Nada que vemos é “real”!
Todas as coisas que vemos, se situam em uma faixa vibracional que nos dá a
sensação de que tais coisas sejam tudo o que existe. Experienciamos uma existência
em um campo de dualidade, para podermos “enxergar” o contraste. Ou seja, temos
que conhecer o que “não é” para
experienciar o que “é”. Viver nesse contraste nos dá também a única possibilidade de
vermos e definirmos “Deus”.
Aquilo que concebemos como sendo “realidade” é, de fato, uma “grande ilusão”,
assim como o tempo é, também, uma ilusão. O tempo é algo que somente é possível
experimentar, dentro de um campo de dualidade. O hemisfério esquerdo do cérebro
é o responsável em marcar a passagem do tempo. Registra e situa numa linha
temporal, tudo o que vivenciamos.
De acordo com a
"física quântica", vemos apenas o que nós acreditamos que é possível
ver, ou seja, respondendo aos padrões que estão dentro de nós por causa de
influências externas. Então, estamos constantemente limitados por aquilo que o
nosso cérebro nos faz ver.
A realidade ocorre dentro
de nosso cérebro; ele a elabora mas nós não a integramos. Qualquer câmera pode
ver muito mais de um ser humano, porque não tem a capacidade de objetar, julgar
e interpretar.
O universo é um campo unificado onde todas as experiências são disponíveis
O universo nos oferece apenas um campo de experiência, uma série de
fenômenos objetivos. Nós é que decidimos como classificá-los. A matéria, na
verdade, não existe. É apenas energia que parece ser condensada. O nosso é um
mundo puramente ilusório que representa a sombra do mundo real. Na realidade,
não existe nem mesmo o quente/frio, alto/baixo, bem/mal. Somos nós que
decidimos o que sentimos ou provamos, e a idéia desses conceitos muda ao longo
do tempo. Definimos, por exemplo,que um dia é "frio" no verão,
quando o termômetro marca 24 graus, enquanto essa mesma temperaturas, no
inverno, nos pareceria "quente". O universo inteiro é um campo
unificado onde todos os contrastes existem, e em que todas as experiências
resultam possíveis. A distância entre os contrastes é irrelevante. Nem
mesmo o presente imediato é real pois também não podemos vê-lo. Tudo o
que vemos é já passado, mesmo quando observamos o que temos diante de
nossos olhos.
De que modo?
No momento em que um evento acontece, torna-se uma bolha de luz, de
energia, que chega aos nossos olhos. Para conseguir isso, leva-se tempo.
Enquanto aquela luz chega até nós, a vida continua a se mover. Quando vemos
aquilo que aconteceu, um outro evento já tomou o seu lugar. Quando a explosão
da energia chega aos nossos olhos, os olhos enviam sinais ao cérebro, que
interpreta os dados e diz-nos que coisa estamos vendo, ou seja, pensamos àquilo
que nós vimos e decidimos de que coisa se trata. Aquilo que vimos acontecendo,
antecede este processo, logo, já passou. Quanto maior for a distância entre nós
e o lugar físico onde um evento qualquer acontece, mais aquele evento
recua para o "passado".
Se observarmos um evento há alguns anos-luz de distância, isso significa
que o que vemos já aconteceu há muito tempo. Mas, na realidade não é assim. É
simplesmente a distância física que cria a ilusão do tempo. Nada disso é real.
Nós vemos uma imagem do que uma vez foi um evento e que cada um de nós está
dando uma interpretação. A interpretação pessoal daquela imagem é o que
chamamos de imagem-ação (imaginação). Então, nós
podemos usar nossa imaginação para criar qualquer coisa, mesmo no passado ou no
futuro, porque a nossa imagem-ação funciona em ambas as
direções.
Quando sua mente imagina algo incessantemente, esse
algo começa a tomar forma. Quanto mais frequente a imaginação, mais aquela
forma torna-se físico, até que aquela energia que lhe temos dado,
literalmente explode em uma feixe de luz, projetando uma imagem naquilo
que chamamos de "realidade" e esta realidade muda de
pessoa para pessoa.
É muito difícil perceber algo que nunca tivemos idéia da sua existência, até quando não formos convencidos de que a coisa existe realmente.
Conta-se que quando Colombo chegou no Caribe, nenhum nativo conseguia
enxergar os navios, mesmo estando eles no horizonte. Não conseguiram ver os navios de Colombo se aproximarem, porque
não eram parecidos com nada que tivessem visto antes. Na verdade, conseguiam
ver apenas ondas encrespadas. A razão de não verem os navios era porque não
tinham conhecimento. Seus cérebros não tinham experiência da existência de navios.
O shamã começa a notar ondulações no Oceano. Mesmo não vendo os navios, começa
a imaginar o que poderia estar causando aquilo. Então ele começa a olhar todos
os dias e depois de um certo tempo, ele consegue ver os navios. E quando ele os
enxerga, conta para todos que existem navios lá. Como todos confiavam e
acreditavam nele, também conseguem enxergar.
Nós criamos a realidade mas criamos, também, máquinas que produzem
realidade que afetam a realidade o tempo todo.
TUDO que vemos do mundo está em ressonância com o estágio evolutivo da Consciência
Individual. O Inconsciente só se torna acessível pela experiência e pela
compreensão; de outro modo, torna-se quase inacessível quando nos servimos apenas do intelecto.
Somos feitos de átomos que são pura energia em uma forma mais compacta
possível - este é o mistério da origem do mundo. Mas nós somos limitados, o
nosso cérebro grava somente o que nossos olhos percebem. Nossa mente grava tudo
aquilo que temos consciência. Portanto, o que existe realmente não são
coisas, mas os movimentos da consciência das escolhas em nosso subconsciente. As coisas
existem no mundo para a cooperação do subconsciente de cada um. É verdade, então, que quando se olha o movimento de um átomo ao
microscópio, vemos que ele pode estar em dois ou mais lugares ao mesmo tempo.
Então, quando você olha para algo, tudo o que há são partículas das
experiências que os nossos olhos um dia registrou. Quando não estamos olhando
nada, só existem ondas eletromagnéticas. Essas ondas que se propagam nos dão as
infinitas possibilidades que a física quântica nos oferece. São as
possibilidades de consciência que existem, da experiência que temos e que vêm à
tona. Então, quando nossos olhos registraram estas ondas eletromagnéticas,
o nosso cérebro pode capturar apenas uma posição possíivel dessa partícula, que
é uma imagem que se torna a experiência que molda a nossa realidade. A isto, a
física quântica chama sobreposição. Portanto, cada um é dono de seu
próprio destino, da sua realidade, porque cada um escolhe a sobreposição desejada.
Devemos Ser sempre positivos e
otimistas e escolher as possibilidades positivas que o Universo oferece. É preciso Ser, antes de poder fazer,e só podemos fazer na medida em que Somos e aquilo que Somos depende do que pensamos.
Pensar positivo melhora a qualidade da vida - Cap. XIII
Fonte: Conversando com Deus 2 – A Chave Mestra Sistema