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martedì 15 giugno 2021

Sobre Sentimentos, Pandemia e flores

 


Uma linda e realista reflexão, extravasada da veia literária da jornalista Samuelita Santana

Um maço de flores bateu à minha porta. O olhar divertido por trás da máscara do entregador tentando captar as emoções da surpresa, me advertiu de súbito que eu não deveria de forma alguma pronunciar a frase que quase escapa da boca: “são pra mim?”. Não, eu não disse isso. Apenas agradeci e esperei gentilmente que ele se dirigisse ao elevador enquanto fechava com toda a educação possível a porta. Exibi então pra mim mesma toda a surpresa contida enquanto olhava para o belíssimo buquê de flores frescas e coloridas, ao mesmo tempo em que vasculhava pelo ambiente um vaso apropriado para acolhê-las.

Procurei entre as flores qualquer indicação do remetente e vi um delicado cartão azul turquesa preso à folha transparente que embalava as flores. Saquei rápido e me deparei com uma curta frase: “Que esssas flores possam colorir seu dia, perfumar o ambiente e suavizar as horas sombrias dessa pandemia”. “Jesus!- pensei – que coisa bacana”. Revirei cartão e envelope e nem um traço sequer do remetente. Remexi de novo e com cuidado as flores e nada estava lá além da lindeza delas.

Quem será que me enviou essa perfeição? Me perguntava intrigada.

Até finalmente decidir que deveria desistir de questionar e curtir o presente tão esplêndido e bem vindo.

Há quase uma semana desse epsódio, ninguém apareceu para assumir as flores. Fato que me fez pensar profundamente sobre os sentimentos, impactos e gestos que nos cercam nessa pandemia. “Al de lá” dos pavores, dos medos, da tristeza pelos tantos mortos, das polêmicas e dos furores que essa crise sem precedentes nos trás, o que nos resta e o que ficará impresso em nossas vidas quando tudo isso passar? Sim, porque vai passar.

O show deve continuar

Tentei fazer uma viagem ao meu redor para entender os meus próprios sentimentos, reações, sensações, rotinas e adaptações. Nada parece como antes. Há uma certa paralisia instalada e a impressão é que o vigor da vida foi cancelado ou ficou preso em algum lugar lá fora. Sim, há o brado retumbante, inclusive dentro de mim, brado retumbante de desistir, deprimir, se abater, jogar a toalha, essas coisas. O mesmo brado que nos acorda e nos faz olhar pela vidraça quando o dia amanhece e constatar, de fato, uma lenta mas real pulsação acontecendo lá fora. Os carros passam, as janelas se abrem, os negócios reiniciam, as crianças choramingam, os vizinhos conversam, tilintando pratos e talheres.

Mas há uma certa tristeza, sim, estabelecida no ar. O silêncio dos que já não podem se fazer ouvir nos golpeia, abate. E aquele céu azul que faz lá fora já não é um convite para sair e celebrar a vida. Fico refletindo e me perguntando se essa não seria, além do sentimento de tristeza pelos que partiram, a sensação responsável pelo estado de prostração que às vezes nos domina e esgota. Dessa mobilidade que a vida sã nos oferecia, independente do dia, hora ou lugar e que a pandemia nos tolheu.

Todo santo dia era dia de sair e viver. Hoje, com um pouco mais de mobilidade em relação ao pico da crise, mas ainda isolados, evitamos prudentemente absorver a vida. Em nossos casulos e células, buscamos da melhor maneira possível reinventar rotinas, modos de fazer, produzir e tocar o barco. Mas, como seres sociais que somos, finalizamos o dia com uma certa sensação de vácuo, adiamento e inadequação.

Faltou o quê? 

Me pego não raras vezes questionando.

A estranheza só aumenta quando passamos a focar longos momentos do dia observando a vida ativa, produtiva, animada e veloz que exibe-se tão fluida nos posts das redes sociais. Parece até que nós, e apenas nós, estamos fora do circuito, um tanto embotados, aquebrantados e sem ânimo para intervir tão ativamente no mundo, frutificar, ofertar, abundar, motivar, criar. É como uma janela que se abre irrompendo um mundo paralelo, fictício, irreal. Mas do lado de cá, do lado diário de cada um, as sensações de cansaço e abatimento, os sentimentos de perda, insegurança e perplexidade, os arroubos de raiva e inconformismo são reais e estão bem ali, dentro e perto de nós.

Emoções que inquietam o sono e nos fazem pensar sobre o dia seguinte, sobre a rotina inventada e melancólica, sobre o sonho de quando, enfim, se fechará a cortina do “novo normal “, nos levando de volta à “coxia” segura da normalidade perdida, ao “velho normal” que a pandemia levou e que, na verdade, já não nos parece tão ruim assim.

Naturalmente são sentimentos e sensações que captam a todos nós, no mundo inteiro, com maior ou menor intensidade e a depender do dia. Podemos até ficar imune ao vírus, mas dificilmente ficaremos imunes ou indiferentes aos infortúnios, contratempos e impactos que ele traz, as marcas que deixou pelo caminho, as mudanças que causou. Por mais otimistas e dinâmicos que sejamos.

Há, sim, os que se abatem mais. E os que se abatem menos. Há os que entre um sentimento e outro, entre um dia e outro, levantam ofensivos, pelejadores. E de fato reagem, progridem, motivam. Assim como a pessoa que me enviou flores, apenas para embelezar, perfumar e suavizar o meu dia. São gestos que brotam em meio ao furor de uma pandemia politizada, provando a singeleza, a sensibilidade, a exuberância da vida e a empatia do ser humano. 

Assim como o sol continua a nascer e se pôr, todos os dias cumprindo religiosamente o seu papel, gestos assim, como o das flores, reafirmam a nossa fé na humanidade.

O mundo está vivendo um Inverno Espiritual! - Cap.XX

venerdì 1 marzo 2019

Resiliência – A capacidade de elaborar, aceitar e superar traumas




Para algumas é fácil elaborar, aceitar e superar um momento difícil, para outras, o mesmo acontecimento pode traumatizar, paralisar, joga no fundo do poço.
A palavra-chave para explicar tamanha diferença no modo de viver a vida é resiliência.

A palavra, ou termo resiliência, provém do latim resiliens que significa voltar ao estado normal, isto é, depois de algo ou alguém sofrer uma mutação, emerge uma força natural que faz com que aquela pessoa, situação, ou mesmo algo da natureza, volte ao seu estado normal, ou seja, a sua condição de antes.

Portanto, a resiliência é a capacidade de um sistema – quer seja uma floresta, uma cidade ou uma economia – responder às mudanças e continuar a desenvolver-se. Envolve, por isso, tanto a capacidade de resistência como a de adaptação, bem como a capacidade de transformar choques e perturbações – como uma crise financeira ou alterações climáticas – em possibilidades de renovação e inovação. Compreende também a aprendizagem, a diversidade e, sobretudo, o reconhecimento de que os seres humanos e a natureza estão de tal modo interligados que devem ser encarados como um único sistema socioecológico.

O termo Resiliência na física se refere à capacidade de um material absorver grandes impactos de temperatura e pressão, podendo se deformar, mas voltando a sua forma original, sem danos.
Resiliência pessoal significa aceitar que todas as coisas são temporárias: a ideia de que uma determinada coisa na nossa vida é eterna faz com que nos sintamos bloqueados. A mudança é um processo que ocorre durante a nossa vida e por vezes é preciso colocá-la em perspectiva.

Na psicologia, resiliência é uma característica das pessoas capazes de reagir positivamente aos acontecimentos traumáticos da vida. É uma atitude mental que lida de forma favorável com as adversidades. É a capacidade de enfrentar e superar situações difíceis e sair delas fortalecido e transformado positivamente.

A pessoa resiliente não tapa o sol com a peneira e nem faz o jogo do contente como a menina Poliana. Em uma situação difícil como o luto, por exemplo, quem é resiliente sofre e se entristece com a perda, mas depois elabora e aceita a situação, se readapta e volta a investir na própria vida.

Encontramos presente a resiliência, na natureza, entre os animais e plantas.
A resiliência faz parte da vida mas também das ciências que cercam a vida.
Portanto, é a capacidade de sobrevivência de todo ser vivo e não apenas do ser humano, pois vemos quando acontecem acidentes ambientais, ou mesmo depredação do meio ambiente, a natureza ir aos poucos se recuperando através da capacidade de regeneração chamada resiliência.
Uma planta quando podada, ou mesmo esmagada, vai buscar nas suas “entranhas” essa capacidade para recompor e superar aquela agressão sofrida.
Assim, encontramos a resiliência não apenas no âmbito da psicologia, como é mais evidente, mas também na biologia e seus derivados, e a encontramos também em outras áreas pouco comuns nos estudos desse fenômeno, como, por exemplo, na física, na química e até na administração.

A resiliência funciona como um “anticorpo” na psique humana.
Em se tratando do ser humano, integrado no ecossistema, a resiliência vem em socorro de nossas fraquezas e nos fortalece quando achamos que não temos mais nenhuma força. Assim, em termos de psicologia, a resiliência é a capacidade que temos de lidar com os nossos problemas, vencendo os obstáculos e as pressões que sofremos constantemente, seja qual for à situação. Pressão nos relacionamentos sociais, como, por exemplo, no trabalho, na família, na comunidade e mesmo pressões criadas pela nossa própria cabeça. A resiliência é uma espécie de “anticorpo” contra esses “corpos” estranhos que agridem nossa vida e nos enfraquecem. Quando, num ato instintivo, tomamos a decisão acertada, nessa hora entrou em ação, sem que planejássemos, a resiliência.

Seja no âmbito biológico, ecológico, físico ou químico, administrativo ou psicológico, a resiliência é uma “ferramenta” que ajuda na sobrevivência e, no caso de pessoas, na tomada de decisão, sobretudo quando deparamos com um contexto onde conflitam a tensão e a vontade de vencer. Nessa hora, vem à capacidade de tomar decisões e essas decisões, por mais impensadas que elas sejam, propiciam forças para enfrentar as adversidades e os obstáculos que tencionam nossa capacidade.

Sendo assim, a resiliência de uma pessoa depende de uma combinação de fatores - como do meio social em que se vive, a comunidade (religiosa ou não), a família, a cultura, entre outros. e da interação de sistemas adaptativos complexos que propiciam as condições para enfrentarmos e superarmos os problemas e as adversidades da vida. O ser humano, integrado nesses fatores, recebe influência deles para confirmar a sua própria resiliência. Tudo isso influencia e desenvolve a resiliência, ou a capacidade de superar os obstáculos.

A movimentação do campo magnético do planeta exige reajustes nos sistemas de navegação
A Terra se desloca, e a harmonia dos elementos e das coisas é dada, a fim de criar uma confluência de equilíbrio. Tudo que acontece no planeta - o equilíbrio e as mudanças no ambiente - é apropriado e perfeito pois cria continuamente um novo equilíbrio.
O planeta e a humanidade são um único organismo vivo, e podem ser considerados como os diferentes níveis de consciência de uma grande entidade única: A Existência.
O Planeta Terra está passando por um processo evolutivo. O "mecanismo" que facilita esta evolução planetária é o ajuste do campo magnético do planeta.

Como resultado dessa mudança, todo mundo que usa uma bússola, mesmo que seja como um backup para sistemas modernos de navegação GPS, precisa estar consciente da mudança, fazer ajustes às mesmas ou obter gráficos atualizados para garantir que chegará aonde pretendem ir, sem erros, dizem as autoridades. Isso inclui pilotos, navegadores e até mesmo apenas andarilhos caminhantes.

Você pode acabar a poucos quilômetros ou a centenas de quilômetros de distância, do local em que voce gostaria de estar dependendo de quão distante você está indo”, disse Matthew Brock, um técnico da empresa Lauderdale Velocímetros e Bússolas, de Fort Lauderdale.
Embora a mudança magnética atual ainda tenha pouco impacto sobre a pessoa média e não apresenta perigo para a Terra em geral, já está custando às indústrias da aviação e da marinha milhões de dólares para modernizar, atualizar e modificar os seus sistemas de navegação, cartografia, mapas e gráficos.

O deslocamento do planeta pode melhorar a resiliência humana
Houve um enorme desenvolvimento humano no mundo, nos últimos 250 anos, com redução da pobreza e da fome, redução da mortalidade infantil e aumento da esperança de vida. Em geral, houve progresso humano devido ao deslocamento do planeta que está mudando a natureza humana e também poderá alterar a capacidade de resistência à poluição. e isso se deve ao melhoramento da resiliência humana.

Também irá moderar as coisas que criaram guerras como o ódio, o drama, a imaturidade e formas de pensar que não são claras. Tudo isso é parte da evolução que está começando a manifestar-se agora, e está começando a acontecer na humanidade. Afetará a nossa biologia, poderá nos dar o controle sobre a física, que muitos imaginaram ser possível, e sem qualquer efeito colateral.

Aparecerão invenções que serão benéficas e que irão criar para vocês coisas como água limpa, eletricidade e alimento. Esperem. Todas essas coisas são parte de um cenário que vem com uma consciência mais elevada e mais pura no planeta. Não se limita apenas às coisas espirituais, mas vai afetar tudo. A Mãe Natureza que pode aprender a limpar-se, um equilíbrio que é realizado através do campo criativo; se a Terra pode se mover e se deslocar com as mudanças ambientais que ocorrem ao longo do tempo, por que a sua biologia, a mais avançada na Terra, deve ser estática?”
Kryon

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