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venerdì 17 gennaio 2025

O jantar japonês antiinflamatório que prolonga a vida

 



O Japão tem o maior número de centenários de qualquer país do mundo. Quarenta e oito em cada 100 mil pessoas no país chegam a um século de idade.

Ichi-jū-san-sai, (一汁三菜), a refeição tradicional japonesa, é considerada por nutricionistas e especialistas em longevidade como a combinação alimentar perfeita, principalmente ao jantar, por diversas razões relacionadas com o equilíbrio nutricional e a variedade, características que contribuem para a saúde geral e a longevidade.

Estudos sobre populações japonesas, como os de Okinawa, mostram uma forte correlação entre a dieta tradicional e a longevidade. O consumo regular de refeições bem equilibradas, como Ichi-jū-san-sai, está associado a taxas mais baixas de doenças crônicas, como doenças cardiovasculares e cancro.

A dieta também é rica em antioxidantes e fibras, que ajudam a prevenir inflamações e promover uma boa saúde intestinal.

Ichi-jū-san-sai promove o controle das porções e a conscientização alimentar, elementos que contribuem para a manutenção de um peso corporal saudável, reduzindo o risco de obesidade e doenças relacionadas. Em particular, os nutricionistas acreditam que uma refeição estruturada segundo o modelo ichi-jū-san-sai é uma excelente opção, principalmente ao jantar, quando manter-se leve é essencial para descansar bem e evitar o ganho de peso indesejado.

Esta abordagem holística à nutrição e preparação de refeições faz do Ichi-jū-san-sai uma combinação ideal para quem procura melhorar a sua saúde e longevidade através de uma alimentação equilibrada e variada.

O Doutor Vicente Mera, especialista em medicina antienvelhecimento, no seu livro Joven a cualquier edad“Jovem em qualquer idade”, fala de um hábito, o hara hachi bu, que consiste em não ingerir mais de 80% do que gostaríamos comer, e isso para ter uma economia calórica saudável, capaz de lidar com imprevistos e momentos de excesso alimentar.

A estrutura da refeição incentiva a variedade e a moderação: nenhum alimento é consumido em excesso e há equilíbrio entre as diferentes categorias de alimentos.

Comer diferentes tipos de alimentos em pequenas porções permite obter uma ampla gama de nutrientes sem sobrecarregar o sistema digestivo.

O que chama a atenção dos especialistas em longevidade é sobretudo a composição básica dessa tradicional refeição japonesa - ichi-jū-sansai. A autora japonesa Akemi Tanaka em seu livro The Power of Chōwa (busca pelo equilíbrio), reflete sobre como alcançar o equilíbrio e a harmonia nas pequenas coisas da vida, e a alimentação é apresentada como um recurso poderoso para atingir esse objetivo. O autor insiste, em particular, na tradição japonesa de “menos é mehor, que inclui, entre outras coisas, o respeito pelos sabores originais dos alimentos e o consumo destes últimos de forma sazonal.

Equilíbrio nutricional

O epítome desta filosofia alimentar é representado, de fato, pelo ichi-jū-san-sai, a refeição típica japonesa, que se traduz em “uma sopa e três acompanhamentos” e consiste em: Ichi-jū (一汁) : uma sopa, muitas vezes à base de arroz ou caldo de legumes.

San-sai (三菜): Três acompanhamentos que geralmente incluem:

Uma fonte de proteína (peixe, tofu, carne magra ou legumes).

Um prato de legumes (cozidos ou crus).

Um prato à base de arroz ou cereais, seguindo, o tsukemono, a versão japonesa dos picles. “A comida Washoku (o termo indica culinária tradicional japonesa) exclui quaisquer ingredientes processados, como alguns tipos de carne ou queijo, e contém muito pouco açúcar”, explica Tanaka. Segundo especialistas, essa dieta é um dos motivos da longevidade característica dos japoneses.

Esta combinação garante uma ingestão equilibrada de carboidratos, proteínas, gorduras saudáveis, fibras e micronutrientes essenciais, como vitaminas e minerais. “Os vegetais constituem uma parcela significativa da ingestão nutricional, enquanto os picles fornecem à dieta o componente probiótico necessário”, afirma a nutricionista Cristina Barrous. Os picles produzidos naturalmente, com pouco açúcar e pouco sal, são, segundo os especialistas, uma excelente fonte de probióticos, bactérias “boas” que promovem a saúde da microbiota intestinal e melhoram a digestão. Em particular, os picles contêm um elevado número de bifidobactérias, que, entre outras coisas, reduzem a inflamação - são particularmente eficazes nos casos de síndrome do intestino irritável -, reduzem os níveis de colesterol e previnem a obesidade. Tudo isto se traduz num efeito purificador do corpo e, consequentemente, da pele: «O bom funcionamento intestinal promove uma digestão equilibrada e, portanto, a absorção de nutrientes e a manutenção do ritmo intestinal». Isto ajuda a evitar a acumulação de toxinas, com efeito positivo na aparência da pele, que ficará menos suscetível a doenças como acne, eczema e rosácea."

IKIGAI (生 き 甲 斐) – Encontre um sentido existencial – Cap. 18

O DNA “sabe " – foi projetado para alongar a vida! . Cap VI