domenica 8 luglio 2012

Nada do que vemos é REAL! Cada um é dono de seu próprio destino



Nada do que vemos é REAL!
O nosso mundo é uma ilusão que representa a sombra do mundo real.
Tudo que vemos é outra coisa. A maré vasta, a maré ansiosa, É o eco de outra maré que está
onde é real o mundo que há. Tudo que temos é esquecimento.
A noite fria, o passar do vento. São sombras de mãos cujos gestos são a ilusão, mãe desta ilusão.
Fernando Pessoa
Desde criança, todos nós somos profundamente condicionados por uma cultura desviante, assim, aprendemos durante o curso da nossa existência, a mentir sistematicamente para nós mesmos e quase sempre de um modo extremamente sagaz. Desta forma, sem  nos apercebemos, conseguimos absorver, gradualmente, um sutil auto-engano, criando um circulo vicioso, composto de falsas convicções que , inevitavelmente, nos arrasta para dentro de um mundo ilusório. Assim, chegamos a ter um pensamento inautêntico que nos obriga a ver a realidade por trás de um véu. 

Como consequência, assumimos um comportamento hipócrita, e, inconscientemente,  terminamos por usar uma máscara feia que tende a cobrir o nosso verdadeiro rosto, escondendo-nos até de nós mesmos ". 
Crescemos com o hábito de ler e de receber informações porém, habituados também, a fazer nada - ou quase nada - com o que sabemos. Somos levados a absorver informação mesmo que esta seja irrelevante e não tenha qualquer pertinência nem faça qualquer sentido na nossa vida concreta. Somos obrigados a absorver informações em grande quantidade e quase nada delas se referem a nós mesmos; quase nada delas é importante para o autoconhecimento acontecer ou se desenvolver. Usamos apenas as partes de nós mesmos que foram exigidas em nosso processo de aprendizagem...

A nossa realidade nao è “real”!
Todas as coisas que vemos, se situam em uma faixa vibracional que nos dà a sensaçao de que tais coisas sao tudo o que existe. Experienciamos uma existencia em um campo de dualidade, para podermos “enxergar” o contraste. Ou seja, temos que conhecer o que “nao è” para experienciar o que “è”. Viver nesse contraste nos dà a unica possibilidade  de vermos e definirmos “Deus”.

Aquilo que concebemos como sendo “realidade” è, de fato, uma “grande ilusao”, assim como o tempo è, também, uma ilusao. O tempo é algo que somente è possivel experimentar, dentro de um campo de dualidade. O hemisfério esquerdo do cérebro è o responsavel em marcar a passagem do tempo. Registra e situa numa linha temporal, tudo o que vivenciamos.

O universo é um campo unificado onde todas as experiências são disponíveis
O universo nos oferece apenas um campo de experiência, uma série de fenômenos objetivos. Nós é que decidimos como classificá-los. A matéria, na verdade, não existe. É apenas energia que parece ser condensada. O nosso é um mundo puramente ilusório que representa a sombra do mundo real. Na realidade, não existe nem mesmo o quente/frio, alto/baixo, bem/mal.  Somos nós que decidimos o que sentimos ou provamos, e a idéia desses conceitos muda ao longo do tempo. Definimos, por exemplo,que  um dia é "frio" no verão, quando o termômetro marca 24 graus, enquanto essa mesma temperaturas, no inverno, nos pareceria "quente". O universo inteiro é um campo unificado onde todos os contrastes existem, e em que todas as experiências resultam possíveis. A distância entre os contrastes é irrelevante. Nem  mesmo o presente imediato é real pois também não podemos vê-lo. Tudo o que vemos  é já passado, mesmo quando observamos o que temos diante de nossos olhos.

Como se explica?
No momento em que um evento acontece, torna-se uma bolha de luz, de energia, que chega aos nossos olhos. Para conseguir isso, leva-se tempo. Enquanto aquela luz chega até nós, a vida continua a se mover. Quando vemos aquilo que aconteceu, um outro evento já tomou o seu lugar. Quando a explosão  da energia chega aos nossos olhos, os olhos enviam sinais ao cérebro, que interpreta os dados e diz-nos que coisa estamos vendo, ou seja, pensamos àquilo que nós vimos e decidimos de que coisa se trata.  Aquilo que vimos acontecendo, antecede este processo, logo, já passou. Quanto maior for a distância entre nós e o lugar físico onde um evento qualquer acontece, mais aquele evento  recua para o "passado".
Se observarmos um evento há alguns anos-luz de distância, isso significa que o que vemos já aconteceu há muito tempo. Mas, na realidade não é assim. É simplesmente a distância física que cria a ilusão do tempo. Nada disso é real. Nós vemos uma imagem do que uma vez foi um evento e que cada um de nós está dando uma interpretação. A interpretação pessoal daquela imagem  é o que chamamos de imagem-ação (imaginação). Então, nós podemos usar nossa imaginação para criar qualquer coisa, mesmo no passado ou no futuro, porque a nossa imagem-ação funciona em ambas as direções.
Quando sua mente imagina algo incessantemente, esse algo começa a tomar forma. Quanto mais frequente a imaginação, mais aquela forma torna-se físico, até que aquela energia que  lhe temos dado, literalmente explode  em uma feixe de luz, projetando uma imagem  naquilo que chamamos de "realidade" e esta realidade  muda de pessoa para pessoa.

É muito difícil perceber algo que nunca tivemos idéia da sua existência,  até quando não formos convencidos de que a coisa existe realmente. TUDO que vemos do mundo e no mundo está em ressonância com o estágio evolutivo da Consciência Individual. o Inconsciente só se torna acessível pela experiência e pela compreensão; de outro modo, torna-se quase inacessível quando nos servimos apenas do intelecto.
Somos feitos de átomos que são pura energia em uma forma mais compacta possível - este é o mistério da origem do mundo. Mas nós somos limitados, o nosso cérebro grava somente o que nossos olhos percebem. Nossa mente grava tudo aquilo que temos consciência. Portanto,  o que existe realmente não são coisas, mas os movimentos da consciência das escolhas em nosso subconsciente. As coisas existem no mundo para a cooperação do subconsciente de cada um. É verdade, então, que quando  se olha o movimento de um átomo ao microscópio,  vemos que ele pode estar em dois ou mais lugares ao mesmo tempo. Então, quando você olha para algo, tudo o que há são partículas das experiências que os nossos olhos um dia registrou. Quando não estamos olhando nada, só existem ondas eletromagnéticas. Essas ondas que se propagam nos dão as infinitas possibilidades que a física quântica nos oferece. São as possibilidades de consciência que existem, da experiência que temos e que vêm à tona. Então, quando nossos olhos  registraram estas ondas eletromagnéticas, o nosso cérebro pode capturar apenas uma posição possíivel dessa partícula, que é uma imagem que se torna a experiência que molda a nossa realidade. A isto, a física quântica chama sobreposição. Portanto, cada um é dono de seu próprio destino, da sua realidade, porque  cada um escolhe a sobreposição desejada. Devemos ser positivos e otimistas e escolher as possibilidades positivas que o Universo oferece.



Fonte: Conversa com Deus - Neale Walsch

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