O termo Páscoa
deriva do aramaico "Pessach", que significa "passagem".
Originalmente, se celebra a passagem do estado de cativeiro para a
liberdade - a libertação do povo de Israel da escravidão no
Egito, por Moisés. No cristianismo, no entanto, a Páscoa é feita
para coincidir com a ressurreição de Jesus Cristo. A sua passagem
de uma
dimensão física para
uma
realidade que era pura iluminação.
Algo
semelhante acontece quando escolhemos uma mudança de consciência. É
o nascimento para o espírito, quando se
senteo
chamado para
um despertar. Cada um de nós está em viagem na jornada da vida. É
uma viagem no crescimento, evolução da consciência e percepção;
uma jornada que nos leva a nos redescobrir e descobrir o nosso poder.
A cada Páscoa há uma oportunidade de renascimento, Sair da comodidade e segurança do ovo que lhe acolheu e protegeu, talvez por toda uma vida e despertar para um olhar interno. Sair do mundo externo e dar um mergulho em nosso interior. É uma oportunidade de enviar mais luz dentro de nós e trazer nossa essência, a semente divina para florescer em um despertar de consciência.
Curiosidades
Desde os tempos
antigos, os ovos são um símbolo da união da terra e do céu ou dos
quatro elementos (água, ar, terra, fogo).
O costume de doar
ovos artificiais como presente remonta à Idade Média e às classes
nobres: eram usados materiais preciosos como ouro e prata, enquanto
os primeiros ovos com a surpresa dentro foram construídos pelo
ourives francês Peter Carl Fabergé no final do século XIX por
ordem dos czares da Rússia.
Os ovos de
chocolate, por outro lado, foram inventados em meados do século XIX
pelos mestres chocolateiros da França e da Alemanha. No início, os
ovos eram maciços, depois, com o refinamento da técnica de
processamento, se tornaram ocos, de modo a esconder uma surpresa em
seu interior. O primeiro ovo de Páscoa de chocolate é inglês e foi
produzido em 1873 por J. S. Fry & Sons de Bristol.
A arte de decorar
ovos é chamada de "Pysanka" e é um método muito popular
de decorar ovos com cera na Ucrânia.
A tradição de
trocar ovos é mais antiga que a própria Páscoa. Traços disso são
encontrados nas civilizações egípcia, grega, gaulesa, persa e
romana.
Em 2011, foi criado
o ovo de Páscoa mais alto do mundo. Um ovo de 10,39 metros e pesa
7.200 quilos.
"Os
homens não são prisioneiros do destino, mas de sua mente". Então,
se você quer ser verdadeiramente livre, precisa derrubar as paredes
mentais que lhe
condicionam. (Booktrailer)
Entrevista a Eliude Santana
Por
Elaine Giassi, Psicóloga, Psicanalista, Life e Business Coach e
Mentora de Mulheres
Quais são os maiores desafios que você enfrentou para se afirmar
como escritora no Brasil e na Itália?
Os
desafios que os escritores enfrentam para conseguir alavancar sua
carreira, principalmente os independentes, são constantes e nada
fáceis. Mas o maior desafio que enfrentamos, tanto na Itália como
no Brasil, é o fenômeno da “preguiça de ler”. As estatísticas
confirmam que brasileiros e italianos são povos que lêem
pouquíssimos livros. E nada parece afastá-los desses hábitos
estabelecidos, nem mesmo com o advento dos e-books. Uma
das causas seria a falta de
politicas escolares efetivas e motivação para a leitura. No brasil,
a causa pode estar especialmente na base escolar que é defasada e
tendo-se uma economia limitada, dificulta o acesso ao livro e,
consequentemente, a compreensão de que a leitura, além de ser um
meio de entretenimento agradável, è fonte de conhecimentos pode
melhorar substancialmente a qualidade de vida em vários setores. Mas
para quem ama o que faz, as dificuldades não impedem de realizar um
sonho.
Como surgiu a inspiração para escrever seu livro? Qual a sua maior
motivação?
Mais
que uma inspiração, o livro “Prisões Invisíveis: Liberte-se”
para mim é como uma missão. Ajudar o leitor a olhar com mais
confiança além da linha do seu horizonte. Sair do foco daquela
linha de incerteza que muitas vezes nos leva a achar que não somos
merecedores ou que somos vitimas dos eventos externos sem dar-se
conta que somos aquilo que pensamos ser. Procuro alertar aos menos
avisados sobre o porque e como os eventos que nos acontecem não são
aleatórios nem questão de sorte ou azar. Porém,
não o considero um livro de auto-ajuda mas rico de indicações
com várias alternativas, para ninguém se sentir ancorado no que for
lendo e criar mais um programa mental induzido. O leitor deve ser
apenas estimulado e com isso, sair na busca do que achar que
realmente é melhor para si mesmo.
Qual a principal mensagem que a sua obra traz para os leitores?
Um
dos aspectos da nossa sociedade contemporânea é que estamos
perdendo cada vez mais o contato com nossa natureza e se afastando da
nossa verdadeira essência. Parece óbvio que conhecemos a nós
mesmos, mas na realidade muitos de nós não se conhecem. A vida
agitada que levamos e os hábitos que temos, nos distanciam cada vez
mais do que realmente somos.
Minha
intenção primária é a de procurar relembrar a unicidade de todas
as coisas e a importância da compreensão de quanto dependemos dessa
conexão para todos os setores da vida e quanto é ilusória o que
achamos ser a nossa realidade. Achamos que somos seres isolados e
separados de tudo mas na realidade, estamos conectados com todos e
com tudo no universo através das nossas
vibrações. Tudo o que existe é uma única coisa - A Mente
Universal.
O
que você entende quando cita no seu livro que precisamos ser
"autênticos e abandonar a mentalidade de rebanho"?
Muitos conceitos e preconceitos foram criados historicamente,
sendo-nos impostos, e lentamente fomos deixando que os hábitos e
desejos inúteis, de todos os tipos nos intoxicassem sem que
tivéssemos sequer nos dado conta. Assim, através da
Indústria Cultural, operada pelos meios de comunicação massivos,
fomos abraçando uma mentalidade de rebanho
e permitindo que o mecanismo do pensamento de massa imperasse sobre a
humanidade sem movermos um dedo. A indústria cultural tornou-se a
expressão de uma cultura de homologação de consciências,
subjugando o homem, dando-lhe
os valores em que deve acreditar, os ideais de vida que deve desejar
e até como e quando se divertir. Precisamos nos recriar como seres
originais, criativos e autênticos, deixar a escravidão da
obsolescência psicológica e reinventar nossas existências com a
liberdade do nosso verdadeiro ser.
Você também dedica uma parte do seu livro ao assunto Zona de
Conforto. Essa zona é boa ou ruim, e sobretudo o que significa
realmente sair da Zona de Conforto?
Não
podemos dizer que a zona de conforto seja
algo exatamente ruim. Pelo contrário, ela é onde cada um de nós
pretende estar. Existe, porém, aquele espaço de acomodação que
muitos confundem com a zona de conforto porque nos sentimos
protegidos, seguros, mesmo sabendo que
certas situações, apesar de serem cômodas, já não nos satisfazem
completamente. Mesmo assim, nada fazemos para sair das suas arestas,
limitando as nossas oportunidades, tal como qualquer hábito faria. O
maior perigo de se acomodar nesse “recinto seguro” é o de não
se dar conta do quanto a nossa vida ficou restrita dentro dele e, via
de regra, com as mesmas dinâmicas e concepções.
Na sua opinião o hábito de pensar e fazer perguntas pode contribuir
para o nosso sucesso?
Sim. A curiosidade é o modo
que temos de nos abrirmos às experiências e de desenvolvermos
conhecimentos. Esse hábito positivo se torna agradavelmente
estimulante e pode dar uma nova guinada em nossas vidas.
Infelizmente, usar o pensamento é considerado por muitos algo árduo.
No entanto, todos os grandes homens que deixaram marcas na história,
além de inteligência e determinação, têm em comum a curiosidade
positiva. Ser curioso e pensar fora dos padrões permitiu-lhes
encontrar a maneira de atingir os seus objetivos.
Você cita no seu livro que o " hábito não faz o monge mas
influencia a primeira impressão", por que isso acontece e de
que modo podemos ficar atentas a esse fato para um melhor
posicionamento como mulheres de sucesso?
Se
diz que "você nunca terá uma segunda chance
para causar uma boa primeira impressão". A ciência vem
investigando a socialização humana, constatando que os primeiros
dois minutos de um encontro condicionam as emoções, pensamentos e o
julgamento que cada um de nós faz do outro.
Aparecer
em nosso melhor perfil desde os primeiros minutos de nossa atuação
comunicativa contribui de forma incisiva para o bom andamento de
nossos relacionamentos e consequentemente para a concretização de
nosso sucesso. Para sermos imediatamente percebidos como pessoas
agradáveis e credíveis, é necessário também, ter um
profundo conhecimento do nosso potencial. Esse
tipo de julgamento é emitido tanto por nós quanto pelos outros e,
portanto, devemos nos preparar e garantir que a impressão que
estamos tentando dar coincida com a que nossos interlocutores têm de
nós. Colocando-nos de maneira cordial, criamos imediatamente uma
conexão empática e oferecemos aquele calor que nós mesmos
buscamos.
O
hábito nem sempre faz o monge, mas aos olhos de quem vê, a roupa
conta. O aspecto físico e a atenção à
aparência de fato pesam muito nas primeiras impressões, em todas as
áreas. Muitos experimentos nos dizem que
pessoas bem vestidas são inconscientemente consideradas mais
críveis.
Qual conselho você pode dar para as nossas leitoras em relação aos
esquemas. Como identificar e sair dos esquemas que nos limitam?
Premissa
que todos temos e precisamos de padrões mentais, pois são eles que
nos possibilitam enfrentar a vida diária com maior facilidade. Mas
erramos quando deixamos que certos esquemas nos governem.
Não
existe uma fórmula precisa para como sair de um esquema
fossilizado na mente, pois a resposta deve partir sempre de dentro de
nós. A partir do momento em que você recebe uma fórmula “vestida”
de conselho, que não tenha partido do seu eu profundo, você estará
apenas abraçando um novo conceito ou um novo modelo de pensamento
estabelecido por outros. Então, em vez de sair de um esquema,
você estará acrescentando um novo que irá fomentar a prisão em
que já se encontra, pois está se deixando guiar por outras mentes.
Reconhecer
as crenças limitantes que nos bloqueiam é doloroso e difícil
porque tira os filtros e os tijolos sobre os quais construímos a
nossa existência. Na maioria das vezes, as crenças limitantes atuam
como mecanismos de defesa. Assim, estamos dispostos a fazer qualquer
coisa para confirmar que estamos certos em nossos pensamentos.
A
questão mais importante é procurar enxergar, questionar e trazer os
esquemas limitantes
para a consciência, intencionando mudá-los. E essa é uma tarefa
difícil. Refletir sobre os seus padrões mentais lhe ajudará a
definir qual é o melhor a ser utilizado em um determinado momento e
quais te limitam ou alavancam em direção ao esperado. Essa é a
melhor maneira para entendermos o quanto somos influenciados pelos
nossos padrões de pensamento, crenças e o quanto repetimos, no
automático, determinados comportamentos em diversas situações.
Contudo,
a melhor forma de quebrar um paradigma é se porpor à uma
repogramação: romper com antigos padrões e estabelecer um novo
modelo de ação. O método mais conhecido para reprogramar o
inconsciente é a repetição, tanto escrita como audível,
garantindo assim que o que pensamos conscientemente, penetre na mente
inconsciente.
Através
da repetição, você estará inserindo esse novo comportamento em
você e o velho esquema
morrerá por falta de “nutrição”. Existem poucas maneiras de
sobrescrever informações no subconsciente e uma delas é a
repetição. Ao repetir uma frase milhares de vezes por dia ou
escrever um conceito centenas de vezes, se obtém uma influência
sobre o inconsciente. A repetição é a mãe de todas as
habilidades.
Sair
dos esquemas é fundamental se quisermos ter ideias inovadoras. O
indivíduo que enxerga fora da caixa tem pensamento crítico e
atitude para inovar, criar e empreender.
Da
mesma forma que adquirimos certos hábitos comportamentais e de
pensamento que não nos levam a lugar nenhum, também podemos decidir
aumentar nossas consciências sobre a maneira como agimos, adotando
outras mudanças conscientes e novos pontos de referência.
As
mudanças sempre são positivas, pois de uma forma ou de outra, nos
tiram da zona de conforto e isso nos obriga a ativar o nosso mundo
interior, fazendo com que nos adaptemos às novidades. Portanto, o
que precisamos é criar um sistema de crenças que ajude-nos a ter
atitudes otimistas, compassivas e que nos impulsionem para
encontrarmos soluções destinadas a construir caminhos de harmonia e
sucesso.
O
universo é regido por leis, dentro das quais acontece o que podemos
definir a Dança Sagrada. Tudo se move em uma ordem precisa,
nada escapa ao acaso. Caso contrário, haveria apenas caos.
Há
uma Física do Equilíbrio em ação em todo o Universo, uma lei
inevitável que é enxertada na harmonia do Cosmos. É a Lei da
compensação e surge quando não há equilíbrio.
Qualquer
coisa que comprometa o equilíbrio e a ordem do sistema, sofre a ação
corretiva da inteligência do universo.
Como
não conhecemos a Física do Equilíbrio, nos iramos quando as
contingências tomam nossas coisas e não sabemos que é assim que o
universo restaura o equilíbrio do sistema, desarmonia que foi
causada por nós,
Dentro
do átomo, cada órbita atômica tem sua respectiva energia, e quando
o elétron ganha energia além daquela permitida por sua órbita, ele
é ejetado de lá através do Salto Quântico. Incapaz de se fixar em
outra órbita, o elétron retorna à sua antiga órbita, mas antes é
forçado a devolver, na forma de fótons, todo o excesso de energia
que havia adquirido. Esta é a maneira que o universo encontrou -
através do Princípio Antrópico Forte ou Consciência Universal -
para manter o sistema atômico em equilíbrio e, assim, permitir a
estabilidade do átomo.
O
elétron não é "punido" por ter adquirido muita energia,
mas há uma demanda por ter causado um desequilíbrio do sistema, e
sua punição é devolver a energia que desequilibra seu sistema
quântico.
Esse
mesmo modelo regula os eventos humanos, assim como a lua regula as
marés.
Sempre
que adquirimos algo de forma ilícita, pelo mau uso de nossa
inteligência, poder financeiro, status social, força física...
criamos um desequilíbrio no sistema. Para compensar a energia que
você adquiriu ilegalmente, o Universo tenta roubar algo de
você na forma de perdas financeiras, falências, dissensões e até
doenças.
Não
como punição. As leis universais não sabem o que é certo ou
errado para você. Elas não são videntes. Sua função é manter
tudo em ordem.
Significa
simplesmente que é necessário um balanceamento, uma compensação
por algo subtraído, mas não devolvido.
Tudo
tem seu preço. E nada pode perturbar o equilíbrio de qualquer
sistema. Por tudo que você perdeu, você ganhou outro e vice-versa,
incondicionalmente.
O
princípio da compensação ensina que em quase todas as áreas da
vida recebemos o que damos. Se você deseja aumentar seus resultados,
também deve aumentar a intensidade de sua contribuição. Os
resultados de hoje são uma compensação pelo que você fez no
passado. Você nunca será recompensado a longo prazo por mais do que
merece hoje.
“A
realidade existe na mente humana e em nenhum outro lugar”. George
Orwell
O
cérebro, através de seus vários campos elétricos chamados de
Estados Mentais,
processa dados e cria o que percebemos como realidade. Criamos a
realidade refletindo o profundo sentimento que temos de nós mesmos.
Observando
e pensando, ativamos as memórias presentes não apenas em nosso
campo morfogenético pessoal, mas também as registradas no campo
eletromagnético mais amplo do qual fazemos parte.
Unindo-se
o que pensamos e o que sentimos, produz-se um estado do ser que gera
um tipo de impressão digital eletromagnética, o que, por sua vez,
atua em todos os átomos do nosso mundo.
A
cada momento, projetamos as nossas intenções emocionais e
pensativas, no exterior. Tudo o que experimentamos se traduz em algum
sentimento, e tanto pensamentos como sentimentos emitem sinais
eletromagnéticos que
são
enviados
para um campo quântico que terão o poder de "atrair
magneticamente" certas situações para a nossa vida.
Isso
significa que o mundo que observamos fora de nós é o reflexo do
que, inconscientemente, processamos no nível do subconsciente e do
inconsciente coletivo. Se temos pilotado a nossa vida de maneira
inconsciente, sem prestar atenção ao que
estamos pensando, e nossa vida tem sido um contínuo transtorno, esse
é o momento de modificar
a nossa maneira de pensar.
Ao
modificar a nossa maneira de ser (ou seja, ao mudar as nossas crenças
e consequentemente os pensamentos, emoções e comportamentos),
poderemos criar um novo campo eletromagnético que coincidirá com
esse potencial no campo quântico de informação. Essa é uma
hipótese muito provável, com base no conhecimento da física que
temos hoje. No entanto, para que tudo isso aconteça, você deve
estar ciente de todas as crenças que carrega no seu subconsciente e
que lhe bloqueiam. Para identificar as crenças limitantes, basta
observar o
que continuamos a repetir na
nossa realidade e qual o fator causal.
Tudo
é determinado pela sua observação e pelo seu padrão vibracional
de energia. Não há como fugir dessa lógica nem escapar desse
fundamento essêncial do Universo. Para todas as pessoas no planeta,
a concepção da realidade é a mesma. Os resultados são diferentes
porque cada um emite um padrão vibracional diferente de energia,
expresso pelo seu campo eletromagnético, formado pela qualidade de
seus sentimentos, pensamentos e ações cotidianas.
O livro “Prisões Invisíveis: Liberte-se”, da brasileira Eliude
Santana, vem movimentando leitores no Brasil e na Itália onde a
autor a reside há 30 anos. Recém-lançado e disponível nas versões
em português e em italiano no Amazon e Clube de Autores, o livro faz
uma viagem entre os vários contíguos do universo cósmico e humano
e da interconexão entre eles.
Trata-se
de um chamado para a consciência individual utilizando os conceitos
e a teoria da física quântica. “É um convite para refletir sobre
como somos todos interconectados a tudo no universo, sobre a nossa
capacidade em fazer escolhas certas ou menos certas e como é
possível sair do piloto automático que dirige nossa forma de pensar
coletivamente para nos tornar autênticos pensadores” , diz a
escritora.
Segundo
Eliude Santana, as pessoas acreditam que são livres para pensar,
sentir e agir, mas na verdade seguem o fluxo invisível da mente
coletiva. “As jaulas – ou prisões mentais – são estruturas
rígidas de pensamento, construídas ao longo do tempo, cujas grades
são os ensinamentos recebidos, as regras não discutidas, os
julgamentos, as expectativas de si mesmo e dos outros”, reflete
informando que o livro convida o leitor a compreender os mecanismos
que tornam as mentes prisioneiras e como a física quântica
demonstra as possibilidades de evolução da consciência e da
percepção, através de uma jornada que leva o ser humano a
redescobrir e patentear o seu poder, a fazer perguntas apropriadas
para cada evento e a se surpreender com o milagre que é a
existência, o universo e a vida.
“Muitos
se decepcionam quando se esforçam para elaborar pensamentos
positivos de vários gêneros, na esperança de grandes realizações,
mas não encontram respostas que possam convergir à concretização
dos seus desejos. Por que?” questiona, explicando que os ecos do
pensamento mágico empurram as pessoas nessa direção ilusória,
atribuindo à mente propriedades que não pertencem a este plano
superficial de consciência.
“Do
ponto de vista do Ser, temos planos diferentes de consciência nos
quais nem tudo pode ser encaixado com os desejos da mente. Isso
explica porque o ato de pensar positivamente, por si só, não é
capaz de mudar o mundo ou fazer realizar sonhos. Um pensamento de um
desejo realizável, geralmente parte do nível de consciência comum,
onde foi construída a nossa história. Quando entregamos decisões
importantes das nossas vidas a esse nível de consciência, nos
arriscamos com frequência ao fracasso”, alerta, explicando que,
dessa forma, a mente deve ser convidada a se colocar à parte e
deixar espaço ao plano da ação que não pertence a ela.
Prisões
Invisíveis é o terceiro livro de Eliude Santana, que é graduada em
Ciências e em Matemática pela Universidade Federal da Bahia -UFBA.
O seu primeiro livro, O Último Dia do Planeta Terra, publicado pela
Editora Núcleo, teve tradução italiana – Il Cavaliere delle Nubi
– editada pela Nuovi Autori. Por essa obra a escritora recebeu o
premio Catania Duomo, concedido pela Accademia Ferdinandea, Itália.
O segundo livro, Deus é Quântico e está no DNA – Revelações,
também foi publicado nos idiomas português e italiano, além de
“Dietro il Sipario” em língua
italiana. Casada com o italiano Angelo Radice, a escritora recebeu o
título Doctor Honoris Causa da Cultura a das Artes da Bahia pela
American University – UNI.
Dar um presente que seja recebido com alegria e satisfação, nunca é fácil. Cada pessoa é diferente, com gostos e hábitos particulares. No entanto, há um presente que é sempre particularmente bem-vindo, um presente com o qual (quase) nunca erramos: um livro.
Os
livros são para sempre! É
um presente que não tem idade! Nunca sai de moda, pelo contrário...
depois de lê-lo pode mantê-lo na estante e reencontrá-lo depois de
anos... e sorrir pensando no momento da sua vida em que o leu ou
viajou com ele.
Um
livro não é apenas um conjunto de páginas e letras. Um livro é um
convite a uma nova maneira de ver as coisas.
Se
você ama uma pessoa, dê um presente para a posteridade. Presentear
um Livro é eternizar uma conexão entre quem dà e recebe pois cada
vez que você o lê ou simplesmente o pega nas mãos, você se lembra
da pessoa e da circunstância exata em que o presente foi recebido.
Um
livro não custa o que vale! Parece trivial, mas é verdadeiro! Um
livro pode passar por mil mãos e doar a cada um algo diferente.
Pode, talvez, dar respostas ou pontos de vista diferentes dos seus
porque cada um interpreta ao seu modo as mensagens sugeridas por cada
livro.
Um
livro é como um novo mundo... que não é nunca igual para duas
pessoas diferentes.
Quando
presenteamos um livro, é como dar uma passagem para embarcar em uma
viagem que leva a obter um universo de emoções, histórias,
conhecimentos que nos enriquecem e, ao mesmo tempo, nos tornam mais
livres, porque os livros nos oferecem a oportunidade de pensar.
Como
dizia Jorge Luis Borges, de todas as ferramentas inventadas
pelo homem, a mais surpreendente é o livro, porque é uma extensão
maravilhosa da propria imaginação e memória.
Um livro pode se
tornar um aliado em nossas batalhas diárias, uma carga de adrenalina
em momentos cruciais e um paliativo nas noites mais sombrias. Quem
nos dá um livro dá-nos um presente precioso, único
e pessoal.
Os
esquemas mentais são como sistemas de pensamento os quais aceitamos
como leis que governam as nossas escolhas, ações, comportamentos e,
sobretudo, representam os alicerces de nossas convicções.
Tente
perguntar-se, cada vez que fizer uma nova compra, quanto o seu
processo decisional foi influenciado por alguma forma de sutil
manipulação social. Você vai se surpreender ao notar que, em
grande parte, foi completamente condicionado.
(…)
Uma grande parte da nossa atividade mental não é feita de forma
inteiramente racional. (…) Nossa mente consciente atua como
elucidadora de nossas ações, gerando crenças que irão determinar
a nossa realidade, muitas vezes de forma distorcida.
(…)
Na maioria das vezes, acreditamos que algo é verdadeiro apenas
porque a maioria das pessoas acredita nisso.
(…) A opinião dos
outros e da mídia, que tomamos como nossas, são elementos poderosos
capazes de influenciar nossas decisões.
(…)
Assim, vamos perseguindo metas que não nos cabem e calçando sapatos
com números que não são os nossos.Tudo isso para ficarmos
alinhados às pseudo-verdades sociais.
Livre-se
das prisões invisíveis que lhe condicionam.
Basta de trabalhar duro
e investir esforços para adquirir bens que não se necessita ou
gastar um dinheiro que ainda não se tem, apenas para impressionar
pessoas que a gente nem gosta.
O
Pensamento Positivo, na maioria das vezes, mesmo expressando uma boa
intenção, pode nos induzir a entrar em um viés enganoso por não
se compreender a sua totalidade.
(…)
O conceito de que com o pensamento atraímos o nosso destino, do
ponto de vista do ego, dá origem a terríveis mal-entendidos. O ato
de pensar positivamente, por si só, não é capaz de mudar o mundo
ou fazer com que os sonhos se tornem realidade como num passe de
mágica. Por que?
Existem
muitos fatores envolvidos. Criamos a realidade refletindo o profundo
sentimento que temos de nós mesmos. O
mundo que observamos fora de nós é o reflexo do que,
inconscientemente, processamos no nível do subconsciente.
(…)
Quando um sentimento é forte e profundo, tanto positivo como
negativo, as reações geram determinadas construções químicas no
nosso cérebro liberando hormônios que produzem efeitos
fisiológicos poderosos e determinantes para conseguir encontrar uma
dinâmica mental que irá nos levar para a
esfera de um campo que promova as oportunidades da realização.
(…)
Sabemos
que atraímos com o pensamento o que nos acontece e, assim, ao
decidirmos pensar positivamente, achamos que, automaticamente, tudo
correrá bem e poderemos transformar as nossas vidas e o mundo. Mas
do
ponto de vista do Ser, temos planos diferentes de consciência nos
quais nem tudo pode ser encaixado com os desejos da mente. (…) Os
ecos do pensamento mágico nos empurram nessa direção ilusória
quando atribuimos à mente propriedades que não pertencem a este
plano superficial de consciência
(…)
Um pensamento de um desejo realizável, geralmente parte do nível de
consciência comum, onde foi construída a nossa história pessoal.
Essa é a realidade das nossas crenças e filtros, onde temos
consciência limitada da nossa realidade pessoal e do campo em que
vivemos, mas que pouco tem a ver com a nossa verdadeira natureza.
Quando
entregamos, a esse nível de consciência, decisões importantes das
nossas vidas, arriscamos com frequência o falimento. Dessa forma, a
mente deve ser convidada a se colocar à parte e deixar espaço ao
plano da ação que não pertence a ela.
(…)
Mas é no nível do campo superior da existência onde realmente
acontecem os milagres, porque a Consciência Pura está conectada às
dimensões ilimitadas - a Essência de Deus - onde há Unidade e não
há sensação de separação.
(…)
A sensação de
separação é o que nos distancia das nossas verdadeiras aspirações,
forjando desejos que posteriormente poderemos descobrir que, na
realidade, não estão alinhados com o que almejamos no profundo do
nosso ser.
O
pensamento cria! Isso é um fato. A ideia de poder plasmar o nosso
destino é extremamente tentadora. Mas na vida real, bastará
enfrentar algumas decepções dolorosas para perceber que, apenas
através do ato de pensar, as coisas não são tão simples assim.
Você
não pode mudar a sua realidade usando simplesmente a vontade
racional. O pensamento consciente do que você deseja, o simples
imaginá-lo, não é o suficiente para obtê-lo. Pelo menos, até que
o seu pensamento esteja alinhado com as suas crenças profundas e o
seu estado mental. Seu pensamento deve estar em sintonia com suas
profundas convicções.
A
dificuldade não está no tamanho ou na viabilidade do desejo, mas na
harmonia entre imaginação, estado mental e programação
inconsciente. É
apenas uma questão de alinhamento de energias.
Quando
o pensamento, as convicções profundas e o estado mental estão
afinados e todos vão na mesma direção, nada pode impedir que o seu
desejo seja realizado. Isso é um fato. É física.
O
que você diz ou o que pensa não é o mais importante nesse
processo, são os seus sentimentos reais, seus pensamentos profundos,
inconscientes, e as suas vibrações que atrairão o que se apresenta
em sua vida.
Acreditamos
de sermos livres para pensar, sentir e agir, mas na verdade somos
prisioneiros inconscientes de pressupostos ou premissas,
profundamente enraizados, que distorcem a realidade.
Todos
nós usamos a nossa zona de conforto ao longo do dia, executamos
várias ações automáticas porque só assim conseguimos ser
eficientes para lidar com o nosso mundo. Por um lado, isso nos traz
vantagens, mas por outro, através da aprendizagem, o cérebro cria
vias neuronais de acesso imediato que viram rotinas e hábitos. Dessa forma, nos deixamos ser conduzidos pelo
piloto automático como se estivéssemos adormecidos, sem uma
percepção ativa sobre a qualidade, criatividade e ações
diferenciadas.
Diante
de um problema, de uma situação de conflito ou de uma decisão, o mais importante é pensar “fora da mente”.
(…)
A
razão pela qual a mente pode causar tanto sofrimento e tormento é
que a maioria das pessoas se identifica demais com os seus
pensamentos, sem ter consciência dos seus mecanismos. Vivemos entre
o ontem e o amanhã; entre o que ficou inacabado e o que deverá ser
feito depois. Nos descobrimos viciados em nossos pensamentos e é por
isso que nos sentimos sozinhos quando tropeçamos na realidade de
nossa existência.
(,,,)
As
jaulas – ou prisões mentais - são estruturas rígidas de
pensamento, construídas ao longo do tempo, cujas grades são os
ensinamentos recebidos, as regras não discutidas, os julgamentos…
As gaiolas que nos aprisionam são consideradas como o único tipo de
sequestro em que algoz e vítima são a mesma pessoa, É
justamente isso o que nos ancora à nossa zona de conforto,pois
é
um
obstáculo
ao processo
de mudanças.
Nenhum
de nós será verdadeiramente livre se não houver dedicação para
compreender os mecanismos usados que nos tornam prisioneiros
inconscientes.
“Se
estivermos prontos para derrubar as paredes que nos limitam, a
quebrar a gaiola que nos aprisiona, descobriremos para que servem as
nossas asas. (M.
Elmore-Meegan)
“Tudo
tem um fluxo e um refluxo; tudo tem suas fases; todas as coisas sobem
e descem; a oscilação do pêndulo se manifesta em tudo; a medição
da oscilação à direita é a medição da oscilação à esquerda;
o ritmo se compensa.” (Kiballion)
O
Universo em que vivemos não se move ao acaso, em um espaço caótico
e desconectado. O Universo é administrado por leis que o regem,
dentro das quais ocorre o que podemos definir como Dança
Sagrada. Tudo se move em uma ordem
precisa, nada escapa ao acaso. Caso contrário, haveria apenas caos.
No
interior do átomo, cada órbita atômica tem a sua respectiva
energia, e quando o elétron adquire energia além daquilo que é
permitido pela sua órbita, ele é expulso dali através do Salto
Quântico.
Não conseguindo se fixar numa outra órbita, o elétron volta para a
sua antiga órbita, só que antes ele é obrigado a devolver, em
forma de fótons, toda a energia em excesso que ele havia adquirido.
Esse é o jeito que o Universo encontrou - através do Princípio
Antrópico Forte ou Consciência Universal - para manter o sistema
atômico em equilíbrio, e assim possibilitar a estabilidade do
átomo.
O
elétron não é “punido” porque adquiriu energia além da conta,
mas há uma exigência porque provocou o desequilíbrio do sistema,
então a sua punição consiste na devolução da energia que
desequilibra o seu sistema quântico. Tudo o que compromete o
equilíbrio e a ordem do sistema, sofre a ação corretiva da
inteligência do Universo.
Esse
mesmo modelo, observa-se também nas estruturas existentes da
realidade física, e regula os eventos humanos como a Lua regula as
marés. É uma lei perfeita porque não há possibilidade de escapar
dela e é verdadeiramente a mesma para tudo e todos. Nós roubamos
energia do Universo sempre que adquirirmos algo ilicitamente, através
do uso indevido da nossa inteligência, poder financeiro, posição
social, força física, etc.
(...) Para
cada coisa que você perdeu, você ganhou outra e vice-versa,
incondicionalmente. Não queira catalogar nem associar o que deu e o
que não recebeu. Geralmente, nunca percebemos o quanto recebemos e
assim que algo nos é tirado, estamos imediatamente prontos para
reclamar, acusar e ofender os céus sobre como isso é injusto.
As
leis universais não sabem o que é certo ou errado para você, elas
não são videntes e, como tal, a sua função é manter tudo em
ordem.
(…)
Se algo lhe foi tirado ou não lhe foi concedido, não é porque você
deve ser punido ou foi esquecido pela entidade superior a qual você
devota; significa simplesmente que está havendo um balanceamento,
uma compensação.
(…)
Tudo o que recebemos em forma de energia, seja de saúde, amor,
alegria, prosperidade, sorte... tudo, de alguma forma, terá que ser
devolvido, à vida;
(…)
A Lei
da Compensação
nos faz entender que cada ação nossa, nunca é uma coincidência.
Mesmo as próprias palavras que dizemos, não podemos semear sem
regras. Palavras são ações, movem energia, são agentes aleatórios
de efeitos aos quais responderemos. O efeito já está incluído na
causa, assim como o fruto já está na semente.
Se
quisermos ter uma vida mais harmônica, em todas as esferas da
existência, o mais sábio seria imitar o comportamento das
partículas.