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sabato 2 aprile 2022

Revista Mulheres de Sucesso - Entrevista


 Booktrailer - Prisões Invisíveis: Liberte-se


A verdadeira prisão é a mental.

"Os homens não são prisioneiros do destino, mas de sua mente". Então, se você quer ser verdadeiramente livre, precisa derrubar as paredes mentais que lhe condicionam. (Booktrailer)


Entrevista a Eliude Santana

Por Elaine Giassi, Psicóloga, Psicanalista, Life e Business Coach e Mentora de Mulheres 

Quais são os maiores desafios que você enfrentou para se afirmar como escritora no Brasil e na Itália?

Os desafios que os escritores enfrentam para conseguir alavancar sua carreira, principalmente os independentes, são constantes e nada fáceis. Mas o maior desafio que enfrentamos, tanto na Itália como no Brasil, é o fenômeno da “preguiça de ler”. As estatísticas confirmam que brasileiros e italianos são povos que lêem pouquíssimos livros. E nada parece afastá-los desses hábitos estabelecidos, nem mesmo com o advento dos e-books. Uma das causas seria a falta de politicas escolares efetivas e motivação para a leitura. No brasil, a causa pode estar especialmente na base escolar que é defasada e tendo-se uma economia limitada, dificulta o acesso ao livro e, consequentemente, a compreensão de que a leitura, além de ser um meio de entretenimento agradável, è fonte de conhecimentos pode melhorar substancialmente a qualidade de vida em vários setores. Mas para quem ama o que faz, as dificuldades não impedem de realizar um sonho.

Como surgiu a inspiração para escrever seu livro? Qual a sua maior motivação?

Mais que uma inspiração, o livro “Prisões Invisíveis: Liberte-se” para mim é como uma missão. Ajudar o leitor a olhar com mais confiança além da linha do seu horizonte. Sair do foco daquela linha de incerteza que muitas vezes nos leva a achar que não somos merecedores ou que somos vitimas dos eventos externos sem dar-se conta que somos aquilo que pensamos ser. Procuro alertar aos menos avisados sobre o porque e como os eventos que nos acontecem não são aleatórios nem questão de sorte ou azar. Porém, não o considero um livro de auto-ajuda mas rico de indicações com várias alternativas, para ninguém se sentir ancorado no que for lendo e criar mais um programa mental induzido. O leitor deve ser apenas estimulado e com isso, sair na busca do que achar que realmente é melhor para si mesmo.

Qual a principal mensagem que a sua obra traz para os leitores?

Um dos aspectos da nossa sociedade contemporânea é que estamos perdendo cada vez mais o contato com nossa natureza e se afastando da nossa verdadeira essência. Parece óbvio que conhecemos a nós mesmos, mas na realidade muitos de nós não se conhecem. A vida agitada que levamos e os hábitos que temos, nos distanciam cada vez mais do que realmente somos.

Minha intenção primária é a de procurar relembrar a unicidade de todas as coisas e a importância da compreensão de quanto dependemos dessa conexão para todos os setores da vida e quanto é ilusória o que achamos ser a nossa realidade. Achamos que somos seres isolados e separados de tudo mas na realidade, estamos conectados com todos e com tudo no universo através das nossas vibrações. Tudo o que existe é uma única coisa - A Mente Universal.

O que você entende quando cita no seu livro que precisamos ser "autênticos e abandonar a mentalidade de rebanho"?

Muitos conceitos e preconceitos foram criados historicamente, sendo-nos impostos, e lentamente fomos deixando que os hábitos e desejos inúteis, de todos os tipos nos intoxicassem sem que tivéssemos sequer nos dado conta. Assim, através da Indústria Cultural, operada pelos meios de comunicação massivos, fomos abraçando uma mentalidade de rebanho e permitindo que o mecanismo do pensamento de massa imperasse sobre a humanidade sem movermos um dedo. A indústria cultural tornou-se a expressão de uma cultura de homologação de consciências, subjugando o homem, dando-lhe os valores em que deve acreditar, os ideais de vida que deve desejar e até como e quando se divertir. Precisamos nos recriar como seres originais, criativos e autênticos, deixar a escravidão da obsolescência psicológica e reinventar nossas existências com a liberdade do nosso verdadeiro ser.

Você também dedica uma parte do seu livro ao assunto Zona de Conforto. Essa zona é boa ou ruim, e sobretudo o que significa realmente sair da Zona de Conforto?

Não podemos dizer que a zona de conforto seja algo exatamente ruim. Pelo contrário, ela é onde cada um de nós pretende estar. Existe, porém, aquele espaço de acomodação que muitos confundem com a zona de conforto porque nos sentimos protegidos, seguros, mesmo sabendo que certas situações, apesar de serem cômodas, já não nos satisfazem completamente. Mesmo assim, nada fazemos para sair das suas arestas, limitando as nossas oportunidades, tal como qualquer hábito faria. O maior perigo de se acomodar nesse “recinto seguro” é o de não se dar conta do quanto a nossa vida ficou restrita dentro dele e, via de regra, com as mesmas dinâmicas e concepções.

Na sua opinião o hábito de pensar e fazer perguntas pode contribuir para o nosso sucesso?

Sim. A curiosidade é o modo que temos de nos abrirmos às experiências e de desenvolvermos conhecimentos. Esse hábito positivo se torna agradavelmente estimulante e pode dar uma nova guinada em nossas vidas. Infelizmente, usar o pensamento é considerado por muitos algo árduo. No entanto, todos os grandes homens que deixaram marcas na história, além de inteligência e determinação, têm em comum a curiosidade positiva. Ser curioso e pensar fora dos padrões permitiu-lhes encontrar a maneira de atingir os seus objetivos.

Você cita no seu livro que o " hábito não faz o monge mas influencia a primeira impressão", por que isso acontece e de que modo podemos ficar atentas a esse fato para um melhor posicionamento como mulheres de sucesso?

Se diz que "você nunca terá uma segunda chance para causar uma boa primeira impressão". A ciência vem investigando a socialização humana, constatando que os primeiros dois minutos de um encontro condicionam as emoções, pensamentos e o julgamento que cada um de nós faz do outro.

Aparecer em nosso melhor perfil desde os primeiros minutos de nossa atuação comunicativa contribui de forma incisiva para o bom andamento de nossos relacionamentos e consequentemente para a concretização de nosso sucesso. Para sermos imediatamente percebidos como pessoas agradáveis ​​e credíveis, é necessário também, ter um profundo conhecimento do nosso potencial. Esse tipo de julgamento é emitido tanto por nós quanto pelos outros e, portanto, devemos nos preparar e garantir que a impressão que estamos tentando dar coincida com a que nossos interlocutores têm de nós. Colocando-nos de maneira cordial, criamos imediatamente uma conexão empática e oferecemos aquele calor que nós mesmos buscamos.

O hábito nem sempre faz o monge, mas aos olhos de quem vê, a roupa conta. O aspecto físico e a atenção à aparência de fato pesam muito nas primeiras impressões, em todas as áreas. Muitos experimentos nos dizem que pessoas bem vestidas são inconscientemente consideradas mais críveis.

Qual conselho você pode dar para as nossas leitoras em relação aos esquemas. Como identificar e sair dos esquemas que nos limitam?

Premissa que todos temos e precisamos de padrões mentais, pois são eles que nos possibilitam enfrentar a vida diária com maior facilidade. Mas erramos quando deixamos que certos esquemas nos governem.

Não existe uma fórmula precisa para como sair de um esquema fossilizado na mente, pois a resposta deve partir sempre de dentro de nós. A partir do momento em que você recebe uma fórmula “vestida” de conselho, que não tenha partido do seu eu profundo, você estará apenas abraçando um novo conceito ou um novo modelo de pensamento estabelecido por outros. Então, em vez de sair de um esquema, você estará acrescentando um novo que irá fomentar a prisão em que já se encontra, pois está se deixando guiar por outras mentes.

Reconhecer as crenças limitantes que nos bloqueiam é doloroso e difícil porque tira os filtros e os tijolos sobre os quais construímos a nossa existência. Na maioria das vezes, as crenças limitantes atuam como mecanismos de defesa. Assim, estamos dispostos a fazer qualquer coisa para confirmar que estamos certos em nossos pensamentos.

A questão mais importante é procurar enxergar, questionar e trazer os esquemas limitantes para a consciência, intencionando mudá-los. E essa é uma tarefa difícil. Refletir sobre os seus padrões mentais lhe ajudará a definir qual é o melhor a ser utilizado em um determinado momento e quais te limitam ou alavancam em direção ao esperado. Essa é a melhor maneira para entendermos o quanto somos influenciados pelos nossos padrões de pensamento, crenças e o quanto repetimos, no automático, determinados comportamentos em diversas situações.

Contudo, a melhor forma de quebrar um paradigma é se porpor à uma repogramação: romper com antigos padrões e estabelecer um novo modelo de ação. O método mais conhecido para reprogramar o inconsciente é a repetição, tanto escrita como audível, garantindo assim que o que pensamos conscientemente, penetre na mente inconsciente.

Através da repetição, você estará inserindo esse novo comportamento em você e o velho esquema morrerá por falta de “nutrição”. Existem poucas maneiras de sobrescrever informações no subconsciente e uma delas é a repetição. Ao repetir uma frase milhares de vezes por dia ou escrever um conceito centenas de vezes, se obtém uma influência sobre o inconsciente. A repetição é a mãe de todas as habilidades.

Sair dos esquemas é fundamental se quisermos ter ideias inovadoras. O indivíduo que enxerga fora da caixa tem pensamento crítico e atitude para inovar, criar e empreender.

Da mesma forma que adquirimos certos hábitos comportamentais e de pensamento que não nos levam a lugar nenhum, também podemos decidir aumentar nossas consciências sobre a maneira como agimos, adotando outras mudanças conscientes e novos pontos de referência.

As mudanças sempre são positivas, pois de uma forma ou de outra, nos tiram da zona de conforto e isso nos obriga a ativar o nosso mundo interior, fazendo com que nos adaptemos às novidades. Portanto, o que precisamos é criar um sistema de crenças que ajude-nos a ter atitudes otimistas, compassivas e que nos impulsionem para encontrarmos soluções destinadas a construir caminhos de harmonia e sucesso.

Livro Impresso

Livro Digital

Clube de Autores

lunedì 14 marzo 2022

Perdemos o Hábito de Pensar

 



Somos como neurônios conectados à mente global.

Estudos e pesquisas mostram que os seres humanos são bem mais habilidosos para seguir padrões do que para conceber novos pensamentos. A maior parte dos circuitos neurais do cérebro dedica-se a reconhecer, armazenar e recuperar padrões. Para pensarmos fora da caixa de um hábito fossilizado é preciso exercitar o lado do cérebro que não é dominante, forçando-o a pensar diferente. A característica mais extraordinária do cérebro é a de que ele não é um órgão estático, e sim passível de mudanças e evolução - graças às experiências e estímulos aos quais está sujeito.

Quando nos deparamos com algo novo, algum conceito que não conhecemos ou algum objeto estranho, não temos padrões para identificá-lo. Procuramos, então, ligá-lo a um padrão existente, a algo que já conhecemos. Depois de tocá-lo, observá-lo e pesquisar sobre ele, começamos a compreendê-lo, e o passo seguinte é construir um padrão de repetição que nos permita reconhecê-lo quando se reapresentar.

Às vezes instauramos uma relação tão cômoda com um hábito negativo, que preferimos sustentar essa situação conhecida ao invés de nos arriscarmos a enfrentar a incerteza da mudança.

Muitas vezes o objetivo não é exatamente proteger o próprio bem-estar psicológico, mas preservar as certezas que se solidificaram em nossa história. E essa é a armadilha da estagnação na zona de conforto. Na verdade, não é dito que estamos realmente confortáveis nessa zona. Às vezes nos sentimos mal, mas também aprendemos a nos sentir à vontade com o desconforto, pois ele pode nos soar familiar. O que é rotineiro não requer esforços adicionais.

Perdemos o hábito de Pensar

Com o advento de internet, surgiu a chamada Indústria Cultural, operada também pelos meios de comunicação massivos. Cinema, televisão e jornais tornaram-se a expressão de uma cultura de homologação de consciências. Por isso, longe de ser uma ferramenta para o pensamento livre, a indústria cultural subjuga o homem, dá-lhe os valores em que deve acreditar, os ideais de vida que deve desejar e até como e quando se divertir.

Com a Mente Global de hoje, somos todos um pouco googleístas. Pensar com a própria mente está se tornando sempre mais raro.

Os hábitos e a maneira de pensar mudaram. Nossas mentes foram alteradas por nossa crescente dependência dos mecanismos de pesquisa. Assim, o uso das Social Networks e de todas as tecnologias digitais, nos tornou como muitos neurônios conectados à mente global.

No entanto, como disse Kant: “Sempre se encontrarão pessoas que pensam por si mesmas e que, sacudindo o jugo da minoria, espalharão o sentimento de uma apreciação racional do valor de cada homem e da sua vocação de pensar por si mesmo”.

A verdade é que ninguém consegue ser completamente dono da propria mente. Somos seres sociais e, necessariamente, muito influenciados por outros. E isso nem sempre é ruim.

O uso da internet não é um mal em si mesmo. Muitos neurocientistas acham que ela melhorou a inteligência humana e são convictos de que as tecnologias foram desenvolvidas, precisamente, para apoiar a capacidade humana de metabolizar mais e mais conhecimentos, tornando-se capaz de gerenciar melhor a sobrecarga de informações. O Google, por exemplo, pode não ser um problema, mas o começo de muitas soluções.

O problema surge quando delegamos não apenas às tecnologias, mas a outros semelhantes - família, grupos, comunidades religiosas, empresas – a responsabilidade e o poder de decisão sobre a nossa autenticidade, e tudo aquilo que acreditamos e escolhemos ser, começa a ter que passar pelo crivo de alguém ou de alguma instituição para que seja válido ou verdadeiro para nós.

Precisamos nos recriar como seres originais, criativos e autênticos. É hora de pensar fora dos esquemas que nos fazem apenas massa, parar de retroalimentar velhos ciclos de conceitos reforçados pela indústria cultural, pela criação e valorização social de padrões de comportamentos apresentados pela mídia.

Basta de trabalhar duro e investir esforços para adquirir bens que não se necessita ou gastar um dinheiro que ainda não se tem, apenas para impressionar pessoas que a gente nem gosta.

É hora de deixar a escravidão da obsolescência psicológica e reinventar nossas existências com a liberdade do nosso verdadeiro ser. Para isso, precisamos, antes de mais nada, sair da caixa tridimensional a fim de buscar novas formas de pensar fora do convencional. Às vezes o problema pode não ter soluções pelas vias já conhecidas, então é necessário abrir novos caminhos. As estradas já percorridas tendem a se tornar sulcos profundos dos quais é difícil sair.

Como disse Carl Jung: “Nascemos originais, mas morreremos cópias”. Se assim determinarmos que seja.

Pensando fora da caixa – Cap. 2


venerdì 11 febbraio 2022

Roubar energia do Universo pode desequilibrar seu sistema

 


O universo é regido por leis, dentro das quais acontece o que podemos definir a Dança Sagrada. Tudo se move em uma ordem precisa, nada escapa ao acaso. Caso contrário, haveria apenas caos.

Há uma Física do Equilíbrio em ação em todo o Universo, uma lei inevitável que é enxertada na harmonia do Cosmos. É a Lei da compensação e surge quando não há equilíbrio.

Qualquer coisa que comprometa o equilíbrio e a ordem do sistema, sofre a ação corretiva da inteligência do universo.

Como não conhecemos a Física do Equilíbrio, nos iramos quando as contingências tomam nossas coisas e não sabemos que é assim que o universo restaura o equilíbrio do sistema, desarmonia que foi causada por nós,

Dentro do átomo, cada órbita atômica tem sua respectiva energia, e quando o elétron ganha energia além daquela permitida por sua órbita, ele é ejetado de lá através do Salto Quântico. Incapaz de se fixar em outra órbita, o elétron retorna à sua antiga órbita, mas antes é forçado a devolver, na forma de fótons, todo o excesso de energia que havia adquirido. Esta é a maneira que o universo encontrou - através do Princípio Antrópico Forte ou Consciência Universal - para manter o sistema atômico em equilíbrio e, assim, permitir a estabilidade do átomo.

O elétron não é "punido" por ter adquirido muita energia, mas há uma demanda por ter causado um desequilíbrio do sistema, e sua punição é devolver a energia que desequilibra seu sistema quântico.

Esse mesmo modelo regula os eventos humanos, assim como a lua regula as marés.

Sempre que adquirimos algo de forma ilícita, pelo mau uso de nossa inteligência, poder financeiro, status social, força física... criamos um desequilíbrio no sistema. Para compensar a energia que você adquiriu ilegalmente, o Universo tenta roubar algo de você na forma de perdas financeiras, falências, dissensões e até doenças.

Não como punição. As leis universais não sabem o que é certo ou errado para você. Elas não são videntes. Sua função é manter tudo em ordem.

Significa simplesmente que é necessário um balanceamento, uma compensação por algo subtraído, mas não devolvido.

Tudo tem seu preço. E nada pode perturbar o equilíbrio de qualquer sistema. Por tudo que você perdeu, você ganhou outro e vice-versa, incondicionalmente.

O princípio da compensação ensina que em quase todas as áreas da vida recebemos o que damos. Se você deseja aumentar seus resultados, também deve aumentar a intensidade de sua contribuição. Os resultados de hoje são uma compensação pelo que você fez no passado. Você nunca será recompensado a longo prazo por mais do que merece hoje.

ALei do Equilíbrio do Universo ou Lei da Compensação - Capítulo 10

Livro Impresso tsmbém AQUI, com preço acessìvel.  






mercoledì 22 dicembre 2021

Livro PRISÕES INVISÍVEIS é lançado e movimenta leitores brasileiros e italianos

 




Por: Samuelita Sant'Ana - Jornalista


O livro “Prisões Invisíveis: Liberte-se”, da brasileira Eliude Santana, vem movimentando leitores no Brasil e na Itália onde a autor
a reside há 30 anos. Recém-lançado e disponível nas versões em português e em italiano no Amazon e Clube de Autores, o livro faz uma viagem entre os vários contíguos do universo cósmico e humano e da interconexão entre eles.

Trata-se de um chamado para a consciência individual utilizando os conceitos e a teoria da física quântica. “É um convite para refletir sobre como somos todos interconectados a tudo no universo, sobre a nossa capacidade em fazer escolhas certas ou menos certas e como é possível sair do piloto automático que dirige nossa forma de pensar coletivamente para nos tornar autênticos pensadores” , diz a escritora.

Segundo Eliude Santana, as pessoas acreditam que são livres para pensar, sentir e agir, mas na verdade seguem o fluxo invisível da mente coletiva. “As jaulas – ou prisões mentais – são estruturas rígidas de pensamento, construídas ao longo do tempo, cujas grades são os ensinamentos recebidos, as regras não discutidas, os julgamentos, as expectativas de si mesmo e dos outros”, reflete informando que o livro convida o leitor a compreender os mecanismos que tornam as mentes prisioneiras e como a física quântica demonstra as possibilidades de evolução da consciência e da percepção, através de uma jornada que leva o ser humano a redescobrir e patentear o seu poder, a fazer perguntas apropriadas para cada evento e a se surpreender com o milagre que é a existência, o universo e a vida.

“Muitos se decepcionam quando se esforçam para elaborar pensamentos positivos de vários gêneros, na esperança de grandes realizações, mas não encontram respostas que possam convergir à concretização dos seus desejos. Por que?” questiona, explicando que os ecos do pensamento mágico empurram as pessoas nessa direção ilusória, atribuindo à mente propriedades que não pertencem a este plano superficial de consciência.

“Do ponto de vista do Ser, temos planos diferentes de consciência nos quais nem tudo pode ser encaixado com os desejos da mente. Isso explica porque o ato de pensar positivamente, por si só, não é capaz de mudar o mundo ou fazer realizar sonhos. Um pensamento de um desejo realizável, geralmente parte do nível de consciência comum, onde foi construída a nossa história. Quando entregamos decisões importantes das nossas vidas a esse nível de consciência, nos arriscamos com frequência ao fracasso”, alerta, explicando que, dessa forma, a mente deve ser convidada a se colocar à parte e deixar espaço ao plano da ação que não pertence a ela.

Prisões Invisíveis é o terceiro livro de Eliude Santana, que é graduada em Ciências e em Matemática pela Universidade Federal da Bahia -UFBA. O seu primeiro livro, O Último Dia do Planeta Terra, publicado pela Editora Núcleo, teve tradução italiana – Il Cavaliere delle Nubi – editada pela Nuovi Autori. Por essa obra a escritora recebeu o premio Catania Duomo, concedido pela Accademia Ferdinandea, Itália. O segundo livro, Deus é Quântico e está no DNA – Revelações, também foi publicado nos idiomas português e italiano, além de “Dietro il Sipario” em língua italiana. Casada com o italiano Angelo Radice, a escritora recebeu o título Doctor Honoris Causa da Cultura a das Artes da Bahia pela American University – UNI.

Livro Impresso: “Prisões Invisíveis: Liberte-se”.

Digital: Clique Aqui

mercoledì 17 novembre 2021

O pensamento cria, mas atenção a não cair no engodo da ilusão.

 

                                                         Link - Libro Impresso


Do Livro "Prisões Invisíveis: Liberte-se"


O Pensamento Positivo, na maioria das vezes, mesmo expressando uma boa intenção, pode nos induzir a entrar em um viés enganoso por não se compreender a sua totalidade. 

(…) O conceito de que com o pensamento atraímos o nosso destino, do ponto de vista do ego, dá origem a terríveis mal-entendidos. O ato de pensar positivamente, por si só, não é capaz de mudar o mundo ou fazer com que os sonhos se tornem realidade como num passe de mágica. Por que?

Existem muitos fatores envolvidos. Criamos a realidade refletindo o profundo sentimento que temos de nós mesmos. O mundo que observamos fora de nós é o reflexo do que, inconscientemente, processamos no nível do subconsciente.

(…) Quando um sentimento é forte e profundo, tanto positivo como negativo, as reações geram determinadas construções químicas no nosso cérebro liberando hormônios que produzem efeitos fisiológicos poderosos e determinantes para conseguir encontrar uma dinâmica mental que irá nos levar para a esfera de um campo que promova as oportunidades da realização.

(…) Sabemos que atraímos com o pensamento o que nos acontece e, assim, ao decidirmos pensar positivamente, achamos que, automaticamente, tudo correrá bem e poderemos transformar as nossas vidas e o mundo. Mas do ponto de vista do Ser, temos planos diferentes de consciência nos quais nem tudo pode ser encaixado com os desejos da mente. (…) Os ecos do pensamento mágico nos empurram nessa direção ilusória quando atribuimos à mente propriedades que não pertencem a este plano superficial de consciência

(…) Um pensamento de um desejo realizável, geralmente parte do nível de consciência comum, onde foi construída a nossa história pessoal. Essa é a realidade das nossas crenças e filtros, onde temos consciência limitada da nossa realidade pessoal e do campo em que vivemos, mas que pouco tem a ver com a nossa verdadeira natureza.

Quando entregamos, a esse nível de consciência, decisões importantes das nossas vidas, arriscamos com frequência o falimento. Dessa forma, a mente deve ser convidada a se colocar à parte e deixar espaço ao plano da ação que não pertence a ela.

(…) Mas é no nível do campo superior da existência onde realmente acontecem os milagres, porque a Consciência Pura está conectada às dimensões ilimitadas - a Essência de Deus - onde há Unidade e não há sensação de separação.

(…) A sensação de separação é o que nos distancia das nossas verdadeiras aspirações, forjando desejos que posteriormente poderemos descobrir que, na realidade, não estão alinhados com o que almejamos no profundo do nosso ser.


mercoledì 3 novembre 2021

Por que é difícil realizar desejos mais complexos?

 


O pensamento cria! Isso é um fato. A ideia de poder plasmar o nosso destino é extremamente tentadora. Mas na vida real, bastará enfrentar algumas decepções dolorosas para perceber que, apenas através do ato de pensar, as coisas não são tão simples assim.

Você não pode mudar a sua realidade usando simplesmente a vontade racional. O pensamento consciente do que você deseja, o simples imaginá-lo, não é o suficiente para obtê-lo. Pelo menos, até que o seu pensamento esteja alinhado com as suas crenças profundas e o seu estado mental. Seu pensamento deve estar em sintonia com suas profundas convicções.

A dificuldade não está no tamanho ou na viabilidade do desejo, mas na harmonia entre imaginação, estado mental e programação inconsciente. É apenas uma questão de alinhamento de energias.

Quando o pensamento, as convicções profundas e o estado mental estão afinados e todos vão na mesma direção, nada pode impedir que o seu desejo seja realizado. Isso é um fato. É física.

O que você diz ou o que pensa não é o mais importante nesse processo, são os seus sentimentos reais, seus pensamentos profundos, inconscientes, e as suas vibrações que atrairão o que se apresenta em sua vida.

Trechos do livro Prisões Invisíveis


martedì 2 novembre 2021

As grades das prisões mentais

 

                                                                           Link Amazon

Acreditamos de sermos livres para pensar, sentir e agir, mas na verdade somos prisioneiros inconscientes de pressupostos ou premissas, profundamente enraizados, que distorcem a realidade.

Todos nós usamos a nossa zona de conforto ao longo do dia, executamos várias ações automáticas porque só assim conseguimos ser eficientes para lidar com o nosso mundo. Por um lado, isso nos traz vantagens, mas por outro, através da aprendizagem, o cérebro cria vias neuronais de acesso imediato que viram rotinas e hábitos. Dessa forma, nos deixamos ser conduzidos pelo piloto automático como se estivéssemos adormecidos, sem uma percepção ativa sobre a qualidade, criatividade e ações diferenciadas.

Diante de um problema, de uma situação de conflito ou de uma decisão, o mais importante é pensar “fora da mente”.

(…) A razão pela qual a mente pode causar tanto sofrimento e tormento é que a maioria das pessoas se identifica demais com os seus pensamentos, sem ter consciência dos seus mecanismos. Vivemos entre o ontem e o amanhã; entre o que ficou inacabado e o que deverá ser feito depois. Nos descobrimos viciados em nossos pensamentos e é por isso que nos sentimos sozinhos quando tropeçamos na realidade de nossa existência.

(,,,) As jaulas – ou prisões mentais - são estruturas rígidas de pensamento, construídas ao longo do tempo, cujas grades são os ensinamentos recebidos, as regras não discutidas, os julgamentos… As gaiolas que nos aprisionam são consideradas como o único tipo de sequestro em que algoz e vítima são a mesma pessoa, É justamente isso o que nos ancora à nossa zona de conforto, pois é um obstáculo ao processo de mudanças.

Nenhum de nós será verdadeiramente livre se não houver dedicação para compreender os mecanismos usados que nos tornam prisioneiros inconscientes.

Se estivermos prontos para derrubar as paredes que nos limitam, a quebrar a gaiola que nos aprisiona, descobriremos para que servem as nossas asas. (M. Elmore-Meegan)