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domenica 17 agosto 2008

Eliminando o clichê ridículo da menopausa



Porque a Menopausa traz só vantagem
Existem vários motivos para que a mulher aceite esse período como uma "aquisição" em vez de uma "perda".
Algum tempo atrás, era terrível pra uma mulher chegar aos cinquenta anos, visto que eram consideradas pouco mais que uma máquina de procriar. Hoje, isso quer dizer atingir uma total liberdade em todos os sentidos. A essa idade, ela já fez suas escolhas importantes da vida, geralmente já teve os filhos que queria, ou então renuunciou de havê-los serenamente; tem já a capacidade de compreender o autêntico valor da auto-afirmação, porque ela é muito menos emotiva e mais fria e tem nas mãos os instrumentos necessários pra se destacar nas decisões. Conhece os próprios desejos e pode fazer sexo livremente, sem as barreiras do medo de uma gravidez indesejada ou o desconforto dos anticoncepcionais…
A 50 anos, ela sabe dar o valor justo ao sucesso, e quando o sucesso chega a essa idade, melhor ainda, porque você sabe medí-lo equamente, com base no acúmulo de suas experiências. Na idade madura, o sucesso não comporta mais um valor absoluto e isso te permite, quando o obtem, de continuar a olhar além, procurando novos objetivos. O sucesso, quando chega muito cedo, se corre o risco de freiar bruscamente o processo do desenvolvimento psicológico e profissional. Se tiver de escolher uma outra carreira, poderá fazê-lo de uma forma mais equilibrada e sem correr o risco de arrependimentos, porque você conhece os seus inimigos, já quebrou a cara ao longo do percurso, superando os obstáculos.

A cinquenta anos se é ainda muito jovem, considerando o aumento da expectativa de vida elevada a 85-90 anos, pra as mulheres.
Creio, portanto, que a menopausa foi uma invençao da natureza pra restituir às mulheres tudo o que lhes foi tirado na juventude. Deveria se chamar pausa-a-mais ao invés de meno-pausa, digo bem?
A metáfora que se utiliza, de um modo geral, pra descrever a menopausa como sendo o Outono, é só uma visão parcial. Na realidade, o outono é ainda uma estação quente e, pensando bem, mais fecundo, mais ativo e propositivo - logo, mais útil - em comparação à primavera ou verão.
Depende muito, também, da prospectiva em que cada uma de nós se coloca. Pra quem nunca procriou, por exemplo, talvez aceite essa fase com muito mais serenidade. A condição de "Mãe" faz alongar o período pós-adolecencial e isso faz retardar a capacidade da mãe-mulher em pensar a si mesma. A mulher -mãe continua a se sobrepor aos filhos e a se confundir com os problemas deles, desleixando, subtraindo, esquecendo as próprias exigências, passando da própria adolescência àquela dos filhos, sem nunca encontrar o modo de exprimir a própria maturidade, a própria autonomia como ser humano, independentemente do ser mãe. Dizem que a menopausa representa, pra cada mulher, o reflexo da adolescência: quanto mais traumática foi a fase da adolescência, mais dolorosa se torna a menopausa.
No entanto, nunca como nessa fase, a mulher pode incrementar um novo nascimento. É o momento em que, finalmente, inicia um período novo, no qual se saberá encontrar tempo e espaço mais adequado pra si mesma, pra encontrar motivo pra se satisfazer e se gratificar. É o momento melhor pra se cuidar e se amar, para encontrar a vontade de o fazer e, sem dúvida, ter uma liberdade bem maior. É uma fase onde você, nunca como antes, faz um balanço das experiências vividas e dos esforços adquiridos através delas, o que dá uma conscientização do próprio "ser" que se é agora. A estética, pode demonstrar os anos transcorridos mas isso vale bem menos que a expressão emotiva da aquisição do poder de livres decisoes, autônomas para o próprio "ser", adquiridas no decorrer dos anos
A menopausa pode representar um despertar pra um momento no qual pode-se decidir de se divertir, de se presentear com coisas nunca antes pensadas, de se gratificar pela liberação de algo tão incômodo como a menstrução. O problema é que, muitas mulheres se afeiçoam tanto à famigerada que, quando deve dar "adeus" ao tormento, por muitos anos amaldiçoado, em vez de se regozijar, ficam com sentimento de perda, é mole?
É sempre possível preencher essa lacuna, encontrando espaços novos, sem que seja necessário romper o equilíbrio já consolidado, mas enriquecendo com o repropor-se uma nova pessoa cheia de vida, como uma pessoa ativa, capaz de escolhas mais apropriadas.
Sei que quando se pensa àquilo que se perdeu, ou seja, ao poder de reprodução, pode ser que algumas entrem em pânico e pensem de estar caindo em um abismo ou que chegou no fim de linha sem possibilidade de retorno. É nessa fase que pode começar a se delinear o medo da morte e o temor pela morte dos familiares, mas tudo isso é consequência de um sentimento daquilo que se pensa que "perdeu", justificado por uma cultura inadequada, que parou no tempo em que a maioria das mulheres nem sequer conseguia atingir a menopausa, por isso, considerada um sinal de velhice, improdutividade, inércia ineficácia. As mulheres menopausadas, deveriam combater esse clichê ridículo e machista. Devemos cantar e gritar porque é a idade da nossa liberação, da nossa independência em todos os sentidos. Certo que uma parte de nós mulheres, chora por ter cessado o período da "magia" da reprodução, mesmo se ligaram as trompas há anos, (que bela incoerência!) mas a outra parte, a mais adulta, inconscientemente, já desenvolveu o prazer de não ter que estar mais à luta com fraldas e merdas infantis e caprichos de crianças. Essa parte sua, agora pode ser livre, e pode se projetar em direção à novas metas.
Por que, então, a gente entra nessa paranóia na menopausa? Acho que é tudo fruto de uma cultura retrograda e manipulada. Se a menopausa chegasse aos 30 anos, a paranóia, seria a mesma, a de que chegamos ao ponto do declínio. Isso é aculturação. A velhice pode chegar aos 40 como aos 70 e até mesmo aos 30. Depende da percepção que temos do contexto da vida.
Com a independência dos filhos, as mães também se liberam de uma boa parte das responsabilidades na educação deles, e isso, também, dá a sensação de "chegada". Agora é so declínio.
Mas, se a mulher conseguir se liberar dessa programaçao mental, entenderá que o momento é agora. É só o início, o avant premier de uma nova vida de independência em tantas coisas.
A menopausa, de qualquer forma, é uma barreira importante e existencial que se transpõe e, sendo assim, é evidente que muitas mulheres podem chorar por aquilo que perdeu, mas se esquecem daquilo que poderá perder - e muito - de ainda dispor.
O amadurecimento dos próprios anos e das próprias experiências, podem nos fazer repensar sobre muitos aspectos, até mesmo com respeito aos nossos pais, sabendo colher os erros e limites que eles nos impuseram, sem o rancor adolescencial mas, também, com decididas valorizações críticas. São reelaborações necessárias para afirmar a supremacia das nossa própria individualidade e para podermos nos adaptar melhor às nossas exigências, sabendo viver a propria vida no próprio tempo e no próprio espaço existencial.
Ás vezes, o medo pode paralizar e impedir iniciativas importantes e apropriadas. Muitas se sentem até como "a sobrevivente" Ufa!! Cheguei aqui e aqui fico, quase como umas derrotadas com respeito às ilusões juvenis, quando se pensava de dispor de um poder ilimitado. E ao se ver "derrotada", às vezes pode consumar as tantas energias ainda disponíveis, pensando somente no tempo passado, subtraindo aquele presente que continua fossilizado e inutilmente "cristalizado".
Alguém citou: ...não é possível viver a noite da vida, seguindo o mesmo programa da manhã, porque aquilo que de manhã tinha tanta importância, chegando a noite, se percebe que, na relidade, não era de grande importância, pois a verdade da manhã constitue o erro da noite...
É tomar nota do próprio momento e saber gerenciá-lo com a certeza cotidiana de viver um período bem mais rico e mais ativo, talvez o menos mascarado, menos condicionado do parecer dos outros e talvez o mais gratificante por ter alcançado nova tranquilidade. Não mais induzidas pelas renúncias, mas favorecidas por graduais e conscientes saciedades de vida. É na menopausa que finalmente voce dispõe de escolhas possíveis, estratégias desenhadas com várias mãos, experiências codificadas e estudadas. Depois da procura exaustiva do elixir da longa juventude, se passa àquela do bem estar até o fundo. E é nisso que se deve pensar.
Com essa lindo poema, convido as mulheres menopausadas a entrarem com mais segurança no mundo da liberdade feminina!!!

martedì 24 giugno 2008

Os parâmetros de beleza? Agora, são as mulheres que escolhem!


Basta con as peitudas ao silicone! Basta lábios pneumáticos. Agora é a vez do Bum-Bum.
O bum-bum? É a parte mais expressiva do ser humano. Palavras de Tinto Brass, regista italiano de filmes hot. E assim, o “back side” feminino italiano ( e não só), entra em ebulição. Tudo por culpa do “traseiro prosperoso” proposto pelas brasileiras. Bastou um piscar de olhos e o mito dos seios perfeitos e inflados já era! Foi largamento superado pelo mito glúteos de mármores. É certo que as mulheres de hoje deram um bom salto avante e continuam a desfrutar, sempre mais, de maior liberdade e de um crescente sucesso, em vários setores sociais e político. O índice de Empowerment feminino, a nível mundial, analisado pela Avon 2007, é de 64, em uma escala de 0 a 100. Isso significa que as mulheres do mundo todo, cobrem já dois terços do caminho pra alcançar uma percepção de empowerment completa, sempre sonhada. Nos países desenvolvidos, o índice é de 70; naqueles em via de desenvolvimento é de 61. Mesmo assim, existe uma grande parte das mulheres, infelizmente, que continua a ser escrava de um sistema que a transforma em propriedade do mesmo sistema mediático, imperialista e machista. Começo de verão na Europa. A mídia não perde tempo a impor o diktat ridículo de como ficar em dia com a “beleza”. Na era do todos jovens e bonitos, entre silicone e bisturís de cirurgia estética, a beleza se transforma em uma mercadoria, como outra qualquer. E muitas mulheres correm atrás das correções para adequar-se. Somos, assim, transformadas em propriedade do inconformismo mediático, ditado por uma sociedade prevalentemente falocrática? Parece ser assim. A pergunta crucial é: será possível que os critérios de valorização assumidos pela sociedade, referente à perfeição física, sejam sempre imutáveis e “certinhos” enquanto o nosso corpo sempre modificável e “derrubado”? Na cultura dos países pobres, as mulheres devem ser gordas pois a gordura faz parte do modelo ideal de beleza feminina e as mulheres são forçadas pelos maridos ricos a nutrirem-se além da medida, para se transformarem em um adequado status simbol. Já nos países ricos e industrializados, o físico idela è aquele esbelto, linear, os maridos não precisam demonstrar “nutro-a, logo, existo”. Já na versão masculina, os homens não são submetidos aos mesmos critérios estéticos, mas intervêm aqui, outros parâmetros de valores, como o sucesso econômico, o poder. Como dizia Don King, a proposito de Mike Tyson: qualquer homem que disponha de 42 milhões de dólares, parece belo como Clarak Gable. Existe, porém, um denominador comum em todos esses estilos de parâmetros da beleza: a fraqueza feminina. Tanto nos países ricos como nos pobres, é evidente que todas as culturas patriarcais, idealizam, sexualizam e preferem a fraqueza feminina. Nós, mulheres, queremos sair da gaiola do comando masculino, mas, pelo visto, continuamos a ser vítimas conscientes dos truques deles. É uma realidade concreta a de que, nenhum sistema caracterizado por uma supremacia masculina pretende conceber a força como parte integrante da femilidade. Quer seja raça branca, negra ou amarela. Na Etiópia e parte da Ásia, as mulheres se submetem a verdadeiras torturas para agradar ao macho, usando no pescoço vários anéis e cavilheiras pesadas de metal, exibindo, ao mesmo tempo, uma boca desdentada, considerada lindíssima, submetendo-se a extrações dentária – coincidentemente, próprio os dentes necessários à mastigação, dessa forma, deixa aos homens a já tão escassa ração protéica. Na China, os pés de loto – cruel tradição das aristocráticas chinesas – que eram enfaixados dolorosamente, por toda a vida, tortura essa, erotizada como necessário componente do fascínio feminino, pra não dizer uma pré-condição ao matrimonio. Todos esses sinais de beleza, exibidos pelas mulheres, implicam restrições de liberdade e sofrimento. Os homens, podem até fazerem coisas ridículas, mas nunca os veremos caminhar em uma tempestade de neve, com uma graciosissima abertura na ponta dos sapatos. Phil Donahue O fato é esse: se deixarmos tolher-nos a liberdade de sermos como nos convém, inevitavelmente continuaremos a ser escravas do imperialismo machista. A beleza autêntica, não pode manifestar-se na forma, número de medidas, ou nas diferentes idades. Cremos que chegou o momento de passar pra o mundo um novo modo de sermos únicas. Está na hora de mudar registro porque, no mundo todo, as mulheres mandam sinais inequivocáveis nesse sentido. Chegam sinais de insatisfação, de vontade e necessidade de uma mudança radical de rota, dando um BASTA porque, grande parte das mulheres de todo o mundo, já compreendeu que, a idéia e o padrão da beleza feminina, foram e são condicionados há bastante tempo, pelo confronto com modelos forçados, logo, não autênticos. O mass média é consciente de que a mulher – o sexo fraco – é vulnerável e suscetível ao comando, logo, manipulada e plasmada à vontade. A mídia já explorou demais o lado A, agora, façamos com que elas comecem a modificar o lado B e assim, o lado Business é garantido. Se adquirirmos a sã consciência de que os critérios de beleza refletem imposições e restrições da sociedade, podemos exercitar o poder que temos sobre eles pra modificá-los e alterá-los como nós quisermos. Devemos entender que somos bonitos na nossa individualidade e unicidade, o que significa repôr o poder de decidir o que é bonito dentro (e fora) de nós e não nas outras pessoas ou “autoridades” externas. Significa decidir qual comportamento é sadio e positivo e qual expressão corporal é mais apropriada, natural, funzional, tanto pra o nosso bolso como pra o nosso happyness. Dito isto, podemos entender que, a definição de beleza deveria estar na possibilidade e capacidade que cada um de nós possue para transmitir a beleza do nosso ser autêntico, não esculpido por fontes externas.

lunedì 21 aprile 2008

Os “Machos” verdadeiros, onde se escondem?




Antes, que bons tempos aqueles! O homem é que ia à caça da mulher e encontrava uma deusa. Aos seus pés, não faltavam flores e os joelhos deles se dobravam facilmente, para reverenciá-la. As serenatas funcionavam – com ou sem luar – poesias, poemas e apologias... escritos com o próprio punho. Que saudade!
Magras ou gordas, bonitas ou feias (feias? Essa raça existia?) eram elas a deusa do luar... luar do sertão, das savanas, das caatingas, dos bosques de neblina, ou dos campos e mares!
Afinal, gordurinhas, celulites? Eram somente um certificado de garantia da boa saúde. Rugas? Quais rugas! Somente linhas de expressão pra confirmar a falta dela (da expressão, quero dizer) dando ao macho um motivo a mais pra se orgulhar.
Mas... a um certo ponto, a maioria das “belas-adormecidas” resolveu acordar e o príncipe azul, onde está? Descobriu que o principe azul desapareceu com o seu cavalo branco (ou será que nunca existiu?).
Tocam a procurará-lo e encontram no lugar dos príncipes, meros narcizios inseguros, concentrados nas performances dos próprios resultados. Ajoelham-se, agora, diante da própria imagem, dedicam a si mesmos serenatas e poemas... (macho, macho men...) e as apologias? Ah, essas eles fazem muito bem, diante dos amigos, para demonstrar quantas conseguiram dar (ou inventar)! É, sim!
Mas, então, cadê eles? Em que época viveram, mesmo? Se existiram, onde foram parar?
Não o encontraram. Não encontrarão nunca, porque nunca existiram, era tudo uma invenção criada pela mente feminina.
Eles sempre foram assim, como são, só que, fazendo o papel da presa submissa, a “bela adormecida” não tinha nenhum outro ângulo de visão... e ela sonhava...
Despertaram e descobriram que nós, mulheres, não fomos feitas com a mesma substância com que são feitos os sonhos, como dizia Shakespeare, não éramos incuráveis românticas mas, simplesmente, inermes imbecís.
Com a liberação sexual da mulher, caiu por terra o mito. A emancipação feminina dissolveu a mitologia do homem viril, aquele que parecia ter uma disponibilidade inexaurível, que transportava a deusa às estrêlas.
Esfumaçou a virilidade? Ou a virilidade exisitia porque havia um peso único de medida? Confrontando agora com novos instrumentos de medida, aquele contínuo exploit de virilidade, se anulou. Em compensação, aumentou de vários pontos, o gráu da visão. Começaram a enxergar em nós, o efeito casca de laranja, gordurinhas localizadas ou não, rugas salientes, verdadeiras pregas cutâneas.
E os ex-machos se perguntam: e a deusa onde está? Caiu o véu da pureza. Novas Evas e Adões começam a surgir. Estamos todos perdidos, homens e mulheres. Precisamos nos reencontrar!
A sociedade mudou, o equilíbrio se inclinou, porque um eixo único era pouco pra sustentar a força tempestuosa das novas exigências femininas .
E os machos foram assaltados pelo pânico. Medo do confronto sexual, com igual medida de peso.
No entanto, a deusa-não-mais-adormecida, continua insatisfeita e os homens-mitos, sempre mais assustados. Parece que um vírus misterioso enfraqueceu o sexo forte que cada vez mais se tornam competitivos, histéricos e depressos. Quando se reencontrarão? Quando descobrirão a medida certa e o sex appeal necessários para podermos conviver juntos, macho e fêmea, harmoniosamente satisfeitos?
E nós, mulheres, tá na hora de “des-pré-conceituar”. Vamos acabar com o despiciendo a propósito dos rabos masculinos. Não é nada de mais apreciar um satisfatório cair das calças, mexidinha discreta, passo avante e paradinha, fingindo não querer, mas querendo... para podermos apreciá-los melhor, não?
Lembremo-nos: a harmonia no momento é fundamental! Já nos emancipamos, agora é a vez deles, dos machos recém-nascidos! Ajudemo-los!