A nova ciência está ecoando a antiga verdade de que a mente humana
é a prisão definitiva. Certos comportamentos são programados no
campo informacional da mente, que nos prendem e nos reprimem como
algemas e correntes. Como o filhote de elefante que, erroneamente,
aprende que não pode romper o laço que lhe amarra, nós também
estamos frequentemente ligados ao "não", uma matriz de
crenças negativas que nos fazem pensar que somos incapazes de
realizar nossos sonhos ou cumprir nosso destino. .
Muitas pessoas
buscam a liberdade pessoal devorando consciente e diligentemente um
livro após outro de self-help (ou auto-ajuda), para depois
descobrir de se sentir ainda mais desanimado e sem risorsas.
De qualquer forma,
as grandes ideias no papel, frequentemente não se concretizam na
vida. O problema está ligado ao fato de que, mesmo que o conteúdo
do livro seja lido e compreendido pela mente consciente, as
informações raramente se integram nos programas de controle do
comportamento pré-existentes no subconsciente, ou lhes modificam.
Pensamentos
podem modificar as células
Nós somos as únicas
criaturas do planeta que podem modificar a própria biologia através
dos pensamentos, sentimentos e intenções. As nossas células estão
constantemente espionando os nossos pensamentos e sendo modificadas
por eles. Quando nos apaixonamos, pensamentos positivos percorrem o
nosso corpo e fortalecem nosso sistema imunológico. Por outro lado,
pensamentos sombrios e sentimentos depressivos podem nos deixar
vulneráveis a doenças.
centenas de estudos
mostraram que nada possui mais poder no corpo do que as crenças da
mente. Esta é a visão de mundo quântica, que nos ensina que
todos somos parte de um campo infinito de inteligência, a fonte dos
nossos pensamentos, mente, corpo e tudo o mais no universo.
Segundo
Bruce Lipton: “os cientistas sabem que os genes não controlam
a vida, mas a maior parte da imprensa ainda informa ao povo o
contrário. As pessoas atribuem inicialmente suas deficiências e
doenças a disfunções genéticas. As crenças sobre os genes
levam-nas a se ver como “vítimas” da hereditariedade. Os
biólogos convencionais ainda consideram que o núcleo da célula –
a parte que contém os genes - “controla” a vida, uma ideia que
enfatiza os genes como o fator primário desse controle.
Já a nova biologia
conclui que a membrana celular (a “pele” da célula) é a
estrutura que primariamente “controla” o comportamento e a
genética de um organismo. A membrana contém os interruptores
moleculares que regulam as funções de uma célula em resposta a
sinais do ambiente. Para exemplificar: um interruptor de luz pode ser
usado para ligá-la ou desligá-la.
O interruptor
“controla” a luz? Não, já que ele é controlado pela pessoa que
o aciona. Um interruptor de membrana é análogo a um interruptor de
luz quando liga ou desliga uma função celular, ou a leitura de um
gene – mas ele é, de fato, ativado por um sinal do ambiente.
Pela medicina
convencional, os “mecanismos” físicos que controlam a biologia
se baseiam na mecânica newtoniana, a qual enfatiza o reino
material (átomos e moléculas). Já a nova biologia considera que os
mecanismos da célula são controlados pela mecânica quântica. Ela
se concentra no papel das forças de energia invisíveis que formam,
coletivamente, campos integrados e interdependentes. Para a mecânica
quântica, as forças invisíveis em movimento nos campos são os
fatores fundamentais que modelam a matéria.
Os cientistas também
reconhecem que as moléculas do corpo são controladas por
freqüências de energia vibracional, de forma que a luz, o som e
outras energias eletromagnéticas influenciam profundamente todas as
funções da vida. Entre as forças energéticas que controlam
a vida estão os campos eletromagnéticos gerados pela mente.
Na biologia
convencional, a ação da mente não é incorporada à compreensão
da vida. Por isso, é uma surpresa a medicina reconhecer que o efeito
placebo responde por pelo menos um terço das curas médicas,
incluindo cirurgias. Ele ocorre quando alguém sara devido à sua
crença de que um remédio ou procedimento médico vai curá-lo,
mesmo se o medicamento for uma pílula de açúcar ou o procedimento
for uma impostura. A nova biologia ressalta o papel da mente como o
fator primordial a influenciar a saúde. Nessa realidade, uma vez que
controlamos nossos pensamentos, tornamo-nos mestres de nossa vida, e
não vítimas dos genes.
Em 1988, uma
pesquisa revelou que, quando estressados, os organismos têm
mecanismos de adaptação molecular para selecionar genes e alterar
seu código genético. Ou seja, eles podem mudar sua genética em
resposta a experiências ambientais. Outros estudos mostram que a
biosfera (todos os animais e plantas) é uma gigantesca comunidade
integrada que se baseia em uma cooperação das espécies. A
natureza não se importa com indivíduos numa espécie, mas com o que
a espécie como um todo está fazendo para o ambiente.
Segundo
a nova biologia, a evolução:
1) não é um
acidente;
2) baseia-se em
cooperação.
Uma teoria mais
recente sobre o tema ressaltaria a natureza da harmonia e da
comunidade como uma força motriz por trás da evolução.
Pensamentos
positivos funcionam quando a meta desejada é apoiada pelas intenções
da mente consciente e pelos programas da mente subconsciente.
O primeiro passo imensamente libertador consiste em entender
realmente que cada um de nós, independentemente de quão
espiritualmente avançados nos imaginamos, age através de
comportamentos de sombra amplamente invisíveis. Quando entendemos
até que ponto nosso comportamento é inconscientemente controlado
pelas crenças dos outros, cada um de nós pode legitimamente ser
libertado das correntes ...
Fonte: Bruce Lipton e Steve
Bhaerman - Evoluzione Spontanea
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