Somos nós que determinamos o que ocorrerá e o que experimentaremos em nossas vidas.
Como sabemos, a física quântica teoriza que potencialmente coexistem infinitas possibilidades. Tudo é passível de acontecer. A probabilidade de que algo aconteça está estreitamente ligada ao ato de observação, que se torna coerente com o que esperamos ver. Quando observamos e “escolhemos” um resultado específico, todas as outras possibilidades se tornam incoerentes com o que vemos e se autoexcluem. (...)
Segundo a fisica quântica, não podemos medir a posição e o momentum de uma partícula quântica com precisão absoluta, e nem podemos definir o seu estado como sendo uma coisa ou outra porque a partícula é todos os estados possíveis ao mesmo tempo.
Na realidade subatômica o elétron nunca está em um único ponto em um determinado momento, mas está contemporaneamente em todos os lugares de seu orbital - e percorre todos os caminhos possíveis simultaneamente. Como isso é possível? Como um objeto pode percorrer todos os caminhos ao mesmo tempo? (...)
O experimento de dupla fenda afirma que a luz pode ser uma onda ou uma partícula. Porém, o mais surpreende desse experimento não é tanto o dualismo onda-partícula, mas o fato de como ela muda com base na observação. Na prática, os elétrons, se observados, decidem se apresentar como uma onda ou uma partícula, como se “soubesse” que foi observado. Como isso é possível para a consciência? (...)
Quando há uma atenção por parte da consciência, um fóton de luz é emitido, o que faz com que a particula seja “incomodada”. Por que a observação incomoda tanto as partículas ao ponto delas transformarem-se de energia livre, sem forma, para algo definido, com comportamento tão diferente? Como algo pode ter qualidades opostas simultaneamente? Como isso pode mudar apenas com o fato de ser observado?
Quando a matéria é iluminada, o impacto dos fótons de luz nas partículas elementares do corpo, muda a sua posição e velocidade de origem. Quando o fóton atinge a partícula, ele além de ser refletido, também transfere energia e esse aumento de energia é que muda o comportamento da partícula. (...)
Desse fato, o que é importante entender é que a observação, a atenção recebida pelo sujeito em questão, influencia o resultado. A vontade do observador e suas ondas cerebrais são o que perturbam a onda piloto pré-existente da realidade, modelando seus potenciais.
Se a mente do observador, com a simples intenção de observar, afeta a realidade dos fenômenos observados, isso significa que o nosso pensamento, nossas intenções, influenciam de alguma forma a matéria que também compõe nossa estrutura e, consequentemente, muda a nossa realidade. Isso significa que o mundo em que vivemos depende de nós mesmos: somos os cocriadores do Universo.
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