Nada do que vemos é REAL!
O nosso mundo é uma ilusão que representa a sombra do mundo real.
Tudo
que vemos é outra coisa. A maré vasta, a maré ansiosa, É o eco de outra maré
que está
onde é real o mundo que há. Tudo que temos é esquecimento.
A noite fria, o passar do vento. São sombras de mãos cujos gestos são a ilusão, mãe desta ilusão. Fernando Pessoa
onde é real o mundo que há. Tudo que temos é esquecimento.
A noite fria, o passar do vento. São sombras de mãos cujos gestos são a ilusão, mãe desta ilusão. Fernando Pessoa
Desde criança, todos nós somos
profundamente condicionados por uma cultura desviante, assim, aprendemos
durante o curso da nossa existência, a mentir sistematicamente para nós mesmos
e quase sempre de um modo extremamente sagaz. Desta forma, sem nos apercebemos, conseguimos absorver,
gradualmente, um sutil auto-engano, criando um circulo vicioso, composto de
falsas convicções que , inevitavelmente, nos arrasta para dentro de um mundo ilusório.
Assim, chegamos a ter um pensamento inautêntico que nos obriga a ver a
realidade por trás de um véu.
Como consequência, assumimos um comportamento
hipócrita, e, inconscientemente, terminamos
por usar uma máscara feia que tende a cobrir o nosso verdadeiro rosto, escondendo-nos
até de nós mesmos ".
Crescemos com o hábito de ler e de receber informações porém, habituados também, a fazer nada - ou quase nada - com o que sabemos. Somos levados a absorver
informação mesmo que esta seja irrelevante e não tenha qualquer pertinência nem
faça qualquer sentido na nossa vida concreta. Somos
obrigados a absorver informações em grande quantidade e quase nada delas se
referem a nós mesmos; quase nada delas é importante para o autoconhecimento
acontecer ou se desenvolver. Usamos apenas as partes de nós mesmos que
foram exigidas em nosso processo de aprendizagem...
A nossa realidade nao è “real”!
Todas as
coisas que vemos, se situam em uma faixa vibracional que nos dà a sensaçao de que
tais coisas sao tudo o que existe. Experienciamos uma existencia em um campo de
dualidade, para podermos “enxergar” o contraste. Ou seja, temos que conhecer o
que “nao è” para experienciar o que “è”. Viver nesse contraste nos dà a unica
possibilidade de vermos e definirmos
“Deus”.
Aquilo que concebemos como sendo “realidade” è, de
fato, uma “grande ilusao”, assim como o tempo è, também, uma ilusao. O tempo é
algo que somente è possivel experimentar, dentro de um campo de dualidade. O
hemisfério esquerdo do cérebro è o responsavel em marcar a passagem do tempo.
Registra e situa numa linha temporal, tudo o que vivenciamos.
O universo é um campo unificado
onde todas as experiências são disponíveis
O universo nos oferece apenas
um campo de experiência, uma série de fenômenos objetivos. Nós é que decidimos
como classificá-los. A matéria, na verdade, não existe. É apenas energia que
parece ser condensada. O nosso é um mundo puramente ilusório que representa a
sombra do mundo real. Na realidade, não existe nem mesmo o quente/frio, alto/baixo,
bem/mal. Somos nós que decidimos o que
sentimos ou provamos, e a idéia desses conceitos muda ao longo do tempo. Definimos, por
exemplo,que um dia é "frio" no
verão, quando o termômetro marca 24 graus, enquanto essa mesma temperaturas, no
inverno, nos pareceria "quente". O universo inteiro é um campo
unificado onde todos os contrastes existem, e em que todas as experiências resultam
possíveis. A distância entre os contrastes é irrelevante. Nem mesmo o presente imediato é real pois também não
podemos vê-lo. Tudo o que vemos é já
passado, mesmo quando observamos o que temos diante de nossos olhos.
Como se explica?
No momento em que um evento
acontece, torna-se uma bolha de luz, de energia, que chega aos nossos olhos.
Para conseguir isso, leva-se tempo. Enquanto aquela luz chega até nós, a vida
continua a se mover. Quando vemos aquilo que aconteceu, um outro evento já tomou
o seu lugar. Quando a explosão da
energia chega aos nossos olhos, os olhos enviam sinais ao cérebro, que
interpreta os dados e diz-nos que coisa estamos vendo, ou seja, pensamos àquilo
que nós vimos e decidimos de que coisa se trata. Aquilo que vimos acontecendo, antecede este processo,
logo, já passou. Quanto maior for a distância entre nós e o lugar físico onde
um evento qualquer acontece, mais aquele evento
recua para o "passado".
Se observarmos um evento há
alguns anos-luz de distância, isso significa que o que vemos já aconteceu há
muito tempo. Mas, na realidade não é assim. É simplesmente a distância física que
cria a ilusão do tempo. Nada disso é real. Nós vemos uma imagem do que uma vez
foi um evento e que cada um de nós está dando uma interpretação. A
interpretação pessoal daquela imagem é o
que chamamos de imagem-ação (imaginação). Então, nós podemos usar nossa
imaginação para criar qualquer coisa, mesmo no passado ou no futuro, porque a
nossa imagem-ação funciona em ambas
as direções.
Quando sua mente imagina algo
incessantemente, esse algo começa a tomar forma. Quanto mais frequente a
imaginação, mais aquela forma torna-se físico, até que aquela energia que lhe temos dado, literalmente explode em uma feixe de luz, projetando uma imagem naquilo que chamamos de "realidade"
e esta realidade muda de pessoa para
pessoa.
É muito difícil perceber algo
que nunca tivemos idéia da sua existência, até quando não formos convencidos de que a
coisa existe realmente. TUDO que vemos do mundo e no mundo está em ressonância com o estágio
evolutivo da Consciência Individual. o Inconsciente só se torna acessível pela experiência e pela
compreensão; de outro modo, torna-se quase inacessível quando nos servimos
apenas do intelecto.
Somos feitos de átomos que são
pura energia em uma forma mais compacta possível - este é o mistério da origem
do mundo. Mas nós somos limitados, o nosso cérebro grava somente o que nossos
olhos percebem. Nossa mente grava tudo aquilo que temos consciência. Portanto, o que existe realmente não são coisas, mas os
movimentos da consciência das escolhas em nosso subconsciente. As coisas existem no mundo para a
cooperação do subconsciente de cada um. É verdade, então, que
quando se olha o movimento de um átomo ao
microscópio, vemos que ele pode estar em
dois ou mais lugares ao mesmo tempo. Então, quando você olha para algo, tudo o que
há são partículas das experiências que os nossos olhos um dia registrou. Quando
não estamos olhando nada, só existem ondas eletromagnéticas. Essas ondas que se
propagam nos dão as infinitas possibilidades que a física quântica nos oferece.
São as possibilidades de consciência que existem, da experiência que temos e que
vêm à tona. Então, quando nossos olhos registraram
estas ondas eletromagnéticas, o nosso cérebro pode capturar apenas uma posição possíivel
dessa partícula, que é uma imagem que se torna a experiência que molda a nossa
realidade. A isto, a física quântica chama sobreposição.
Portanto, cada um é dono de seu próprio destino, da sua realidade, porque cada um escolhe a sobreposição desejada. Devemos ser positivos e otimistas e escolher
as possibilidades positivas que o Universo oferece.
Fonte: Conversa com Deus - Neale Walsch