Estamos cansados de
programas e notícias
chacais, que rebatem insistentemente certos episódios para adaptar-se à apocatástase -
o fim penúltimo,
o fim que não
termina nunca. Será realmente verdade que o público está
interessado somente a este tipo de informação
ou talvez, é uma forma de tentar desviar
a atenção pública de outros fatos muito mais importantes para a vida dos
cidadãos?
Há algo errado nesta informação balbúrdia. Aquilo que
deveria ser o instrumento de informação por excelência, simples, rápido, difuso
em qualquer parte… se reduz a uma pilha vergonhosa de escândalos de poucos
centavos, para fins publicitários, tudo temperado com uma generosa dose de
sensacionalismo. O incipt, sempre
dramático e rico de tragédias, nos transporta para a beira do desespero. BASTA!
Serà possível que para obter espaço mediatico e
aumentar o Ibope, devem
necessariamente reduzir a nossa moral? Programas estressicogênicos ou ansiogênicos,
que para aumentar a audiência devem sempre usar estratégias
da apelação? E’ hora de dizer BASTA! Um país não pode viver para
sempre curvado sobre dor, angústia e tragédia.
A manipulação sistemática
A liberdade dos cidadãos de serem devidamente
informados, foi imolada no altar da violência e tragédia, de gravidade sem
precedentes, dignos da Roménia de Nicolae Ceausescu. O alarde, muitas vezes desnecessário nos famigerados
programas “arranca lagrimas”, é de fazer inveja a Átila e a Gêngis Khan.
A manipulação da informação, é cada vez mais
sistemática, concebida para ser eficaz e manter-se escondida dos olhos dos
cidadãos. As agências internacionais que fornecem informações, sâo apoiados especialmente
por grandes agências de propaganda, norte-americanas, como a Heritage Foundation, o American Enterprise Institute e do Instituto Manhattan que planejam, não
só o que divulgar, mas, acima de tudo, "como" dar a informação. Devemos
assumir, passivamente, o ponto de vista das poucas agências que informam
centenas de países, como a Adnkronos, ANSA, EFE, ABN, sem poder fazer a verificaçâo
das fontes ou usar o senso crítico. A informação da imprensa e Tv, segue, agora,
um "pensamento único", com uma única direçâo. As agências de
propaganda americanas, providenciam para garantir que o público sofra marcantes
manipulações com objetivo de tornar dificil a real compreensâo do que está
acontecendo no mundo de hoje. Para entender melhor, è necessário acessar
Internet e ler as notícias do mundo. E isso é algo que nem todos podem se dar
ao luxo; uma grande parte são pessoas idosas, donas de casa ou pessoas que
trabalham durante muitas horas por dia, e que não têm tempo para se informar
com outros meios, senâo através da TV. Para essas pessoas, existe somente as
informações "emotivas" e distorcidas que servem para torná-los dóceis
e incapazes de defender seus direitos. Como observado por Sartori: É verdade que uma
imagem pode valer mais que mil palavras. Mas é ainda mais verdadeiro que um
milhão de imagens não dão um único conceito.
Os Jornalistas de telejornais, especialmente, se tornaram
apresentadores e publicitários. Os serviços jornalísticos, parecem criados com
arte, para mostrar algumas coisas e esconder outras. Suscitar associações que
evocam emoção e comoção - como crimes contra crianças - se tornou um dos
principais propósitos dos meios de informação, na maior parte dos países ocidentais.
Esta é uma maneira de distrair a atenção pública de outros fatos muito mais
importantes para a vida dos cidadãos. Em outras palavras, são amplificadas
algumas notícias que não irá comprometer o sistema, para evitar tratar outros
temas "quentes" e perigosos para a estrutura que os políticos têm o
dever de proteger.
Reforçar os eventos desagradáveis, é contribuir para o
aumento do fenômeno que cria a consciência de massa. Prestar atenção a qualquer
acontecimento só faz amplificá-lo. É comum notar um aumento de pessoas com uma
determinada doença, quando a doença é constantemente apresentado e detalhada
pela mídia, bem como a onda de assaltos, violências sexuais etc.
A informação "guiada", visa estimular a parte
emocional dos espectadores, para envolvê-los em uma questão humana dramática, sem
fazer entender que o poder de resolver o problema está próprio nas mãos de quem
instrumentalizou o fato. Entretanto, é preciso entender que se muitas pessoas
têm sido estimuladas por pensamentos semelhantes e se deixam influenciar pelo
medo, o mesmo fenômeno vai continuar a crescer ainda mais. Avisos deste tipo
não protegem dos desastres, mas os tornam, bem mais prováveis: conseguimos tão
bem tornar-nos conscientes da propagação dos episódios, trazendo-os constantemente
à nossa atençâo que, não só conseguimos pensar neles com emoção, mas se chega
até a esperar que nos aconteça.
O único propósito da maioria das notícias é o de incutir o medo.
Precisamos, realmente, conhecer os detalhes macabros de
cada notícia gotejante de sangue? Qual é o verdadeiro propósito destas notícias?
Informar as pessoas? Nem pensar. O único propósito dessas notícias é o de
manter o público em um estado de medo e incerteza, de modo que assistam de novo
amanhã e recebam a mesma “comida lixo”. Nós dizemos BASTA às filtradas informações de violência e outras não-histórias
que os marionetistas sacodem diante de nossos olhos, a cada dia.
Existem,
também, as reportagens que têm a tarefa de nos preparar para o pior. Quando
nos alarmam sobre a "crise energética", podem esperar que vai chegar um
aumento na conta da luz, pontualmente.
Enquanto o poder da mídia estiver quase
inteiramente nas mãos daqueles que querem um sistema político-econômico baseado
na lei da selva e no controle das pessoas, é ingênuo acreditar que as risorsas
humanas, espirituais e culturais dos indivíduos estejam recebendo um impulso
para sua livre realização. As técnicas sutis de coerção, de deseducação e
nivelamento cultural são dirigidas contra cada um de nós, como uma afronta às
nossas mentes e a nossa dignidade como cidadãos.
Fonte: Internet
News,
http://notiziariovero.blogspot.it