Visualizzazione post con etichetta analista. Mostra tutti i post
Visualizzazione post con etichetta analista. Mostra tutti i post

giovedì 15 novembre 2007

Mulher Executiva = Solteira Pra Sempre?


Algumas pesquisas afirmam que a maioria das mulheres executivas terminam ficando sozinhas. A não ser que sejam acometidas pela grave síndrome chamada nos Estados Unidos de Miranda Complex. Lembram da advogada de Sex and the City, que vive uma relação problemática com um “barista” que não está nem aí pra o sucesso professional? Pois bem. Essa síndrome está contagiando muitas mulheres de liderança no Reino Unido e EUA, condicionando-as a se sentarem várias vezes no divã do analista, colocando muitas delas em um estado de rendição. Culpa de homens que ainda não conseguiram enxergar a mulher emancipada como tal? Pode ser.

Dizem as más línguas que a base dessa obstinação está no sentimento, tão velho quanto o mundo: a inveja do ventre. A maioria dos homens continua assustada por causa da potencial supremacia da mulher. Que queiram ou não, somos um laboratório bioquímico que produz almas e transmitimos emoções que poderão influenciar o feto no modo como ele interagirá com o mundo. Logo, o homem teme que se acrescentarmos um poder a mais – no campo político, social ou industrial que seja – o sexo forte terminará marginalizado. Esse sentimento vai passando de pais a filhos e nem mesmo as novas gerações aceitam de boa vontade o papel da mulher de poder.

A mulher, sendo um ser intrinsicamente emotivo, começa a ressentir-se. É um dissabor que se insinua nos jantares entre amigas, igualmente executivas, que se encontram à noite nos restaurantes, sem um trapo de homem do lado. Algumas o perderam, próprio nos almoços e jantares, onde elas passavam todo o tempo a atender telefonemas de trabalho, e depois disso, eles desapareceram pra sempre. O que fazer! Muitas já estão se organizando, criando associações pra encontrar um modo de conciliação. As Mirandas Complex já estão recorrendo a truques estratégicos, a fim de que o status quo não seja um fardo pesado pra eles. É desolador, mas muito realístico. Em outros tempos, muitas mulheres simulavam o orgasmo, hoje, pra não castrar o pobre companheiro, escolhem o baixo profilo, procurando se obscurar aos olhos deles.
Quando você ver uma amiga com uma brilhante carreira, autônoma, de repente se tornar insegura e dependente de um macho, pode apostar que pegou a síndrome de Miranda.
O que fazem, então, as ricas e afirmadas executivas? Escondem o verdadeiro status de bem-estar pra não intimidar e ferir o brio desses frágeis e sensíveis aspirantes a não-se-sabe-bem-a-que coisa, só pra não ter que passar as noites rodeadas de potentes amigas em crise, quase todas sócias de círculos tipo SOS-mulheres desesperadas.

Elas começam escondendo no fundo do armário todas as bolsas, óculos e vestidos grifados; os amigos potentes são ocultados, assim como masters e diplomas empresariais. Sabe como é, né? Melhor que ele não veja, senão escapa!
Se apresentam, não como Diretora-Gerente-Presidente, mas como Responsável da Administração... Comunicação... Exportação etc. As viagens de trabalho, são meras visitas aos pais, tios ou avós enfermos. Estaciona o Fora-de-Estrada no fundo da garagem por tempo indeterminado, usando sempre o micro carro de segunda mão. Esses sao sintomas que poderão ser resolvidos com poucas sessões de psicanálise.
Mas Atenção! Se uma sua cara amiga, antes muito independente e autonôma, e agora começar a dizer: ao restaurante é ele que deve escolher e fazer os pedidos; comunicar ao taxista a destinação é incubência do macho, ou começar a fazer com que ele acredite que sem os seus conselhos ela é uma mulher morta, ajude a pobre coitada. Interne ela urgentemente, no primeiro hospital psiquiátrico que encontrar. A síndrome di Miranda é em fase aguda. E isso é Grave!

Se possível, esconda dela todos os manuais que já foram publicados, ensinando todas as Mirandas arrependidas como segurar seu homem com um mix de paixão, diálogo, renúncias, dependências, submissão e overdose de carinhos e até como comportar-se como uma boa mãe, perdoando as suas eventuais traições.

Tudo bem, pode ser até que ela se cure, mas é bem melhor ser uma Miranda sozinha, com histórias ocasionais, e poder gozar dignitosamente o sucesso, sem nenhuma síndrome ou complexos “mirandolantes”, que uma anti-pós-contra-Miranda, que renunciando seu sucesso e autonomia, ganha, unicamente, um musculo a mais .