggio terrestre più facilmente captabile. Gli studiosi ci dicono che il primo segnale da un mondo alieno, potrebbe essere l’equivalente di una partita di calcio. Da qui possiamo tirare un’interessante lezione:
1. Meglio non valutare un’intera cultura solo in base ai programmi d’intrattenimento.
2. Possiamo imparare molto di una cultura vedendo in che modo la gente si diverte.

Fonte: Riflessioni sull'orlo dell'apocalisse