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giovedì 22 maggio 2025

Você Dorme Pouco e Acorda Bem? Talvez Seja um X-Men do Sono!

 


Você é daquele tipo de pessoa que, enquanto o mundo inteiro está agarrado no travesseiro sonhando com unicórnios às 3 da manhã, já acordou, tomou café, fez alongamento e está pronto pra maratonar a vida? Ou pensa que é aquele ser místico que dorme 4 ou 5 horas por noite e ainda acorda com energia de quem foi abençoado por sete horas de meditação transcendental?

Se enquanto seus amigos precisam de 8 horas de sono, 2 cafés e uma oração forte pra funcionar, você dorme 4 ou 5 horinhas e já tá brilhando mais que filtro de influencer... talvez você seja especial. E não estamos falando de especial tipo “minha mãe disse”, não. Estamos falando de DNA de super-herói!

Pois é… talvez seu segredo esteja escrito no DNA. Mais especificamente, em uma mutação genética rara chamada SILK3, associada a um fenômeno curioso: o sono naturalmente curto, sem consequências negativas.

Superpoder ou exceção?
Chamar de “superpoder” pode parecer exagero, mas na prática, essas pessoas têm um metabolismo do sono diferente que lhes permite fazer mais com menos. Dormem pouco por natureza, não por escolha ou pressão social.
Se você já pensou “por que me sinto tão bem com pouco sono?” — talvez seu corpo esteja apenas biologicamente otimizado para isso. Às vezes, também pode estar ligado a um estilo de vida saudável, com atividade física regular e uma dieta adequada.

Dormir poucas horas e acordar bem disposto pode ser devido também a vários fatores, entre eles uma ótima regulação do ritmo circadiano, a capacidade do corpo de se adaptar a um tempo de sono menor ou a ausência de distúrbios do sono. O ritmo circadiano, ou relógio biológico, regula o ciclo sono-vigília do corpo. Se regulado corretamente, ele pode ajudar você a dormir bem, mesmo que por poucas horas, porque o corpo acorda na hora certa e se sente descansado.

Conheça a mutação genética SILK3 – o código secreto dos "dormidores ninja"

Cientistas descobriram que algumas pessoas têm uma mutação genética rara, conhecida como SILK3, o gene dos “dormidores eficientes”, no gene BHLHE41, também chamado DEC2. Essa mutação permite que o cérebro funcione perfeitamente com MUITO menos sono do que o normal. Tipo... 4 horas de sono? Tranquilo. Enquanto os mortais comuns viram zumbis com menos de 7 horas, você acorda pleno, produtivo e feliz com apenas 4 ou 5 horas.
Pessoas com essa mutação têm um funcionamento cerebral diferente no que diz respeito ao sono: elas precisam de menos tempo dormindo para alcançar o mesmo nível de recuperação que outras pessoas só atingem com 7 a 9 horas.

O estudo que revelou esse “superpoder”
O primeiro estudo notável foi publicado em 2009 na revista Science por pesquisadores da Universidade da Califórnia, em San Francisco (UCSF). Eles descobriram que dois membros de uma família que dormiam apenas 6 horas por noite — mas se sentiam completamente descansados — apresentavam uma mutação no gene DEC2. Essa mutação foi identificada como p.Tyr362His, e os testes em camundongos geneticamente modificados com a mesma mutação confirmaram: menos sono, mesma eficiência cognitiva.
Mais tarde, outros estudos reforçaram esse achado: Ying-Hui Fu, pesquisadora da UCSF, expandiu o trabalho identificando outras mutações relacionadas ao mesmo “fenótipo de sono curto natural”, como no gene ADRB1.

Como saber se você é um "mutante do sono"?
Só dá pra ter certeza fazendo um teste genético. Mas se você é aquela pessoa que:
Dorme 4 a 6 horas por noite (ou menos),
Acorda bem, produtiva e com energia,
Não precisa de 12 litros de café pra sobreviver,
E escuta a vida toda: "Ninguém funciona com tão pouco sono!"… então, meu caro ou minha cara, talvez você tenha um toque de X-Men no seu código genético. Calma, não se empolga ainda. Essa mutação é super rara — tipo bilhete dourado do Willy Wonka misturado com superpoder do Professor X. Ela costuma aparecer em famílias onde várias pessoas já têm esse hábito de dormir pouco naturalmente sem ficar destruídas no dia seguinte.
O teste pode ser feito via sequenciamento genético, com empresas de genômica ou laboratórios especializados.
Mas atenção: sendo essa mutação extremamente rara, a maioria das pessoas que dorme pouco pode estar apenas lidando com estresse, insônia ou maus hábitos de sono — e essas pessoas sofrem as consequências a longo prazo (fadiga, baixa imunidade, risco cardiovascular...).

Portanto, não tente dormir menos só porque leu isso! A menos que você tenha um gene comprovadamente mutante, o sono continua sendo essencial para memória, humor, metabolismo e saúde geral.

Nem todo mundo precisa de 8 horas?

A resposta é: a maioria sim, mas alguns poucos sortudos não. Enquanto uns são notívagos por vício em série, outros podem ter um superpoder genético de sono eficiente. Se for o seu caso, parabéns: você é raro, eficiente e... provavelmente a ciência está começando a entender como seu corpo consegue isso — e quem sabe no futuro, esse conhecimento leve a novas terapias para distúrbios do sono.

Enquanto isso, durma bem, ou durma menos — mas só se o seu DNA deixar.

O mundo que parece tão real, poderia ser um sonho? . Cap 19

Você pode mudar as informações dos 95% de seu DNA . Cap. VI

venerdì 5 gennaio 2024

As provas de que a raça humana ainda está em evolução

 


A descoberta de uma artéria adicional no antebraço mostra que ainda estamos evoluindo

Segudo Yuval Noah Harari, autor dos best-sellers Sapiens e Homo Deus, o homem é um tipo especial de símio que, ao longo de milhões de anos, passou por mutações aleatórias, que foram repassadas aos descendentes por meio de complexos códigos genéticos. Para Darwin, as mutações levaram a variações e adaptações que foram passadas ao longo de gerações até chegarmos ao que somos hoje. A lenta evolução, obviamente, não pôde ser monitorada. Tudo que sabemos sobre nossos antepassados está nos fósseis estudados pelos antropólogos. Entretanto, um estudo recente publicado por Teghan Lucas, pesquisadora da Universidade Flinders, na Austrália, traz evidências de que, neste momento, o homem moderno está passando por uma relevante, embora discreta, evolução.

Nosso corpo traz os sinais de uma evolução da espécie que já dura dezenas de milhares de anos e que continua no caminho da adaptação às mudanças nas condições de vida do homo sapiens no planeta.

O curso da evolução humana, ao longo dos últimos dois milhões de anos, não foi determinado apenas pelo cerebelo, mas foi moldado por mudanças habitacionais ligadas às alterações climáticas dirigidas por movimentos astronômicos, sugerem os cientistas num novo estudo.

Poderíamos facilmente acreditar que tais mudanças genéticas ocorram durante longos períodos de tempo, mas investigadores da Universidade de Adelaide descobriram que a evolução do corpo humano está provavelmente viajando muito mais rapidamente do que esperávamos.

Em 2002, o arqueólogo Michel Brunet descreveu o crânio de um primata - Sahelanthropus tchadensis - que viveu há 7 milhões de anos no atual território do Chade, na África. Tinha um terço do volume cerebral humano, e uma espessa arcada óssea sob as sobrancelhas, como um chimpanzé.

Indícios da evolução

A capacidade de digerir o leite de vaca, por exemplo, é uma mutação genética que afeta menos de 25% da população mundial: se alguns humanos adultos conseguem digerir o leite de outros animais, isso se deve a uma variação genética que apareceu na Hungria por volta de 7.500 anos atrás.

Os dentes do siso são também um indício da evolução da espécie humana: estão cada vez mais desaparecendo do nosso “pacote” anatômico de nascimento, porque já não são necessários e para deixar mais espaço para o desenvolvimento das estruturas cerebrais.

Acredita-se que o primeiro homem de olhos azuis não nasceu antes de 10 mil anos atrás: os olhos azuis também seriam resultado de uma mutação genética de chave microevolutiva, consequência de uma única mutação ocorrida entre 6 mil e 10 mil anos atrás .

A evolução do ser humano ainda está em andamento

No centro de um estudo, publicado no Journal of Anatomy, está a descoberta de uma artéria mediana. Um vaso sanguíneo no antebraço que se forma nos estágios iniciais do desenvolvimento fetal e depois desaparece. O fato de alguns de nós possuirem uma artéria extra no braço é prova dessa mudança e adaptação contínuas. E dentro de algumas gerações poderá se tornar ainda mais comum.

A terceira artéria braquial é conhecida como uma formação embrionária, que geralmente desaparece durante a gestação para ser substituída pelas artérias radial e ulnar.

De acordo com os pesquisadores, uma artéria que corre temporariamente ao longo dos nossos antebraços enquanto ainda estamos no útero, não desaparece mais com tanta frequência como antes,.

Segundo o estudo, a presença dessa característica pode ser um indício de um processo microevolutivo, mas acima de tudo nos dá uma medida da velocidade com que o corpo humano está evoluindo.

“Os anatomistas estudam a prevalência desta artéria em adultos desde o século 18, e nosso estudo mostra que isso está claramente ocorrendo com mais frequência”, disse o anatomista Teghan Lucas. Segundo o Dr. Lucas, o estudo mostra que “os humanos modernos estão evoluindo a um ritmo mais rápido do que em qualquer momento dos últimos 250 anos”.

Se entre os nascidos em 1880 a artéria mediana estava presente em 10% da população, nos nascidos no final do século XX se encontra 30% de casos em que a terceira artéria foi mantida.

O fato de a artéria parecer ser três vezes mais comum em adultos hoje, em comparação com mais de um século atrás, é uma descoberta surpreendente que sugere que a selecção natural está a favorecer aqueles que mantêm este fornecimento extra de sangue. Aqueles que mantêm este vaso e, portanto, um maior suprimento sanguíneo, seriam favorecidos de alguma forma, havendo, por exemplo, um maior fortalecimento dos braços.

“Este aumento pode ser o resultado de mutações em genes envolvidos no desenvolvimento da artéria mediana ou de problemas de saúde nas mães durante a gravidez, ou ambos, na verdade”

“Se esta tendência continuar, a maioria das pessoas terá uma artéria mediana no antebraço até 2100”, disse Lucas.

Segundo o estudo, “as pessoas que nascerão daqui a oitenta anos terão uma artéria mediana, se a tendência continuar”: a terceira artéria do antebraço constituiria, portanto, a normalidade do homem do futuro. “Quando a prevalência da artéria mediana atinge ou ultrapassa 50%, não pode ser considerada uma variante, mas sim um aspecto normal da anatomia humana”

Assim como a fabela, osso primordial na região flexora posterior externa do joelho, e outros ossículos chamados “sesamóides” que vêm aumentando sua incidência três vezes mais em relação a um passado não tão distante.

Uma equipe do Imperial College London provou que, se em 1918 a fabella era encontrada em apenas 11% da população mundial, em 2018 o percentual aumentou para 39%. A causa, segundo alguns, seria a alimentação que nos tornou mais altos e pesados, com canelas mais longas e panturrilhas mais musculosas, para que os ossos pequenos pudessem dar mais estabilidade ao joelho.

Por mais pequenas que sejam estas diferenças, estas pequenas mudanças microevolutivas, a sua soma ao longo de centenas de anos definiria a nossa espécie de uma forma inteiramente nova do que vemos agora.

A história da humanidade é uma farsa. Aqui está toda a verdade! -CapítuloXIV

A Vida é Movimento e contínua transformação – Cap. 14