Aconteceu de Verdade! Juro!
Conta-se que, há alguns anos atrás, numa noite escura e sombria de outono, e por sinal, o dia dos finados, um distinto senhor estava à beira da estrada pedindo carona, quando começou a desencadear uma tempestade assustadora, tão forte que não se conseguia ver um palmo diante do nariz. Passou-se muito tempo, e não parou nenhuma alma bondosa e o tal se encontrava bem no meio da tempestade. De repente, notou que se aproximava algo, e sò quando estava bem perto, ele percebeu que era um carro preto, daqueles para funeral, que foi-se aproximando lentamente e parou bem na sua frente. O homem nem quis saber de nada e foi logo abrindo a porta e entrando no carro, batendo-a com veemência desesperada.
Depois de ter se acomodado no banco da frente, se virou e viu, com horror, que não havia ninguém no banco do motorista. O carro partiu lentamente. O pobre homem foi invadido pelo terror, que aumenta desmisuradamente, quando ele percebeu que o carro estava indo inexoravelmente em direção a uma curva acentuada. Então ele começou a rezar pedindo perdão pelos seus pecados e implorando pela salvação da sua alma, em vista do trágico destino iminente. De repente, pouco antes de se aproximar da curva, ele viu uma mão tenebrosa entrar pela janela do banco do motorista, segurar com firmeza o volante e desviar. Em seguida, desaparecer. Paralisado pelo medo, ele se agarrou com toda sua força no seu banco, permanecendo imóvel e impotente. Este macabro evento da mão tenebrosa, se manifestou em cada curva, enquanto a tempestade ia aumentando de intensidade. O medo transformou-se em pânico quando começou a ouvir, distintamente, uns murmúrios abafados vindos de trás, virou-se, mas só viu um caixão. Foi então que, dominado pelo terror, reuniu toda a coragem que ainda havia, abriu de chofre a porta e saltou para fora, começando a correr como um louco em direção à aldeia mais próxima, que ficava a uns dois quilômetros de distância. Uma vez lá, ele entrou no primeiro bar que encontrou e pediu um conhaque, ainda ofegante e trêmulo. Dado o seu estado, alguns dos presentes ficaram intrigados e perguntaram o que tinha acontecido, e ele contou a experiência horrível que tinha vivido.
Um silêncio sepulcral caiu na sala, e o terror se apossessou dos alí presentes. Após cerca de meia hora, dois caras encharcados entraram no bar e assim que passaram pela porta, perceberam o tal homem em pé no meio da balcão. Um deles se aproximou, virou-se para o outro dizendo: Olha, Giuva, veja quem tá aqui..., aquele idiota que subiu no carro fúnebre, enquanto nós estávamos empurrando, e nem sequer nos deu uma mão! Aconteceu de verdade, juro!
A torcida defende seu time... mesmo além do túmulo!
O Estrela Vermelha e o Partizan são os dois clubes de futebol mais populares da República da Sérvia. Possuem a rivalidade mais notável do mundo, e é uma rivalidade não somente esportiva mas política, social e cultural. Possuem dois estádios separados por poucos metros e foram criados com sete meses de distância um do outro.
Como era comum nos países do leste europeu do pós-guerra, o Estrela Vermelha e o Partizan se originaram de dois órgãos políticos. O Estrela foi criado no dia 4 de março de 1945 e representa o Partido Comunista. E o Partizan foi fundado pelo Exército em 4 de outubro do mesmo ano.
Para se compreender o grau dessa rivallidade, agora está pegando uma moda, mais que curiosa, parece uma metade entre o surreal e o ridículo, demonstrando quanto se odeiam cordialmente.
Se trata de revestir o caixão com as cores do time favorito... quando morrer, e de ser enterrado ao lado de outros torcedores do mesmo time, assim relata o jornal Blic, e a iniciativa é da empresa funebre Svitanje que garante o fornecimento de caixões bran-preto (Partizan) ou vermelho-branco (Estrela Vermelha), a depender de qual time torça o querido defunto. Bozidar Janicijevic, diretor da casa funerária, tranquilizou os torcedores de outros times do campeonato sérvio, afirmando que em breve possuirão, também, seus caixões com as cores dos seus times.
Frases como: A Estrela Vermelha é a minha vida, nada mais tem importância e Eu daria a minha vida pelo Partizan, são alguns dos cantos menos dramáticos que sobem das arquibancadas, a cada edição do clássico de Belgrado. Os hinos dão uma boa idéia da paixão que os torcedores dedicam às suas camisas.
A iniciativa de Belgrado não é uma novidade. Hoje, se pode ver uma crescente cultura do vínculo eterno com o time de futebol. Na Argentina, o Boca Juniors tem um cemitério exclusivamente para os seus torcedores. Na Europa, os primeiros foram os alemães de Amburgo, seguido pelo Atlético de Madrid (2.490 nichos para as 4.210 urnas do Vicente Calderón) e Espanyol. Um columbário também terá o San Mames, o novo estádio em construção em Bilbau, em uma àrea ao lado da atual casa do Athletic. O novo implante custará € 240 milhoes de euros, e serà inaugurado em 2014. Terá uma capacidade para 58 mil espectadores, um museu, hotel, um centro comercial e... como não poderia faltar... um cemitério!
Quando não se renuncia às redes sociais nem mesmo depois de morto
Cansado dos ordinários social network? Tranquilize-se! Está para chegar um, dedicado aos mortos. Ah, sim! Chegamos mesmo ao ponto da escravidão à Internet! E nossos queridos defuntos não renunciam à internet, nem mesmo no além ...
Surge a funeras.it, onde você pode encontrar as últimas notícias sobre o falecido do dia, sobre a casa funerario, necrológios, funerais, obituários, e assim por diante ...
Parece coisa de mau gosto, mas é uma idéia que já pegou firmemente no exterior, e que permite informar sobre a morte de ente querido até mesmo a parentes distantes ou amigos que já se perderam de vista ...
E assim, os nossos queridos defuntos, repousam tranquilos em um cemitério virtual, sabendo que têm um espaço dedicado à sua memória, onde parentes e amigos compartilham a dor com pêsames, dedicatórias, orações, fotos e vídeos, e seus remanescentes podem visitá-los todos os dias.
Os membros da família também podem agradecer pela participação no luto e de informar sobre os aniversários.
E’... são tempos novos e ninguém quer ficar para trás. Até mesmo as empresas funerárias têm que se adequar às novas formas de se comunicar e acompanhar os passos do progresso.
E por falar em redes Sociais... Saiba que não é mais necessário levar os segredos para a tumba. Hoje já existe a Caixa-Forte Digital!
A mais recente no domínio das redes sociais é La vie d'Après e é um portal francês que permite, também, aos mortos de se comunicarem com os vivos, ou vice-versa, pelo menos para aqueles que acreditam.
O site La vie d'Après foi criado por Paul Vincent e Pierre Olivier e permite que o defunto se comunique com os vivos, mesmo por tràs dos bastidores da tumba.
Segundo os autores, o site lhe permite transmitir, mensagens, fotos, vídeo e escambau... para seus entes queridos, e... quem sabe, até contar piadas para diverti-los. Tem gente que até ouvem suas risadas... não é brincadeira não, viu! Veja aqui: http://www.laviedapres.com/
E tem MAIS...
La Vie d'Après é também uma caixa-forte onde você pode armazena as suas senhas para o Facebook, Twitter, FriendFeed, YouTube e outras redes sociais. As senhas (criptografadas) estarão disponíveis para os familiares após a nossa morte, para que os nossos entes queridos possam atualizar todos os nossos perfis online.
A idéia pode até ser agorenta, mas, certamente, é original.
Uma seção permite que você escreva mensagens para parentes e amigos. O site tem uma área de segurança e de armazenamento para preservar e transmitir todo o patrimonio digital, e uma biblioteca que permite que você armazene fotos, vídeos e sons. O objetivo dos criadores do site: Todo mundo tem a oportunidade de deixar um rastro de sua vida para as gerações presentes e futuras. Com o Cofre Digital você pode proteger seus preciosos documentos e preservar o que é considerado mais valioso. Em suma, os serviços são muitos. Até a mídia jà garantiu ao site, doses maciças de publicidade gratuita.
Realmente, uma idéia muito sinistra, mas util, não? É morrer para crer!
O passeio com mão e contra-mão para Pedestre!
É chamado de Operação Rebocador, e decretou o nascimento oficial da pista dupla para pedestre. É uma iniciativa do governo britânico para desengarrafar o transito humano em ruas comerciais, onde o problema não é a alta velocidade, mas a lentidão dos compradores. O tráfego chega nas calçadas, forçando a idealização de um passeio com duas pistas para a ultrapassagens.
Oxford Street, a rua das compras por excelência em Londres, lançou uma rígida regulamentação do tráfego de pedestres. A calçada terá mão única, e os pedestres que entrarem na pista de ultrapassagem, terão que se mover a uma velocidade mínima de seis milhas orárias, equivalente a 4,8 quilômetros por hora. Se deixar cair o ritmo, a multa de 10 libras esterlinas é garantida. A monitorar o cumprimento do Código, será uma equipe de 30 policiais urbanos, equipados com câmeras, chamadas autovelox – um aparelho que serve para medir a velocidade dos carros nas rodovias. Foi-se o tempo das tartarugas a passeio. Durma com esse barulho....!