mercoledì 7 ottobre 2009

O Universo é organizado segundo principios holográficos!


Não existe separação entre TODOS os seres e o Universo-Deus. 

Em 1982 uma equipe de pesquisa da Universidade de Paris, liderada pelo físico Alain Aspect, conduziu uma experiência, talvez a mais importante do século 20. Aspect e sua equipe descobriu que, submetendo partículas subatômicas, como elétrons, em determinadas condições, elas são capazes de se comunicarem umas com as outras, instantaneamente, independentemente da distância que as separa, seja de 10 metros ou de 10 bilhões km. Como se cada partícula saiba exatamente o que estão fazendo todas as outras. Um fenômeno que exclui a teoria de Einsteina de que não existe possibilidades de comunicação mais rápido que a luz. A experiência de Aspect provou que a ligação entre as partículas subatômicas é, certamente, do tipo não-local. À luz da experiência de Aspect, o renomado físico David Bohm, sustentava que, apesar da aparente solidez, o universo é, na verdade, um fantasma, um holograma gigantesco e esplendidamente detalhado.

O Universo é organizado segundo principios holográficos
Para entender a afirmação surpreendente de Bohm, lançamos um olhar sobre a natureza dos hologramas. Não precisa ir muito longe, basta olhar a sua TV e verá o significado da palavra holograma. As pessoas e objetos não estão verdadeiramente ali, dentro da sua caixa chamada “televisão”. Parecem tão reais na sua tridimensionalidade, mas é uma ilusão! Assim é a nossa suposta “realidade”.
Um holograma é uma uma fotografia tridimensional, produzida com a ajuda de um laser. Para entender melhor, se o holograma de uma rosa é cortado na metade, quando iluminada por um laser, descobrimos que cada metade contém ainda, a imagem completa da rosa. Mesmo continuando a dividir as duas metades, vemos que cada fragmento conterà sempre uma versão menor, mas sempre completa, como a imagem de origem. Cada fragmento contém todas as informações do próprio holograma. Para Bohm, o motivo pelo qual as partículas subatômicas se comunicam, independentemente da distância que as separa, é que a sua separação é uma ilusão. Ele era realmente convicto de que, num nível mais profundo da realidade, estas partículas não são entidades individuais, mas extensões de um mesmo organismo fundamental. Bohm simplifica com um exemplo: Imagine um aquário que contém um peixe. Imagine que o aquário não é visível diretamente, mas apenas através de duas câmeras, uma posicionada frontal e outra lateral.

Olhando para os dois monitores de televisão, podemos pensar que os peixes são duas entidades separadas. A posição das duas câmeras nos dará duas imagens ligeiramente diferentes. Mas, continuando a observar os dois peixes, notamos que eles se movimentam com sincronia: quando um olha para a frente, o outro olha para o lado. Não conhecendo o verdadeiro objetivo do experimento, acreditamos que os dois peixes se comunicam entre si, instantaneamente e misteriosamente. Segundo Bohm, o comportamento das partículas subatômicas, indica que há um nível de realidade à qual não temos conhecimento, uma dimensão que ultrapassa a nossa. Se percebemos as partículas subatômicas como se fossem separadas, é porque somos capazes de ver apenas uma parte da realidade, elas não são "partes" separadas mas sim facetas de uma unidade mais profunda e basilar, que resulta também holográfica e indivisível como a nossa rosa. E como tudo na realidade física é composta por essas imagens, segue-se que o próprio universo também é uma projeção, um holograma.
Além de seu caráter ilusório, o universo teria outras características surpreendentes: se a separação entre as partículas subatômicas é apenas aparente, isto significa que em um nível mais profundo, todas as coisas são infinitamente ligadas. Os elétrons de um átomo de carbono do cérebro humano estão interconectados com as partículas subatômicas que compõem cada salmão que nada, cada coração que bate, e cada estrela que brilha no céu. Tudo permeia tudo. Embora a natureza humana tenta categorizar, classificar e subdividir os vários fenômenos, cada divisão é necessariamente artificial e toda a natureza nada mais é, senão uma imensa rede ininterrupta

Em um universo holográfico, até mesmo o tempo e o espaço já não podem mais ser vistos como principios fundamentais. Conceitos como a localização são quebrados, em um universo onde nada é realmente separado do resto, sendo assim, o tempo e o espaço tridimensional (como as imagens de peixe no monitor de TV) devem ser também interpretadas como meras projeções de um sistema mais complexo. A um nivel mais profunda, a realidade nada mais é que uma espécie de super holograma onde o passado, presente e futuro co-existem simultaneamente. Dispondo de ferramentas adequadas, um dia poderemos ultrapassar esse nível de compreensão da realidade e colher cenas do nosso passado, esquecidas com o decorrer do tempo.
Como o termo holograma, geralmente se refere a uma imagem estática, que não coincide com a natureza dinâmica e o perenemente ativa do nosso universo, Bohm prefere descrever o universo com o termo holomovimento. Dizer que cada única parte de uma película holográfica contém todas as informações disponíveis para a integridade do filme é simplesmente dizer que a informação seja distribuída não-localmente. Se é verdade que o universo é organizado de acordo com o princípio holográfico, presume-se que ele também tem algumas propriedades não locais e, portanto, qualquer partícula existente contém em si mesma, todo o conteudo da imagem total. Dado o pressuposto, todas as manifestações da vida vêm de uma fonte única de causalidade, que inclui todos os átomos do universo. Das partículas subatômicas às galáxias gigantes, tudo é, ao mesmo tempo, parte infinitesimal e totalidade do "Tudo", que chamamos Deus!

O misterioso mecanismo que permitia ao cérebro armazenar as lembranças
Trabalhando em pesquisas sobre o funcionamento do cérebro, o neurofisiologista Karl Pribram, da Universidade Stanford, também se convenceu da natureza holográfica da realidade. Numerosos estudos realizados em ratos, nos anos 20, demonstraram que as lembranças não estão confinadas a certas áreas do cérebro: a partir de experimentos, ninguém conseguiu explicar qual o mecanismo que permitia ao cérebro armazenar as lembranças, até o momento em que Pribram aplicou a este campo os conceitos da holografia. Ele acredita que as memórias não são armazenadas nos neurônios, ou pequenos grupos de neurônios, mas em esquemas de impulsos nervosos que se cruzam em todo o cérebro, assim como os esquemas de feixes de laser que se cruzam em toda a superfície do pedaço de filme que contém a imagem holográfica. Assim, o próprio cérebro funciona como um holograma e a teoria de Pribram explicaria como o cérebro é capaz de conter tantas lembranças em um espaço tão limitado. O cérebro humano pode armazenar cerca de 10 bilhões de informações, durante o tempo de vida média. Por outro lado, foi descoberto que os hologramas têm uma surpreendente capacidade de memorizar. De fato, simplesmente mudando o ângulo no qual dois feixes de raios laser incidem em uma pelicula fotográfica, se pode acumular bilhões de informações somente em um centímetro cúbico de espaço. A nossa incrível capacidade de recuperar, rapidamente, qualquer informação do enorme armazém cerebral, é facilmente explicável, supondo um funcionamento segundo um princípio holográfico. Cada peça de informação parece sempre ser imediatamente ligada a todos os outros: este é talvez o melhor exemplo na natureza de um sistema de referência cruzada.

Há uma quantidade impressionante de dados científicos que comprovem a teoria de Pribram, agora compartilhado por vários neurofisiologistas. O pesquisador ítalo-argentino Hugo Zucarelli aplicou o modelo holográfico aos fenómenos acústicos, intrigado com o fato de que os humanos possam localizar a fonte de um som sem virar a cabeça, mesmo sendo surdo de um ouvido. Daqui resulta que cada um de nossos sentidos é sensível a uma gama muito maior de freqüências. Por exemplo, nosso sistema visual é sensível às freqüências de som, os nosso sentido olfativo também percebe o chamado “requência Osmica e até mesmo células biológicas são sensíveis a uma ampla gama de freqüências. Estes resultados sugerem que somente no domínio holográfico da consciência, estas freqüências podem ser avaliados e sub-divididas.

A realidade è de natureza holografica. Logo, não existe
Porém, o aspecto mais impressionante do modelo holográfico cerebral de Pribram, é o resultado da união com a teoria de Bohm. Se a concretude do mundo é uma realidade secundária e o que existe não é senão turbinas de freqüências holográficas, e, até mesmo o cérebro é somente um holograma que seleciona algumas dessas frequências, transformando-as em percepções sensoriais, o que resta da realidade objetiva? Simplesmente não existe. Como sustentam as religiões e filosofias orientais, o mundo material é uma ilusão. Nós mesmos pensamos que somos entidades físicas, que se movem em um mundo físico, mas tudo isso é pura ilusão. Na realidade, somos uma espécie de "receptores" boiando num mar caleidoscópico de freqüências, e o que extraimos dele magicamente transformamos em uma realidade física: um dos bilhões de "mundos" que existem no super-holograma. Este conceito novo e impressionante da realidade, foi chamado de "paradigma holográfico", e, embora muitos cientistas tenham recebido com ceticismo, já inspirou muitos outros. Um grupo pequeno mas crescente de pesquisadores, acredita que é o modelo mais acurado da realidade, até agora alcançado pela ciência. Em um universo no qual mentes individuais são atualmente porções indivisíveis de um holograma e tudo está infinitamente interligado, os chamados "estados alterados de consciência" pode ser, simplesmente, a passagem a um nível holográfico mais elevado. Se a mente é parte de um continuum, de um labirinto relacionados, não só com as outras mentes existentes ou existidas, mas, também, é ligada a cada átomo, organismo ou área na vastidão do espaço, então, o fato de que a mente seja capaz de fazer incursões nesse labirinto e fazer com que nosso corpo tenha experiência extra-corporea, já não parece assim tão estranho.


Fonte: I Tabloid

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