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Aspectos
bizarros e complexos da física quântica
A
mecânica quântica, surgida
no
século 20, foi
uma revolução do ponto de vista científico, desafiando
a nossa forma cotidiana de pensar e
trazendo
mudanças profundas e radicais na maneira de interpretarmos os
fenômenos físicos.
Desde
que nascemos, construímos certa percepção do mundo ao nosso redor.
Quando
vemos
uma laranja,
por exemplo,
descobrimos que ela tem forma esférica, que tem determinado tamanho,
massa e cor e que podemos tocá-la, cheirá-la e até comê-la.
Por
outro lado,
entendemos o que são ondas observando oscilações na superfície de
um lago ou no mar. Estas nos mostram um movimento contínuo de
matéria, que, se tocada, faz com que as oscilações se dividam e
gerem novas ondas. Percebemos
os
conceitos de onda e partícula de
forma
bastante distintas.
Partículas ocupam determinado lugar no espaço e ondas se propagam
por todo o espaço. Partículas, quando colidem, como duas bolas de
bilhar, assumem trajetórias definidas, que podem ser perfeitamente
calculadas a partir das leis do movimento estabelecidas por Newton.
Ondas, quando passam por fendas, criam novas frentes de ondas
(fenômeno da difração), que, ao interagirem, podem sofrer
interferência construtiva (se reforçam) ou destrutiva (como
se
elas
se anulassem).
Uma
partícula não tem as características de uma onda e vice-versa.
Contudo,
quando a observação ocorre na escala nanométrica, ou seja, no
nanomundo, onde átomos e moléculas interagem, os objetos se
comportam de forma bem diferente daquela com a qual estamos
acostumados em nosso cotidiano. No reino da mecânica quântica, o
fato de um objeto se comportar como onda ou partícula depende do
ponto de vista do observador. No
pequeno mundo das partículas elementares - átomos, moléculas etc
- o nosso bom senso e a lógica usual não podem ser aplicados.
No
mundo quântico, as propriedades dos elementos que os compõe, estão
diretamente ligadas umas às outras. O que um elemento faz afeta o
outro, automaticamente. Não há sentido olhá-los separadamente.
A
principal revolução da mecânica quântica diz respeito,
especialmente, ao transporte de informação. Isso porque seus
elementos interagem à distância - o que pode chegar a milhares de
quilômetros. Tal fenômeno interativo foi chamado entanglement
-
emaranhamento
ou entrelaçamento.
O
entrelaçamento acontece quando duas partículas continuam conectadas
apesar de estarem separadas. Dessa forma, o que acontece em uma
partícula é refletido na outra. Isso
foi o
que fez
com que o fisico
Albert
Einstein
chamasse
de “ação fantasmagórica à distância”
Somos
seres
que emitem, se comunicam e são formados de luz.
Todos
os organismos vivos, incluindo as células, se comunicam através de
campos eletromagnéticos, emitindo fótons de luz.
O
nosso corpo é
bem mais
do que átomos e moléculas.
Na
verdade, o corpo humano emite biofótons, também conhecidos como as
emissões de fótons ultrafracos (UPE), com uma visibilidade 1.000
vezes menor do que a sensibilidade do nosso olho nu. Embora não seja
visível para nós, essas partículas de luz (ou ondas, dependendo de
como você as mede) são parte do espectro eletromagnético visível
e são detectáveis através de instrumentação moderna sofisticada.
Os
biofótons
emitidos podem ser liberados por meio da intenção mental,
e podem modular processos fundamentais na comunicação celular e
DNA.
O
fenômeno da
difração na luz
Ddifração
é
a
propriedade
que as ondas têm de contornar obstáculos ou passar por um orifício
quando são parcialmente interrompidas por eles. É graças
a esse fenômeno
que
conseguimos escutar um som emitido do
outro lado de
um muro. Sabendo que a difração ocorre com os fenômenos
ondulatórios, podemos prever que é possível duas pessoas
dialogarem perfeitamente, mesmo
estando separadas por um muro
pois as ondas sonoras contornam o obstáculo e chegam aos ouvidos da
outra pessoa. Atualmente,
células fotoelétricas são utilizadas em diversas aplicações. As
portas automáticas, muito comuns em shopping
centers,
são um exemplo. Quando obstruímos a passagem da luz que incide
sobre a fotocélula, a corrente deixa de fluir e se ativa o
dispositivo para abrir a porta.
Comunicação
entre
as células
Aparentemente
os biofótons são utilizados pelas células de muitos organismos
vivos para se comunicar, o que facilita a energia e transferência de
informação que é mais rápida do que a difusão química. De
acordo com um estudo de 2010,
a comunicação entre células através de biofótons foi observada
em plantas, bactérias, granulócitos neutrófilos e células renais.
As
pesquisas demonstraram que
diferente estimulação luminosa espectral (infravermelho, vermelho,
amarelo, azul, verde e branco) numa das extremidades das raízes
nervosas sensoriais ou motoras espinhais resultaram
num aumento significativo na atividade biofotônica na outra
extremidade. No
estudo foi
sugerido
que “a
estimulação luminosa pode gerar biofótons que conduzem ao longo
das fibras neurais, provavelmente como sinais de comunicação
neural.”
A
intenção
humana, pode ter uma influência sobre os biofótons.
Os
seres vivos são mutuamente sincronizados com a terra e as suas
constantes mudanças de energia magnética. Nossas intenções
parecem operar frequências altamente coerentes, capazes de alterar a
estrutura molecular da matéria.
Todos
os organismos vivos emitem uma corrente constante de fótons como
meio para dirigir os sinais instantâneos de uma parte do corpo para
outra e para o mundo exterior. Os biofótons são armazenados no DNA
intracelular.
Quando
o organismo está doente, surgem alterações nas emissões de
biofótons. A intenção direta manifesta-se como uma energia
elétrica e magnética produzindo um fluxo ordenado de fótons.
Os
casos de curas espontâneas ou de cura remota de pacientes
extremamente doentes, representam instâncias de uma imensa intenção
de controlar as doenças que ameaçam nossas vidas. A intenção de
curar, bem como as crenças da pessoa doente sobre a eficácia das
influências de cura, promovem sua cura. Os
estudos sobre o pensamento e a consciência estão emergindo como
aspectos fundamentais que estão levando rapidamente a uma profunda
mudança nos paradigmas da Biologia e da Medicina.
A
realidade só
existe quando observada
Um
experimento desenvolvido por uma equipe de físicos da Universidade
Nacional da Austrália, demonstrou que a realidade não existe até
que possa ser medida. Para chegar à conclusão, os pesquisadores
colocaram em prática o Experimento de Escolha Demorada, de
John Wheeler, para comprovar que tudo depende da medição.
O
professor adjunto da Escola de Pesquisa Física e Engenharia da UNA,
Andrew Truscott, explicou, que, “em nível quântico, a
realidade não existe se você não está olhando para ela”.
Seria
como colocar um gatinho dormindo dentro de uma caixa de papelão e
fechá-la. O gatinho não será real para quem não sabe o que a
caixa contém, até que ela seja aberta e revele o seu interior.
O
Gato de Schrödinger
Esse
conceito se refere a uma experiência teórica imaginada pelo físico
austríaco Erwin Schrödinger em 1935, que demonstraria o quão
bizarra era a Mecânica Quântica.
Schrödinger
propôs que se imaginasse um gato, preso em uma caixa junto com
material radioativo. No experimento, haveria 50% de chance de que o
material se deteriorasse, emitindo radiação e matando o gato, e 50%
de chance de que o material não emitisse radiação e que o gato
sobrevivesse. De acordo com a física clássica, um desses cenários,
obrigatoriamente se tornaria realidade e poderia ser observado quando
alguém abrisse a caixa. De acordo com a Mecânica Quântica,
contudo, o gato não estaria nem vivo nem morto – ou morto e vivo
ao mesmo tempo, até que alguém abrisse a caixa e observasse
(medindo e, portanto, afetando a situação). Pesquisadores jà
fizeram experimentos para mostrar que uma criatura viva, ainda que
uma bactéria, pode estar em dois estados quânticos diferentes ao
mesmo tempo – assim como o gato no experimento proposto por
Schrödinger.
Mecânica quântica e a dupla fenda em escolha retardada
Fonte: http://www.cienciahoje.org.br
https://rodrigoromo.com.br