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O
Universo é organizado segundo principios holográficos
O
mundo é um jogo de realidade virtual que só existe porque
acreditamos nele, porque a realidade "física" é apenas
uma ilusão que só existe em nosso cérebro. Acreditar que somos
"reais", nada mais é que uma falsa realidade. Vivemos em
uma Internet
holográfica em
que nossas mentes estão conectadas a um "computador"
central que nos alimenta com a mesma realidade coletiva, que depois
nòs decodificamos naquele universo holográfico tridimensional que
todos nós acreditamos de ver. Um holograma é uma uma fotografia
tridimensional, produzida com a ajuda de um laser.
Para
entender sobre a natureza dos hologramas, basta olhar a TV.
As
pessoas e objetos ali dentro, parecem tão reais na sua
tridimensionalidade, mas é apenas uma ilusão! Assim é a nossa
suposta “realidade”.
Se,
por exemplo, o holograma de uma rosa for cortado na metade, quando
iluminada por um laser, descobre-se que cada metade contém ainda a
imagem completa da rosa. Mesmo continuando a dividir as duas metades,
vemos que cada fragmento conterà sempre uma versão menor, mas
sempre completa, como a imagem de origem. Cada fragmento contém
todas as informações do próprio holograma.
Somos
TODOS
UM no Universo-Deus.
O
físico Alain
Aspect, submetendo
partículas subatômicas, como elétrons, em determinadas condições,
descobriu que elas são capazes de se comunicarem umas com as outras,
instantaneamente, independentemente da distância que as separa, seja
de 10 metros ou de 10 bilhões km. Para o
renomado físico David
Bohm,
o motivo pelo qual as partículas subatômicas se comunicam,
independentemente da distância que as separa, é que a
sua separação é uma ilusão.
Ele era realmente convicto de que, num nível mais profundo da
realidade, estas partículas não são entidades individuais, mas
extensões de um mesmo organismo fundamental. Bohm
simplifica com um exemplo: Imagine um aquário que contém um peixe.
Imagine que o aquário não é visível diretamente, mas apenas
através de duas câmeras, uma posicionada frontal e outra
lateral.
Olhando para os dois monitores de televisão, podemos pensar que os peixes são duas entidades separadas. A posição das duas câmeras nos dará duas imagens ligeiramente diferentes. Mas, continuando a observar os dois peixes, notamos que eles se movimentam com sincronia: quando um olha para a frente, o outro olha para o lado. Não conhecendo o verdadeiro objetivo do experimento, acreditamos que os dois peixes se comunicam entre si, instantaneamente e misteriosamente. Segundo Bohm, o comportamento das partículas subatômicas, indica que há um nível de realidade à qual não temos conhecimento, uma dimensão que ultrapassa a nossa. Se percebemos as partículas subatômicas como se fossem separadas, é porque somos capazes de ver apenas uma parte da realidade, elas não são "partes" separadas mas sim facetas de uma unidade mais profunda e basilar, que resulta também holográfica e indivisível como a nossa rosa. E como tudo na realidade física é composta por essas imagens, segue-se que o próprio universo também é uma projeção, um holograma.
Olhando para os dois monitores de televisão, podemos pensar que os peixes são duas entidades separadas. A posição das duas câmeras nos dará duas imagens ligeiramente diferentes. Mas, continuando a observar os dois peixes, notamos que eles se movimentam com sincronia: quando um olha para a frente, o outro olha para o lado. Não conhecendo o verdadeiro objetivo do experimento, acreditamos que os dois peixes se comunicam entre si, instantaneamente e misteriosamente. Segundo Bohm, o comportamento das partículas subatômicas, indica que há um nível de realidade à qual não temos conhecimento, uma dimensão que ultrapassa a nossa. Se percebemos as partículas subatômicas como se fossem separadas, é porque somos capazes de ver apenas uma parte da realidade, elas não são "partes" separadas mas sim facetas de uma unidade mais profunda e basilar, que resulta também holográfica e indivisível como a nossa rosa. E como tudo na realidade física é composta por essas imagens, segue-se que o próprio universo também é uma projeção, um holograma.
Além
de seu caráter ilusório, o universo teria outras características
surpreendentes: se a separação entre as partículas subatômicas é
apenas aparente, isto significa que em um nível mais profundo, todas
as coisas são infinitamente ligadas. Os elétrons de um átomo de
carbono do cérebro humano estão interconectados com as partículas
subatômicas que compõem cada salmão que nada, cada coração que
bate, e cada estrela que brilha no céu. Tudo permeia tudo. Embora a
natureza humana tenta categorizar, classificar e subdividir os vários
fenômenos, cada divisão é necessariamente artificial e toda a
natureza nada mais é, senão uma imensa rede ininterrupta.
Em
um universo holográfico, até mesmo o tempo e o espaço já não
podem mais ser vistos como princípios fundamentais. Conceitos como a
localização são quebrados, em um universo onde nada é realmente
separado do resto, sendo assim, o tempo e o espaço tridimensional
(como as imagens de peixe no monitor de TV) devem ser também
interpretadas como meras projeções de um sistema mais complexo. A
um nível mais profundo, a realidade nada mais é que uma espécie de
super holograma onde o passado, presente e futuro co-existem
simultaneamente. Dispondo de ferramentas adequadas, um dia poderemos
ultrapassar esse nível de compreensão da realidade e colher cenas
do nosso passado, esquecidas com o decorrer do tempo.
Em
um universo no qual mentes individuais são atualmente porções
indivisíveis de um holograma e tudo está infinitamente interligado,
os chamados "estados alterados de consciência" pode ser,
simplesmente, a passagem a um nível holográfico mais elevado. Se a
mente é parte de um continuum,
de um labirinto relacionado, não só com as outras mentes existentes
ou existidas, mas, também, é ligada a cada átomo, organismo ou
área na vastidão do espaço, então, o fato de que a mente seja
capaz de fazer incursões nesse labirinto e fazer com que nosso corpo
tenha experiência extra-corporea, já não parece assim tão
estranho.
O
tempo não é aquilo que parece.Não
corre em uma única direção, e o futuro existe simultaneamente com o
passado.
É uma construção mental, um conceito relativo. (Albert Einstein)
É uma construção mental, um conceito relativo. (Albert Einstein)
A
Teoria
da Relatividade deu
um contributo decisivo para a nossa compreensão da relação entre
espaço e tempo. Assim, o tempo é o que està em relação com o
espaço que existe entre os objetos.
Agora,
podemos entender porque, se realizássemos uma longa viagem em uma
nave espacial, ao nosso retorno, poderíamos descobrir que o tempo
decorrido seria de apenas 10 anos, mas para aqueles que ficaram na
Terra, teriam se passado 30.
Mas
se os cientistas conseguirem desenvolver um sistema de propulsão
extremamente potente, realmente um astronauta poderá retornar à
Terra, antes mesmo de partir.
Se
um astronauta viajasse à velocidade da luz no espaço por vinte
anos, enquanto seu irmão gêmeo permanecesse na terra, em seu
retorno, o primeiro seria mais jovem do que o segundo, porque o tempo
à velocidade da luz, passaria mais lentamente para o astronauta no
espaço do que para os terrestres.
Logo, o tempo é apenas uma construção mental. Tudo o que aconteceu e vai acontecer, está acontecendo exatamente agora. A capacidade de observar um evento, depende somente do nosso ponto de vista no espaço.
Logo, o tempo é apenas uma construção mental. Tudo o que aconteceu e vai acontecer, está acontecendo exatamente agora. A capacidade de observar um evento, depende somente do nosso ponto de vista no espaço.
Na
vida cotidiana, temos a impressão de estar observando os eventos no
mesmo instante em que eles ocorrem, isto porque a velocidade da luz,
em pequenas distâncias, dá uma impressão de contemporaneidade; mas
quando nos comparamos com outros corpos no espaço, devemos levar em
conta o fato de que a luz das estrelas mais próximas nos chegam com
um atraso de centenas ou milhares de anos.
É só no presente que encontramos realmente respostas a todas as nossas perguntas mais profundas e à nossa necessidade de dar sentido a tudo que nos rodeia. É só no presente que podemos nos tornar plenamente conscientes de quem nós realmente somos, matéria e espírito, efêmero e absoluto, corpo e alma.
É só no presente que encontramos realmente respostas a todas as nossas perguntas mais profundas e à nossa necessidade de dar sentido a tudo que nos rodeia. É só no presente que podemos nos tornar plenamente conscientes de quem nós realmente somos, matéria e espírito, efêmero e absoluto, corpo e alma.
Tudo
que vemos é outra coisa. A maré vasta, a maré ansiosa,
É
o eco de outra maré que está onde é real o mundo que há.
Tudo
que temos é esquecimento. A noite fria, o passar do vento
São
sombras de mãos cujos gestos são a ilusão mãe desta ilusão.
(Fernando
Pessoa)
Não existe nem passado nem futuro. O Tempo é circular. Cap. VII
Não existe nem passado nem futuro. O Tempo é circular. Cap. VII
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