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sabato 26 gennaio 2019

Os astrofísicos têm uma mensagem consoladora para a humanidade: "Você é mais importante do que pensa"




"A coisa mais linda que podemos experimentar é o mistério; é a fonte de toda arte e de toda ciência verdadeiras "(Albert Einstein).

Um astrofísico de Harvard lembra que há uma boa razão para se olhar para cima. E consolar-se.

"Todas as observações feitas até agora... propõem uma ideia comum: a humanidade não é nada medíocre". Parece que podemos até ter um propósito cósmico. Somos, portanto, gratos pelas extraordinárias dádivas da vida e da consciência que temos de nós, e reconhecemos a convincente demonstração de que a humanidade e o planeta em que vivemos, a Terra, são algo raro e cosmicamente precioso. E devemos agir de acordo", escreveu recentemente Howard A. Smith, em um editorial no Washington Post.

Smith é professor no Departamento de Astronomia da Harvard University e astrofísico do Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics. O pêndulo cosmológica, escreve ele, é oscilado pela visão da Terra como o centro do universo, e dos humanos como seres "especiais", ao ponto de nos considerarmos "cosmicamente insignificantes", depois da revolução copernicana, retornando em seguida a convergir ao papel único que temos no universo.

"Hoje, a destruição do planeta que estamos testemunhando, evidencia em todo o seu drama, os aspectos da morte. O cancelamento do céu em muitas metrópoles do mundo, devido à poluição ambiental - e não apenas - é o símbolo concreto da morte. Uma sociedade que cancela o céu é fadada à extinção ".

"O conhecimento nos faz entender que somos parte do mundo, e que o respeito de todos os seres vivos e do mundo, coincide com o respeito de nós mesmos e da vida. Os danos causados ​​aos outros e ao meio ambiente, coincidem com os danos que nós mesmos nos proporcionamos. Nós pertencemos ao mundo. Devemos readquirir este senso de pertinência, a fim de ampliar nossa consciência e novamente dar sentido à nossa existência, derrotando, assim, a morte ". (O Universo é um sonho)

Num número infinito de universos, vivemos precisamente naquele que tem os valores adequados.
O exemplo mais extremo é a criação do Big Bang: mesmo uma mudança infinitesimal no valor explosivo de sua expansão, prejudicaria a existência da vida.
As respostas recorrentes dos cientistas oferecem uma solução especulativa: em um número infinito de universos, estamos vivendo precisamente naquele que tem valores adequados. Mas os filósofos modernos, como Thomas Nagel e os físicos quânticos de vanguarda, como John Wheeler, argumentam, em vez disso, que os seres inteligentes devem, de alguma forma, ter um propósito neste cosmo – e para este cosmo – assim tão curiosamente ordenado.

De acordo com Smith, as opiniões de alguns cientistas famosos - como Stephen Hawking, que uma vez disse que "a raça humana não é nada além de uma espuma química em um planeta de pequena dimensão" - são desnecessariamente pessimistas. As estrelas nos contam uma história diferente e é encorajadora.

O chamado fine-tuning, é a constatação - graças à ciência moderna - de que as constantes fundamentais da natureza aparecem propositalmente e finamente calibradas de modo que, no Universo, viesse à luz a vida humana autoconsciente, ou seja, Nós.

É um sentimento que leva muitos físicos, astrônomos e matemáticos a questionar mais uma vez sobre a “especialidade” da Terra, comparando com o resto do Universo conhecido, sobre uma origem pretendida por uma inteligência, ao invés do caos, coincidências fortuitas, ou a "espuma química” de Hawking.

Somos realmente cosmicamente especiais
"Tentemos refletir como uma bênção, um presente da astronomia moderna: como vemos a nós mesmos. Um exame objetivo às descobertas mais dramáticas da astronomia sugere que parecemos ser verdadeiramente cosmicamente especiais, talvez até mesmo únicos, pelo menos tanto quanto somos capazes de conhecer. O universo, longe de ser uma coleção de incidentes casuais, parece ser maravilhosamente perfeito e ajustado para favorecer a vida. Os pontos fortes das quatro forças em ação no universo - gravidade, eletromagnetismo e as interações nucleares fortes e fracas -, por exemplo, têm valores significativamente adequado para a vida, tanto que se tivesse havido uma pequena percentagem diferente, não estaríamos aqui . O exemplo mais extremo é o Big Bang: mesmo uma mudança infinitesimal no valor dessa explosão, teria impedido a vida ”.
Alan Smith

"Somos o objetivo direto de um universo especialmente calibrado".
Ninguém duvida dessa descoberta, mas alguns estudiosos tentam novamente diminuir nossa importância, dizendo que somos simplesmente parte de um Multiverso, dentro do qual certamente existem milhares de outros planetas e seres inteligentes. O mesmo astrofísico americano mencionou:

A autoconsciência do Universo é a propriedade intrínseca que ele possui para gerar no seu interior alguma forma de vida inteligente, capaz de realizar observações. Em essência, essa propriedade expressa foi definida como a "formulação forte" do Princípio Antrópico. Este princípio é cada vez mais considerado como a única explicação possível em relação aos "números estranhos do Universo" ou às coincidências cosmológicas.
Em resumo, as constantes da natureza têm certos valores muito refinados, não aleatórios, precisamente porque somente tais valores teriam permitido a formação de vida inteligente. (F. Catalano)

Fonte: https://www.uccronline.it/
http://www.mednat.org/