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martedì 21 novembre 2023

São as gorduras que estão te deixando gordo? Dissipando um mito



São as gorduras que estão te deixando gordo?

É hora de dissipar esse mito. Não há nada mais falso e, nos últimos tempos, cada vez mais estudiosos chegam à mesma conclusão: as gorduras não são nossos inimigos. Ao contrario, podem salvar nossas vidas.

As gorduras são macronutrientes fundamentais para o nosso bem-estar. Na verdade, desempenham inúmeras funções: celulares, em primeiro lugar, mas também de absorção de vitaminas, por exemplo. Existem as chamadas vitaminas lipossolúveis, como A, D, E e K, que requerem um veículo gorduroso para serem absorvidas. São importantes para a saúde do nosso cérebro - já foi demonstrada a correlação entre uma alimentação rica em gorduras boas e a prevenção de doenças neurodegenerativas como o Alzheimer e o Parkinson - da pele, coberta por uma fina camada lipídica, e dos órgãos internos, também envoltos em uma camada de gordura que tem a finalidade de defendê-los de traumas externos.

Têm função térmica, energética e de armazenamento: obviamente as gorduras fornecem energia que se deposita no tecido adiposo, mas o que realmente faz a diferença é a forma como o nosso corpo utiliza essas reservas. Isto, sem dúvida, depende de vários fatores, principalrmente da dieta e do estilo de vida.

Uma série de estudos vem comprovando que uma dieta pobre em gorduras não tem nenhuma influência na diminuição do risco de ataques cardíacos, nem do risco de morte. Além do que, as pessoas que adotam esse tipo de dieta não têm nenhum resultado significativo na balança. Isso porque não são as gordura mas o excesso de calorias o que faz você engordar; as gorduras podem representar 20, 30, 80 por cento de sua ingestão total de calorias, mas se as calorias não excedem às suas necessidades, não há ganho de peso.

Antes, demonizadas, por terem sido injustamente acusadas de serem causadoras de excesso de peso, obesidade e doenças cardiovasculares, as gorduras, hoje, podem finalmente vingar-se: elas são, de fato, macronutrientes essenciais para o correto funcionamento do nosso organismo.

Quando você come gorduras saudáveis em uma refeição (como óleo de coco, manteiga orgânica, ghee ou manteiga de cabra orgânica), isso retarda a absorção de alimentos e dura mais tempo sem sentir fome.

As funções das gorduras saturadas no nosso corpo

Elas constituem pelo menos 50% das membranas celulares (e de fato, nas gorduras do leite materno estão presentes cerca de 48%).

Desempenham um papel vital na saúde dos nossos ossos. Para que o cálcio seja bem integrado aos ossos, cerca de 50% da gordura da dieta deve ser saturada.

Elas são necessárias para o uso correto de ácidos graxos poliinsaturados. Os ácidos graxos ômega 3 são melhor preservados nos tecidos quando a dieta é rica em gorduras saturadas.

O ácido palmítico é uma gordura (saturada) encontrada ao redor do músculo cardíaco e o protege.

Estudos recentes não tem conseguido mostrar nenhuma associação significativa entre o consumo de gorduras saturadas e riscos de problemas cardiovasculares. Pelo contrário, a gordura saturada tem mostrado ter efeito protetor!

Nem todas as gorduras saturadas são animais. Há também algumas de origem vegetal, que até recentemente também não eram recomendadas, como a do coco, cujas propriedades benéficas estão cada vez mais emergendo (para o bom funcionamento da tiróide e, graças ao ácido láurico contido nela, devido às suas propriedades antibacterianas e antivirais).

Gorduras animais, colesterol e até mesmo gorduras saturadas vegetais, demonizadas por muito tempo, agora começam a ser parcialmente reavaliadas, mas a reavaliação prossegue muito devagar, e nas diretrizes "oficiais", nos conselhos dietéticos populares e na opinião pública são ainda vistas como prejudicial e deve ser evitado.

Algumas pessoas, de fato, precisam adotar uma dieta pobre em gorduras saturadas. Por isso, é muito importante que você consulte o seu médico e fala os devidos exames antes de mudar sua dieta drasticamente.

Gorduras que podem prejudicar sua saúde

- Óleos de sementes refinadas e margarinas

Mais e mais pessoas estão substituindo as gorduras animais, como manteiga, por óleos refinados e margarinas. A dietética tradicional os identifica como produtos light e saudáveis, mas a realidade é outra: o consumo de margarinas e gorduras vegetais hidrogenadas é muito perigoso!

Na verdade essas gorduras:

- causam pressão alta

- aumentam os níveis de colesterol

-aumentam os riscos de ataque cardíaco, câncer e outras doenças degenerativas.

Por esta razão, devem absolutamente ser eliminadas da nossa dieta.

As gorduras trans, que está em outra classe de gorduras, também é extremante prejudicial, pois são produzidas a partir das exposição de óleos vegetais poli-insaturados de um processo químico que envolve a alta temperatura, o gás de hidrogênio e um catalisador de metal.

Inúmeros estudos mostram que as gorduras trans levam à resistência à insulina, inflamação, acúmulo de gordura da barriga e aumentam drasticamente o risco de doença cardíaca.

En síntese, para perder peso e manter-se saudável nada melhor do que uma dieta hipoglicêmica. As gorduras ajudam a manter as membranas celulares saudáveis, promovem a produção de hormônios e células imunológicas e mantêm a inflamação e o metabolismo sob controle. As gorduras são úteis porque mais da metade do cérebro humano é composto de gorduras.

Coma alimentos ricos em gorduras saturadas, monoinsaturadas e ômega 3, mas fuja das gorduras trans e dos óleos vegetais processados, pois esses são os verdadeiros vilões da sua saúde e do seu emagrecimento.

A célula envelhece porque não recebe informação do nosso consciente! - Cap. VI gorduras fazem bem, 

IKIGAI (生 き 甲 斐) – Encontre um sentido existencial – Cap. 18


scienzaeconoscenza.it

energytraining.it/



mercoledì 22 febbraio 2023

Emagreça partindo da esfera emotiva!

 


Livrar-se do excesso de quilos geralmente se torna uma tarefa titânica e, a cada falimento, se corre o risco de repercussões psicológicas.

O que pensamos gera emoções, mas o mesmo acontece com o que comemos"- Montse Bradford

Um aspecto importante da comida é que ela tem o poder de mudar nosso estado, tanto do ponto de vista eletroquímico quanto do ponto de vista emocional. A comida nos acompanha em muitas situações emotivas da nossa vida e contém significados importantes sobre os quais construímos parte da nossa história.

A ligação entre emoções e comida é muito mais importante do que imaginamos. É um fato real. Observou-se que, um maior emocionalismo na ingestão de alimentos corresponda a uma maior falta de controle sobre o número de refeições, com uma constante da eliminação do café da manhã da rotina alimentar.

A interligação entre os sabores e as emoções pode encontrar explicação na ciência.

Segundo o neurologista e psiquiatra Giuseppe Ierace, ex-professor da Universidade de Messina, na Itália, existe uma conexão direta entre o centro das emoções no cérebro e o córtex gustatório e olfatório, regiões onde os sabores e odores são processados.

Assim como o sabor tem o poder de despertar emoções, o alimento também possui uma forte conexão com o humor, uma vez que ambos refletem estados emocionais.

A regulação emocional é um conceito que se refere ao gerenciamento das emoções experimentadas por uma pessoa, de acordo com as circunstâncias e o estado emocional dos outros. Assim, observou-se que a vergonha e a culpa são as emoções que podem ter um impacto negativo maior na dieta.

A comida, fonte de conforto, também se torna fonte de culpa devastadora, inadequação, desgosto e se caracteriza por aqueles aspectos negativos que tentamos evitar, criando assim um círculo vicioso que aprisiona em seus mecanismos de insatisfação-recompensa-emoções negativas-procura por nova recompensa.

As emoções exercem uma influência poderosa na escolha de alimentos e hábitos alimentares. Por exemplo, descobriu-se que a ligação entre emoções e alimentos é mais forte em pessoas que sofrem de obesidade do que aquelas que não sofrem com isso e naqueles que seguem uma dieta (Sánchez e Pontes).

Desejo, prazer, satisfação... mas também cautela, medo, desconfiança, rejeição, são os componentes envolvidos na nutrição, que muitas vezes se alternam na mesma pessoa.

A relação com a comida, portanto, é a expressão de um apetite que não se limita a satisfazer a fome, mas envolve os impulsos mais instintivos e vitais da vida afetiva.

Desordem de alimentação descontrolada

Comer por motivos emocionais ou em relação à estados emotivos (emotional eating) é uma das principais causas de uma relação conflituosa com a alimentação, que pode levar, nos casos mais graves, ao binge eating disorder ou desordem da alimentação descontrolada. Estima-se que cerca de 75% da alimentação excessiva seja devida a emoções. Em vez de expressar as emoções de maneira fluida e funcional, muitas vezes tendemos a sufocar a emoção por meio de comidas "confortáveis", que no imediato levam a uma agradável sensação de satisfação, mas que geram um sentimento de culpa capaz de minar a auto-estima e piorar o estado da saúde e a qualidade de vida da pessoa.

As pessoas desenvolvem comportamentos diferentes em resposta às emoções que experimentam, dependendo de vários fatores, como o contexto em que se encontram, o nível de educação e a capacidade de identificar e gerenciar seus sentimentos. Tudo isso resulta em uma melhor ou pior capacidade de controlar o peso de alguém.

Também foi afirmado que as emoções não são em si uma causa de excesso de peso, mas sim a maneira pela qual elas são gerenciadas e tratadas.

A relação entre as emoções e a comida é uma relação bilateral: o que comemos afeta nosso humor e as emoções que sentimos afetam nossa maneira de comer. Cooper nos diz que o fato de não conseguir controlar o estado de espírito negativo contribui notavelmente no aparecimento e na persistência dos transtornos do comportamento alimentar.

Os alimentos do humor

O desejo incontrolável por um tipo de comida (craving) é um sinal de que algo dentro de nós não está em equilíbrio e que devemos parar e observar nossa vida.

Há uma propensão maior de as pessoas comerem mais comidas gordurosas quando estão de mau humor. Assim como os baixos níveis de açúcar no organismo podem provocar irritabilidade ou estimular a vontade de comer mais.

Quem nunca, em certos momentos, não buscou o conforto do chocolate, o estímulo do café ou o poder relaxante de um chá de camomila? Estes comportamentos sintonizam-se com o conceito “mood food” ou “alimentos de humor”. Isso se explica porque os nutrientes contidos em determinados alimentos têm o poder de ativar neurotransmissores no cérebro, como a serotonina e/ou a dopamina que promovem impacto no seu estado de ânimo e humor.

Em um nível simbólico, podemos, portanto, entender muito sobre nós mesmos a partir do tipo de comida que estamos procurando.

A Crononutrição

A crononutrição é a área responsável por estudar como o relógio biológico de cada indivíduo influencia a alimentação. Nela, a ideia principal é que o organismo de cada pessoa tem um relógio e um funcionamento específico - que se reflete, diretamente, no metabolismo e ainda dita o melhor horário para cada refeição.

Assim como o ciclo vigília-sono é gerenciado pelo relógio biológico "central" (localizado em uma área do cérebro chamada hipotálamo), outros estímulos, incluindo a fome, também são estabelecidos por um ritmo interno, controlados por relógios biológicos que poderíamos chamar "periférico". Para manter um estado geral de saúde, é bom que todos os relógios periféricos trabalhem em estreita conexão uns com os outros, coordenados pelo relógio central.

Para fazer isso, o segredo é confiar nas regras da Crononutrição: não é a enésima nova dieta, mas um regime alimentar, cuja base científica foi confirmada pelo prêmio Nobel de Fisiologia e Medicina 2017 conferido aos três cientistas americanos Jeffrey. C. Hall, Michael Rosbash e Michael W. Young, pela descoberta dos mecanismos moleculares que controlam os ritmos circadianos.

A Crononutrição leva em conta a importância de sincronizar o momento em que tomamos as refeições e sua composição em nutrientes com o nosso relógio interno principal, que é marcado por ciclos claro-escuro, regula nosso ritmo circadiano de sono-vigília. Estudos recentes mostraram que os horários de ingestão de alimentos podem desempenhar um papel importante na regulação do peso.

Respeite seu relógio biológico e facilite seu metabolismo comendo em horários regulares e constantes. A regularidade das refeições e horários também ajudará o metabolismo e o ritmo entre o jejum e a digestão. Os horários não precisam ser os mesmos para todos, mas devem ser constantes e adaptados ao seu dia, com base em seus compromissos. A crononutrição é apenas uma boa regra de comportamento na mesa.

Portanto, seguir a crononutrição não significa necessariamente comer de maneira saudável e inteligente, mas escolher os momentos certos para fazê-lo durante o dia. E acima de tudo, prestar atenção ao sono, um aspecto fundamental. Como a luz é um dos principais estímulos externos que condicionam o ritmo sono-vigília, o corpo tende a descansar à noite e a ficar ativo durante o dia, graças sobretudo à secreção cíclica diária da melatonina.

Não coma com pressa

Tome o tempo necessário, não coma com pressa porque, como é bem sabido, torna a digestão mais difícil e turbulenta. Além do mais, é um truque tão antigo quanto o mundo: a sensação de saciedade é transmitida ao cérebro com um atraso de cerca de 20 minutos, portanto, se você engolir com pressa, arrisca-se a comer demais antes de saber que está satisfeito. Comer devagar ajuda a digestão e também é uma ótima maneira de não exagerar.

Controle as emoções

A comida e o ato de comer muitas vezes também são atos emocionais: há aqueles que comem quando estão estressados ou em estado de ânsia, quando ficam entediados ou quando se sentem sozinhos. Se suas emoções transbordarem sobre a mesa de maneira desordenada, então uma boa maneira de desenvolver um relacionamento saudável com a comida é controlar e entender seus sentimentos. Aprenda a ser zen, a analisar com desapego o que está acontecendo ao seu redor. Se você ver a sua serenidade como um recurso precioso para a sua saúde, então você não permitirá facilmente que até mesmo as pequenas coisas o perturbem. Em poucas palavras: respeite-se e cuide de si mesmo.

Nós temos a capacidade de nos curar! - Capítulo VI

Saber interromper e comandar o fluxo de seus pensamentos – Cap 4


Fonte: alfemminile.com

lamenteemeravigliosa.it/

medicitalia.it/ vanityfair.it/benessere/


martedì 11 giugno 2019

Gorduras saturadas ajudam a perder peso!




"São as gorduras que estão te deixando gordo?" É hora de dissipar esse mito.

Não há nada mais falso e, nos últimos tempos, cada vez mais estudiosos chegam à mesma conclusão: as gorduras não são nossos inimigos. Ao contrario, podem salvar nossas vidas.
Quando você come gorduras saudáveis ​​em uma refeição (como óleo de coco, manteiga orgânica, ghee ou manteiga de cabra orgânica), isso retarda a absorção de alimentos e dura mais tempo sem sentir fome.

Uma série de estudos vem comprovando que uma dieta pobre em gorduras não tem nenhuma influência na diminuição do risco de ataques cardíacos, nem do risco de morte. Além do que, as pessoas que adotam esse tipo de dieta não têm nenhum resultado significativo na balança.

As funções das gorduras saturadas no nosso corpo
Elas constituem pelo menos 50% das membranas celulares (e de fato, nas gorduras do leite materno estão presentes cerca de 48%).

Desempenham um papel vital na saúde dos nossos ossos. Para que o cálcio seja bem integrado aos ossos, cerca de 50% da gordura da dieta deve ser saturada.

Elas são necessárias para o uso correto de ácidos graxos poliinsaturados. Os ácidos graxos ômega 3 são melhor preservados nos tecidos quando a dieta é rica em gorduras saturadas.

O ácido palmítico é uma gordura (saturada) encontrada ao redor do músculo cardíaco e o protege.
Estudos recentes não tem conseguido mostrar nenhuma associação significativa entre o consumo de gorduras saturadas e riscos de problemas cardiovasculares. Pelo contrário, a gordura saturada tem mostrado ter efeito protetor!

Nem todas as gorduras saturadas são animais. Há também algumas de origem vegetal, que até recentemente também não eram recomendadas, como a do coco, cujas propriedades benéficas estão cada vez mais emergendo (para o bom funcionamento da tiróide e, graças ao ácido láurico contido nela, devido às suas propriedades antibacterianas e antivirais).

Gorduras animais, colesterol e até mesmo gorduras saturadas vegetais, demonizadas por muito tempo, agora começam a ser parcialmente reavaliadas, mas a reavaliação prossegue muito devagar, e nas diretrizes "oficiais", nos conselhos dietéticos populares e na opinião pública são ainda vistas como prejudicial e deve ser evitado.

Algumas pessoas, de fato, precisam adotar uma dieta pobre em gorduras saturadas. Por isso, é muito importante que você consulte o seu médico e fala os devidos exames antes de mudar sua dieta drasticamente.

Gorduras que podem prejudicar sua saúde

- Óleos de sementes refinadas e margarinas

Mais e mais pessoas estão substituindo as gorduras animais, como manteiga, por óleos refinados e margarinas.

A dietética tradicional os identifica como produtos light e saudáveis, mas a realidade é outra: o consumo de margarinas e gorduras vegetais hidrogenadas é muito perigoso!

Na verdade essas gorduras:
- causam pressão alta
- aumentam os níveis de colesterol
-aumentam os riscos de ataque cardíaco, câncer e outras doenças degenerativas.

Por esta razão, devem absolutamente ser eliminados da nossa dieta.

As gorduras trans, que está em outra classe de gorduras, também é extremante prejudicial, pois são produzidas a partir das exposição de óleos vegetais poli-insaturados de um processo químico que envolve a alta temperatura, o gás de hidrogênio e um catalisador de metal.

Inúmeros estudos mostram que as gorduras trans levam à resistência à insulina, inflamação, acúmulo de gordura da barriga e aumentam drasticamente o risco de doença cardíaca.

Coma alimentos ricos em gorduras saturadas, monoinsaturadas e ômega 3, mas fuja das gorduras trans e dos óleos vegetais processados, pois esses são os verdadeiros vilões da sua saúde e do seu emagrecimento.



https://www.scienzaeconoscenza.it/blog/
https://www.energytraining.it/

mercoledì 24 febbraio 2010

Obesidade - Perder peso fazendo ginástica? Mera ilusão




Foi o escritor Gary Taubes, jornalista cientifico do New York Times, a inverter esta convicção. Ele trabalhou durante anos e entrevistou 600 especialistas em nutrição e metabolismo. A suposição de que, mais você queima calorias, mais você perde peso, não passa de mera ilusão. Segundo Taubes, não é verdade que quanto mais você se move, mais você queima os seus quilos extras. A atividade física, especialmente se moderada, queima um número insignificante de calorias, coisa que se pode obter facilmente, com uma pequena mudança alimentar. Taubes argumenta que um obeso, de 113 kg, queima 3 calorias subindo um lance de escadas, o que equivale a um quarto de uma colher de chá de açúcar. Para queimar as calorias contidas em uma fatia de pão e manteiga, o pobre coitado, de 113 quilos, deverá subir nada menos que 20 andares. Esta decepcionante verdade é confirmada por estudos recentes sobre a obesidade. The International Journal of Obesity, publicou recentemente uma importante análise, assinada por mais de vinte especialistas, hipotizando a possibilidade de mais outros dez fatores que podem contribuir para o desenvolvimento da obesidade. Como causa da obesidade, foi colocada demasiada ênfase sobre a escarsa atividade física e sobre a alimentação, bem como indicações bem intencionadas, mas potencialmente improcedentes para prevení-la, desprezando assim, outros fatores de relevância. Escreveram eles na síntese.


Gabriele Riccardi, professor de endocrinologia e metabolismo na Universidade Federico II de Napoles, realizou um estudo em filhos magros, de dois casais: no primeiro, pai e mãe eram obesos; no segundo, os pais eram magros. Riccardi explica que, após consumir uma refeição, um defeito metabólico levava os filhos de pais obesos, a acumular gordura no tecido adiposo. Então, desse ponto de vista, as pessoas são magras, não porque fazem muito exercício fisico, mas sobretudo porque seus corpos são programados para enviar as calorias consumida,diretamente aos músculos, onde são queimadas, e não no tecido adiposo, onde se acumulam.

Assustador? Não! Riccardi nos consola dizendo que os estudos mostram que a atividade física é útil, não tanto para perder peso, mas para mudar a composição do corpo: o peso continua o mesmo, mas aumenta a massa muscular. Por outro lado, se sabe, onde tem músculo, a “banha” não pode entrar. Seria como se os músculos (parodiando George Clooney), dissessem para a gordura: no músculo, no party!
Portanto, aproveitadores e amantes da preguiça, não usem este artigo como uma desculpa para se sentarem confortávelmente na frente da Tv. Continuem a acreditar que a atividade física é um bem para a saúde porque é verdade. O exercício fisico ajuda a equilibrar a pressão e colesterol e ajuda a manter em forma os músculos e o cérebro. Movam-se e movam-se! Talvez isso não é uma garantia para perder peso em excesso, mas, olhando-se no espelho, mais cedo ou mais tarde ele irá te mandar uma imagem de um gordo, sim, mas um gordo bem “organizado”. E isso não é pouco!