Os Anonymous estão chegando!
Quem são esses “Cavaleiros Mascarados” que estão fazendo tremer o establishment em todo o
mundo?
O lema dos chamados Anonymous é: Estamos
unidos e ninguém poderà nos separar. Nós somos uma legião que não perdoa e nunca esquece. Nós estamos chegando
Eles se comportam como um exército. Sim, um exército de hackers, considerados uma espécie de
Robin Hood da digital age, daqueles que pretendem que tudo na Internet deve ser usufruido
gratuitamente. (Que bom, né?)
Um movimento para redefinir o equilíbrio na sociedade dos net-citizen. Porém, sem nome e sem
rosto, escondendo a sua identidade por trás da máscara de Guy Fawkes, um personagem que se tornou popular pelo graphic novel e
pelo filme gráfico de V de Vingança.
O escopo è lutar pela liberdade da web.
Munidos de mouse e computador, os Anonymous declaram guerra ao
establishment, de forma por nada convencional: cometer atos de guerrilha digital,
bombardeando e mandando em tilt sites
institucionais e governativos, e divulgando informações pessoais
online, com açoes coordenadas e eficientes.
Pra se ter idéia, algum tempo atrás, conseguiram “abrandar” a aprovação de duas
leis no Senado e na Camara americanos: o Stop onlinepiracy act e il Protect ip act, mais
conhecida na rede com as siglas Sopa e Pipa.
Se organizaram, colocando em ação duas fases: a primeira,
permitiria de proceder contra os
sites considerados ilegais, bloqueando pagamentos dos usuários e, ao mesmo tempo, retirando os mesmos sites dos motores de busca. A segunda, que permitiria
ao governo dos EUA , de inibir de autoridade, o acesso aos sites “canalhas”, ou seja, aqueles que favorecem a difusão de files
ilegais ou produtos de contrafacão. Duas medidas que fizeram subir nas barricadas, não só os anônimos de Anonymous, mas, também, gigantes como Wikipedia, Google, Youtube,
Facebook e Twitter, segundo os quais, Sopa e Pipa, se aprovados, mesmo propondo-se em combater a
pirataria e
proteger o direito de autor, poderia limitar a liberdade de expressão individual. Para
se entender a lógica desse novo ativismo, o Anonymous
não é um grupo fechado, mas uma idéia, e todos que compartilham dessa idéia,
são Anônimos, e não do Anonymous.
Os Hackers Anonymous, ficaram famosos justamente quando começaram invadir sites de governos, empresas
multinacionais e os gigantes dos carões de crédito Visa e Mastercard, nos
meses das controvérsias sobre o Wikileaks.
Os grandes
nomes da Web formam "um lobby muito influente", como definiu
o jornal britânico Financial Times. "A
campanha posta em prática è o maior protesto on-line da
história." Tão poderoso que intimidou até mesmo o
presidente Barack Obama, que
em um comunicado oficial, tomou distância da Sopa e Pipa.
É sob estes auspícios, com a discussão em sua fase mais aguda, enquanto Wikipedia entra em greve retirando o seu conteúdo da rede, que começou aquela que a web já batizou como a Primeira Guerra Mundial Digital.
É sob estes auspícios, com a discussão em sua fase mais aguda, enquanto Wikipedia entra em greve retirando o seu conteúdo da rede, que começou aquela que a web já batizou como a Primeira Guerra Mundial Digital.
Anonymous intercepta telefonema entre FBI e Scotland Yard
Confira o video:
A
gravação da interceptação de um telefonema realizado em 17 de janeiro, entre dois
especialistas em crimes cibernéticos do FBI
e Scotland Yard e elementos do MI5, o antiterrorismo britânico, foi publicada
literalmente pelos hackers. O
ataque cibernético coincidiu com outras atividades do grupo, um contra o Ministério da Justiça grego, o outro
contra a polícia de Boston.
O FBI e Metropolitan Police britânica, confirmou a autenticidade do
documento "obtidos ilegalmente" e disse que estão procurando os
responsáveis pela interceptação.
Os Anonymous já realizaram várias ações depois da que os tirou do
anonimato global, contra a Igreja da
Cientologia, a mesma que frequenta Tom
Cruise. Uma das mais conhecidas se deu em dezembro de 2010, quando mais de
mil deles se organizaram por meio de fóruns e redes sociais para congestionar
os sistemas das redes Mastercard e Visa
e o serviço de pagamento PayPal por
se negarem a receber contribuições para o WikiLeaks,
que acabava de revelar uma série de documentos secretos das embaixadas
americanas espalhadas pelo mundo.
Na sequência, em janeiro do ano passado, os Anonymous entraram em ação de novo,
participando da Primavera Islâmica.
Seus militantes protestaram em sites do Ministério da Indústria e da Bolsa de
Valores da Tunísia, em solidariedade ao movimento contrário ao governo local,
que cairia dias depois. Também organizou, em fevereiro, um ataque contra sites
do governo do Iêmen e foi atuante na
difusão de informações sobre a revolução no Egito, principalmente quando Hosni Mubarak derrubou o sinal de internet no país.
O grupo de hackers ameaçou, com um vídeo postado no Youtube, o ataque ao Facebook - site fundado por Mark Zuckerberg. Esta é a mensagem: Saudações, povo do mundo. Nós somos Anonymous, e
começou uma guerra entre nós, o povo e o Governo dos Estados Unidos. Se SOPA e PIPA forem suspensos, isso não garante a preservação dos direitos da internet. Se vocês puderem, por favor, juntem-se ao nosso protesto. Nosso primeiro objetivo é o Facebook. É verdade, tem
cerca de 60 000 servidores, mas
é possivel abatê-lo. Precisamos de pessoas, de todos aqueles que querem se opor ao governo,
das pessoas que
querem fazer
a diferença. Nós já bloqueamos a CBS,a Warnet Bros, o FBI ... e Facebook é o nosso próximo alvo. Será a demonstração que não estamos aqui para brincar, mas que temos sérias intenções.
Mark Zuckerberg começa a se preocupar. Apesar
de ter tomado uma posição contra a leis Sopa
e Pipa, agora, o seu colosso Facebook poderà ser vítima de um
ataque. Anonymous anunciou na
Web: 800 milhões de perfis poderão ser bloqueados.
O
Caso Megaupload
Em janeiro, 70 agentes do FBI americano partecipam a um blitz à Missão Impossivel e invadem a casa de Kim Doctom, o numero um de um network de sites que gera 4% do trafico total de internet. Fecharam Megaupload porque era o ponto de acesso para todos que baixam filmes e musicas, sem pagar.
Megaupload tinha mais de 1 bilhão de
visitantes, mais de 150 milhões de usuários registrados e 50 milhões de
visitantes por dia. Agora, o fundador corre o risco de pegar 60 anos de
prisão por violar todas as leis possíveis sobre os direitos autorais e muito
mais. A resposta de Anonymous
não se fez esperar. Poucas horas depois da prisão de Kim Dotcom, os hackers
atacaram o site do Departamento da
Justiça dos EUA, a autoridade que ordenou o encerramento do Megaupload. Distribuiram na rede, os
dados pessoais de Robert Muller,
chefe do FBI, que ordenou a operação anti-pirataria. Depois disso, em um
vídeo postado no Youtube, começou a ameaça global: Se daqui até 72 horas, o site Megaupload não for acessivel, atacaremos
de novo.
O mesmo destino para os endereços web da RIAA (Associação Americana da indústria discográfica) e MPAA (organização americana de produtores cinematograficos), considerados "culpados" de querer cobrar os conteúdos multimédia on-line. E para o portal da major, Universal, Warner, Bmi, Vivendi. Toda discografia da etiqueta Sony foi colocado on-line para ser baixado gratuitamente, o site da Polícia de Nova Zelândia, o da Casa Branca e da CBS, ficaram inacessíveis durante horas. No total, os objetivos, de acordo uma reivindicação de Anonymous, foram 5 000, incluindo o site do governo brasileiro e o da Equitalia.
Mas a batalha está apenas começando. Se Sopa e Pipa foram colocados em stand-by, existem outras leis que estão chegando que preocupam o povo do Anonymous. Próxima frente de batalha planetária é uma lei chamada Acta, um acrônimo para Anticounterfeiting trade agreement (Acordo comercial Anti-Contrafação) e é o resultado de 4 anos de negociações privadas, entre 40 países e empresas multinacionais, incluindo Google, Intel e Sony. Acta é um acordo entre as nações atualmente em análise no Parlamento Europeu. Se fosse aprovado, os sites que compartilham material on-line deverão verificar que esses conteúdos não sejam protegidos por direitos autorais, tornando assim responsáveis por cada infração.
Fonte: Panorama
O mesmo destino para os endereços web da RIAA (Associação Americana da indústria discográfica) e MPAA (organização americana de produtores cinematograficos), considerados "culpados" de querer cobrar os conteúdos multimédia on-line. E para o portal da major, Universal, Warner, Bmi, Vivendi. Toda discografia da etiqueta Sony foi colocado on-line para ser baixado gratuitamente, o site da Polícia de Nova Zelândia, o da Casa Branca e da CBS, ficaram inacessíveis durante horas. No total, os objetivos, de acordo uma reivindicação de Anonymous, foram 5 000, incluindo o site do governo brasileiro e o da Equitalia.
Mas a batalha está apenas começando. Se Sopa e Pipa foram colocados em stand-by, existem outras leis que estão chegando que preocupam o povo do Anonymous. Próxima frente de batalha planetária é uma lei chamada Acta, um acrônimo para Anticounterfeiting trade agreement (Acordo comercial Anti-Contrafação) e é o resultado de 4 anos de negociações privadas, entre 40 países e empresas multinacionais, incluindo Google, Intel e Sony. Acta é um acordo entre as nações atualmente em análise no Parlamento Europeu. Se fosse aprovado, os sites que compartilham material on-line deverão verificar que esses conteúdos não sejam protegidos por direitos autorais, tornando assim responsáveis por cada infração.
Fonte: Panorama