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sabato 26 luglio 2025

A Intuição: Um Portal para o Campo Universal da Consciência?


Em um mundo dominado pela lógica, pelo pensamento analítico e pelo culto à evidência empírica, a intuição ainda paira como um mistério. Aquela sensação súbita de saber algo sem saber como sabe. Um pressentimento. Um estalo criativo. Uma resposta clara que surge no silêncio, um acesso direto ao inconsciente. A mente inconsciente armazena uma quantidade imensa de informações — padrões, emoções, experiências não verbalizadas. A intuição opera como um atalho para esse reservatório. Em vez de recorrer à lógica ou à memória consciente, ela salta direto para uma resposta, como se "soubesse" o que fazer, mesmo que não saiba explicar por quê.

O que é, afinal, esse fenômeno tão comum e, ao mesmo tempo, tão difícil de explicar?

A intuição é a inteligência além da lógica — uma forma de saber que antecede o pensamento e transcende a memória. Ela revela verdades que o raciocínio ainda não alcança.
Mais do que apenas um “palpite”, a intuição parece ser uma forma de conhecimento profundo — uma forma de acesso direto a informações que escapam da memória, da razão e da experiência consciente. Mas de onde ela vem? Estaria a intuição conectada a algo maior do que nós — talvez a um campo universal de consciência?

O que é intuição, afinal?
A palavra "intuição" vem do latim intueri, que significa "olhar para dentro" ou "contemplar". Diferente do raciocínio lógico, que é sequencial, estruturado e baseado em inferência, a intuição se manifesta como uma percepção instantânea. Ela não explica; ela apenas sabe.
A intuição é a linguagem da alma. Quando você aprende a escutá-la com clareza, cultivá-la com disciplina e agir com confiança, ela se torna seu maior aliado para o sucesso com propósito e prosperidade com sentido.
Para muitos psicólogos, como Carl Jung, a intuição é uma das quatro funções psicológicas básicas. Jung acreditava que ela é um canal legítimo de percepção, que capta padrões e possibilidades de forma inconsciente e não linear. Para ele, a intuição está enraizada no inconsciente coletivo — uma camada da psique que todos compartilhamos, onde arquétipos e experiências humanas universais residem.
Está na raiz da criatividade e da inovação
Grandes descobertas e invenções, tanto na arte quanto na ciência, surgiram de momentos intuitivos. Einstein dizia: “A mente intuitiva é um dom sagrado e a mente racional, um servo fiel. Criamos uma sociedade que honra o servo e esquece o dom.”A intuição é uma forma de conhecimento direto, imediato, que não depende do raciocínio analítico ou da inferência lógica consciente. É aquela sensação ou percepção súbita de que algo é verdadeiro ou certo, mesmo sem ter uma justificativa clara no momento. Seu poder está justamente em acessar camadas mais profundas da mente, muitas vezes inacessíveis à razão linear, especialmente quando o problema a ser resolvido é complexo, ambíguo ou novo.
Mas será que a intuição vai além do inconsciente individual e coletivo? Estaria ela conectada a uma inteligência cósmica ou a um campo universal de informação?

O campo universal: uma hipótese que atravessa ciência e espiritualidade
Várias tradições espirituais, antigas e modernas, falam da existência de um campo sutil que permeia tudo: os hindus o chamam de Akasha, os místicos cristãos de Espírito Santo, os taoistas de Tao. No Ocidente contemporâneo, essa ideia tem ganhado ressonância também no mundo científico.

Teóricos como Rupert Sheldrake propuseram a ideia de "campos morfogenéticos" — estruturas invisíveis que armazenam padrões de informação e comportamento, e que a intuição poderia captar diretamente. Já no campo da física teórica, nomes como David Bohm falaram do "ordem implicada" — um nível profundo da realidade onde tudo está conectado, além do tempo e do espaço.
Nesse contexto, a intuição poderia ser uma espécie de "receptor sutil", captando informações não do cérebro ou da memória, mas de um campo de consciência maior, não-local, que transcende o indivíduo.

A intuição como percepção não-local
A intuição muitas vezes surge tão repentinamente que nos deixa atônitos; ela revela a verdade do que buscamos de forma tão direta que parece vir de um poder superior.

Algumas experiências relatadas por místicos, artistas e cientistas sugerem que a intuição muitas vezes traz respostas para problemas que o indivíduo nunca vivenciou antes — e que não poderiam ser resolvidos por raciocínio lógico ou memória. Isso levanta uma pergunta intrigante: seria a intuição uma forma de percepção não-local?

A não-localidade é um conceito da física quântica segundo o qual partículas podem influenciar umas às outras instantaneamente, mesmo separadas por grandes distâncias. Alguns teóricos extrapolam essa ideia e sugerem que a consciência humana também pode operar de forma não-local — acessando uma rede universal de informações.
Se isso for verdade, a intuição seria mais do que uma resposta automática baseada em experiências passadas. Ela seria uma ponte entre a mente individual e a consciência universal. Um canal direto para o "campo".

O silêncio como chave de acesso
Um padrão interessante é que a intuição raramente grita. Ela sussurra. Surge quando a mente está quieta, quando há espaço interior, quando o ego relaxa sua vigilância.
A intuição se manifesta com mais força quando a mente está tranquila. O ruído constante do pensamento bloqueia esse canal sutil.
Meditação, contemplação, estados de flow e experiências místicas frequentemente precedem momentos de intuição profunda. Não é à toa que tantas tradições espirituais defendem o silêncio interior como caminho para a sabedoria.

Se a mente racional é como uma lanterna — iluminando onde se aponta —, a intuição é como a luz do sol: abrangente, difusa, mas profundamente iluminadora.

A arte de saber confiar no invisível
Apesar de poderosa, a intuição não é infalível. Ela pode ser contaminada por vieses inconscientes, medos, desejos ou julgamentos precipitados. Por isso, o ideal é equilibrá-la com a razão: usar a intuição para ter ideias ou captar direções, e a razão para validar ou refinar essas percepções. Confiar na intuição não significa abandonar a razão. O ideal é agir com pequenos passos: sinta, intua, aja — e observe os resultados. Esse ciclo fortalece sua confiança e afina o canal intuitivo. É como desenvolver um músculo: quanto mais você treina com consciência, mais claro ele se torna.
Intuição sem ação é fantasia. Ação sem intuição é esforço cego.

A intuição ainda desafia as fronteiras entre ciência e espiritualidade, entre o cérebro e o cosmos. Mas uma coisa parece cada vez mais clara: ela não é um mero capricho emocional ou um ruído mental. Ao contrário, pode ser um dos instrumentos mais refinados que possuímos para lidar com o desconhecido.

Seja como resultado de um processamento inconsciente altamente sofisticado, seja como uma conexão com um campo universal de consciência — ou ambos —, a intuição merece nossa atenção. Mais do que isso: merece nossa confiança.

Talvez, em vez de perguntar se podemos provar sua origem, devêssemos perguntar o que estamos perdendo por ignorar sua sabedoria silenciosa.

O Ego é a ilusão da separação – Cap. 20

Prosperidade e Abundância – Cap. XIII














mercoledì 26 ottobre 2022

Sabia que quando Pense, está co-criando com o Universo?

 



Os eventos externos de nossa vida são apenas um reflexo do estado interno de nossa consciência. Se queremos modificar os acontecimentos ou criar novos, devemos, antes de tudo, trabalhar dentro de nós mesmos.

A teoria quântica é a base de toda ciência natural, da química à cosmologia. Serve para que possamos entender por que o sol brilha, em que modo a televisão produz imagens, porque a grama é verde e como o universo se expandiu a partir do Big Bang.

Segundo o matemático Roger Penrose, a Consciência, quer seja "simplesmente" o produto da evolução humana ou uma propriedade do Universo, é pré-existente à consciência humana. Baseia-se em vibrações quânticas em microtúbulos no interno dos neurônios cerebrais.

Fator Unificador

O primeiro pressuposto da co-criação da realidade é a existência de um campo que une todos os fenômenos do universo, materiais e espirituais, um campo do qual somos parte integrante e que nos conecta a todos os outros seres e fenômenos do universo, do menor ao maior.

O estudo de substrato material da consciência mostra que a consciência é um importante fator unificador: o elemento que organiza e harmoniza os códigos biológicos, bioquímicos, biofísicos e os "da alma"; quando começamos a integrar esses planos - diz Erica Francesca Poli - psiquiatra, psicoterapeuta e conselheira - entendemos que também é possível curar e criar mudanças.

Acontece quando nos alinhamos com o campo de consciência inteligente, universal e atemporal.

As relações dentro deste campo não são lineares ou causais, mas sincrônicas. Isso significa que uma mudança em um ponto do campo afeta instantaneamente o resto do campo, sem que intervenham intermediários materiais ou mecanismos lineares de causa e efeito.

Quer percebamos ou não, é através desse campo que criamos nossa realidade. Em todos os momentos da nossa vida interagimos com o campo. Se aprendermos a interagir conscientemente, dominando os mecanismos de funcionamento do campo, podemos nos tornar os criadores conscientes de nossa realidade.

Para acessar e ativar uma nova visão da consciência, é necessário integrar as quatro realidades em que estamos imersos: objetiva, subjetiva, simbólica e holística.

Pelo menos para uma parte da ciência, não há dúvida de que somos um campo de energia emocional que se manifesta através de um corpo.

A realidade objetiva é aquela que ainda distingue a maior parte da ciência oficial moderna, ligada às leis da física clássica: aquela que nos faz considerar que as coisas são como as vemos e que nos fazem acreditar que, como as vemos, realmente corresponda a um única verdade. Essa crença se mostrou útil para o progresso hiper-tecnológico e para a medicina hiper-especialistica e é perfeita, especialmente em situações de emergência.

A realidade subjetiva refere-se ao sujeito que a interpreta: tudo é, de algum modo, relativo e interconectado. Uma abordagem funciona comigo e não com você, ou vice-versa, dependendo de quanto acreditamos ou da afinidade que temos com tal modelo. É a sincronicidade de um quebra-cabeça que conecta, aparentemente de uma maneira mágica, todos os aspectos da nossa vida e, em alguns casos, o faz de maneira evidente e impressionante, mesmo usando a realidade simbólica.

Aqui entramos em um mundo adicional de significados: nada é exatamente como parece, mas se refere a sentidos, significados que são mais amplos e, no entanto, podem falar uma linguagem ainda mais personalizada, específica para a pessoa. Tudo o que nos rodeia e que nos deparamos (pessoas, relacionamentos, eventos, contratempos etc.) faz parte de nós, fala de nós, fala conosco.

Assim, chegamos à realidade holística: e então poderíamos dizer que "nada existe no universo que não esteja no corpo humano, nada existe no corpo humano que não esteja no universo". Mas também que não há nada, tanto na Terra como no homem, que não tenha sido também criado antes e que continue a ser sustentado e nutrido por seres espirituais. Tudo o que somos e vivemos não tem apenas uma formação energética, mas tem, bem antes mesmo, uma origem espiritual, como todas as tradições de sabedoria sempre sublinharam.

Dar um "salto quântico" à nossa consciência significa, então, permitir-nos, passo a passo, de entrar nessa nova visão mais ampla da realidade, que pode, então, ser aplicada concretamente às coisas cotidianas: melhorar os relacionamentos, crescer na vida profissional e pessoal.

"Isso acontece porque no Uno o sentimento de separação desaparece. Se na realidade subjetiva tudo está separado de tudo, no Uno não há distinção entre mim e qualquer outra coisa, porque tudo está em mim, tudo sou eu, fora do tempo. Tudo já está criado na minha semente. No mundo quântico, esta é a consciência do campo do ponto zero; a consciência é quem cria, e as coisas que criará, já estão nela ".

Quando eu Penso, estou co-criando com o Universo

A teoria determinística do fisico francês Louis de Broglie, também conhecida como “A Teoria da Onda Piloto”, é uma interpretação da mecânica quântica que afirma que “a configuração de nossa mente corresponde a uma configuração do inteiro Universo”.

O pensamento humano é uma onda de informação. Se existe um pensamento incoerente com o desejo potencial, aquilo pode perturbar a onda piloto - partículas concretas com posições bem definidas -, e quanto mais coerente for a onda piloto e não for perturbada por contraintenções, mais efetivamente a função de onda entrará em colapso no pensamento potencial específico. Nosso pensamento focado, isto é, desprovido de pensamentos opostos, expectativas e crenças limitantes, moldam a realidade como a imaginamos.

Sendo o próprio Universo uma grande onda de energia e informação com infinitas possibilidades, quando eu - que também sou uma extensão física do mesmo Universo - penso sobre algo, eu estou cocriando junto com ele. No momento em que eu lanço a intenção do meu desejo, a onda colapsa, colidindo com a onda do Universo, criando uma interferência construtiva.

A Consciência Universal ou Consciência Pura - o nível associado ao Absoluto, ao Ser Maior – é o campo superior da existência onde realmente acontecem os milagres, porque a Consciência Pura está conectada às dimensões ilimitadas da Essência - Deus - e onde não há sensação de separação.

Quando estamos em conexão com a Consciência Universal, não criamos o que queremos de acordo com o nosso condicionamento, mas o que é adequado e o que realmente queremos de acordo com as leis para nós desconhecidas, as quais a mente não pode interferir porque só a pura intuição, o caminho do coração e da sabedoria-harmonia podem atingir.

Por que é dificil ganhar na loteria? Cap. 13