Uma lindíssima visão sobre a Morte, extraída do livro de Neale Donald Walsch – Conversando com Deus – Vol. III
Cada momento termina no instante em que começa. Se não compreender isto, não compreenderá quão delicioso há nisto e não chamará esse momento de comum.
Cada interação começa a terminar no instante em que começa a começar. Só quando tiver contemplado e compreendido profundamente isto, abrir-se-á diante ti o tesouro total de cada momento e da vida em si.
A vida não pode dar-se a ti, se não compreenderes a morte. Deves fazer algo mais que compreendê-la. Deves amá-la, como amas a vida.
Tua negação em contemplar a própria morte conduz à negação em contemplar tua própria vida. Não poderás vê-la como realmente é. Quando observas algo com atenção, vê através dele. Isto significa contemplação. Quando contemple, a ilusão desaparece. Então vês uma coisa como realmente é. Só então podes desfrutá-la plenamente.
Podes, assim, desfrutar também da ilusão, porque saberás que é uma ilusão e aí está o prazer! É como um filme no qual se envolve, desfruta de toda a trama, mas quando termina, se desliga dele e esquece tudo porque sabes que nada é real.
O fato de se pensar que cada coisa é real, é a causa de toda a dor.
Nada é doloroso, quando se compreende que nada é real. Permita que repita isto.
Nada é doloroso, quando se compreende que nada é real.
Quando se compreende que a morte é também uma ilusão, então, deixa-se de sofrer e pode-se regozijar também com a morte de outros.
A morte não é um fim, mas um princípio. A morte é uma porta que se abre, não uma porta que se fecha.
Quando se compreende que a vida é eterna, compreende-se, também, que a morte é a sua ilusão. Uma ilusão que preocupa e faz acreditar que você é o seu corpo. Mas você não é seu corpo e, portanto, a destruição dele não te interessa.
A morte deveria te ensinar que a vida é que é real. E a vida te ensina que não é a morte a ser inevitável mas sim a impermanência. A impermanência é a única verdade.
Nada é permanente. Tudo está em contínua mudança, a cada instante, a cada momento.
Não poderia nem mesmo existir a permanência, porque o próprio conceito de permanência depende da existência da impermanência para ter algum significado. Não se conhece o quente se não experimentar o frio. Observa isto com atenção. Contempla esta verdade. Compreende-a e compreenderá Deus. Nós sempre fomos UM somente.
Vocês é que criaram a ilusão da separação para que nossa União tivesse sentido.
Entretanto, ao observar sua própria vida desdobrar-se ante ti, não se deixe capturar pela ilusão. Contemple-a desfrute-a mas não seja parte dela.
Você não é a ilusão, mas sim o criador desta. Tudo no mundo é ilusão. Você está neste mundo mas não pertence a ele.
Por isso, utilize a ilusão da morte! Permita que ela seja a chave para compreender e desfrutar de forma melhor a vida.
Se olhares a flor como uma coisa destinada a morrer, ficarás triste. Se, no entanto, veres a flor como parte de uma árvore que está mudando e que logo dará frutos, descobrirás a verdadeira beleza da flor. Quando compreenderes que o florescer e murchar da flor é um sinal de que a árvore está preparada para dar frutos, então compreenderás a vida.
Observas isto com atenção e verás que a vida é a metáfora de si mesma.
Recordas sempre que tu não és a flor, e nem sequer és o fruto. És a árvore, e suas raízes são profundas, fixadas em Mim. Sou a terra da qual brotou e suas flores e frutos retornarão para Mim, criando terra mais rica. Assim, a vida engendra vida e não pode conhecer a morte jamais.
2 commenti:
morrer é apenas uma mudança de lugar mas por não entender isso direito ou não termos fé suficiente ficamos assustados com ela.
Exato. Quando compreendermos que a vida é infinita e que a morte é uma transformaçao de corpo e mudança e dimensao, entao deixaremos de chorar por ela.
Obrigadapelo comentario e volte sempre.
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