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martedì 6 agosto 2013

Seria Deus Parcial?


Geralmente, entregamos as decisões mais importantes da nossa vida, principalmente as questões espirituais, para que os outros decidam por nós. A maior parte dos indivíduos se habituou tanto em ser “comandados” em qualquer situação, que se esqueceu de que cada um de nós é uma máquina pensante, com igual capacidade de se auto-gerenciar, com as mesmas possibilidades de escavar no seu Eu profundo, todas as informações necessárias para o seu crescimento fisico e espiritual, resolver dificuldades e gerar sucessos. Quando afirmamos que Deus está no nosso coração, isso não é  uma metáfora. È REAL! Alguns adoram um Deus que vive sentado em um trono nos confins de um céu inalcançável, outros fazem confusão, pois, ao mesmo tempo que está no coração, nos momentos difíceis, Ele desaparece, quem sabe, entre as núvens, esquecendo-se de atender aos problemas mais terríveis do ser humano. Como se explica, então, a volatização desse Deus, quando mais se precisa dele?

A humanidade se tornou robotizada de tal modo, que hoje, nem sequer consegue distinguir se a satisfação que vive é sua ou é imposta como tal. Vivem automatizadas, como cyborgs, com a consciência adormecida, seguindo o rebanho em toda e qualquer situação. Por que essa tendência? Que sentido há, esperar que os outros saibam aquilo que só mesmo o nosso Eu profundo sabe? A base das nossas decisões, materiais e espirituais – consiste nas nossas próprias experiências, mas quase sempre escolhemos de aceitar a decisão de outros, principalmente quando se trata de decisões iimportantes. Fomos habituados a aceitar essa comodidade, porque assim, eliminamos a necessidade de pensar. “Alguém me diga o que é certo ou errado, por favor!” Ser diferente, pensar fora da caixa ainda é visto com repulsa por grande parte das pessoas. Como já havia constatado o físico Albert Einstein: Triste época! É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito.

Papagaios repetem sempre, porque não são dotados de raciocinio próprio. Mas nós…

Muita gente, impensadamente, vai repetindo como um mantra, certas afirmações que vai ouvindo, sem colocar minimamente em discussão, aquilo que está afirmando. A mania de querer humanizar Deus, nos leva a pensar que Deus usa os mesmos atributos humanos para aplicar determinadas ações. Qualquer livramento, resultados positivos, metas alcançadas etc, são, imediatamente, colados em Deus, como um adesivo; ocorre o contrário, quando insucessos, falimentos, acidentes fatais e todo negativismo… fazem parte das tramas do demônio. Quando algo maravilhoso se realiza, uma cura, por exemplo, ou a aprovação em um concurso, concorrido por milhares de pessoas, mas só uma dezena consegue ser aprovada, alguém se apressa em dizer: Viu como Deus é bom para mim? Deus é fiel para os que lhe obedecem! Eu passei, Deus cumpre suas promessas! Quais promessas? Por acaso as promessas de Deus cairam no seu colo e para as outras centenas de pessoas, Deus virou as costas? Como se explica isso? É uma coisa lógica? Obviamente, não tem nada a ver com aquele Deus lá no trono, mas, exclusivamente, com o Deus no seu interior e a atenção que você deu, para que o seu desejo convergisse para o querer da sua alma.

Os que  fazem aqueles tipos de afirmação, caem em duas falhas fundamentais: 

1. A condição de Deus “ser fiel”, é imutável, logo, é isento de infidelidade. Repetir que Deus é fiel, é redundante e privo de qualquer dúvida. Mas, quando você acrescenta que Ele é fiel e bom, porque lhe deu um livramento, uma benção, uma cura, por exemplo, você está, tão somente, aplicando gentilmente, o rótulo em você mesmo, intuitivamente. Porque, intuitivamente, você SABE que dentro de você, no seu DNA, está a parte de Deus, que faz os milagres. O fato de que Deus livra os que são bons ou os que lhe amam e lhe obedecem…, implica que os outros que não obtiveram essas bençãos, ou não foram livrados de um acidente fatal, ou não tenham recebido as mesmas vitórias, são ruins e por isso, Deus caiu fora, sem atender ou livrá-los. Dessa forma, o rótulo é atacado em si mesmo, não em Deus. Você se julga fiel, bom, você é obediente; os que não receberam as mesmas vitórias, não são. Entendeu o absurdo disso? Sendo assim, todos os seres que morreram precocemente, todos que lutam por algo e nunca obtém, mesmo sendo uma pessoa boa, amável, cuidadosa em não fazer mal ao próximo etc, foram todos abandonadas por Deus? Não tem nenhum sentido!

2.Quando se trata de um livramento de morte, por exemplo, antes de sair alardando que foi Deus que livrou, não seria o caso de parar para refletir o porque é assim? Uns recebem livramentos de morte, outros não, que sejam bons ou “ruins”, que sejam pecadores, padres, assassinos, pastores, soras…

Já que sabemos que Deus ama todos incondicionalmente, e que alguns recebem livramentos, outros não… então, antes de abrir a boca, não seria lógico pensar que tem algo a mais para se saber? Que não é assim que o sistema divino funciona? Que, talvez, a morte não seja o mosntro que imaginamos ou que nem mesmo exista? E essa é a verdade. Somos nós, humanos, que consideramos a morte como um FIM, sendo assim, pomos um limite para a Vida, consequentemente, limitamos também, Deus. Mas a morte não é um fim e Deus sabe disto. Por isto, Ele não tá nem aí se preocupando em livrar ninguém da morte. O drama de quem vê na morte uma separação, é porque não conhece que a vida “É PARA SEMPRE”. Somos tendenciosos a criar um drama em certas situações, simplesmente por medo. Desconhecemos que todas as situações são criadas por nós mesmos, para um determinado fim, mas nem sempre temos consciência disso, pois é tudo planificado em um nivel profundo do nosso Ser. Você programou uma cura em você mesmo, você programou uma desilusão amorosa, você programou uma derrota, um falimento… para poder escolher quem SER, diante de cada uma dessas situações, para poder escolher a melhor versão de quem você pode SER, ao afrontar situações diferentes. Dentro desse nível profundo, temos, também, o poder de escolher desviar a direção daquilo que não nos serve mais, em vez de deixar que o que chamamos de “erros” , continuem sendo repetidos na nossa vida, inutilmente.

Se compreendermos esse fato, podemos modificar intencionalmente, e dizer basta quando já aprendemos bastante de determinadas situações! Só que a maior parte de nós, ignora que é assim que funciona ou, se conhece, não sabe como modificá-lo. “Como posso mudar a intenção daquilo que hoje, para mim é indesejável, mas continua se manifestando na minha vida?” Para mudar uma realidade, basta simplesmente mudar, conscientemente, a intenção. Você é livre para escolher. Já sei quem escolho ser dianter disso, agora BASTA! Não me serve mais.  Se você se acha vítima de tantos falimentos, e é do tipo que acha que tudo que faz dar errado, então você não está em sintonia com a sua própria alma, o seu Ser Superior, o Divino em nós e, por isso, não pode comandar a situação, deixando que o “programa” inicial trabalhe aleatoriamente, ou como um disco quebrado, repetindo a mesma faixa da música, o tempo todo. Mas é simples assim? Sim. È simples assim, mas não é imediatamente fácil. Isso porque às vezes, confundimos a intençao com o desejo. Você pode desejar sempre algo, mas nunca obter. Com a intenção é diferente. Quando você lança uma intenção pura, aquela que envolve a emoção, não tem como voltar atrás. A intenção è a decisão. Quando você lança a intenção de pular do trampolim, você decidiu fazê-lo, sem retorno. Depois que dá o salto, é impossível retornar para o trampolim. Mesmo que se arrependa na subida do salto, tá feito! Vai cair mesmo na água. Nao precisa nem mesmo de fé. A intenção è potente e uma vez lançada, descanse e espere! Nao tem erro.

A Responsabilidade do seu destino, é exclusivamente sua!

São nossas escolhas que fazem a nossa realidade. Você deve criar sozinho o seu destino, com responsabilidade e consciencia disso. A responsabilidade pelo próprio destino não é um peso, mas uma liberdade. Se você não escolhe mudar de direção, intencionalmente, aquele programa inicial continuará a se repetir em sua vida, incondicionalmente. Você ganhou o livre arbitrio e, absolutamente ninguém, pode interferir nisso, nem mesmo Deus ou o Diabo. Esse poder nos foi doado por Deus, é nosso e é maravilhoso.
Precisa-se entender que nós crescemos, fisicamente e espiritualmente. A  um certo ponto dessa evolução, nosso Ser interior, nossa alma, não se liga mais, simplesmente na sobrevivência do corpo fisico, mas no crescimento do espírito. Deixa de se atacar ao sucesso terreno para se conectar, cada vez mais, com a realização do proprio SER. Quando atingimos esse ponto, todo o drama deixa de existir e começa a dar “adeus” e partir da nossa vida para sempre. Você começa a encarar as coisas como realmente são, tudo alí, bom ou ruim como queira rotular, para serem escolhidas com total liberdade. Não porque Deus ou o Diabo escolheram para ninguém. Somos nós que ganhamos o poder da escolha e somos nós os responsáveis exclusivos, pelo nosso destino, nossa saúde, nosso sucesso.

Então, quando um evento acontece na sua vida, tome a responsabilidade de encará-lo como uma criação sua,  não aconteceu por um acaso, nem porque você está simplesmente jogado à revelia de um destino, do qual não pode escapar ou porque você é tão bonzinho e obediente, que Deus te enche de bençãos. Quando você não obtém a benção que esperava, não foi o “maligno” que colocou a rabo no meio para lhe impedir de receber, nem foi, tão pouco, Deus querendo lhe por à prova. O mesmo acontece com o contrário. Se você recebe uma grande benção, não foi aquele Deus fora de você que veio correndo  para lhe atender, mas sim, a atenção que você deu à sua voz interior, o Divino dentro de você, quase sempre inconscientemente. Uma atenção mirada, então, pode desencadear os milagre. É assim que acontecem os milagres. Quando acontece a união da razão-alma; quando seu Eu deseja aquilo que a alma almeja dar.  Os milagres partem de dentro para fora, não o contrário. Só que são poucos os que procuram conscientemente essa conexão, por isso, os milagres são tão raros.   Se você continua a receber bençãos sobre bençãos, é um sinal de que você está em sintonia com sua alma que conhece TUDO de forma conceitual, mas  procura “experimentar-se”, através das nossas experiências. É a parte de Deus que se individualiza. Continue satisfazendo-a assim, lindamente!

Portanto, olhe cada evento, como uma benção que lhe dá a oportunidade de você se re-criar e de escolher quem você pretende ser diante de cada um deles. Mesmo sendo aparentemente doloroso. Obstinar-se contra e cobrí-lo com o drama, é inútil e só faz aumentar ainda mais o sofrimento.  Não há outro objetivo em sofrer, senão o de guiar-lhe para a sua verdade. A dor em si mesma, de nada vale, exceto como um sinal que vai afastar você da dor. Atentar para os seus sentimentos, lhe coloca numa posição de testemunha: você observa o problema sem se envolver com toda a seqüência de sentimentos secundários, como culpa, omissão e rejeição, que geralmente se seguem. No ato de testemunhar, o insight passa a ser possível. É preciso distanciamento para que haja compreensão, e se você se vir envolvido na sua mágoa, não verá a razão que há por trás dela. Pense nisso!



venerdì 20 novembre 2009

Os sonhos são projetos, não desejos!









Vivemos numa sociedade consumista, numa sociedade de desejos, e não de projetos existenciais. Ninguém planeja ter amigos, ninguém planeja ser tolerante, superar fobias, ter um grande amor. Tantos estão à procura do grande amor e encontrá-lo é possível. Só não se deve esquecer, jamais, que você poderá ter o melhor parceiro ao seu lado, mas será infeliz se não tiver um romance com a própria vida. Contudo, para alcançá-lo, terá de deixar de ser escravo dos padrões de beleza do sistema, se amar intensamente aceitando-se como se é.
Se seus sonhos forem desejos e não projetos de vida, certamente você levará para a sepultura seus conflitos. Sonhos sem projetos produzem pessoas frustradas, servas do sistema.

Muitos dançam sobre o solo,
Mas não na pista do autoconhecimento.
São deuses que não reconhecem seus limites.
Como poderão se achar se nunca se perderam?
Como serão humanos se não se aproximam de si?
Quem são vocês? Sim, digam-me, quem são?
Quem é você? Qual é o seu GRANDE sonho? (O Vendedor de sonhos)

Muitos ficam constrangidos, não sabem responder quem são nem qual é o seu grande sonho. Vários homens bem-trajados, em especial aqueles que não dançam no solo mas se colocam na posição de críticos, ficam atordoados, diante de perguntas tão simples, mas tão penetrantes. Diariamente vivem vidrados na cotação do dólar, nas cotações da bolsa de valores, em técnicas de liderança empresariais, em carros, hotéis, mas muitos jamais dançaram na pista do autoconhecimento, jamais caminharam no território psíquico.
Como poderia uma pessoa sem sonhos proteger a sociedade, a não ser que fosse um robô ou uma máquina de prender? Como um professor sem sonhos pode formar cidadãos que sonham em ser livres e solidários?
Sem filosofar a vida, se vive na superfície. Não se percebe que a existência é como os raios solares que despontam solenemente na mais bela aurora e se despedem fatalmente no ocaso.
Não poucas pessoas consumam muito, mas são autômatas, robotizadas, vivem sem propósitos, sem significado, sem metas, estéril por dentro, não se engravidam de novas idéias. São como especialistas em obedecer a ordens e não em pensar, o que faz aumentar o índice de transtornos psíquicos.
Não existem trajetórias sem percalços, nem oceanos sem tormentas. Conquistas sem riscos, são sonhos sem méritos. Ninguém é digno dos sonhos se não usar suas derrotas para cultivá-los.
Se o acaso for nosso deus e os acidentes, nossos demônios, seremos infantis. Não existem vítimas do sistema mas cada um é autor da sua própria história.
Se você achar que pra você, o destino é algo já pré-determinado, assim será. Nesse caso, você se entrega voluntariamente, nas mãos de outros, não importa de quem, e se torna um barco que navega com o arbitrio das ondas. Se, ao contrário, você reconhece que é criador do seu destino, aí então, você assume conscientemente a responsabilidade de tudo que lhe acontece e lutará com as ondas na tentativa de governar o próprio barco.

Mas fique atento! Você obterá sempre, aquilo que escolher.

O pensamento influencia fortemente o destino do homem, tanto quanto as ações concretas. Quando pensamos em algo, a frequência da energia dos nossos pensamentos se sintoniza em uma determinada zona da Mente Universal que permeia tudo que existe neste mundo. Passando através do corpo do homem, essa energia é modulada pelo pensamento e na saída, assume parâmetros correspondentes ao pensamento. Logo, as circunstâncias da vida se formam, não somente pelas ações concretas, mas, também, por efeito do caráter dos pensamentos de uma pessoa.
Se tiver uma postura hostil para com o mundo, esse mundo lhe responderá do mesmo modo. Se você for habituada a exprimir perenemente insatisfação, você irá encontrar, cada vez mais, motivo para se sentir insatisfeito. Ao contrário, uma postura sempre positiva, poderá mudar para melhor a sua vida, de uma forma natural. O homem obtém sempre aquilo que escolhe, quer aceite ou não. Se existe algo na sua vida que você não deseja, você pode escolher de mudar, mas antes você deve aceitar a coisa indesejada como uma criação sua, a qual decidiu que não lhe serve mais.

Não lute contra o indesejável. Ele vai se agarrar ainda mais em você!

Jamais lutar contra aquilo que você não gosta. Não se ire, não julgue mal nem perca o controle por uma fatalidade ou algo que você julga ruim. Lutar com toda força contra algo que não se quer, equivale a investir energia e atenção naquilo, e dessa forma, a coisa indesejada se materializará, fatalmente, na sua vida. Aceite-a como escolha sua, e diga adeus.
Cada manifestação de não aceitação, é uma emissão de energia com efeito bumerangue. As pessoas, geralmente, não tem uma idéia clara quanto aquilo que quer, mas sabem muito bem daquilo que não quer. Mirando a evitar fatos, coisas ou pessoas indesejáveis, muitos agem de modo tal a obter exatamente o contrário.
É preciso aprender a renunciar. Para renunciar, é preciso antes aceitar. Aceitando, você se sente livre de julgamentos e compreende que as ocorrências, por si mesmas, não são nem boas nem ruins. Elas são simplesmente o que elas são. Sem significados próprios, senão aqueles que você decide dar a elas. Dessa forma você decide, livremente de manter a ocorrência in-desejadas ou deixá-las passar.

Fonte: O Vendedor de Sonhos-Transurfing

sabato 19 gennaio 2008

Um dia de ordinária calmaria!

Goze sem sofrer, o teu doce fazer-nada!
Ontem... sofria pelos meus sonhos muchados, renunciados... adiados!
Momentos que me sentia inútil por não ter um destino pra chegar, por não ter responsabilidades a serem justificadas ou não ter que justificar a outros a qualidade de um trabalho inexistente. Isso é paranóia!
Hoje compreendo que, talvez, meus sonhos nunca foram renunciados mas, simplesmente mudado a ordem das prioridades. Com as experiências no percurso da vida, a sequência das prioridades podem se inverter. E aquele destino traçado, muitas vezes, jamais será alcançado.
Ontem... me perguntava: é justo? Enquanto tantos almejam ardentemente a conquista de um estado de ordinária calmaria, pagando a peso de ouro a possibilidade de un restyling mental de vez em quando, um descanso ocasional da rotina condensada, eu estva aqui a me perguntar se é justo ou injusto usufruir dessa oportunidade já conquistada, a preço de nada. “Como posso estar aqui, nesse momento do meu percurso, em um doce-fazer-nada, dentro do meu próprio mundo, quando o mundo... o outro mundo, passa lá fora?” – me interrogava. O que é, então o outro mundo? O mundo é aquele que escolhemos pra viver, aquele que construimos dentro de nós mesmos a cada amanhecer. Tudo o mais, é ilusão? Hoje sei. Ter o mundo dentro de vc, dentro do teu habitat próprio, e saber sabiamente viver dentro dele, te dá mais segurança. Sair dele, seria ir de encontro a novos desafios, dos quais nem sempre sairemos vencedores. Então, porque não gozar com a máxima expressão, o meu mundo, ou seja, aquele que uma vontade acima do nosso querer, nos reservou, vontade essa que a chamamos de destino? Sim, parece ser ele o responsável pelo mundo que pensamos de termos criado, por nós e para nós. É ele que compõe e comanda a nossa história, independente da história que pensamos de ter criado. Senão, como se explica as muitas vezes que programamos nosso futuro com detalhes minunciosamente planejados e aí, acontece um evento inesperado, uma sincronia da lei de Jung, e tudo vai por água abaixo, mudando substancialmente todo o percurso programado? O que mais, senão uma intrínseca casualidade da existência pra nos mostrar o quanto somos loucos em pensar de deter as rédeas daquele futuro que o passado nos ditou?
Não quero pensar, não quero meditar na possibilidade do amanhã jogar poeira na minha visão de hoje. Quero subir as montanhas crocantes de neve, ter o sol no terraço por um dia inteiro só pra mim, e absorvê-lo em todo o comprimento dos seus raios, em cada sua nuance e esfumatura: forte e audacioso, na primavera-verão; pálido e tímido, no outono-inverno, quando consegue romper o maciço das núvens impertinentes; acordar com o cântico dos passarinhos, respirar o ar filtrado pelos pinheiros do meu jardim, ver o desabrochar e o murchar das flores, obedecendo, incondicionalmente, sem se lamentar ou reclamar (como faço eu), o circuito das estações.... É... a Natureza! Ela sim que é sábia! Estou aprendendo tanto com ela! E é através dessa lição que me pergunto: Por que me angustiar pelos meus momentos estáticos? Preciso acreditar, sem ânsia, sem dúvida e sem reclamar... que uma nova Primavera vai chegar!
Vou gozar sem sofrer esse doce-fazer-nada, saborear uma torta de chocolate, ainda quente, feita com minhas próprias mãos, acompanhada com um bom chá inglês que esquenta o corpo e a alma. Então... que mundo é esse? Existe? Se existe, como podemos rejeitá-lo ou sofrer o mal da consciência por possuí-lo e por não participar do outro mundo lá fora, aquele ilusório que cada um de nós idealizamos, mas que, na realidade, não passa das fronteiras do nosso inconsciente? Deixa ele pra lá! Muitos desses mundos existem, realmente, mas não é teu, é dos outros, aqueles “outros” que também idealizam um outro mundo diferente, talvez esse mundo que é só teu, e desejam com fervor poder abandonar o mundo deles, somente pra gozar – ao menos por um dia - o doce-fazer-nada, pertencente ao mundo lá fora deles, ao mundo que é só teu, aquele que vc escolheu ou que a vontade acima do nosso querer reservou pra você. É gozar... ou gozar!.