Visualizzazione post con etichetta lockdown. Mostra tutti i post
Visualizzazione post con etichetta lockdown. Mostra tutti i post

mercoledì 2 febbraio 2022

A nova ordem do capitalismo terapêutico

 




Com Diego Fusaro - Capitalismo Terapêutico – Para Refletir

O que estamos vivendo há dois anos não é simplesmente uma emergência sanitária, mas são os laboratórios de produção dos novos arranjos sociais, políticos e econômicos para o futuro. A Itália aparece como o laboratório de vanguarda dessa nova configuração autoritária planetária do modo de produção capitalista, o que defini como "Golpe Global".

A Itália em março de 2020 não era uma nação desaventurada, era simplesmente a ponta de lança do novo capitalismo terapêutico. Pouco depois, foi seguida por todos os países do capitalismo global, com diferentes fases. A Itália ainda é hoje um laboratório de vanguarda das novas estruturas sociais, políticas e econômicas. É particularmente assim no que diz respeito à prática orwelliana do infame green pass de discriminação e controle biopolítico total.

O infame green card não é uma ferramenta médico-científica, é um dispositivo de controle social, um instrumento que pode até ser potenciado e isso, para um controle social ainda mais abrangente e ainda mais danoso dos direitos e liberdades sociais e individuais.

Por que a Itália em particular? Difícil responder isso. Podemos racionalmente notar que a Itália como um laboratório de contestação populista-soberana das estruturas fundamentais da globalização mercantil, que além disso é detestada por todos os potentados do bloco oligárquico neoliberal, FMI, classe global, encontrou-se sem mediação para ser o novo laboratório de vanguarda do capitalismo terapêutico. A Itália se deparou até com um ex-banqueiro do Goldman Sachs, Mario Draghi, como Primeiro-Ministro.

A Itália era um laboratório de vanguarda em março de 2020, quando foi a primeira realidade a implementar a combinação de "distanciamento social e lockdown", antecipando assim o futuro de quase todos os outros países.

Esta transição epocal para um novo mundo parecerá invisível enquanto permanecermos presos a esse discurso médico-científico que repete constantemente que toda limitação da liberdade e toda mudança no governo das coisas e das pessoas não passa de uma medida médica destinada a proteger a vida ameaçada do lado de fora. Precisamente nisso se baseia o novo paradigma governamental, a nova racionalidade política emergencial.

Há uma emergência que põe em risco a vida de todos, de modo que, para salvar a vida nua, é preciso estar disposto a aceitar limitações de direitos e liberdades, uma reorganização geral da economia e da política. Agora, deppois de dois anos, fica difícil dizer se é a emergência que precisa dos dispositivos de resposta à emergências ou se são esses mesmos dispositivos, que agora se tornaram um novo normal, que precisam de uma emergência infinita para continuar funcionando.

A introdução do controle biopolítico total e totalitário

Anthony Fauci, o Esculápio ultramarino, o ponto forte da nova ordem terapêutica global, celebrou a Itália dizendo que ela deve ser saudada como modelo para o mundo inteiro. No fundo, poderíamos dizer invertendo as gramáticas de Fauci e dos aedi do novo leviatã tecno-sanitário, que a Itália ao invés de ser um modelo de referência, é mais um verdadeiro laboratório das estruturas políticas, sociais e econômicas da nova ordem mundial sob a bandeira da medicalização integral da sociedade, da contração das liberdades e direitos em nome da saúde, a introdução de um controle biopolítico total e totalitário, acima e abaixo da pele.

A própria introdução do green pass da discriminação na Itália, representa em todos os aspectos um modelo universal que será estendido a todos os outros países da nova ordem do terapeuticamente correto. Assim, as declarações cerimoniais de Fauci pedem para serem lidas dentro desse quadro hermenêutico: como um flagrante elogio a um modelo, o italiano, que começa a ser o precursor da nova ordem do terapeuticamente correto.

Desde o início da epifania do coronavírus, a Itália, longe de ser um caso isolado, representou simplesmente a vanguarda do que aconteceria em breve.

A Itália continua a ser o ponto de referência para a nova ordem do capitalismo sem fronteiras que se organiza de forma violenta, inédita e autoritária, que usa abertamente a violência e a reestruturação de cima para baixo para conter qualquer ímpeto contestatório e impor uma forma de liberalismo autoritário que está se manifestando através do paradigma da biossegurança.

Continuam tirando nossas liberdades e direitos dizendo que fazem isso para proteger nossa vida, para defender nossa saúde. Então, agora podemos realmente repetir: a Itália é um modelo para os senhores do mundo porque a Itália é o laboratório que eles estão usando para impor o novo modo de produção, ou para reestruturar o modo capitalista de produção.

A obrigação de vacinação, "é apenas uma arma política"

Até os virologistas, à sua maneira, estão começando a se rebelar. Depois de meses e meses defendendo as escolhas do governo, mesmo as mais bizarras, os cientistas VIPs da nossa telinha disseram CHEGA, passando ao contra-ataque e começando a pedir um relaxamento das restrições anti-Covid, dado o menor perigo da variante Omicron para a saúde dos cidadãos.

O professor universitário, virologista Andrea Crisanti, diz que "não faz sentido imunizar cem por cento da população italiana" e define a obrigatoriedade da vacinação como "uma arma política".

A pergunta, portanto, que Crisanti faz é: "Vale a pena chegar a 95% à custa de radicalizar o embate na sociedade?". Uma questão legítima, que no entanto, como aponta o imunologista, nos coloca diante de uma encruzilhada, que é escolher entre proteger aquela parte da população que ainda não está protegida, embora mais marginal do que há alguns meses, ou alimentar possíveis tensões no interior da sociedade.

“Isso não significa que o vírus se foi, que seja claro. Significa apenas que a maior parte da população está protegida porque tomou recentemente a terceira dose ou porque se infectou recentemente”, diz Crisanti.

 Cada dificuldade esconde oportunidades – Cap. 10

Fonte: RadioAttività, lampi del pensiero quotidiano – Con Diego Fusaro

           Il Giornale

giovedì 20 gennaio 2022

A vida cura a si mesma: faz isso há milênios

 



A propósito do Covid

A prevenção é sabedoria, mas nem tudo pode ser previsto ou prevenido, há acontecimentos que nos pegam de improviso e nos encontramos despreparados, como vivenciamos no drama social da pandemia de Covid-19 e variantes subsequentes.

Maria Fida Moro, senadora na 10ª Legislatura e jornalista italiana, primeira filha do ex.presidente italiano Aldo Moro, em um de seus esplêndidos discursos sobre a Covid:

“Bem, vocês realmente acreditam que somos todos estúpidos?!

O alerta permanente, por muito tempo, no final obtém o efeito contrário como na famosa peça “Pedro e o Lobo” cuja moral da história é: à força de contar sempre mentiras, você não é mais acreditado mesmo quando diz a verdade.

Enquanto você se apavora a cada boletim, a vida continua mesmo sem você.

A segurança não existe, em qualquer nível ou forma, mas no entanto, é preciso viver, trabalhar, ir à escola, fazer coisas do dia-a-dia, viajar, descansar. Enquanto você se apavora a cada boletim, a vida continua com ou sem você. Existe em você o terror pelas nuances da vida da qual a morte é parte integrante. A vida está sempre em construção e nos coloca à prova constantemente. Pode não haver cura, ou vacina para todos os males, não porque o remédio não exista, mas porque quando se resolve um problema, surge imediatamente um outro porque a vida é movimento e se reconstrói de varias maneiras. A vida cura a si mesma: faz isso há milênios.

Devemos aprender a existir em paz e a conviver com as coisas ruins também. Devemos dar paz uns aos outros caso contrário a nossa, nunca será vida, mas puro terror. Deixe as crianças irem para a escola da maneira que for possível. Deixe que elas - e nós também - respirem oxigênio e não dióxido de carbono.

Lembre-se de que a vida se move em direção à vida e não, como tendemos a pensar, em direção a um esquecimento sombrio.

Em nossa época - chamada civil - falta a cultura da Morte, que é apenas um momento de transição para um extraordinário melhor que nem podemos imaginar, porque estamos limitados pelo jogo de role-playing que estamos vivendo aqui.

Se ao menos nos lembrássemos se tivéssemos um vislumbre da magnificência que nos espera, partiríamos imediatamente.

Pare por um momento para respirar lentamente e olhar ao redor.

A beleza nos fala de amor, alegria e verdade. Alguma vez você deve ter visto um recém-nascido seráfico dormindo, a salvo de tudo, em seu lugar no cosmos.

Nos agitamos demais e, em vez disso, deveríamos desacelerar. A eternidade É. Não vem e vai: é o nosso destino cósmico - ninguém pode tirá-lo de nós - a eternidade sempre foi e será para sempre, está aqui neste preciso momento, estamos juntos com ela em todas as coisas.

Gotas do mar, grãos de areia, altas montanhas, pequenas flores delicadas, galáxias sem confins.

Se nosso destino é o Eterno, o que você quer que um vírus faça conosco que também tem um lugar e uma função na criação?

Estamos aqui com um propósito muito específico, experimentar e escolher, depois de muitas tentativas e erros, o AMOR de onde viemos e que mantém tudo junto.

Nosso destino não é sofrimento nem morte, mas luz brilhante e alegria sem fim.

Não nos permitamos ser trancados em um casulo de números, mas deixemos que a alegria, que é a expressão máxima da própria vida, esteja em todos os lugares e para todos.

Nós, Gaia, Covid, o clima, as doninhas, os gambás e os cristais de rocha, os guerrilheiros, os afro-americanos, os doentes... somos um, e estamos jogando juntos o jogo da vida que nos traz de volta como um rio, curva após curva, para a maravilha iridescente de onde viemos e para a qual todos inevitavelmente retornaremos.” (Maria Fida Moro)

Lockdown– A tendência forçada para se olhar fora da caixa - Cap. 10

Ebook AQUI



mercoledì 8 aprile 2020

A crise coronavirus passará, mas o mundo não será mais o mesmo




Na era do coronavírus, todos os aspectos de nossa vida parecem estar passando por uma profunda revisão.
O Covid-19 será o detonador de uma enorme mudança evolutiva e, quando tiver passado, não seremos mais os mesmos; o mundo nunca mais será o mesmo ...

"A inquietante velocidade com que nossas vidas mudaram, compromete nossa capacidade de aceitar que a saída desta crise não será tão rápida quanto sua entrada" F. Costa

Portanto, não faz sentido nos iludirmos de que o stop ao qual estamos submetidos será de curto prazo.
Qualquer programa importante que tenhamos na gaveta durante esse período (casamento, filhos, viagens, mudança de emprego etc.) terá que ser repensado.

Um distúrbio inesperado. A sociedade acostumada à luta darwiniana do mercado, que garante a sobrevivência e o domínio dos mais fortes, despojada de proteção, brutalmente exposta a choques frequentemente apreciados pelas classes dominantes para disciplinar a cidadania, agora explode definitivamente no ar, devido a uma epidemia, o que mostra a fraqueza do sistema.

A crise passará, mas o mundo não será mais o mesmo, assim como 11 de setembro, a humanidade será mudada. O Coronavírus - mudará a nossa maneira de pensar ”, mudará nossos hábitos de trabalho e de vida.
No entanto, devemos nos colocar na perspectiva de um novo estilo de vida e de novas formas de consumo que envolverão inúmeros setores: provavelmente teremos que nos acostumar a tomar mais cuidado nos metrôs e bares lotados, desconfiar das discotecas e hotéis não padronizados, nos próximos anos.
Cinemas, salões de chá e shopping centers. poderão instalar poltronas espaçadas a pelo menos um metro de distância, por tempo indeterminado, bancos onde só pode sentar uma pessoa de cada vez e assim por diante.

A economia do confinamento
Gordon Lichfield, diretor da Technology Review, faz referência ao surgimento de uma "economia fechada", de uma economia "confinada", ou seja, ligada a tudo que é on demand, que pode ser encomendado de casa, solicitado e usado on-line. Já em ascensão antes do coronavírus, essa shut-in economy será beneficiada pela mudança inevitável de nossa maneira de viver nas cidades, pela onda muito longa do pânico pós-corona e está destinada a permanecer.

"O coronavírus será, em certos aspectos, como as inundações do Nilo, que na época dos antigos egípcios destruíram tudo e deixaram o solo mais fértil", explica Matteo Bertini, diretor de Mediashopping (Mediaset). "A epidemia está forçando a sociedade a adotar novas ferramentas", que todos nós receberemos em herança após a emergência. "

Foi necessária uma emergência tão repentina como a do Coronavírus para trazer à mesa das empresas e gerentes de RH um tema cada vez mais central na organização do trabalho do futuro, uma ferramenta que - diante dessas crises - imediatamente se apresentou como a grande ferramenta para resolver a paralisia potencial que a maneira tradicional e a organização do trabalho poderiam provocar nas empresas

Começando pelo smart working – ou homework - , uma modalidade de trabalho que milhares de trabalhadores estão adotando nas últimas semanas, concretizando o que até recentemente parecia impossível. "A emergência forçou as empresas a se equiparem rapidamente com as ferramentas necessárias e as pessoas estão começando a entender".

Um catalisador para a Economia
O efeito final poderá ser positivo”, observa Bertini. "Se perceberá que não há apenas uma maneira de trabalhar: as empresas entenderão, as estruturas de TI terão se adaptado e com o comércio eletrônico - as pessoas poderão usar esse acelerador, que é uma ferramenta de desenvolvimento para economia ".

"Essa atividade experimentará um maior desenvolvimento mesmo após a epidemia, porque entrou na mente das pessoas: o coronavírus nos deixará ferramentas digitais e físicas, mas, acima de tudo, mudará a maneira como pensamos".

A maneira como trabalhamos, nos movemos, compramos alimentos ou mantemos relacionamentos, parece ter sofrido uma mudança acentuada de rumo. Drenados pela normalidade dos gestos diários e pela fisicalidade natural do encontro, todo hábito e toda ação parecem ter que esperar uma batida digital para permanecer em vida.

A reunião que não pode mais estar entre as paredes do escritório e que é distribuída, mediada à distância. "Vejo você no Skype." É o imperativo. Ou a visita do médico que é substituída por um telefonema ou, se você tiver mais sorte, por uma sessão de telemedicina.

Assim, hoje a tecnologia tornou-se repentinamente uma necessidade indispensável.
As regras de comunicação, necessidades, gestão do tempo e até a ordem das prioridades são, então, redesenhadas por novas arquiteturas tecnológicas, sociais e, acima de tudo, mentais. E, nesse contexto, uma área específica de atenção está envolvida ou talvez mais sobrecarregada que as outras: a escola. Uma escola que, de um local físico para chegar, se torna na era da distância imposta, um conjunto de tecnologias de aprendizado a serem recriadas na sala de estar ou na cozinha da casa. Um espaço íntimo e individual, não mais coletivo, por natureza, que deve ser construído do zero: uma tarefa árdua para professores, pais, avós e alunos, despreparados para a ideia de que o que era ontem uma oportunidade distante - o uso da tecnologia – hoje tornou-se repentinamente uma necessidade improrrogável.
E é assim que centenas de escolas na Itália estão se organizando para atender a essa nova necessidade e milhares de professores estão tomando medidas para se treinar e transformar - de boa ou má vontade - a idéia de escola que eles conhecem em algo profundamente diferente.

A verdade é que, como qualquer tecnologia - seja a roda, a escrita ou a bússola - também a de um computador ou tablet, aplicada de maneira estável para o ensino a distância nas escolas, pode mudar radicalmente a maneira como administramos o tempo, as relações entre os professores e estudantes, as distâncias, os percursos de aprendizagem e as metodologias de ensino.

Hoje, a responsabilidade de como esse caminho evolverá dependerá de cada um de nós - alunos, professores, pais ou instituições - em decidir, quando esse momento de dificuldade terminar, se engatar uma marcha à ré ou se aproveitar da marcha engrenada para colocar as habilidades em uso e recursos com maior eficácia e inovação do que no passado.

Qualquer que seja a escolha, basicamente, todos sabemos: a revolução mental começou.

O novo pacto formativo que professores e alunos estão escrevendo hoje em dia, mudará radicalmente as regras futuras do jogo. É apenas uma questão de tempo.

Que esta crise possa, também, finalmente forçar os países ocidentais, e em particular os Estados Unidos e o Brasil, a corrigir as injustiças que tornam grande parte de sua população particularmente exposta a desastres como o de Covid-19.

O desafio futuro será definir regras e sistemas de controle que equilibrem a proteção da vida humana e o respeito à sua dignidade. Esse é o desafio que todos nós teremos que enfrentar, enquanto tentamos nos adaptar ao novo mundo.



Fonte:
https://www.ilblogdellestelle.it/2020/03/perche-il-coronavirus-cambiera-per-sempre-la-scuola-che-conosciamo.html
https://www.financialounge.com/azienda/financialounge/news/crisi-coronavirus-digitale/?refresh_CE
https://forbes.it/2020/03/20/come-sara-vita-lavoro-economia-dopo-il-coronavirus/

lunedì 30 marzo 2020

La crisi coronavirus passerà, ma il mondo non sarà più lo stesso




Nell’era del Coronavirus ogni aspetto della nostra vita sembra essere sottoposto a una profonda rivisitazione.
Il Covid-19 sarà il detonatore di un grandissimo cambiamento evolutivo, e quando sarà passato non saremo più gli stessi; il mondo non sarà più lo stesso…

La spiazzante velocità con cui sono cambiate le nostre vite compromette la nostra capacità di accettare che l’uscita da questa crisi non sarà rapida quanto è stato il suo ingresso” F. Costa

Non ha senso dunque illuderci che lo stop a cui siamo sottoposti sia di breve termine.
Qualunque programma importante abbiamo nel cassetto in questo lasso di tempo (matrimonio, figli, viaggi, cambio di lavoro, etc.) dovrà tenerne conto.
Uno sconvolgimento inaspettato. La società abituata alla lotta darwiniana del mercato,che assicura la sopravvivenza e il dominio al più forte, spogliata da protezione, brutalmente esposta a choc spesso benvoluti dalle classi dirigenti per disciplinare la cittadinanza, ora salta definitivamente all’aria a causa di un’epidemia che mostra la debolezza del sistema.

La crisi passerà, ma il mondo non sarà più lo stesso, così come l’11 di settembre, l’umanità sarà cambiata. Coronavirus - cambierà il nostro modo di pensare”, cambierà le nostre abitudini di lavoro e di vita.
Dobbiamo, tuttavia, metterci nell’ottica di un nuovo stile di vita e nuovi modi di consumo che coinvolgeranno innumerevoli settori: probabilmente ci dovremo abituare nei prossimi anni a diffidare di metro e bar troppo affollati, delle discoteche e degli hotel non standardizzati.
I cinema, le sale da thé, i centri commerciali potrebbero installare a tempo indeterminato poltrone distanziate almeno un metro l’una dall’altra, panchine dove ci si può sedere soltanto uno alla volta e via dicendo.

L’ Economia del confinamento
Gordon Lichfield, direttore di Technology Review, fa riferimento all’emergere di una “economia rinchiusa”, di un’economia “del confinamento”, vale a dire legata a tutto ciò che è on demand, ordinabile da casa, chiesto e usufruito online. Già in ascesa prima del coronavirus, questa shut-in economy sarà avvantaggiata dall’inevitabile cambiamento dei nostri modi di abitare le città, dall’onda lunghissima del panico post-corona, ed è destinata a restare.

Il coronavirus sarà, sotto certi aspetti, come le piene del Nilo, che al tempo degli antichi egizi distruggevano tutto per poi lasciare il terreno più fertile”, spiega Matteo Bertini, Direttore Mediashopping (Mediaset). “L’epidemia sta costringendo la società ad adottare strumenti nuovi”, che ci ritroveremo tutti in eredità una volta passata l’emergenza”.

C’è voluta un’emergenza così all’improvviso come quella del Coronavirus per riportare sul tavolo delle aziende e dei manager delle Risorse Umane un tema sempre più centrale nell’organizzazione del lavoro del futuro, uno strumento che – di fronte a queste crisi - si è presentato subito come il grande strumento per risolvere la potenziale paralisi che il tradizionale modo e organizzazione del lavoro poteva provocare sulle aziende

A cominciare dallo smart working, una modalità di lavoro che in queste settimane stanno adottando centinaia di migliaia di lavoratori, rendendo concreto ciò che fino a qualche tempo fa sembrava impossibile. “L’emergenza ha costretto le aziende a dotarsi in fretta degli strumenti necessari e le persone stanno cominciando a capire”.

Un catalizzatore per l’Economia
L’effetto finale potrà essere positivo, osserva Bertini. “Si prenderà coscienza del fatto che non c’è un modo solo di lavorare: le aziende avranno capito, le strutture informatiche si saranno adeguate e eCommerce - le persone saranno in grado di utilizzare questo acceleratore, che è uno strumento di sviluppo per l’economia”.

“Questa attività conoscerà uno sviluppo ulteriore anche dopo l’epidemia, perché è entrata nella testa della gente: il coronavirus ci lascerà strumenti digitali e fisici, ma soprattutto cambierà il nostro modo di pensare”.

Il modo in cui lavoriamo, ci spostiamo, acquistiamo cibo o manteniamo le relazioni sembra aver subito un brusco cambiamento di rotta. Svuotate dalla normalità dei gesti quotidiani e dalla naturale fisicità dell’incontro, ogni abitudine e ogni azione sembrano dover attendere un battito digitale per rimanere in vita.
La riunione che non può essere più tra le pareti dell’ufficio e che diventa distribuita, mediata, a distanza. “Ci si vede su Skype”. E’ l’imperativo. O la visita del medico che viene sostituita da una telefonata o, se si è più fortunati, da una seduta di telemedicina.

Così, la tecnologia oggi è diventata di colpo una improrogabile necessità.
Le regole di comunicazione, le esigenze, la gestione del tempo e persino l’ordine delle priorità vengono così ridisegnate da nuove architetture tecnologiche, sociali e soprattutto mentali. E in questo contesto una particolare area di attenzione viene coinvolta o forse, travolta più delle altre: la Scuola. Una scuola che da luogo fisico da raggiungere, diventa nell’era della distanza imposta, un insieme di tecnologie dell’apprendere da ricreare nel soggiorno o nella cucina di casa. Uno spazio intimo, individuale, non più collettivo come per sua natura, che deve essere costruito da zero: un compito arduo per docenti, genitori, nonni e studenti, impreparati all’idea che quella che ieri era una lontana opportunità spesso anche tenuta a debita distanza – l’uso della tecnologia – oggi sia diventata di colpo una improrogabile necessità.
Ed è così che centinaia di istituti scolastici del Paese si stanno organizzando per rispondere a questa nuova esigenza e migliaia di docenti si stanno attivando per formarsi e per trasformare – volenti o nolenti – l’idea di scuola che conoscono in qualcosa di profondamente diverso.

La verità è che come ogni tecnologia – che sia la ruota, la scrittura o la bussola – anche quella di un computer o di un tablet applicata stabilmente per la didattica a distanza nelle scuole potrebbe cambiare radicalmente il modo di gestire il tempo, le relazioni docenti-studenti, le distanze, i percorsi di apprendimento e le metodologie di insegnamento.

La responsabilità oggi di come evolverà questo percorso sarà di ognuno di noi – studenti, docenti, genitori o istituzioni – nel decidere, quando questo momento di difficoltà sarà concluso, se inserire una retromarcia o se approfittare della marcia ingranata per mettere a frutto le competenze e le risorse con maggiore efficacia ed innovazione rispetto al passato.

Qualunque sarà la scelta, in fondo, lo sappiamo tutti: la rivoluzione mentale è avviata.

Il nuovo patto formativo che docenti e studenti stanno scrivendo in questi giorni cambierà radicalmente le future regole del gioco. È solo questione di tempo.

Che questa crisi possa costringere, finalmente, i Paesi occidentali, e in particolare gli Stati Uniti, a mettere mano alle ingiustizie che rendono un’ampia parte della loro popolazione particolarmente esposta a catastrofi come quella del Covid-19.

La sfida futura sarà definire regole e sistemi di controllo che bilancino protezione delle vite umane e rispetto per la loro dignità. Questa è la sfida che dovremo affrontare tutti noi, nel frattempo che proviamo ad adattarci al mondo nuovo.



Fonte:
https://forbes.it/2020/03/20/come-sara-vita-lavoro-economia-dopo-il-coronavirus/

giovedì 26 marzo 2020

Il Mondo in Lockdown ci fa riflettere e fa respirare il Pianeta




Da quando è iniziata l'emergenza coronavirus i livelli di smog si sono ridotti e le immagini satellitari mostrano un calo significativo dell'inquinamento atmosferico nelle grandi città del pianeta.
La crudeltà della malattia che colpisce la nostra specie sembra avere un sano effetto collaterale per il pianeta. L’ironia della natura ha creato un virus che ci toglie il respiro ma fa respirare il Pianeta. Sembra quasi un ammonimento per forzare l’umanità a riflettere sulle sue azioni distruttive verso la casa che la ospita.
Le diverse catastrofi ambientali e il repentino e perenne cambiamento climatico ci avvertivano della necessità di rallentare, di modificare le nostre vite. Sempre state freneticamente orientate al progresso e al guadagno, inneggiando alla decrescita felice.
Nemmeno la slowbalisation, - gli squilibri economici globali e la decrescita della globalizzazione, definita dall’Economist nel 2019, è stata sufficiente a rallentare i nostri tempi vitali e produttivi.

Il Respiro del Pianeta
Più il nuovo coronavirus si espande più diminuiscono i livelli di inquinamento atmosferico e di CO2 in decine di città e regioni del pianeta, in primis Cina e Italia del Nord.
Le immagini satellitari della Nasa e dell'Esa, l'Agenzia spaziale europea, mostrano una drastica riduzione delle emissioni di biossido di azoto. Rispetto allo stesso periodo del 2019, il monossido di carbonio, emesso per lo più dalle macchine, è diminuito del 50% come conseguenza della riduzione del traffico, in media del 35% su scala globale, quindi, l’impatto di questo tipo di calo è enorme.

Un'analisi pubblicata sul sito Carbon Brief evidenzia un calo del 25% nell'utilizzo delle fonti di energia e delle emissioni in Cina nelle ultime settimane, l'equivalente del circa l'1% delle sue emissioni annuali.
Si stima che equivalga a 200 milioni di tonnellate di anidride carbonica, più della metà dell’intera produzione annua di emissioni del Regno Unito.
Per gli attivisti ambientalisti è un’opportunità che darebbe alla Cina - e non solo - una finestra di tempo per consentire di realizzare riforme che proteggano l’ambiente e trasformino la sua economia.

Il Mondo in Loockdown ci fa riflettere
Le misure urgenti prese dal governo al fine di contenere e gestire quest’emergenza epidemiologica da COVID-19 hanno toccato le vite di tutti noi, chi più chi meno.
L’ansia del “non aver tempo per niente” improvvisamente argina la nostra paura nei confronti di un tempo vuoto, obbligato alla stasi.

L’umanità si ferma dando spazio agli altri esseri viventi. Molti animali, infatti, si sono riaffacciati alle città deserte, avvicinandosi, esplorando, e reagendo al cambio radicale dell'essere umano. Sono infatti diverse le segnalazioni particolari legate all'interruzione dell'attività umana.

L’Atmosfera in un’altro Pianeta
L'atmosfera di un pianeta senza vita, infatti, è vicina all’equilibrio chimico: se se ne prende un campione e lo si riscalda, si ottiene una miscela di composti non diversa da quella di partenza. Cosa dire invece di un pianeta che ospita la vita?

"La parte vivente e quella inorganica del nostro pianeta interagiscono così che Gaia, la "madre Terra", mantenga un equilibrio e preservi la vita. L’atmosfera terrestre oggi è lontana dall’equilibrio chimico, è composta da gas che dovrebbero reagire prontamente, facilmente e velocemente tra loro per dare origine a composti stabili.
Sembra però che questi gas rimangano separati, in apparente inosservanza delle leggi che regolano l’equilibrio chimico standard.” J. Lovelock
James Lovelock - chimico britannico, scienziato indipendente, scrittore e ricercatore ambientalista - trovò la chimica dell’atmosfera terrestre così persistentemente bizzarra da poterla attribuire soltanto alle proprietà collettive degli organismi.

Il Pianeta Terra – Un super-organismo vivo
La Natura, quindi, è una rete interconnessa di modelli in relazione, lo stesso Pianeta Terra è un sistema vivente, intelligente ed autoregolante.
L'omeostasi è la capacità di un organismo di mantenere costanti le condizioni chimico-fisiche interne anche al variare delle condizioni ambientali esterne attraverso meccanismi autoregolanti a cui partecipano tutti gli apparati del corpo.
Dato che l’omeostasi è una delle caratteristiche peculiari degli organismi viventi, allora in un certo senso, la Teoria di Gaia implica che anche la terra possa essere vista come un organismo, anzi, un superorganismo vivo, i cui sottosistemi (quelli che negli organismi chiameremmo organi), concorrono tutti alla stabilità e al benessere del sistema di cui fanno parte.

Non si deve pensare ad una visione animista, non c’è intenzionalità ne consapevolezza nei sistemi di regolazione delle caratteristiche chimico-fisiche della terra, la regolazione è una proprietà emergente di sistemi con determinati tipi di retroazione, esattamente come il mantenimento della temperatura dell’acqua di uno scaldabagno elettrico è il risultato non intenzionale della retroazione compiuta dal termostato interno.

Esistono molte definizioni possibili del concetto di vita e tutte dipendono dal tipo di formazione scientifica o filosofica di chi si accinge a darla.
Una definizione di vita secondo la quale si potrebbe definire viva la terra può essere la seguente:

“La vita è la proprietà di un sistema circoscritto, aperto a un flusso di energia e materia, in grado di mantenere costanti le proprie condizioni interne malgrado il mutare delle condizioni esterne”.
Un esempio concreto di omeostasi della terra è dato dal fatto che la temperatura media del pianeta è rimasta pressoché costante nonostante il sole abbia, nel corso del tempo, aumentato del 25% il suo calore.
Tutti noi possiamo cavarcela con un solo rene, ma sarebbe imprudente toglierne uno e venderlo se si deve attraversare il deserto a piedi, affrontando lo stress della disidratazione.
La foresta tropicale mantiene fresca e umida la propria regione; facendo evaporare immense quantità di acqua mantiene una copertura bianca di nubi che riflettono la luce solare e portano la pioggia, contribuendo così al raffreddamento dell’intero pianeta.

In realtà, nessuna delle agonie ambientali a cui stiamo assistendo avrebbe assunto dimensioni percepibili se al mondo ci fossero solo 50 milioni di esseri umani e anche se ce ne fossero un miliardo, questi problemi sarebbero contenibili. La popolazione mondiale, però, si stabilizzerà su un numero vicino ai 10 miliardi e non c’è più molto tempo per rendersi conto che l’umanità sta andando incontro a rischi molto grossi se non capirà che la natura non è solamente una fonte di risorse e materia di esclusivo valore economico.

L'umanità è parte integrante della natura
L’essere umano, come l’Universo, è un Olos, un unico sistema vivo e cognitivo con
un’inscindibile connessione fra mente e corpo. Questa concezione della vita (ben presente nelle filosofie orientali) implica un modo di pensare diverso, in termini di relazione e interconnessioni.
Significa non limitarsi all’evento che osserviamo, vedere che dall’interazione delle parti emerge uno schema di comportamento che persiste nel tempo; attraverso il comportamento possiamo intravedere la struttura sottostante che lo manifesta; e intuire che la struttura rappresenta i «modelli mentali» impiegati.
Pensare in questo modo equivale a pensare per sistemi, una visione che comprenda e integri le dimensioni della vita cognitiva, sociale ed ecologica, verso una concezione unificata che sappia che l’intero è superiore alla somma delle parti.

In questo secolo il mondo ci è crollato addosso: l'uomo non è il figlio di un dio, non è il fine ultimo dell'evoluzione e non è il padrone né il "timoniere" del mondo. L'uomo è solo una delle moltissime specie che popolano il pianeta. Non è la più importante, non sarà l'ultima. L'umanità non è "circondata" dalla natura, ma è parte integrante di essa. Adesso il nostro riferimento deve essere l'intero sistema. Non possiamo più chiederci cos'è utile per gli uomini, la domanda deve essere: cosa è utile per il sistema. Se il sistema funziona, i vantaggi saranno anche nostri.

Il Coronavirus mette a nudo la fagilità del nostro modello di sviluppo
Non cambierai mai le cose combattendo la realtà esistente. Per cambiare qualcosa costruisci un
modello nuovo che renda la realtà obsoleta”. (Richard Buckminster)

Il coronavirus sta mettendo a nudo tantissime criticità del nostro modello di sviluppo, dall’importanza della sanità pubblica, al bisogno di un coordinamento internazionale della gestione delle epidemie, e soprattutto la necessità di superare l’antinomia tra ecologia ed economia.

Solo rinunciando al ruolo che la borghesia ci ha illuso di avere nel mondo possiamo comprendere meglio la realtà, Questo ora è possibile, disponiamo di una nuova cultura, una cultura che per la prima volta possiamo definire collaborativa. Lo sviluppo di una cultura sistemica è infatti la condizione per modificare il nostro stile di vita (con conseguente diminuzione dei consumi inutili), per la diffusione di una mentalità di pace e per il rispetto delle altre forme di vita, che attualmente consideriamo solamente risorse di esclusivo valore economico... così come la classe dominante considera tutti noi.
"La natura ha semplicemente premuto il tasto reset" Sharon Stone


Fonte: