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mercoledì 22 febbraio 2023

Emagreça partindo da esfera emotiva!

 


Livrar-se do excesso de quilos geralmente se torna uma tarefa titânica e, a cada falimento, se corre o risco de repercussões psicológicas.

O que pensamos gera emoções, mas o mesmo acontece com o que comemos"- Montse Bradford

Um aspecto importante da comida é que ela tem o poder de mudar nosso estado, tanto do ponto de vista eletroquímico quanto do ponto de vista emocional. A comida nos acompanha em muitas situações emotivas da nossa vida e contém significados importantes sobre os quais construímos parte da nossa história.

A ligação entre emoções e comida é muito mais importante do que imaginamos. É um fato real. Observou-se que, um maior emocionalismo na ingestão de alimentos corresponda a uma maior falta de controle sobre o número de refeições, com uma constante da eliminação do café da manhã da rotina alimentar.

A interligação entre os sabores e as emoções pode encontrar explicação na ciência.

Segundo o neurologista e psiquiatra Giuseppe Ierace, ex-professor da Universidade de Messina, na Itália, existe uma conexão direta entre o centro das emoções no cérebro e o córtex gustatório e olfatório, regiões onde os sabores e odores são processados.

Assim como o sabor tem o poder de despertar emoções, o alimento também possui uma forte conexão com o humor, uma vez que ambos refletem estados emocionais.

A regulação emocional é um conceito que se refere ao gerenciamento das emoções experimentadas por uma pessoa, de acordo com as circunstâncias e o estado emocional dos outros. Assim, observou-se que a vergonha e a culpa são as emoções que podem ter um impacto negativo maior na dieta.

A comida, fonte de conforto, também se torna fonte de culpa devastadora, inadequação, desgosto e se caracteriza por aqueles aspectos negativos que tentamos evitar, criando assim um círculo vicioso que aprisiona em seus mecanismos de insatisfação-recompensa-emoções negativas-procura por nova recompensa.

As emoções exercem uma influência poderosa na escolha de alimentos e hábitos alimentares. Por exemplo, descobriu-se que a ligação entre emoções e alimentos é mais forte em pessoas que sofrem de obesidade do que aquelas que não sofrem com isso e naqueles que seguem uma dieta (Sánchez e Pontes).

Desejo, prazer, satisfação... mas também cautela, medo, desconfiança, rejeição, são os componentes envolvidos na nutrição, que muitas vezes se alternam na mesma pessoa.

A relação com a comida, portanto, é a expressão de um apetite que não se limita a satisfazer a fome, mas envolve os impulsos mais instintivos e vitais da vida afetiva.

Desordem de alimentação descontrolada

Comer por motivos emocionais ou em relação à estados emotivos (emotional eating) é uma das principais causas de uma relação conflituosa com a alimentação, que pode levar, nos casos mais graves, ao binge eating disorder ou desordem da alimentação descontrolada. Estima-se que cerca de 75% da alimentação excessiva seja devida a emoções. Em vez de expressar as emoções de maneira fluida e funcional, muitas vezes tendemos a sufocar a emoção por meio de comidas "confortáveis", que no imediato levam a uma agradável sensação de satisfação, mas que geram um sentimento de culpa capaz de minar a auto-estima e piorar o estado da saúde e a qualidade de vida da pessoa.

As pessoas desenvolvem comportamentos diferentes em resposta às emoções que experimentam, dependendo de vários fatores, como o contexto em que se encontram, o nível de educação e a capacidade de identificar e gerenciar seus sentimentos. Tudo isso resulta em uma melhor ou pior capacidade de controlar o peso de alguém.

Também foi afirmado que as emoções não são em si uma causa de excesso de peso, mas sim a maneira pela qual elas são gerenciadas e tratadas.

A relação entre as emoções e a comida é uma relação bilateral: o que comemos afeta nosso humor e as emoções que sentimos afetam nossa maneira de comer. Cooper nos diz que o fato de não conseguir controlar o estado de espírito negativo contribui notavelmente no aparecimento e na persistência dos transtornos do comportamento alimentar.

Os alimentos do humor

O desejo incontrolável por um tipo de comida (craving) é um sinal de que algo dentro de nós não está em equilíbrio e que devemos parar e observar nossa vida.

Há uma propensão maior de as pessoas comerem mais comidas gordurosas quando estão de mau humor. Assim como os baixos níveis de açúcar no organismo podem provocar irritabilidade ou estimular a vontade de comer mais.

Quem nunca, em certos momentos, não buscou o conforto do chocolate, o estímulo do café ou o poder relaxante de um chá de camomila? Estes comportamentos sintonizam-se com o conceito “mood food” ou “alimentos de humor”. Isso se explica porque os nutrientes contidos em determinados alimentos têm o poder de ativar neurotransmissores no cérebro, como a serotonina e/ou a dopamina que promovem impacto no seu estado de ânimo e humor.

Em um nível simbólico, podemos, portanto, entender muito sobre nós mesmos a partir do tipo de comida que estamos procurando.

A Crononutrição

A crononutrição é a área responsável por estudar como o relógio biológico de cada indivíduo influencia a alimentação. Nela, a ideia principal é que o organismo de cada pessoa tem um relógio e um funcionamento específico - que se reflete, diretamente, no metabolismo e ainda dita o melhor horário para cada refeição.

Assim como o ciclo vigília-sono é gerenciado pelo relógio biológico "central" (localizado em uma área do cérebro chamada hipotálamo), outros estímulos, incluindo a fome, também são estabelecidos por um ritmo interno, controlados por relógios biológicos que poderíamos chamar "periférico". Para manter um estado geral de saúde, é bom que todos os relógios periféricos trabalhem em estreita conexão uns com os outros, coordenados pelo relógio central.

Para fazer isso, o segredo é confiar nas regras da Crononutrição: não é a enésima nova dieta, mas um regime alimentar, cuja base científica foi confirmada pelo prêmio Nobel de Fisiologia e Medicina 2017 conferido aos três cientistas americanos Jeffrey. C. Hall, Michael Rosbash e Michael W. Young, pela descoberta dos mecanismos moleculares que controlam os ritmos circadianos.

A Crononutrição leva em conta a importância de sincronizar o momento em que tomamos as refeições e sua composição em nutrientes com o nosso relógio interno principal, que é marcado por ciclos claro-escuro, regula nosso ritmo circadiano de sono-vigília. Estudos recentes mostraram que os horários de ingestão de alimentos podem desempenhar um papel importante na regulação do peso.

Respeite seu relógio biológico e facilite seu metabolismo comendo em horários regulares e constantes. A regularidade das refeições e horários também ajudará o metabolismo e o ritmo entre o jejum e a digestão. Os horários não precisam ser os mesmos para todos, mas devem ser constantes e adaptados ao seu dia, com base em seus compromissos. A crononutrição é apenas uma boa regra de comportamento na mesa.

Portanto, seguir a crononutrição não significa necessariamente comer de maneira saudável e inteligente, mas escolher os momentos certos para fazê-lo durante o dia. E acima de tudo, prestar atenção ao sono, um aspecto fundamental. Como a luz é um dos principais estímulos externos que condicionam o ritmo sono-vigília, o corpo tende a descansar à noite e a ficar ativo durante o dia, graças sobretudo à secreção cíclica diária da melatonina.

Não coma com pressa

Tome o tempo necessário, não coma com pressa porque, como é bem sabido, torna a digestão mais difícil e turbulenta. Além do mais, é um truque tão antigo quanto o mundo: a sensação de saciedade é transmitida ao cérebro com um atraso de cerca de 20 minutos, portanto, se você engolir com pressa, arrisca-se a comer demais antes de saber que está satisfeito. Comer devagar ajuda a digestão e também é uma ótima maneira de não exagerar.

Controle as emoções

A comida e o ato de comer muitas vezes também são atos emocionais: há aqueles que comem quando estão estressados ou em estado de ânsia, quando ficam entediados ou quando se sentem sozinhos. Se suas emoções transbordarem sobre a mesa de maneira desordenada, então uma boa maneira de desenvolver um relacionamento saudável com a comida é controlar e entender seus sentimentos. Aprenda a ser zen, a analisar com desapego o que está acontecendo ao seu redor. Se você ver a sua serenidade como um recurso precioso para a sua saúde, então você não permitirá facilmente que até mesmo as pequenas coisas o perturbem. Em poucas palavras: respeite-se e cuide de si mesmo.

Nós temos a capacidade de nos curar! - Capítulo VI

Saber interromper e comandar o fluxo de seus pensamentos – Cap 4


Fonte: alfemminile.com

lamenteemeravigliosa.it/

medicitalia.it/ vanityfair.it/benessere/


giovedì 1 agosto 2019

Saber gerir as próprias emoções faz emagrecer




O que pensamos gera emoções, mas o mesmo acontece com o que comemos".
- Montse Bradford

Um aspecto importante da comida é que ela tem o poder de mudar nosso estado, tanto do ponto de vista eletroquímico quanto do ponto de vista emocional. A comida nos acompanha em muitas situações emotivas da nossa vida e contém significados importantes sobre os quais construímos parte da nossa história.

A ligação entre emoções e comida é muito mais importante do que podemos pensar. É um fato real.
Observou-se que, um maior emocionalismo na ingestão de alimentos corresponda a uma maior falta de controle sobre o número de refeições, com uma constante da eliminação do café da manhã da rotina alimentar.

A interligação entre os sabores e as emoções pode encontrar explicação na ciência.
Segundo o neurologista e psiquiatra Giuseppe Ierace, ex-professor da Universidade de Messina, na Itália, existe uma conexão direta entre o centro das emoções no cérebro e o córtex gustatório e olfatório, regiões onde os sabores e odores são processados.
Assim como o sabor tem o poder de despertar emoções, o alimento também possui uma forte conexão com o humor, uma vez que ambos refletem estados emocionais.

A regulação emocional é um conceito que se refere ao gerenciamento das emoções experimentadas por uma pessoa, de acordo com as circunstâncias e o estado emocional dos outros. Assim, observou-se que a vergonha e a culpa são as emoções que podem ter um impacto negativo maior na dieta.

Ao aprender a modular as emoções através da ingestão de alimentos, é porque em algum momento da vida essa solução se mostrou eficaz, útil e decisiva em responder a uma necessidade fundamental, a de não estar sozinho, de não sofrer, de sentir-se melhor.
A comida, fonte de conforto, também se torna fonte de culpa devastadora, inadequação, desgosto e se caracteriza por aqueles aspectos negativos que tentamos evitar, criando assim um círculo vicioso que aprisiona em seus mecanismos de insatisfação-recompensa-emoções negativas-procura por nova recompensa.

As emoções exercem uma influência poderosa na escolha de alimentos e hábitos alimentares. Por exemplo, descobriu-se que a ligação entre emoções e alimentos é mais forte em pessoas que sofrem de obesidade do que aquelas que não sofrem com isso e naqueles que seguem uma dieta (Sánchez e Pontes).

Desejo, prazer, satisfação... mas também cautela, medo, desconfiança, rejeição, são os componentes envolvidos na nutrição, que muitas vezes se alternam na mesma pessoa.
A relação com a comida, portanto, é a expressão de um apetite que não se limita a satisfazer a fome, mas envolve os impulsos mais instintivos e vitais da vida afetiva.

Desordem de alimentação descontrolada
Comer por motivos emocionais ou em relação à estados emotivos (emotional eating) é uma das principais causas de uma relação conflituosa com a alimentação, que pode levar, nos casos mais graves, ao binge eating disorder ou desordem da alimentação descontrolada. Estima-se que cerca de 75% da alimentação excessiva seja devida a emoções. Em vez de expressar as emoções de maneira fluida e funcional, muitas vezes tendemos a sufocar a emoção por meio de comidas "confortáveis", que no imediato levam a uma agradável sensação de satisfação, mas que geram um sentimento de culpa capaz de minar a auto-estima e piorar o estado da saúde e a qualidade de vida da pessoa.

As pessoas desenvolvem comportamentos diferentes em resposta às emoções que experimentam, dependendo de vários fatores, como o contexto em que se encontram, o nível de educação e a capacidade de identificar e gerenciar seus sentimentos. Tudo isso resulta em uma melhor ou pior capacidade de controlar o peso de alguém.
Também foi afirmado que as emoções não são em si uma causa de excesso de peso, mas sim a maneira pela qual elas são gerenciadas e tratadas.

A relação entre as emoções e a comida é uma relação bilateral: o que comemos afeta nosso humor e as emoções que sentimos afetam nossa maneira de comer. Cooper nos diz que o fato de não conseguir controlar o estado de espírito negativo contribui notavelmente no aparecimento e na persistência dos transtornos do comportamento alimentar.

Os alimentos de humor
O desejo incontrolável por um tipo de comida (craving) é um sinal de que algo dentro de nós não está em equilíbrio e que devemos parar e observar nossa vida.
Há uma propensão maior de as pessoas comerem mais comidas gordurosas quando estão de mau humor. Assim como os baixos níveis de açúcar no organismo podem provocar irritabilidade ou estimular a vontade de comer mais.
Quem nunca, em certos momentos, não buscou o conforto do chocolate, o estímulo do café ou o poder relaxante de um chá de camomila? Estes comportamentos sintonizam-se com o conceito “mood food” ou “alimentos de humor”. Isso se explica porque os nutrientes contidos em determinados alimentos têm o poder de ativar neurotransmissores no cérebro, como a serotonina e/ou a dopamina que promovem impacto no seu estado de ânimo e humor.
Em um nível simbólico, podemos, portanto, entender muito sobre nós mesmos a partir do tipo de comida que estamos procurando.

A Crononutrição
A crononutrição é a área responsável por estudar como o relógio biológico de cada indivíduo influencia a alimentação. Nela, a ideia principal é que o organismo de cada pessoa tem um relógio e um funcionamento específico - que se reflete, diretamente, no metabolismo e ainda dita o melhor horário para cada refeição.
Assim como o ciclo vigília-sono é gerenciado pelo relógio biológico "central" (localizado em uma área do cérebro chamada hipotálamo), outros estímulos, incluindo a fome, também são estabelecidos por um ritmo interno, controlados por relógios biológicos que poderíamos chamar "periférico". Para manter um estado geral de saúde, é bom que todos os relógios periféricos trabalhem em estreita conexão uns com os outros, coordenados pelo relógio central.

Para fazer isso, o segredo é confiar nas regras da Crononutrição: não é a enésima nova dieta, mas um regime alimentar, cuja base científica foi confirmada pelo prêmio Nobel de Fisiologia e Medicina 2017 conferido aos três cientistas americanos Jeffrey. C. Hall, Michael Rosbash e Michael W. Young, pela descoberta dos mecanismos moleculares que controlam os ritmos circadianos.

A Crononutrição leva em conta a importância de sincronizar o momento em que tomamos as refeições e sua composição em nutrientes com o nosso relógio interno principal, que é marcado por ciclos claro-escuro, regula nosso ritmo circadiano de sono-vigília. Estudos recentes mostraram que os horários de ingestão de alimentos podem desempenhar um papel importante na regulação do peso.

Respeite seu relógio biológico e facilite seu metabolismo comendo em horários regulares e constantes. A regularidade das refeições e horários também ajudará o metabolismo e o ritmo entre o jejum e a digestão. Os horários não precisam ser os mesmos para todos, mas devem ser constantes e adaptados ao seu dia, com base em seus compromissos. A crononutrição é apenas uma boa regra de comportamento na mesa.

Portanto, seguir a crononutrição não significa necessariamente comer de maneira saudável e inteligente, mas escolher os momentos certos para fazê-lo durante o dia. E acima de tudo, prestar atenção ao sono, um aspecto fundamental. Como a luz é um dos principais estímulos externos que condicionam o ritmo sono-vigília, o corpo tende a descansar à noite e a ficar ativo durante o dia, graças sobretudo à secreção cíclica diária da melatonina.

Não coma com pressa
Tome o tempo necessário, não coma com pressa porque, como é bem sabido, torna a digestão mais difícil e turbulenta. Além do mais, é um truque tão antigo quanto o mundo: a sensação de saciedade é transmitida ao cérebro com um atraso de cerca de 20 minutos, portanto, se você engolir com pressa, arrisca-se a comer demais antes de saber que está satisfeito. Comer devagar ajuda a digestão e também é uma ótima maneira de não exagerar.

Controle as emoções
A comida e o ato de comer muitas vezes também são atos emocionais: há aqueles que comem quando estão estressados ​​ou em estado de ânsia, quando ficam entediados ou quando se sentem sozinhos. Se suas emoções transbordarem sobre a mesa de maneira desordenada, então uma boa maneira de desenvolver um relacionamento saudável com a comida é controlar e entender seus sentimentos. Aprenda a ser zen, a analisar com desapego o que está acontecendo ao seu redor. Se você ver a sua serenidade como um recurso precioso para a sua saúde, então você não permitirá facilmente que até mesmo as pequenas coisas o perturbem. Em poucas palavras: respeita-te e cuide de si mesmo.



Fonte: alfemminile.com
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