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martedì 3 agosto 2021

Estão chegando os SuperAgers - Over 60 com cérebro de 25 anos

 


O corpo humano, e com ele o cérebro, muda ao longo dos anos. Com o tempo, nosso cérebro "começa a perder consistência" porque sua atividade começa a ralentar e as lembranças se tornam menos confiáveis. Isso é simplesmente consequência do envelhecimento e é normal.

Há, no entanto, um grupo de pessoas com mais de 60 anos que não segue essa regra e parece nunca envelhecer, pelo menos do ponto de vista cerebral, onde o cérebro parece não ser afetado com o passar do tempo: pelo contrário, suas habilidades cognitivas permanecem semelhantes às dos jovens de vinte anos.

Experimentos mostraram a presença de uma melhor memória e velocidade de reação aos estímulos mentais em comparação à média das pessoas dessa idade. Essas pessoas são chamadas de "SuperAgers".

"No córtex visual, existem populações de neurônios que estão seletivamente envolvidas no processamento de diferentes categorias de imagens, como rostos, casas ou cenas." À medida que envelhecem, essa capacidade de selecionar categorias diferentes diminui, mas não parece ser o caso com esses SuperAgers.

Isso foi revelado por um novo estudo liderado pela Dra. Yuta Katsumi, do Hospital Geral de Massachusetts que afirma de existir algumas pessoas que, apesar de atingirem a terceira idade, podem contar com habilidades cognitivas típicas dos 20 anos.

A pesquisa, publicada na Cerebral Cortex, envolveu 40 pessoas com mais de 65 anos e outras 41 com idade média de 25 anos. Os voluntários foram submetidos a um teste de memória, durante o qual foi realizada uma ressonância magnética funcional.

"Usando a ressonância magnética, descobrimos que a estrutura do cérebro dos SuperAgers e a conectividade de suas redes neurais se assemelham mais aos cérebros de adultos jovens; esses indivíduos evitaram a atrofia cerebral normalmente observada em anciãos", afirmou a autora sênior, Dra. Alexandra Touroutoglou, participante do team da pesquisa.

O teste consistia em passar diante dos olhos dos indivíduos, 80 imagens com um rosto ou uma cena e cada imagem foi associada a um adjetivo. Por exemplo: uma paisagem urbana foi combinada com a palavra "industrial", enquanto a imagem do rosto de um menino foi combinada com a palavra "medio.

O teste se baseia no fato de que o córtex visual contém neurônios que processam as imagens e as disponibilizam ao cérebro, armazenando-as como lembrança. Embora esteja presente nos over 60, essa capacidade geralmente piora com o tempo. No entanto, os SuperAgers - na média de 67 anos - não tiveram nenhum declínio cerebral em comparação com os jovens de 25 anos do grupo de controle.

No momento, não está claro se essa habilidade seja inata em algumas pessoas ou se tenha sido desenvolvida ao longo dos anos: estudos anteriores mostraram que esta parte do cérebro pode ser treinada, portanto, provavelmente não se trata de uma característica inata, mas algo que pode ser desenvolvido com treinamento mental. Certamente, mais pesquisas serão necessárias para estabelecer por que os neurônios dos SuperAgers sempre permanecem jovens.

O "superager" deve ter habilidades específicas para receber essa denominação. Segundo os pesquisadores, ele deve se lembrar, em 20 minutos, de pelo menos nove de uma lista de 15 itens após uma primeira leitura. A média para pessoas acima de 80 anos é de seis. O "superager" crava 11, no estudo.

A razão do desempenho pode estar, segundo o estudo, na rotina, o que envolve engajamento em grupos sociais diversificados, prática de atividades físicas e alimentação adequada. Combinadas, elas podem garantir muito em atenção e memorização. O cérebro tem lá suas armadilhas, mas os cientistas estão certos de que esforço físico e mental significa ganho para atividade cerebral.

Envelhecemos porque cremos nisso! - Cap. VIII

sabato 16 maggio 2020

Nao chame “Velhice”, chame Oportunidade!



O famoso naturopata suíço Max Bircher Brenner (1867/1954) gostava de dizer que a velhice é uma doença psicossomática, no sentido de que se o declínio for esperado em uma certa idade, provavelmente isso acontecerá. De fato, foi demonstrado que o estado mental influencia o mecanismo de defesa do organismo contra doenças: naqueles que estão deprimidos e desanimados, não funciona tão bem quanto em pessoas calmas e otimistas.

A primeira condição para uma vida longa é, portanto, o desejo de viver. O outro aspecto a ter em mente é que a sociedade decreta as leis da vida, mas também as leis da morte e, consequentemente, "as leis do tempo".

Joseph F. Coughlin em seu livro The Longevity Economy: Unlocking the World’s Fastest-Growing, Most Misunderstood Market (“A economia da longevidade: desvendando o mercado em mais rápida expansão e mais mal entendido do mundo”, diz que o mínimo que se pode dizer sobre a nossa visão da velhice é que ela está… velha. E essa vista cansada não desemboca só em dificuldades para quem tem mais idade. Ela leva ao desperdício de uma das maiores oportunidades de negócios dos nossos tempos.

O envelhecimento populacional é um fenômeno mundial: em 2015, 617 milhões de pessoas tinham mais de 65 anos. No Japão, mais de uma em cada quatro pessoas está nesta faixa etária. Na Alemanha, Grécia, Itália, Portugal, Suécia, são mais de 20% dos cidadãos. É uma espécie de revolução, para a qual o mundo está despreparado, apesar de ela estar em andamento há décadas, graças à queda nos índices de natalidade e ao avanço nas condições de vida.

Quando se fala em envelhecimento, se pensa logo nos gastos em geral das nações (com os cuidados para idosos), e redução da sua capacidade produtiva (pela suposta menor disposição para o trabalho). Por isso tantos se referem ao fenômeno como uma “bomba-relógio demográfica”. Mas estas não são necessariamente as consequências inevitáveis do envelhecimento. Como demonstra Joseph Coughlin no seu livro, que a noção de velhice que temos – mesmo a velhice dourada, devotada ao lazer – rouba das pessoas a partir de certa idade uma parcela de seu propósito, de seu bem-estar emocional. E camufla a maior oportunidade de negócios que as empresas têm para explorar.
Segundo a consultoria Boston Consulting Group, em 2030 as pessoas acima de 55 anos serão responsáveis por 50% do crescimento dos gastos de consumidores desde 2008 nos Estados Unidos. No Japão, serão 67%; na Alemanha, 86%. Basta olhar os estacionamentos dos shopping-centers. Até alguns anos atrás, havia quatro ou cinco vagas para idosos perto dos elevadores. Hoje, na maioria dos shoppings, há dezenas delas.

Apesar dos crescentes gastos dessa parcela da população, as empresas têm feito muito poucos esforços para atrair seu interesse. Nos Estados Unidos, menos de 15% das companhias tem qualquer estratégia específica para os mais velhos. E menos de 10% das verbas de marketing se destinam ao público acima de 50 anos..

A construção da velhice
A hostilidade em relação aos velhos deriva da noção de que eles são um grande custo, um fardo a carregar. Mas mesmo no Japão, cuja língua tem até uma palavra especial para o homicídio de idosos (Ubasute, o ato de levar um parente doente ou idoso para o alto de uma montanha e deixá-lo lá), a realidade é menos drástica do que parece. De acordo com historiadores, o Ubasute é mais uma lenda do que uma prática real. E o fardo das pessoas idosas não é assim tão pesado. O custo de saúde no país atinge cerca de 10% do PIB, menos que a média de outros países avançados (nos EUA, a cifra é 17%). De acordo com Coughlin, essa nossa noção da velhice não é natural. Ela foi construída. E se foi construída, pode ser modificada.

Historicamente, diz Coughlin, em diversas culturas e épocas, o envelhecimento era uma experiência individual, não uma idade predeterminada e não com as mesmas regras para todos. Foi na segunda metade do século 19 que isso começou a mudar, com o surgimento dos planos de pensão, dos asilos e de outras instituições destinadas exclusivamente aos idosos. Especialmente nas sociedades iletradas e tradicionais, pessoas idosas representavam a memória, o apego à própria identidade e aos costumes. Não à toa, o Senado era formado por anciões. Assim como os conselhos de tantas tribos ao longo da história humana.

Nos tempos modernos, porém, a tradição perdeu terreno para o progresso. O novo passou a valer mais que o antigo. E o antigo podia ser consultado em livros. Os velhos perderam status. No século 19, considerava-se que uma pessoa se tornava velha quando sua “energia vital” começava a chegar ao fim. Acreditava-se, então, que os seres humanos vinham ao mundo com uma reserva de energia vital, mais ou menos como uma bateria. Sexo e diversões em geral ajudavam a gastar mais rapidamente essa reserva.
Mesmo o revolucionário Sigmund Freud afirmou, em 1904, que as pessoas “perto ou além dos 50 anos não têm a plasticidade e os processos psíquicos dos quais depende a terapia” psicanalítica. Estava, em suma, rejeitando clientes para a sua linha terapêutica – algo que tantas empresas andam fazendo.

Aceitar a velhice em nossa sociedade é algo bem difícil. O uso de eufemismos e a tentativa de negá-la por aqueles que por ela passam também é muito evidente. Isso acontece porque vivemos numa sociedade que supervaloriza a juventude em detrimento dos demais tempos da vida. Nela, ao mesmo tempo em que se buscam diversas maneiras para prolongar o tempo de vida das pessoas, luta-se contra a velhice.

No início do século 20, a velhice havia se transformado, de uma questão individual a ser tratada pela família, em uma fase da vida, com data marcada para começar, e com instituições próprias para lidar com o assunto.

Aposentadoria – o ócio ocioso
A aposentadoria é uma dessas armadilhas da vida, como a obesidade ou o vício em séries de TV: atingir nossos desejos nem sempre é o melhor para nós. No caso da aposentadoria, o trabalho é um fator de identidade, de auto-respeito, de propósito.
No paraíso da “melhor idade”, (um eufemismo que na verdade significa ocaso) as pessoas são principalmente consumidoras. E quando Coughlin pergunta quais os avanços tecnológicos para essa faixa, diz ouvir sempre as mesmas respostas: remédios melhores, robôs para cuidar dos velhos.
São avanços importantes. Mas restringem a velhice a um problema a ser resolvido.

A expressão: "fulano já fez o seu tempo" corresponde a uma condenação "social" pura e simples. De fato, o corpo, para a maioria das pessoas, está continuamente sujeito a pressões sociais e culturais.
"Aquele cara já viveu bastante e já tá bom de morrer!" Esse ditado expressa, de maneira abstrata, um tempo de vida "autorizado". Por exemplo, a ideia de receber uma aposentadoria como meio de sobrevivência implica a idéia de que as pessoas vivam mais do que decreta as normas vigentes e que a sociedade está concedendo um adiamento.
Nem mesmo o relacionamento "pais-filhos" escapa à lei do tempo.
Há muitos jovens que consideram os mais velhos como pertencentes a outro planeta ou que nem sequer os consideram mais.

A velhice é um processo mental
A conseqüência (infelizmente muito frequente) é que os pais, expulsos do circuito da "normalidade", cedem às pressões se comportando de acordo com esses decretos até chegar ao ponto de considerarem esse estado de coisas "natural".
A velhice deve ser considerada, acima de tudo, um processo mental que pode começar muito cedo. É o caso de muitas pessoas na casa dos quarenta que estão presas em uma especialização que as impede de ampliar seus conhecimentos e interesses diariamente.

O mesmo acontece para quem não lê, não estuda ou não cria todos os dias. Negligenciam, portanto, sua máquina cerebral que precisa de estímulos para o funcionamento adequado.
A velhice mental avança com a diminuição da vontade de viver acompanhada por um sentimento de culpa (o de ainda permanecer no mundo) que restringe o desejo de viver do corpo.

A eterna busca do elixir da longa vida
Vários soros de regeneração celular estão disponíveis no campo da medicina. Virtudes saudáveis ​​são atribuídas a algas ou geléia real. Outros experimentam certas formas de dietética.
O Dr Voronoff tentou conter a velhice por meio das glândulas sexuais de macacos antropomórficos, etc.
É óbvio que, enquanto se espera que a duração e a qualidade de vida se tornem um fato biológico e espiritual, a psicologia pessoal de um indivíduo terá um papel predominante. No futuro, a expectativa de vida aumentará devido ao progresso da medicina e da biologia, juntamente com os da espiritualidade e da consciência que se espalharão pelo planeta.

Imagine um homem que vive em perfeita harmonia consigo mesmo e, consequentemente, com os outros, que se alimenta e respira perfeitamente, sem o menor estresse e que vive em conexão com as energias universais em um ambiente perfeitamente adequado a ele. Em quanto ele melhoraria e prolongaria sua vida? É importante saber que o homem não envelhece e morre rapidamente, como dizem, mas se mata lentamente e que o corpo responde ao movimento psicológico e social da sua época.

A morte é um tema que até o momento a humanidade não conseguiu explicar nem resolver, pelo contrário, tenta negá-la a todo o custo. Mas a morte deve ser entendida como parte integrante da vida, como um processo que se inicia no nascimento. Sendo parte integrante da natureza, é uma das múltiplas formas de sobrevivência: vivemos para a morte, seguimos em direção a ela. Onde começa uma e onde termina a outra, nunca saberemos. Este é, apenas, um dos enigmas existenciais que nos banhamos e nos questionamos diariamente.
“A morte não é o contrário da vida. A morte é o contrário do nascimento. A vida não tem contrários”. (Brum)


Fonte: Quotidiano Italia Sera 2004 – Roma
https://exame.abril.com.br/economia/o-poder-da-idade/

giovedì 4 gennaio 2018

Cientista afirma que o envelhecimento é uma “doença” curável

Imagem Google

Para Aubrey de Gray, gerontologista de Cambridge e diretor do centro dos EUA Sens, "o fim do envelhecimento já está acontecendo".

José Luis Cordeiro do Mit, falando sobre os últimos desenvolvimentos das pesquisas para o prolongamento da vida, disse: “Assistiremos a morte da morte. Combateremos contra as doenças degenerativas, respeitando a ética ".

Cordeiro, professor da Singularity University da Califórnia, estabelecendo um possível prazo - até 2045 -, afirmou: "Os avanços na ciência nos darão a chance de curar o envelhecimento, que é a causa principal das doenças, e também de nos rejuvenescer. Já é feito no nível de células e tecidos, podemos fazê-lo em todo o corpo"

Suas declarações, no entanto, despertam ceticismo: "Eu não penso em morrer, não faz parte dos meus planos. Muitas pessoas não entendem, porque acham que são mudanças lineares, mas, na realidade, o progresso é exponencial. Foram necessários 7 anos para a sequência do primeiro 1% do genoma, mas nos outros 7, foi possível realizar 100%. É o que está acontecendo agora." Disse.

Para Cordeiro, "podemos alcançar a longevidade infinita, pois poderemos curar o envelhecimento. Estamos nos direcionando para uma revolução, vamos parar de considerar o envelhecimento como um processo natural e inevitável ". Outros especialistas, no Congresso de Madri, seguiram a mesma direção.

Juan Carlos Izpisuà, líder do grupo do Instituto americano Salk di La Jolla, conseguiu reverter o envelhecimento e prolongar a vida dos ratos através da reprogramação celular. "Apesar de muitos anos de pesquisas, nosso grau de desenvolvimento ainda é muito primitivo", adverte. Mas as possibilidades agora abertas pelo trabalho sobre o genoma e epigenôma, são enormes.

O cientista Cordeiro, no entretanto, também prevê que nos próximos 10 anos, qualquer pessoa com apenas US $ 10, poderá ter acesso ao seqüenciamento do seu genoma, a fim de prevenir doenças como câncer e Alzheimer e "moldar" seus descendentes para que essas condições sejam evitadas. Tudo dependerá do progresso da ciência e da tecnologia.

Provavelmente seremos capazes de parar o processo de envelhecimento e, se pararmos esse processo, muitas dessas doenças não deverão realmente aparecer porque estão relacionadas ao processo de envelhecimento. Os estudos de genética também devem ajudar. Devemos ser capazes, no futuro, de substituir medicamentos curativos, com medicamentos preventivos, baseados na genética. Se as doenças não forem evitáveis, serão certamente curáveis.

Afinal, se houvesse uma lógica para a VIDA, seria que "a VIDA veio para viver e não para morrer" - é o que o cientista afirma, com base em um dos resultados da Fundação Methuselah que, na última década, foi capaz de prolongar a vida saudável dos ratos, em até cinco anos.

Em 2003 teve início a Fundação Methuselah, fundada por Aubrey de Gray e David Gobel, que começou a experimentar o alongamento da vida de camundongos e, desde então, conseguiu prolongar suas vidas de até três vezes.
“Existem outras formas de vida simples, como algumas espécies de mosquitos, como a drosophila melanogaster, em que foi prolongada de 4 vezes, ou como a estrela do mar em que a vida foi expandida de seis vezes. Algumas células, no entanto, nunca envelhecem, como as células germinativas, mas isso não significa que elas não morram, porque elas vivem, graças a outras células que, em vez disso, morrem. Mas se alguém as afasta do corpo e da dependência das outras células e se criar no laboratório as condições para sua sobrevivência, elas nunca envelhecerão. Isso para mim, é uma prova de que, tecnicamente, a imortalidade é possível e já existe em algumas espécies naturais.

Se isso acontece em alguns seres vivos, então, deve ser possível estendê-lo a outras espécies, como a espécie humana. A Hydra não envelhece porque elas se renovam sempre, elas só morrem porque são comidas por outros seres vivos. Mesmo as células cancerosas, não morrem, mas mudam sempre, e é por isso que os médicos precisam matá-lo, porque o câncer morre apenas quando o corpo inteiro é comido por ele. Ele praticamente comete um suicídio.

Em 1951, extraíram as células de câncer cervical que mataram Henrietta Lacks, células que ainda estão vivas hoje e são chamadas de He-La. Existem muitos tipos de câncer, mas nenhum deles morre. Assim, do ponto de vista conceitual, as células imortais já existem.

O termo mais correto é falar de longevidade ou extensão da vida. Usamos o termo imortalidade porque é mais impactante e todos podem entendê-lo. Muitos bilionários e multinacionais começaram a pensar que, dada a possibilidade concreta de estender a vida, poderia ser interessante financiar esses estudos.
O Google criou uma empresa chamada Calico, California Life Company que investiu 1 bilhão de dólares na sociedade e meio bilhão para tratar doenças como tumores. O fato de que grupos americanos gastem bilhões de dólares nisso, significa que existe um potencial concreto. A Singularity University também é ativa nesses estudos e investem empresas e bilionários americanos do calibre de Peter Thiel, fundador da Pay Pal.

A ex-esposa de Sergey Brin - fundador do Google que tem uma mãe que sofre de Parkinson - criou uma fundação que chama 23andMe que faz pesquisas sobre seqüências do genoma humano para entender a herança do mal de Parkinson. Se você tem um membro da família com essa doença, eles lhe farão a análise gratuitamente.
"Obviamente, todas as revoluções produzem um impacto e, mesmo na ciência, existem posições muito diferentes. Cada um tem a liberdade de acreditar no que bem entender, mas não pode parar o progresso ou se iludir que, em algum lugar do mundo, essas pesquisas não continuarão. Pensar dessa forma seria um erro ", diz José Luis Cordeiro.

Um futuro próximo feito de imortalidade e robôs escravos, com sentimentos.
Não há função do cérebro que não possa ser copiada pela tecnologia. Então, podemos criar mentes artificiais. As máquinas terão sentimentos. Esse salto de espécies também pode ser criado artificialmente e isso está sendo estudado no MIT Media Lab, em Boston, onde há um grupo de cientistas que estão pesquisando sobre os sentimentos dos robôs. O parlamento sul-coreano está trabalhando para fazer uma lei que dê direitos humanos aos robôs. Isso porque eles pensam que em dez anos, haverá robôs com sentimentos e que todos os terão em casa. "Teremos uma explosão de inteligência artificial", diz Cordeiro.

O que é eterno e o que é imortal
Platão, com sua bem conhecida teoria das idéias, foi o primeiro a introduzir o conceito de eternidade na história do pensamento ocidental. Mas aquilo que é eterno e o que é imortal tem características diferentes. A beleza é eterna: o objeto da beleza, não! A beleza empírica de uma pessoa ou de uma flor, muchará com o tempo, mas a idéia de beleza - a beleza em si -, é intemporal, isto é, fora do tempo e, portanto, não sujeita à corrupção, ou seja... eterno.

Para os gregos, o universo era imortal, mas não eterno. O mesmo discurso sobre os deuses do Olimpo que eram, sim, imortal - mas não eternos. A imortalidade é aquela condição especial que não prevê a morte, é, por definição, aquilo que não morre, nunca morrerá. Se o imortal é o que não morre, o eterno é o que permanece, que não muda e que permanece sempre igual a si mesmo - como acontece nas fotografias, que congela para sempre um breve momento de nossas vidas, tornando-se, de fato, ETERNO!

A célula envelhece porque não recebe informação do nosso consciente! - Cap. VI

Fonte: Corpo sem idade, mente sem fronteiras - Deepak Chopra


sabato 5 settembre 2009

A Velhice é um fenômeno aprendido! A imortalidade pode ser algo real!!




Pelo fato de a mente influenciar cada célula existente no corpo, o envelhecimento humano é um processo fluido e cambiável; pode ser acelerado, reduzido, parar por algum tempo e até mesmo reverter-se. Centenas de descobertas, fruto de pesquisas realizadas nas três últimas décadas, comprovaram que o envelhecimento é muito mais dependente do indivíduo do que jamais se sonhou no passado. Para desafiar o envelhecimento em sua essência, tem que ser desafiada primeiro toda a visão que temos do mundo, pois ninguém dispõe de mais poder sobre o corpo do que as crenças de nossa mente.
O mundo físico, inclusive nossos corpos, é uma resposta do observador. Criamos os nossos corpos assim como criamos a experiência do nosso mundo.
Em essência, nossos corpos são compostos de energia e informação, não de matéria sólida. Esta energia e informação são manifestações dos infinitos campos de energia e informação que alcançam todo o universo.

A bioquímica do corpo é um produto da consciência.
Crenças, pensamentos e emoções criam as reações químicas que sustentam a vida de cada célula. Uma célula que envelhece, é o produto final da consciência que se esqueceu de como permanecer jovem.
A percepção parece ser automática, mas na verdade é um fenômeno aprendido. O mundo onde você vive, inclusive a experiência do seu próprio corpo, é completamente ditado pelo modo como você aprendeu a percebê-lo. Se mudar a sua percepção, você mudará a experiência do seu corpo e do seu mundo. Impulsos de inteligência criam o seu corpo em novas formas a cada segundo. Você se constitui na soma total desses impulsos, e, ao mudar seus padrões, você também mudará.
Embora cada pessoa pareça ser separada e independente, todos nós estamos ligados a padrões de inteligência que governam todo o cosmos. Nossos corpos são parte de um corpo universal, nossas mentes são um aspecto de uma mente universal.

O tempo não existe enquanto valor absoluto, apenas a eternidade. O tempo é a eternidade quantificada, a perenidade fragmentada em pedaços (segundos, horas, dias, anos) por nós mesmos. O que chamamos de tempo linear é um reflexo de como percebemos as mudanças. Se pudéssemos perceber o imutável, o tempo conforme o conhecemos, cessaria de existir. Podemos começar a aprender a metabolizar a não-mudança, a eternidade, o absoluto. Ao fazê-lo, estaremos prontos a criar a fisiologia da imortalidade.
Cada um de nós habita uma realidade que jaz além de todas as mudanças. Bem no fundo, desconhecido dos cinco sentidos, existe uma essência íntima do ser, um campo de não-mudança que cria a personalidade, o ego e o corpo. Este ser é a nossa essência — quem somos nós de verdade.Não somos vítimas do envelhecimento, da doença e da morte. Essas coisas são parte do cenário e não daquele que vê, o qual é imune a qualquer forma de mudança. Este que vê é o Espírito, a expressão do ser eterno.
Estas são suposições vastas, componentes de uma nova realidade, e no entanto todas são alicerçadas nas descobertas que a física quântica fez, há quase cem anos. As sementes deste novo paradigma foram plantadas por Einstein, Bohr, Heisenberg e outros pioneiros da física quântica, que perceberam que o modo, geralmente aceito de ver o mundo físico, era falso. Embora as coisas lá fora pareçam ser reais, não há qualquer prova de sua realidade independente do observador. Não há duas pessoas que compartilhem exatamente o mesmo universo. Cada visão de mundo cria seu próprio mundo.
Você é muito mais do que seus limitados corpo, ego e personalidade. As regras de causa e efeito, tais como você as aceita, reduziram-no ao volume de um corpo e à duração de uma vida. Na realidade, o campo da vida humana é aberto e sem limites. Uma vez que você se identifique com essa realidade, a qual é consistente com a visão quântica do mundo, o processo de envelhecimento se modificará fundamentalmente.

Acabando com a tirania dos sentidos
Por que aceitamos uma coisa como real? Porque podemos vê-la e tocá-la. Todo mundo nutre um preconceito em favor de coisas que são confortadoramente tridimensionais e que nos são apresentadas como tais, por nossos cinco sentidos. Visão, audição, tato, paladar e olfato servem para reforçar a mesma mensagem: as coisas são o que parecem. De acordo com esta realidade, a terra é plana, o chão sob os nossos pés é estacionado, o sol nasce no leste e se põe no oeste, tudo porque assim parece aos nossos sentidos. Enquanto os cinco sentidos foram aceitos sem questionamento, tais fatos permaneceram imutáveis.

Einstein percebeu que tempo e espaço são também produtos de nossos cinco sentidos; vemos e tocamos coisas que ocupam três dimensões, e experimentamos os fatos como acontecendo em ordem seqüencial. No entanto, Einstein e seus colegas, foram capazes de remover a máscara das aparências. Eles reorganizaram tempo e espaço em uma nova geometria que não tinha princípio nem fim, nem margens nem solidez. Cada partícula sólida no universo, passou a ser um feixe espectral de energia vibrando num imenso vazio. O velho modelo de espaço-tempo foi esmigalhado, substituído por um campo fluido, intemporal, de transformação constante. Este campo quântico não é separado de nós — ele é nós.

Onde a natureza vai para criar estrelas, galáxias, quarks e léptons, você e eu vamos para criar-nos a nós mesmos. Embora os seus sentidos lhe digam que você habita um corpo sólido no tempo e no espaço, esta é tão-somente a camada mais superficial da realidade. Seu corpo é algo muito mais milagroso — um organismo que flui com a força de milhões de anos de inteligência. Esta inteligência é dedicada a observar a mudança constante que tem lugar dentro de você. Cada célula é um terminal em miniatura conectado ao computador cósmico. Por esta perspectiva, dificilmente parece possível que os seres humanos envelheçam.

Por mais fraco e desamparado que pareça um bebê recém-nascido é superiormente defendido contra a devastação causada pelo tempo. Se um bebê pudesse preservar seu estado de imunidade quase invulnerável, nós todos viveríamos pelo menos duzentos anos, de acordo com as estimativas dos fisiologistas. Se o bebê pudesse preservar suas artérias cintilantemente lisas, tão flexíveis quanto seda, o colesterol não encontraria ponto algum para se alojar e as doenças cardíacas seriam desconhecidas. Cada uma dos cinqüenta trilhões de células do recém-nascido é límpida como uma gota de chuva, sem um único traço de resíduos tóxicos; tais células não têm motivo para envelhecer, porque nada dentro delas começou a perturbar seu perfeito funcionamento. No entanto, as células do bebê não são novas — os átomos que há nelas, estão circulando no cosmos há bilhões de anos. mas o bebê foi feito novo por uma inteligência invisível voltada para a tarefa de modelar uma forma de vida única. O campo perene inventou um novo passo de dança, os ritmos pulsantes de um corpo recém-nascido.

Envelhecer é uma máscara para a perda desta inteligência. A física quântica nos diz que não há fim para a dança cósmica — o campo universal de energia e informação nunca cessa de se transformar, tornando-se novo a cada segundo. Nossos corpos obedecem ao mesmo impulso criativo. Um número estimado de trilhões de reações, têm lugar em cada célula a cada segundo. Se este fluxo de transformação um dia for interrompido, as células entram em desordem, o que é sinônimo de envelhecimento.
O pão velho azeda porque fica simplesmente ali, vítima da umidade, dos fungos, da oxidação e de vários processos químicos destrutivos. Um paredão de calcário desmorona com o tempo porque é castigado pelo vento e pela chuva e porque não tem poder para se reconstruir. Nossos corpos também são submetidos ao mesmo processo de oxidação e são atacados por fungos e vários germes; e são expostos ao mesmo vento e à mesma chuva. Mas, ao contrário de um paredão de calcário ou de um pedaço de pão, nós somos capazes de nos renovar.

Nossos ossos não se limitam a armazenar cálcio do jeito que o paredão de calcário faz — eles fazem o cálcio circular. Átomos novos de cálcio entram constantemente em nossos ossos e os deixam de novo para se tornarem parte do sangue, pele ou outras células de acordo com as necessidades do corpo.
Einstein nos ensinou que o corpo físico, como todos os objetos materiais, é uma ilusão, e tentar manipulá-lo pode ser como querer agarrar uma sombra sem encontrar sua substância. o mundo invisível é o mundo real, e quando estivermos dispostos a explorar os níveis invisíveis de nossos corpos, poderemos recorrer à imensa força criativa que jaz na nossa fonte.

Fonte: Corpo sem idade, mente sem fronteiras - Deepak Chopra