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giovedì 11 febbraio 2010

O Excesso ao uso Tecnológico pode causar I.A.D.(Distúrbio de Dependência à Internet)

Já lhe aconteceu de acordar à noite e sentir a necessidade de controlar sua caixa de e-mail? Ou de desligar o computador e sentir um terrível vazio, que o mundo real não pode mais preencher? De criar uma tal empatia com o personagem atribuído ao seu nickname, ao ponto de pensar que “ele” è Você? Bem, de acordo com o psiquiatra americano Ivan Goldberg, você está sofrendo de uma verdadeira psicopatologia chamada IAD - Internet  Addiction Disorder (Distúrbio de Dependência à Internet)
Vivemos, cada vez mais, em uma cultura de nanossegundos.
Chegamos, Senhoras e Senhores, na era de uma nova tecnologia que ampliou as possibilidades de comunicação e de acesso às fontes de informações, até pouco tempo desconhecidas. Uma revolução da era da informação e telecomunicações que acelera de tal modo a atividade humana, ao ponto de perguntarmos: não será que estas maravilhas tecnológicas que nos permitem o acesso imediato ao mundo do ciberespaço, que deveriam facilitar os nossos compromissos, colocando muuiito mais tempo à nossa disposição, estejam, na realidade, nos colocando em uma armadilha de uma rede de conexões em continua aceleração, que, ao invés de livres, estejam nos transformando em escravos?
O processo que estamos atravessando, abre cenários que, até pouco tempo atrás, eram impensáveis. Certamente, os benefícios que se obtem deste novo meio tecnológico, sem duvida, permitirá que se desenvolva capacidades e potenciais, até agora nunca imaginados. Mas... além do fascinio destas irrenunciáveis tecnologias, parece que, contemporaneamente, este processo esteja produzindo verdadeiros fenômenos psicopatológicos.

Não só isso. Algo està, também, cambiando nossa relaçao com a luz - considerada a mais rápida forma de energia do universo.
Parece que, pela primeira vez, a luz se permitiu ser interrompida, permanecendo, temporariamente, em stand-by. (Coitadinha!)
Cientistas do instituto de pesquisa NEC, em Princeton, Nova Jersey, pela primeira vez na história, conseguiu fazer viajar um impulso luminoso a uma velocidade muitas vezes superior à da luz.

Para o experimento de ralentamento da luz foi necessário um período de trabalho de 27 horas sem interrupção. O objetivo era reduzir drasticamente a velocidade da luz. Os primeiros sinais de abrandamento dos impulsos luminosos, ocorreram em março de 1998. Finalmente, os cientistas conseguiram levar seu trabalho à surpreendente conclusão: eles pararam completamente um impulso luminoso no interior de uma minuscula nuvem de gás refrigerado, próximo do zero absoluto.

Estas experiências marcam o ponto culminante de uma nova era na história humana.
A luz lenta, ou congelada, abre, também, novas possibilidades para as comunicações e memórias ópticas, bem como para o processamento de informações quânticas, ou para computadores que exploram fenômenos quânticos para pulverizar o desempenho dos computadores tradicionais.

Sendo assim, como se nao bastasse, agora, devemos organizar a vida à velocidade da luz?
Bem, ou melhor, MAL. Esse acontecimento, não só mudou a teoria inabalável da velocidade da luz, mas também os parâmetros de uma nova fronteira do tempo. A expressão mais cool do momento é 24 / 7, isto é, atividade contínua, 24 horas por 7 dias: e-mail, PC, correio vocal, fax, Palm Pilots, telefones celulares, mercados que opera 24 horas por dia, caixa eletrônica e serviço bancário on-line, funcionam de forma contínua; serviços de pesquisa e comércio eletrônico ativos durante toda a noite, notícias e programas de TV, e até serviços de catering, tudo non-stop. Todos estas facilidades e dispositivos, deveriam nos permitir mais tempo para nós mesmos e, no entanto, parece que, mais do que qualquer outro ser humano na história da humanidade, nós somos os que estão sempre correndo atrás do tempo.

Como se explica?

A grande proliferação de serviços que permitem economizar tempo e esforço, tem contribuido para que o ritmo e o fluxo de atividades comerciais e sociais que nos cercam, consequentemente se acelerassem. Claro que E-mail e celulares são ótimas invenções e de grande comodidade, no entanto, agora nos encontramos a passar a maior parte do nosso dia a responder, encaminhar e deletar as intermináveis mensagens que enchem nossas caixas. Pense que, até no vaso sanitário de um banheiro público, podemos ser rastreados. Ja imaginaram?

Saudades dos velhos tempos ... quando podiamos nos atualizar, lendo as últimas notícias dos jornais, exatamente naqueles momentos ali! Caracas!

Contas caras para pagar? Tranquilo. Poderao chegar bem perto do “zero absoluto”
Hoje, estamos imersos em um mundo temporal interdependente, muito mais complexo, feito de redes de atividades e relações humanas em constante transformação: um mundo em que cada minuto disponível se torna uma oportunidade para se fazer uma outra conexão, para não ficar para trás com as novas informações globais.

Crise do petróleo, crise da água e crise de borsa? Que nada! Agora, em uma cultura onde não se faz outra coisa que clicar, já está até chegando a "crise da raiva." Com esta cultura de altíssima velocidade, já estão surgindo novos padrões de comportamentos anti-sociais, resultantes do estresse e sobrecarga de informações, com implicações graves. Termos como raiva de mesa de escritório, raiva de rua e raiva de alta cota, tornaram-se parte do nosso léxico comum, e surgem sempre mais pessoas que se sentem incapazes de enfrentar o ritmo e o fluxo de atividades humanas, possibilitados pelas novas tecnologias a uma velocidade diabólica, e são muitos os que manifestam o próprio stress com reações violentas no escritório, no carro e até mesmo no avião.

O que eu queria saber, gentis e sábios cientistas, è, se juntamente com esses tais experimentos de ralentar a luz, ou até mesmo parar por completo "dentro de uma nuvem de gás refrigerado, bem pertinho do zero absoluto" não seria o caso que tivessem à disposição também os meios para parar todas as famigeradas contas, em contínuo aumento (não só da luz, mas do gás, telefone, água...), colocando todas elas numa nuvem de gás refrigerado, deixando-as alí, para sempre, bem pertinho do zero absoluto? Ficaríamos eternamente gratos!