venerdì 6 aprile 2018

A Origem do Pensamento – De onde ele Vem?


A mente não é nós: todos os nossos pensamentos vêm de uma mente muito maior que a nossa, a mente universal. Sri Aurobindo

A teoria de uma consciência única se harmoniza grandemente com a descoberta científica de que a matéria básica do universo é única, e que os diferentes corpos nada são senão conjuntos diferentes de partículas absolutamente idênticas entre si - física quântica.

E se fosse o pensamento a agir sobre o cérebro e não o contrário?
Nos acostumamos a pensar em nossas memórias como arquivos armazenados em algum lugar do nosso cérebro. Mas quando lembramos de alguma coisa, estamos pensando em algo que é explicitamente do passado. As sinapses, as ligações que nossos neurônios fazem e que, de acordo com a neurociência, formariam nossos pensamentos, são estruturas físicas e só possuem seu estado presente. Elas não podem ter um senso de passado, como nós temos, ou seja, o passado não existe em uma forma física em nosso cérebro, apenas em nossa consciência, que não seria física.
É impossível explicar aparências usando uma abordagem objetiva. Enquanto o cérebro for visto apenas como um órgão com massa determinada e estímulos e a consciência for buscada na forma de sinapses e ligações, se acredita que buscar a consciência no cérebro é uma missão impossível. (New Scientist)
O "pensamento" poderia ser algo que não se origina no indivíduo, mas sim algo que existe independentemente dele. Diferentes correntes filosóficas e místicas na história, sustentam que existe apenas uma consciência universal e que a individualização dessa consciência não poderia ser outra coisa senão uma espécie de "ilusão" percebida por nós. No entanto, a ciência atual, baseada na crença de que a consciência seja um produto cerebral, não contempla essa hipótese.

Uma consciência universal pode fragmentar-se e individualizar-se, adaptando-se em todos os aspectos ao ambiente (individuo) que deverá lhe acolher.
A teoria da consciência única, também pode ser explicada pela analogia da corrente de uma usina que se propaga através dos edifícios de um centro populado. Chegando em edifícios individuais, a corrente se manifestará de forma diferente, dependendo do equipamento que será alimentado. Assim como um líquido toma a forma de seu recipiente, a consciência única, propagando-se em cada indivíduo, seria estruturada e manifestada de maneira diferente e adequada aos meios e à natureza do indivíduo que "ocuparia".
A eletricidade, quando indiferenciada, flui em fios de alta voltagem e é uma energia capaz de fazer um trabalho. Mas, para transformar essa potencialidade em um trabalho em andamento, essa corrente terá que alimentar um dispositivo específico.
Assim, podemos perceber que, talvez, a consciência universal deva ser entendida como uma energia indiferenciada que contenha a potencialidade de cada pensamento e cada sentimento, sem ser nenhum pensamento ou sentimento em ação, se não quando a consciência encontra um indivíduo que seja capaz de realizar essa transformação.

O processamento do pensamento não acontece no cérebro.
Nunca estamos no "aqui e agora", mas sempre no passado ou na ideia do futuro, mas de qualquer forma elaborada segundo nosso esquema de hábitos e preconceitos. Nós vivemos na "lembrança".
Usar realmente o pensamento, significa ser capaz de uma consciência e de um poder que desaprendemos a aplicar. O cérebro é apenas um coordenador da mente: o processamento do pensamento é um ato que afeta todo o nosso corpo e, em particular, alguns órgãos, como o intestino e o coração.

Existe apenas o Agora!
Mas esse "pensamento", que canalizamos e elaboramos, que nos permite elaborar a realidade e participar de um ecosistema de inteligências, é, não apenas para progredir e nos desenvolver como espécies sencientes, mas para evoluir como Consciência.

A verdadeira consciência, ou verdadeira tomada de consciência, está livre das restrições da mente. Está livre de processos mentais, emancipada do pensamento que força a nossa percepção para os limites dos sentidos, das três dimensões e do tempo.
Quando estamos conscientes, estamos simplesmente aqui, no Agora e, portanto, em todo lugar, no eterno. Não há outro lugar e, acima de tudo, não existe outro tempo, nem os vínculos do passado, ou as limitações das lembranças e da memória que nos constrigem a padrões e processos velhos, habitudinários e pré-programados, seja por nós mesmos ou pelos outros. E não há tensão do futuro que nunca nos permite ser o que somos.
O fluxo de pensamento, finalmente cessa. A partir desse momento, naquele momento, somos nós a SER, a produzir o Pensamento.
Somente se pudermos nos emancipar da memória, poderemos estar no presente. Mas não é suficiente: somente se conseguirmos sair do fluxo do pensamento poderemos evitar programas que nos distanciam da realidade de nós mesmos e das coisas. Não é apenas uma questão de parar de viver na lembrança e, portanto, de usar finalmente o pensamento em tempo real, mas de sair do fluxo do pensamento elaborado, de começar a CRIAR o pensamento, ser o pensamento, ou melhor, superar a própria ideia de pensamento.
Isso só é possível se estivermos fora: então, a mente que gera a ilusão dos sentidos e do tempo, pára e dá à luz a percepção do Verdadeiro, a percepção do Real.

Os fluxos de pensamento, que permitem o desenvolvimento de espécies vivas, são o trampolim, mas também a gaiola da evolução superior, a fronteira que as formas-ponte precisam transcender. Os limites do pré-conceito viajam sobre os fluxos de pensamento e são eles próprios, o suporte dos programas de controle da mente projetados por nós mesmos, bem como pelas forças exploradoras e predatórias.

A Meditação é não-mente, não-tempo.
Parar a mente significa parar o tempo. Sabemos que os fluxos de pensamento não conduzem apenas a substância-pensamento para ser processada mas, pela sua natureza, transportam ideias pré-elaboradas, ou programas mentais, e são diretamente conectados com a estrutura temporal de nossa realidade, onde marionetes e marionetistas compartilham uma ilusão e se perdem, embora de modos diferentes, no mesmo drama humano: a distração da consciência individual (= realidade).
Já há alguns anos, que as linhas de energia planetária estão sendo gradualmente "redefinidas", como um efeito do alinhamento galáctico (que também altera o campo magnético da Terra, outro suporte aos processos de controle).

Tudo isso produzirá novas e extraordinárias condições de renovação espiritual, mas a densidade temporal e, portanto, o fluxo de pensamento que atravessa o nosso mundo, já está se reduzindo consideravelmente, dando-nos a oportunidade de explorar um momento excepcional para nos libertarmos do "casulo", expressar plenamente nossa possibilidade de consciência, nos emanciparmos da ilusão da mente e dos programas de controle, sermos, finalmente, produtores de pensamento e, logo, desempenhar plenamente o nosso papel de forma-ponte, pulverizando o existente com o nosso pensamento produzido, e alternando assim as forças vicárias da natureza que até agora têm presidido os processos evolutivos dessa potente realidade.

Estar ligado ao pensamento ou estar preocupado com os fenômenos que possam nos afetar em nosso futuro próximo, significa não entender o que realmente está acontecendo Agora, o que significaria correr o risco de acionar atividades com finalidade de encontrar "soluções" para evitar possibilidades que poderiam ser extraordinárias mas que às vezes são percebidas (ou nos fazem perceber) como problemas. O vazio do pensamento é a liberdade da alma.

Fonte: "Nient'altro che se stessi.” C. Dorofatti
http://veritas2012.blogspot.it


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