lunedì 27 gennaio 2020

Inteligência Artificial - um novo modelo mental de interação social




O dualismo corpo-mente, modelo ainda hoje amplamente adotado em várias áreas de conhecimento, é o pano de fundo das nossas preocupações. Descartes se perguntou como seria possível que o mundo fosse representado pela ciência como algo que obedece a leis definitivas, enquanto o espírito humano escapava das leis da física, uma vez que temos o livre arbítrio. A divisão cartesiana dos seres humanos em duas partes distintas – um corpo sujeito às leis da física e uma mente alheia a elas – legou para a filosofia as considerações centrais da filosofia da mente.
A principal questão dessa filosofia é explicar a mente no âmbito da ciência natural, especificamente da física. Este viés cartesiano influenciou vários traços da cultura ocidental e das humanidades. Mais recentemente, essas ideias influenciaram a psicologia e a ciência cognitiva, que tem o dualismo corpo-mente como principal pressuposto.

O desenvolvimento de dispositivos computacionais digitais e eletrônicos renovou o interesse em conciliar os pressupostos filosóficos da mente. O computador é uma máquina que pode reproduzir algumas funções intelectuais humanas, como efetuar cálculos. Essa descoberta inspirou a ideia de que o problema de Descartes poderia ser finalmente resolvido. Com base em uma teoria funcionalista e promovida pelos desenvolvimentos da Inteligência Artificial (IA), estudos da filosofia da mente julgaram que, em computadores, o material e o mental funcionam juntos, sem nenhuma substância imaterial, como alma, mente ou um fantasma dentro da máquina. Assim, se pudéssemos entender como um computador pode imitar as funções intelectuais humanas – tomadas como racionais e inteligentes – também poderíamos entender como o funcionamento mecânico do cérebro pode provocar operações mentais. Deste modo, a mente poderia ser entendida em termos de características corporais, e então o problema de conciliar suas propriedades com as leis da física seria resolvido

A tentativa de entender o funcionamento da mente a partir do funcionamento dos computadores, permitiu sugerir que a mente fosse semelhante a um computador que poderia ser descrito como a execução de um software. Essa ideia foi adotada por uma abordagem de psicologia conhecida como “ciência cognitiva”. O teste de Turing – criado por Alan Turing em 1950 - fomentou a ideia de que os computadores poderiam ser equivalentes às mentes. A principal premissa do teste é a de que os computadores serão desenvolvidos até serem capazes de ter os mesmos desempenhos que os humanos. Mas a única maneira de concordar com essa crença é não objetar os princípios desta “possibilidade”.

O diretor de Engenharia do Google, Ray Kurzweil, compara a revolução tecnológica que está por vir nas próximas décadas com o salto evolutivo que levaria à diferenciação entre os primatas e o ser humano, há mais de dois milhões de anos. Segundo ele, em um futuro breve, todos seremos híbridos, contando com a inteligência biológica e artificial em nossos corpos, em uma sociedade onde as máquinas terão ultrapassado a inteligência humana.

Kurzweil reafirmou sua previsão de que, até 2029, a inteligência artificial passará o Teste de Turing, o que significa que alcançará a humana em todas as áreas. E, em 2045, o mundo atingiria a Singularity, ponto em que a ultrapassaria a inteligência humana e levaria à transformação da realidade como conhecemos, com o crescimento exponencial da tecnologia.

"Há dois milhões de anos, a expansão do córtex cerebral foi decisiva para desenvolver nossa espécie e nossa cultura. Antes, nenhuma cultura tinha inventado a música, por exemplo. E até 2030 vamos criar um córtex na nuvem virtual e inventar novos jeitos de nos comunicarmos com outros, que ainda nem imaginamos. Tente explicar a música para um primata, ele não iria compreender", comparou. Apesar das polêmicas discussões sobre quais serão os impactos de uma sociedade dominada por robôs, Kurzeweil está confiante de que esse salto tecnológico será benéfico.

"Sou acusado de ser um otimista. Mas a inteligência artificial já está no mundo, nos nossos bolsos, e, se olharmos para a história da humanidade, esse é o período mais pacífico de todos os tempos. Temos uma genética preferência pelas más notícias, porque isso é importante para nossa sobrevivência como espécie. Então, tendemos a prestar mais atenção nelas. Mas o mundo já está muito melhor", avaliou, citando a redução da pobreza global e a democratização da informação digital como indicativos desse avanço.

O Salto Evolutivo já teve início
O cenário de ficção científica parece cada vez mais perto - e concreto. Nos próximos três ou quatro anos, ele acredita que também estaremos imprimindo nossas roupas com as impressoras em 3D, e vendo os carros voadores atravessarem nossas cidades. Na área da saúde, microrrobôs prometem ser capazes de produzir células-tronco, regenerar órgãos e, assim, curar doenças como câncer e diabetes. "Os médicos vão estar dentro do nosso corpo", prevê Kurzweil, que já alcançou 86% de acerto em um conjunto de 147 previsões sobre o futuro feitas em 1999.

Sobre os céticos relacionados ao impacto de uma sociedade dominada por robôs, o engenheiro do Google lembrou que a responsabilidade sobre o uso dessas máquinas está em nossas mãos. "A questão central é que a inteligência artificial está aprendendo com os humanos. E alguns humanos têm preconceitos, as máquinas reproduzem isso. Mas com as máquinas podemos corrigir", argumentou.

Inteligência Artificial na área da saúde
O crescimento dessa tecnologia na área da saúde se deve ao suporte em tempo real e assertivo de tarefas como coleta e análise de dados dos pacientes, prevenção de doenças e diagnósticos precoces e orientação personalizada de tratamentos.
Os benefícios se estendem também à otimização de processos operacionais como o registro eletrônico de prontuários médicos, que centraliza e analisa as informações do paciente, facilitando a tomada de decisões e diminuindo o tempo na organização desses documentos.

A IA poderá auxiliar notavelmente nas atividades diárias, tornando os processos médicos mais rápidos, precisos e técnicos.
Em um futuro próximo, a Inteligência Artificial poderá avaliar todo o histórico médico de uma família e identificar se uma pessoa tem predisposição de desenvolver determinada doença ou não. Além disso, os diagnósticos serão mais detalhados, ajudando o médico a identificar doenças precocemente, aumentando as chances de cura e de reabilitação dos pacientes.

Satisfazendo um grande desejo humano: podemos ser ouvidos sem ter que escutar.
A Inteligência Artificial está cada vez mais avançada – e já aprendeu a nos imitar.
Segundo a psicóloga israelense Liraz Margalit, quando interagimos com A.I.s (entidades de inteligência artificial) falantes, nosso cérebro processa a interação virtual como se fosse real – inclusive atribuindo características humanas aos chatbots. É a mesma coisa que fazemos com animais de estimação, uma tendência natural chamada de “antropomorfismo”.
Um bate papo humano não é marcado só por palavras. O tom de voz e as expressões faciais complementa o significado do que está sendo dito.
Já os robôs não precisam se envolver emocionalmente nem interpretar sinais não verbais. Simplificamos nossa linguagem ao tratar com eles e os dois lados se compreendem facilmente.
O cérebro humano tem a tendência evolutiva de preferir a simplificação no lugar da complexidade, o que Margalit chama de “preguiça cognitiva”. Nossas interações cognitivamente simples com os robôs podem, então, estimular a construção de um novo modelo mental de interação social.

A grande preocupação da psicóloga é que se possa substituir relações humanas por relações com inteligência artificial.
E há muitos motivos para isso. Em primeiro lugar, falando com a Siri você é capaz de atingir seu objetivo – seja ele fazer uma pesquisa, saber sobre o tempo ou simplesmente ter a sensação de companhia – sem custo nenhum, de forma absolutamente conveniente. Você não precisa ser educado, sorrir, se envolver nem se colocar no lugar do outro.

Além disso, todas as relações envolvem jogo de poder. Só que, no caso da Inteligência Artificial, você é sempre o “chefe”, e está na posição dominante – afinal, esse companheiro virtual foi programado exclusivamente para te servir. “A combinação entre inteligência, lealdade e fidelidade é irresistível à mente humana”, explica Margalit. Isso alimenta nosso egoísmo primitivo: podemos ser ouvidos sem ter que escutar.

Aí vai dar para dizer que “o mundo está ficando chato”: um monte de Sheldons, mimados e alheios à qualquer sarcasmo, conversando entre si e com as máquinas, sem nenhuma plateia capaz de entender a ironia da situação.

Embora muitas máquinas hoje já estejam preparadas para fazer julgamentos e avaliações que antes pareciam apenas aptidões geradas a partir da cognição humana, como o robô Watson, desenvolvido pela IBM e capaz de compreender ironias, gírias e inúmeras variações de linguagens, se reconhece que um dos diferenciais humanos mais significativos ainda é a criatividade. “A fronteira da Inteligência Artificial é a interação pessoal, saber como a pessoa está se sentindo.

O professor Cesar Alexandre de Souza acende uma luz de esperança, parafraseando Pablo Picasso. Ele disse que “o grande problema dos computadores é que são ótimos em dar respostas. É justamente isso. A questão não são só as respostas, mas as perguntas. O ser humano ainda preserva essa capacidade única de fazer perguntas”, aponta. Para o professor, é nisso que reside a criatividade e a capacidade de adaptação humana.

A relação com tecnologia é inevitável e o ser humano tem de ser capaz de, criativamente, ir se associando a ela para assegurar seu futuro profissional. Entretanto, isso não é suficiente. Não basta pensar em um desenvolvimento pessoal, a sociedade toda deve estar preocupada com isso. Afinal, inevitavelmente vai impactar na vida de quem não conseguir se adaptar. Conclui Cesar Alexandre de Souza.



Fonte:
https://super.abril.com.br/comportamento/a-inteligencia-artificial-vai-matar-o-sarcasmo/
https://journals.openedition.org/rccs/9150

domenica 19 gennaio 2020

La profezia auto-realizzante




Siamo tutti interconnessi a livello energetico, è la legge della fisica, è la legge della natura che governa l’Universo.

Se gli uomini definiscono come reali certe situazioni, esse sono reali nelle loro conseguenze.
William H. Thomas

La profezia che si autoavvera o self-fulfilling prophecy, spiega l'influenza che una visione del futuro ha sugli eventi che quel futuro porterà. Cioè, quando immaginiamo - desideriamo o temiamo - un evento futuro, spesso ci organizziamo inconsciamente, in modo che diventi realtà. Nel bene o nel male.
La profezia che si autoavvera è, all'inizio, una falsa definizione della situazione, che suscita un nuovo comportamento e questo fa sì che la falsa concezione originaria diventi una realtà.
Questo accade perché, se crediamo fermamente che qualcosa sia reale, finiamo per agire come se lo fosse e così facendo (seppure inizialmente la situazione non fosse reale) diviene reale come conseguenza delle nostre azioni, cioè la mente ha influenzato la realtà.

Tutti noi, sulla base delle precedenti esperienze e di ciò che ci è stato insegnato, ci portiamo dietro un bagaglio di convinzioni così ben radicato, tanto da influire su tutti i nostri successivi comportamenti.
Ne siamo convinti, ci crediamo davvero, e questo accade perché tale bagaglio è stato l’unico riferimento che abbiamo avuto per anni, e a volte per una vita intera. Quindi naturalmente non percepiamo e non sappiamo fare altro. E finiamo per ripetere ad oltranza ciò che conosciamo, causandoci spesso grandi difficoltà.

Si tratta di una sorta di credito non riscosso di cui cerchiamo di rientrare, ma in modo disfunzionale purtroppo, continuando a perpetuare il dolore e non arrivando mai alla soluzione del dilemma.
A volte ce le hanno ripetute più volte e così abbiamo finito col farle nostre. Le abbiamo incamerate come parte della nostra identità. Un vestito cucito addosso da altri, che indossiamo e continuiamo a portare con noi per tutta la vita.
E lo facciamo perpetuando atteggiamenti, e comportamenti che finiscono col portare inevitabilmente alla medesima e conosciuta conclusione.

Spesso lo facciamo senza rendercene conto, ma siamo proprio noi con il nostro modo di leggere il mondo, con la nostra cecità autoindotta, e con le nostre azioni, a far si che esiti dolorosi possano ripresentarsi.
Una persona convinta di valere poco molto probabilmente continuerà a scegliere relazioni poco sane, che le confermano il suo scarso valore. Persone ben poco disponibili e ben poco disposte a entrare davvero in una relazione amicale o amorosa.
Anche in questo caso è la persona stessa a contribuire a tale conclusione, accontentandosi e non dandosi il giusto valore.

Una persona convinta del fatto che per lei non ci sarà mai nulla di buono, purtroppo molto probabilmente finirà per fare scelte o assumere comportamenti disfunzionali, che la porteranno realmente ad avere poco.
Una persona che ha ricevuto poche cure ed è cresciuta quindi sentendosi quasi invisibile, molto probabilmente tenderà a sua volta ad avere poca cura di sé. E a scegliere partner poco disponibili che potranno solo confermare la sua percezione di invisibilità e il cerchio si chiuderà in modo disfunzionale.

La strada per migliorare
L’aspetto fondamentale è riconoscere che noi abbiamo la nostra buona dose di responsabilità. E comprendere questo è un punto davvero focale per poter trovare qualsiasi soluzione.

Non possiamo infatti utilizzare schemi appresi come alibi, allo scopo di continuare a stazionare nella medesima situazione, ma occorre piuttosto che ci assumiamo la responsabilità della nostra felicità e del nostro cambiamento.

Noi con le nostre scelte o non scelte, con le nostre azioni o non azioni, contribuiamo molto al mantenimento di determinati circuiti disfunzionali. E comprendere l’entità della nostra responsabilità è davvero necessario.

Niente arriva per puro caso, e non è sempre colpa degli altri, noi scegliamo e agiamo anche in modo che tutto ciò possa reiterarsi. E fintanto che saremo convinti del contrario potremo risolvere ben poco.
Le convinzioni che certamente oggi non risultano essere più molto utili, vanno riviste e affrontate, compresi e messi in discussione se vogliamo ottenere risultati differenti. Anche se all’inizio non sarà facile.
È possibile e questa è la strada per migliorare. L’altra è continuare a ripetere e confermare ciò che è stato con tutto il dolore che inevitabilmente ne conseguirà.
Non siamo solo un foglio già scritto, e possiamo provare a riscriverlo, in qualsiasi momento. E se davvero lo vogliamo, possiamo cambiare molte cose.

Legge della Risonanza
Chi è in armonia con te, a livello energetico ha la percezione in parte conscia e in parte inconscia di ciò che senti, di ciò che provi, di ciò che pensi. Più la sua percezione nei tuoi confronti è inconscia, quindi non consapevole e più reagisce automaticamente nel suo rapporto con te.
Questo fenomeno viene chiamato Legge della Risonanza e agisce indipendentemente dalla distanza.
Per esempio pensa a quando vogliamo chiamare qualcuno al cellulare e questa persona anticipa la nostra chiamata di qualche istante. Ci ricordiamo di una persona e qualcuno ci parla proprio di lei
Una donna che soffre per la paura dell’abbandono viene abbandonata e attrae nella sua vita proprio ciò che non vuole eppure l’uomo che la abbandona non è certamente vicino a lei. Avviene come se anche a distanza a livello inconsapevole l’uomo avesse percepito la sua ansia e le sue paure.

La scienza e la fisica quantistica hanno dimostrato che alcune componenti delle nostre cellule corporee entrano in comunicazione anche interspaziale con le cellule di altre persone specie se coinvolte in una relazione interpersonale con noi, come se fossero trasmettitori e ricevitori di onde.
Se le tue parole o le tue azioni non corrispondono ai tuoi pensieri o ai tuoi sentimenti le altre persone lo percepiscono come sconcertante o dissonante.
Se i tuoi pensieri, sentimenti, parole ed azioni sono in sintonia, le altre persone ti percepiscono come una persona autentica, sincera, che ispira stima e fiducia.

Non è importante ciò che dici o ciò che credi di pensare, sono i tuoi reali sentimenti, i tuoi pensieri profondi e inconsci, le tue vibrazioni a richiamare ciò che si presenta nella tua vita.
Se ti dici da tempo di desiderare una relazione affettiva soddisfacente e appagante, però nella vita reale non è cosi, o forse non hai ancora trovato la persona giusta per te, è perché nel profondo di te nella tua parte inconscia non lo vuoi veramente e quindi i tuoi sentimenti sono diversi ed emanano una vibrazione diversa da ciò che dici e che pensi di volere.
Forse sei frenato dalle paure dovute a esperienze passate o forse sei cresciuto in un clima non esattamente amorevole e quindi hai imparato che bisogna difendersi dall’amore o che è pericoloso lasciarsi andare.
Se dentro di te ci sono questi pensieri inconsci questa sarà la vibrazione che mandi all’Universo, indipendentemente da ciò che dici o credi di volere.

Profezia auto-realizzante nell’area affettiva.
La forza dei nostri pensieri non si limita ad attrarre a noi ciò di cui pensiamo, o attrarre ciò che temiamo o che non vogliamo.
Quando il focus è particolarmente forte e carico di emozioni questa energia attrae l’esperienza e può anche condizionare il comportamento delle persone intorno a noi che si comportano esattamente come noi ci aspettiamo e magari lo fanno anche inconsapevolmente.

I nostri pensieri quando sono forti possono condizionare i comportamenti delle altre persone poiché tutti noi attraiamo alla nostra vita ciò che ci aspettiamo a livello profondo.
Impariamo a trattare l’altro come vorremmo che fosse e non come pensiamo che sia.

Pensare che una persona sia in un determinato modo e si comporti come tale è solo una nostra credenza, e anche le prove che pensiamo di avere sono solo le nostre credenze filtrate e selezionate da noi inconsapevolmente per confermare la nostra credenza.
Il tuo compagno o la tua compagna o comunque una persona a te cara e vicina si comporta nei tuoi confronti come tu temi o pensi che si comporti, e tu scambi tutto questo per realtà, ma è la fetta di realtà personale e che hai attratto e manifestato tu stesso alla tua vita.



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domenica 12 gennaio 2020

Os modelos mentais condicionam todas as nossas interpretações e ações




Diferentes modelos mentais podem motivar diferentes percepções, sentimentos, opiniões e ações. Segundo Peter Senge, os modelos mentais “são pressupostos profundamente arraigados, generalizações, ilustrações, imagens ou histórias que influem na nossa maneira de compreender o mundo e nele agir”. Os modelos mentais condicionam todas as nossas interpretações e ações. Eles definem como percebemos, sentimos, pensamos e interagimos.

Os filtros através dos quais nós, seres humanos, organizamos e damos sentido às nossas experiências, provêm basicamente de fontes como a biologia, a linguagem, a cultura e a história pessoal e também determinam a resposta “habitual” a certas circunstâncias, programada no modelo mental.

O primeiro filtro dos modelos mentais é o sistema nervoso. Temos limitações fisiológicas que nos impedem de perceber certos fenômenos com os sentidos. O alcance do ouvido humano, por exemplo, é de 20 a 20.000 vibrações por segundo, enquanto os cães conseguem ouvir tons mais agudos e os elefantes, tons mais graves. A visão noturna do ser humano não se compara com a do felino, e nossa visão a distância é muito inferior à do falcão. O ser humano é capaz de ver diretamente as frequências que estão entre 380 e 680 milímetros, ou seja, uma faixa minúscula do espectro eletromagnético.

A impossibilidade de perceber implica impossibilidade de agir. 
Enquanto o cão responde a um apito ultra-sônico, a pessoa nem o ouve. Enquanto o morcego opera na mais absoluta escuridão, a pessoa se perde. Por isso nós, seres humanos, inventamos instrumentos como o sonar e o radar para expandir o alcance perceptual de nossos sentidos e, consequentemente, nossa capacidade de ação.

Os hábitos são notavelmente rígidos
Nos modelos mentais estão o arquivo que contém os comportamentos rotineiros.. Tudo o que automatizamos. Ou seja, a capacidade de agir de modo automático, transferindo essas decisões para o inconsciente e aproveitando aquilo que Gregory Bateson denomina “a economia do hábito”. Dessa forma, os hábitos se tornam inflexiveis e muito difíceis de reprogramar.
Portanto, a economia consiste precisamente em não se pôr a reexaminar nem redescobrir as premissas do hábito cada vez que o hábito é utilizado. Podemos dizer que essas premissas se tornam parcialmente “inconscientes” ou que a pessoa desenvolveu o hábito de não as examinar”

A falta de flexibilidade e adaptação diante das mudanças de contexto é uma das principais causas de extinção de espécies (como os dinossauros), culturas (como a romana), empresas (99 de cada 100 desaparecem sem seus primeiros 10 anos ), famílias (60% dos casamentos no Brasil terminam em divórcio) e pessoas (segundo dados recentes, 50% das mortes antes dos 40 anos podem ser atribuídas ao comportamento das pessoas).

Racionalidade” é uma opinião condicionada pelo modelo mental de cada pessoa
As diferentes percepções, opiniões e ações não constituem um problema em si mesmas. Elas se tornam conflituosas, na verdade, quando cada pessoa acredita que a sua maneira de ver as coisas (de acordo com seu modelo mental) é a única “razoável”.
Fica obvio, portanto, que a ideia de “racionalidade” é uma opinião condicionada pelo modelo mental de cada pessoa. Cada um acredita que seu modelo é o modelo válido. Em vez de utilizar as diferentes percepções para expandir suas perspectivas e integrá-las em uma visão comum, cada um dos interlocutores se aferra ao seu próprio ponto de vista. Em vez de indagar sobre o raciocínio do outro para compreender seu modelo mental, os interlocutores travam uma batalha para definir quem tem razão, quem tem a interpretação “correta” da realidade.


A Cultura cria um padrão de pressupostos
Poderíamos considerar a cultura como um modelo mental coletivo. Como define Edgard Schein, “a cultura é um padrão de pressupostos básicos compartilhados, aprendidos por um grupo durante o processo de resolução de seus problemas de adaptação externa e integração interna. A prova de que esse padrão de pressupostos se tornou funcionante é quando ele tem funcionado bem o suficiente ao ponto de ser considerado válido e, portanto, apto para ser ensinado aos novos membros como a maneira correta de perceber, pensar e sentir os temas referentes ao grupo”.
No entanto, os desafios às crenças compartilhadas criam ansiedade e entrincheiramento. Mudar os pressupostos culturais é um processo extremamente árduo.

Modelos pessoais - modelos mentais é a história pessoal: raça, sexo, nacionalidade, origem étnica, influências familiares, condição social e econômica, nível de educação, a maneira como fomos tratados por nossos pais, irmãos, professores e companheiros de infância, a maneira como começamos a trabalhar e nos tornarmos auto-suficientes etc. Todas essas experiência moldam o modelo mental que a pessoa utiliza para navegar pelo mundo. Do mesmo modo como as experiências coletivas de aprendizado se transforma na cultura, as experiências pessoais de aprendizado se alojam nos estratos mais básicos da consciência e criam predisposições automáticas para interpretar e agir.
Há premissas do modelo mental que as pessoas adotam desde a mais tenra infância, mesmo antes de terem alguma capacidade de reflexão crítica. Ao longo da vida, essas ideias recebidas de maneira inconsciente se mantêm subjacentes à infinidade de juízos, atitudes e comportamentos que a pessoa considera “óbvios”.

As experiências pessoais, a biologia, a linguagem e a cultura forjam cada modelo mental particular. Esse modelo leva a pessoa a se associar com certos indivíduos e não com outros; a pensar de uma certa maneira e rechaçar outra; a empreender certas ações sem sequer considerar outras; a decidir o que é aceitável e o que não é. Cada pessoa funciona a partir do seu modelo mental e vive naturalmente na “sua” realidade. Mas essa realidade talvez não seja a mesma percebida pelos outros, cuja biologia, linguagem, cultura e histórias pessoais são diferentes. Todos os seres humanos vivem na mesma realidade, mas a experimentam subjetivamente de maneira diversa.

Modelos mentais são relativos por sua própria natureza, nunca são absolutos. É fácil perceber quando somos influenciados por modelos mentais arraigados ao julgar o comportamento dos outros como errado ou inadequado.

Ao relativizarmos nossas crenças, construímos um estado de liberdade que nos possibilita considerar a verdade do outro como mais uma perspectiva de uma realidade igualmente relativa.
O que é bonito, feio, adequado, certo e errado? De que lugar observamos a realidade? Ao compreendermos que nada é absoluto, não há sustentação para afirmativas desse tipo.

Para ser cada vez melhor é necessário desafiar nossos pressupostos mais profundos, relativizar nossas crenças e abrir a mente, o coração e a vontade para fazer diferente dia após dia.



http://www.carloslegal.com.br/
http://www.helioteixeira.org

domenica 5 gennaio 2020

Deus não tem culpa pelos seus sucessos/falimentos. Voce é o único responsável!




O Pensamento é a ferramenta mais potente que temos para usarmos livremente, a fim de criar toda e qualquer experiência que desejarmos. É a única força capaz de produzir riqueza-pobreza; saúde-doença; sucesso-insucesso.

Existe uma Lei universal, estabelecida por Ele (e ninguém pode modificá-la, assim como ninguém pode modificar nenhuma outra lei universal) e essa é a Lei da causa e Efeito, do colher aquilo que o pensamento semeou; isso é inexoravelmente imodificável.
Por isso, somente cada pessoa, individualmente, pode modificar os resultados de cada evento que acontece em sua vida. Se não é satisfatório, basta mudar a rota de pensamento com convicção que a rota será mudada, tão certo como o nosso próximo respiro.

O Universo é equilibrado por leis bem precisas, e nada acontece por acaso. pois se assim fosse, a ordem e continuidade do Universo estaria ameaçada. Nada existe fora do Todo que não esteja subordinado às Grandes Leis, porque o Todo é a própria Lei.
Nòs, como parte desse Universo, somos igualmente regidos e subordinados a essas leis. Prtanto, como no universo, nada que aconteça na nossa realidade, pode ser considerado fruto do acaso
Nossas vidas não estão sujeitas aos caprichos ou instabilidades de qualquer tipo. Elas são governadas por uma lei estável. Esta estabilidade é a nossa oportunidade, porque estando de acordo com a lei podemos alcançar o efeito desejado com precisão invariável.

Costumamos dar pouca importância à Lei de Causa e Efeitos porque nem sempre o efeito chega contemponeamente com a causa. Às vezes passam anos, ou até dezenas, para se manifestar na nossa vida e dessa forma “esquecemos” de fazer a co-relação. Mas é uma lei que funciona sempre, para todos os humanos, pois é correlacionada com a liberdade que temos de fazer as próprias escolhas.
A cada Ação (Causa), correspode uma Reação. E essa reação é a representação do nosso comportamento ao resultado perante essa lei.
Cada indivíduo passa por essas experiências e dão o seu significado. Quem e o que cada um é em relação a elas. Cada pessoa tem a sua história e responsabilidade em graus diferentes na criação de cada circunstância. Na verdade, o que você cria é o grau em que esses acontecimentos afetam o seu dia a dia.

Existe um campo que preenche o Universo, no qual todas as coisas são possíveis.
Não importa o nome que atribuamos a esse Campo. Conhecê-lo seria como uma forma nova de conhecer a imensidão de uma força inteligente que podemos chamar Deus, Substância Original, Mente Universal, Substância Inteligente da qual hoje a fisica tanto fala. É a matéria da qual todas as coisas são feitas, uma substância pensante.
O simples ato de pensar algo, dentro dessa substância, produz a forma pensada. Essa é a chave!
Não importa se é pensamento "ruim" ou "bom". A Substância Inteligente nao julga os pensamentos como maus ou bons, mas apenas assume a forma deles, e se move em consoante, para realizá-los.
Essa substância, em seu estado original, permeia, penetra e preenche os interstícios do universo.
Não existe profundezas do abismo ou escuridão em que você queira se esconder sem que essa Substância não esteja lá. Ela é o Tudo. Ela respeita o seu pensamento e toma a forma dele sem preconceitos, sem julgamentos, materializando-o e restituindo a você.

Compreendendo como atua esse Campo-Deus-Substância Original ou como queira chamar, podemos, também, compreender o porquê de Deus não ter culpa pelos sucessos/falimentos nossos, porque ele não interfere na nossa liberdade de escolha.

Somente nos últimos cem anos, a humanidade começou a descobrir a realidade desse efeito, e, através da física quântica, a ciência, em teoria, conseguiu explicar, Deus cientificamente, mas, ainda hoje, a maioria das pessoas não tomou conhecimento disso ou, se conhece, muitos não levam muito a sério.

Nem sempre é preciso entender o conceito fisico, ou o funcionamento das leis, basta crer e saber que funciona. Quando você acende um interruptor, você tem a certeza de que a luz vai acender, se tudo foi conexado corretamente, não precisa entender o conceito de como a eletricidade funciona. Você pode chamar essa "certeza" de fé, se quiser. Aplicando esse conceito, dessa mesma forma, você pode obter tudo o mais.

Por isso a importância de pensar positivo e criar deliberamente aquilo que desejamos que se realize na nossa vida. A primeira coisa a fazer é SER. Você não precisa esperar que algo aconteça para sentir-se feliz. Você deve entrar no estado do SER: feliz, rica, alegre, amorosa, tolerante. Tudo existe giá, dentro do nosso ser. Não é necessário haver para Ser, mas sim, Ser é haver. Funciona dessa forma.

Tudo o que você faz, pensa, sente, toda ação e reação desencadeada por esses pensamentos, atitudes e sentimentos, provocam uma resposta consequente e subsequente. Há uma estreita relação em todas as coisas. Cada pensamento, palavra, sentimento ou ação, provoca consequências que podem ser boas ou más, mas que, de qualquer forma, dão continuidade à vida numa grande cadeia de causa e efeito.

Não há vítimas e nem algozes no mundo criado por Deus
Você cria a sua realidade através das vibrações de seus pensamentos, suas palavras e ações. Essa frequência energética é responsável de atrair pessoas e acontecimentos que estejam vibrando na mesma frequência. Assim você cria a sua realidade e, desse modo, são formados sociedades e países.
As pessoas que fazem das lamúrias e lamentações um estilo de vida estão envoltos com indivíduos que adoram se lamentar, falar sobre desgraças, doenças e tragédias.

As pessoas prósperas e de sucesso não frequentam ambientes onde imperam os atritos, as reclamações e o negativismo. Essa atmosfera não está na mesma frequência do sucesso.
Assim atua a lei de causa e efeito, através dela você cria a saúde ou a doença, a pobreza ou a miséria, o sucesso ou o fracasso.
Não há vítimas e nem algozes no mundo criado por Deus. O que manifesta em sua vida é criação e responsabilidade sua. Se não está gostando do que está recebendo é hora de mudar sua projeção mental. Mude seus pensamentos de lamúrias e lamentações para o sentimento de gratidão.

Se sua vida está um caos total, é nesse momento que voce deve fazer a grande mudança. Se sua vida não está caminhando na direção que gostaria, são suas escolhas de ontem que estão lhe proporcionando viver essas experiências.
Mude sua vibração sintonizando-se com a gratidão, a alegria, a delicadeza, o sorriso, a harmonia, a manifestação de amor e a prática do perdão que a prosperidade começará a manifestar em sua vida.

Vivendo nesse campo energético as vibrações contrárias se afastarão.
As lamentações não chegam onde as pessoas têm o hábito da gratidão. A tristeza fica longe dos locais onde predomina o sorriso e a alegria. A miséria não entra nas casas onde seus moradores têm como prática diária a doação e a manifestação de amor ao próximo.

Energias de vibrações contrárias se repelem, adquirindo essa conscientização não podemos mais apontar o dedo nem para Deus nem para o diabo para encontrar o responsável pelos nossos aparentes problemas.

Lembre-se: A ação é o pensamento que floresce, e as condições são o resultado da ação, então, você sempre tem em sua posse as ferramentas com as quais, certamente e inevitavelmente, criará ou não a sua realidade, e alegria ou sofrimento será a recompensa pela sua escolha.



Fonte:
https://osegredo.com.br/
Conversando com Deus