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sabato 3 gennaio 2015

Oprah Winfrey - O Rei Midas do sucesso!



Disseram sobre ela: Não é uma mulher. Não é nem mesmo uma empresa. É um fenômeno sociológico, um romance feito em forma de existência. Ela decidiu de se transformar em um brand. Uma dona de casa transversal, a amiga ideal para milhões de americanos.

Quando uma mulher solteira é celebrada como o farol que guiou milhões de pessoas através da escuridão, e se essa mulher é negra (fez até mesmo contar os próprios genes em seu DNA, que são 89 por cento da África subsaariana), em uma América dividida pelo racismo, onde permeia ainda hoje, a supremacia branca Ku Klux Klan e os skinheads americanos, parece-nos  exemplar.

Uma self-made-woman, Oprah Winfrey, essa guru multimídia, graças à sua tenacidade e ambição, conseguiu alcançar o status de uma diva, partindo de origens muito humildes. A assertividade, sua visão e seu incrível tino comercial, fez dela a indiscutível rei Midas dos últimos 20 anos, tornando-se a mulher mais influente nos Estados Unidos. Com Winfrey, o talk show tornou-se mais imediato, mais íntimo, mais pessoal. Quando a história de um visitante lhe comove, ela chora e estende os braços em busca de um abraço.

Uma infância conturbada, - filha de dois adolescentes de pele escura no Mississippi - um mineiro (dizem que ela não conhece a verdadeira identidade de seu pai) e uma empregada doméstica, criada por sua avó em um gueto de Milwaukee, que foi estuprada aos 9 anos, menina-mãe aos 14, com um meio-irmão gay que morreu de AIDS - Oprah soube dar a volta por cima. O Oprah Winfrey Show tem a classificação rating mais alta na história da televisão: 22 milhões de fiéis, sendo três quartos de mulheres, e um feeling inimitável, porque muito ligado à pessoa.

Com um background assim (junto com a fama e riqueza de hoje), a anchorwoman Oprah Winfrey tem sido comparada a “João Batista”, que abre o caminho para o advento de Obama. Parece que o seu apoio moveu mais de um milhão de votos. Se continuarmos a refazer as mesmas coisas, sempre teremos os mesmos resultados. Temos de ousar, quando a oportunidade se apresenta. Hoje, a ocasião é o Iowa e o homem é Barack Obama, um político que tem a língua imersa na verdade. Dizia no final do comício em Des Moines, em seu speach eficaz e focado.

Ao contrário de muitas mulheres que, ainda hoje, continuam a correr atrás de um homem-âncora, um maitrê-à-penser para ter uma identidade, Winfrey foi muito determinada em tornar-se um exemplo positivo. Ela tem uma paixão antiga por junk food, problemas de peso - chegou a pesar 108 kg - um caso com um homem casado (assim não precisa se casar); teve um filho aos 14 anos que morreu recém-nascido, e ela não tentou de novo: não tenho filhos nem marido, mas tenho amigos, sucesso e muito dinheiro. O que mais quer da vida?

The WallStreet Journal cunhou até mesmo um neologismo bizarro: oprahfication, indicando uma confissão pública como uma forma de terapia. Um processo pelo qual tudo deve ser compartilhado nos detalhes, não importa o quão doloroso, constrangedor ou impróprios para o consumo público, e se isso não acontecer, está se chegando menos a uma centelha da verdade humana indispensável e sendo assim, ganharam os romulanos (uma especie de humanoides do universo da ficção cientifica di Star Trek). Pode-se ver isso claramente nos shows de talentos que populam a TV, onde a má sorte dos competidores excedem amplamente as performances em termos de tempo de jogo.

A influência de Oprah sobre a opinião pública é tal que, até mesmo deram um nome: The Oprah Effect - Efeito Oprah, uma população crescente que se manifesta, tanto quando fala sobre importantes questões sociais - a violência contra as mulheres, a discriminação, a homossexualidade - como em momentos em que entrevista as celebridades mais famosas, com as  quais consegue estabelecer o diálogo em um plano muito íntimo, para o ambiente de um programa de TV.

Oprah é considerada, exaltado, criticada por dar voz, em particular  às identidades alternativas, especialmente sexuais. Foi ela, dizem, a quebrar "os tabús do século XX" e fazer entrar no mainstream os homossexuais, lésbicas, transexuais e transgêneros. Não há confirmação, no entanto, mas correm boatos segundo os quais Winfrey, na realidade seja gay, namorada de sua melhor amiga, Gayle King. Se sabe que as pessoas esperavam uma outing declarado da autora biográfica que, no entanto, se limitou a afirmar: minha convicção é que Oprah é realmente um mulher assexuada: todas as suas energias foram colocadas na carreira. E mesmo se ele fosse gay, não diria nunca" (biógrafa Kitty Kelly, no USA Today).

O nome Oprah Winfrey tornou-se sinônimo de sucesso.
Uma foto de Oprah Winfrey na capa de qualquer jornal, é capaz de multiplicar as vendas. (O numero da Vogue com a capa dedicada a Oprah, foi o best-seller de 1998 e o mesmo aconteceu com o mensal InStyle). Sobre a onda do sucesso do talk show, que é transmitido em 112 países, além dos Estados Unidos, Oprah Winfrey lançou sua produtora Harpo (Oprah escrito ao contrario) Productions, que produz o talk show, filmes e mini-séries para o canal de televisão ABC, o mesmo que transmite o show, todas as tardes, durante a semana. Harpo, chegou a um acordo com a Walt Disney para produzir filmes para o cinema, o primeiro dos quais foi "Beloved", um filme sobre a escravidão, mas que não obteve grande sucesso. Uma débâcle que no entanto, seguiu-se a uma surpreendente indicação ao Oscar como melhor atriz coadjuvante, por sua atuação no filme de Steven Spielberg "A Cor Púrpura", em 1985.

Oprah é, também, muito respeitada por seus trabalhos filantrópicos. Além de inúmeras doações de carater pessoal - através do seu "Angel network" recolhe doações de grandes empresários bilionários como Jeff Bezos do Amazon e de pessoas comuns, para instituições de caridade, geralmente direcionadas para a educação de crianças pobres.

Oprah dá um carro para todos os presentes no estúdio. Que bondosa!
Sao famosos os seus Giveaways, momentos em que oferece prêmios e brindes para o público do estúdio. Isso acontece todos os anos, no Natal, durante um episódio chamado Oprah’s favourite things. Mas também houve ocasiões especiais, como aquela vez em que ela deu um carro de presente para cada pessoa na platéia,  oferecidos pela General Motors: cada um aqui presente hoje, vai receber um carro novo de presente! You get a car! You get a car! You get a car! Ou quando levou com ela para a Austrália, toda a sua audiência.
Foi ela a campeã da chamada priv-lit, os manuais de e para as mulheres brancas, recheados de meditação e viagens exóticas. Boa, essa mulher!

Em 1996, durante o período de propagação do vírus da vaca louca, Oprah deixou escapar, durante um episódio dedicado ao tema, que nunca mais iria comer um hambúrguer. Foi levada ao tribunal por um fazendeiro do Texas, acusada de ter causado a perda de mais de um milhão de dólares pelos produtores de carne, alterando a tendência do mercado. Ganhou a causa, obviamente, e deu um programa de televisão para um de seus advogados.

Talvez, seja porque luta com as próprias banhas há anos, ou porque é simpática e não é recomendada, ou então, porque se comove sinceramente quando ouve seus hóspedes contando suas mazelas… ou também porque é  auto-irônica, sabendo zombar de si mesma. Talvez seja porque é negra, no meio de dezenas de colegas brancos e geralmente homens... certo è que, nos anos dos dotcom, da TV lixo, da real TV, Oprah Winfrey continua a ganhar com uma mistura de humanidade e espiritualidade que a torna, além de líder indiscutível da televisão feminina, um guia espiritual para mulheres de todas as esferas da vida, de qualquer extrato social. "Seu ponto forte é o de ser uma pessoa verdadeira, com a qual podemos nos confrontar, como com uma amiga", diz uma fã dela. Na verdade, Oprah faz com que os telespectadores sejam participantes da sua vida, falando de si mesma, sem inibição.

Agora, depois de mais de 25 anos, terminado o programa que lhe levou ao sucesso, Oprah se concentra em seu canal a cabo, OWN: Oprah Winfrey Network.
Será, portanto, provavelmente o primeiro grande canal de televisão de entretenimento concebido segundo uma lógica de product placement, brand integration, contingency placement, menção verbal e muito mais.


P.S. Desculpem os “neologismos” em excesso, mas faz parte da esfera Oprah!

mercoledì 29 giugno 2011

Oprah Winfrey - Il Re Mida del successo!

Hanno detto di Lei: Non è una donna. Non è neanche un'azienda. È un fenomeno sociologico, un romanzo fatto a forma di esistenza. Lei ha deciso di trasformare se stessa in un brand. Una casalinga trasversale, l'amica ideale per milioni di americani.

Quando una singola donna è celebrata come il faro che ha guidato milioni di persone attraverso l’oscurità, e se quella donna è nera (ha fatto perfino contare nel proprio DNA i suoi geni, che sono all’89 per cento dell’Africa subsahariana) in un’America divisa dal razzismo, in cui furoreggiano, ancora, i white supremacist, Ku Klux Klan e i naziskin americani, mi sembra esemplare.  

Una self-made woman Oprah Winfrey, questa guru multimediale, grazie alla sua tenacia e ambizione, è riuscita a raggiungere lo status di diva, partendo da umilissime origini. L’assertività, la sua lungimiranza e il suo incredibile fiuto commerciale, l’hanno resa l’indiscussa Re Mida degli ultimi venti anni, diventando la donna più influente degli Stati Uniti. Con Winfrey, il talk show è diventato più immediato, più intimo, più personale. Quando la storia di un ospite la commuove, lei piange e tende le braccia alla ricerca di un abbraccio.

Dall’infanzia travagliata, -  figlia di due teen-agers di pelle nera nel Mississippi, un minatore (dicono che lei non conosce la vera identità di suo padre) e una cameriera, allevata dalla nonna in un ghetto di Milwakee, stuprata a 9 anni, ragazza-madre a 14, con un fratellastro gay che è morto di Aids - Oprah ha saputo dare la svolta. L’Oprah Winfrey Show ha il rating più alto nella storia della televisione: 22 milioni di fedelissimi, per tre quarti donne, e un feeling inimitabile perché legatissimo alla persona.

Con un background così (assieme alla fama e alla ricchezza di oggi), lanchorwoman  Oprah Winfrey  è stata paragonata a Giovanni Battista, che apre la strada all’avvento di Obama. Pare che il suo sostegno abbia spostato più di un milione di voti. Se continuiamo a rifar sempre le stesse cose, avremo sempre gli stessi risultati. Dobbiamo osare quando si presenta l’occasione. Oggi l’occasione è l’Iowa e l’uomo è Barack Obama, un uomo politico che ha la lingua immersa nella verità. Lo diceva alla fine del comizio congiunto di Des Moins, nel suo speach efficace e mirato.

A differenza delle tante donne che, ancora oggi, continuano a correre dietro a un uomo-ancora, un maitrê-à-penser per avere un’identità, Winfrey è stata molto decisa a fare di sé un esempio positivo. Ha un'antica passione per lo junk food, i problemi di peso - arrivò a pesare 108 chili - una relazione con un uomo sposato (così non ha bisogno di sposarlo); ha avuto un bambino a 14 anni che è morto neonato, e lei non ci ha riprovato: non ho figli né marito, ma ho gli amici, il successo e una montagna di soldi. Che cosa vuole di più della vita?

Il Wall Street Journal ha coniato addirittura un neologismo bizzarro: oprahfication, che indica una confessione pubblica come forma di terapia. Un processo per cui tutto va condiviso nei dettagli, non importa quanto doloroso, imbarazzante o inadatto al pubblico consumo, e se questo non accade, si sta venendo meno a una scintilla di verità umana irrinunciabile e hanno vinto i Romulani. (In Italia si può vedere nei talent show in stile Amici di Maria, dove le sfighe dei concorrenti superano ampiamente le esibizioni in termini di minutaggio) .

L’influenza di Oprah sull’opinione pubblica è tale che le hanno dato persino un nome, The Oprah Effect, un ascendente sulla popolazione che si manifesta, tanto quando parla di temi sociali importanti, violenza sulle donne, discriminazione, omosessualità, quanto nei momenti in cui intervista le celebrity più famose, con le quali riesce a instaurare il dialogo su un piano molto intimo per l’ambiente di uno show televisivo.

Oprah è considerata, esaltata, criticata per aver dato voce in particolare alle identità alternative, soprattutto sessuali. È stata lei, dicono, a rompere «i tabù del Ventesimo secolo» e a far entrare nel mainstream gli omosessuali, le lesbiche, i transessuali e i transgender. Nessuna conferma, invece, circa l'indiscrezione secondo la quale Winfrey sia in realtà gay, fidanzata con la sua migliore amica, Gayle King. So che la gente si aspettava un outingdichiarato l'autrice, La mia convinzione è che Oprah sia in realtà una donna asessuata: tutte le sue energie sono state riposte nella carriera. E se anche fosse gay, non lo direbbe mai"  (Kitty Kelly biografa, a USA Today)

Il nome Oprah Winfrey è diventato sinonimo di successo.
Una foto di Oprah Winfrey sulla copertina di qualsiasi giornale è in grado di moltiplicarne le vendite. (Il numero di Vogue con la copertina dedicata a Oprah è stato il best seller del 1998 e lo stesso è avvenuto per il mensile InStyle). Sull’onda del successo del talk show, che è trasmesso in 112 Paesi oltre che negli Stati Uniti, Oprah Winfrey ha lanciato la sua casa di produzione Harpo (Oprah scritto all' incontrario) Productions, che produce il talk show, film e mini serie per il canale televisivo ABC, lo stesso che trasmette lo show ogni pomeriggio della settimana. Harpo, ha raggiunto un accordo con Walt Disney per produrre film per il grande schermo, il primo del quale è stato «Beloved», un film sulla schiavitù che però non ha raccolto grande successo. Una débâcle che segue, però, una sorprendente candidatura all’Oscar come migliore attrice non protagonista per la performance del 1985 nel film di Steven Spielberg «Il Colore Viola».
Oprah è, anche, molto rispettata per le sue opere filantropiche. Oltre a innumerevoli donazioni a carattere personale, attraverso il suo «Angel network» raccoglie donazioni miliardarie da grossi imprenditori come Jeff Bezos dell’Amazon e da persone comuni, per opere di beneficenza di solito mirate all’educazione dei bambini poveri.

Oprah regala una macchina a tutti i presenti in studio. Che Buona!
Sono famosi i suoi Giveaways, momenti in cui offre premi e regali al pubblico in studio. Succede ogni anno, sotto Natale, durante una puntata che si chiama Oprah’s favourite things. Ma ci sono state anche occasioni particolari, come la volta in cui regalò a tutti delle macchine offerte da General Motors, ogni persona del pubblico oggi riceverà un’auto nuova in regalo! You get a car! You get a car! You get a car! o quando portò il suo pubblico con sé in Australia. E’ stata lei la campionessa della cosiddetta priv-lit, i manuali di e per donne bianche farciti di meditazione e viaggi esotici. Buona, questa donna!

Nel 1996, nel periodo di diffusione del virus della mucca pazza, Oprah si lasciò sfuggire, durante una puntata dedicata all’argomento, che non avrebbe più mangiato un hamburger. Fu citata in tribunale da un allevatore texano, con l’accusa di aver fatto perdere ai produttori di carne oltre un milione di dollari, alterando l’andamento del mercato. Vinse la causa, e consegnò un programma televisivo a uno dei suoi avvocati.
Sarà perché lotta con la ciccia da anni, sarà perché è simpatica e non è una raccomandata, sarà perché si commuove sinceramente quando sente parlare i propri ospiti e perché sa anche prendersi in giro. Sarà perché è di colore in mezzo a decine di colleghi bianchi e solitamente maschi.  Negli anni delle dotcom, della TV spazzatura, della real TV, Oprah Winfrey continua a vincere con una miscela di umanità e spiritualità che la rende, oltre che leader indiscussa della televisione femminile, una guida spirituale per donne di ogni estrazione sociale. «Il suo punto forte è di essere una persona vera, con cui ci si può confrontare, come con un’amica», dice una sua ammiratrice. In effetti, Oprah rende gli spettatori partecipi della sua vita, parlando di sé senza inibizioni. 

Adesso, dopo 25 anni, concluso il programma che l’ha portata al successo, Oprah si concentrerà sul suo canale via cavo, OWN: Oprah Winfrey Network.   Si tratterà quindi probabilmente, del primo importante canale televisivo d’intrattenimento concepito in conformità a una logica di product placement, brand integration, contingency placement, verbal mention e altro ancora.