Em
uma matéria no Scientific American, os cientistas alertam: “A
Terra se prepara para mais um inversão de seus polos magnéticos que
pode acontecer em menos de 100 anos, e os resultados poderão ser
devastadores”
Os
pesquisadores apontam várias razões que levaram a crer que a
próxima mudança no magnetismo dos polos poderá ocorrer em breve. O
campo magnético da Terra estaria em torno de 10% mais fraco se
comparado aos registros de 175 anos atrás, o que significaria que o
fenômeno estaria próximo de ocorrer.
Os
polos magnéticos estão se movendo de maneira bastante rápida.
Ao
estudar a magnetosfera terrestre – a área em redor do planeta
controlada pelo seu campo magnético - os cientistas descobriram que
este campo se mantém em constante movimento.
A
cada ano é registrada uma mudança de cerca de 50 quilômetros em
direção à Sibéria.
Os
polos magnéticos do nosso planeta resultam dos metais líquidos
existentes no núcleo da Terra. Quando essas substâncias começam a
se movimentar em direções diferentes, podem gerar um impacto de
grandes proporções no campo magnético do planeta.
O
campo magnético terrestre tem sido estudado nos últimos 170 anos –
o correspondente a 1-15% do tempo que uma inversão polar pode
demorar. Deste modo, Forsyth acredita que "de momento não
conseguimos determinar com precisão quando o campo
magnético da Terra poderá virar".
Reversão
nos polos magnéticos bastante atrasada
Para
os cientistas, o argumento mais significativo para justificar essa
tendência seria de que a reversão nos polos magnéticos estaria
bastante atrasada. Esse fenômeno ocorre, em média, a cada 200 mil
ou 300 mil anos, e a última inversão completa ocorreu há cerca de
780 mil anos.
Desde
então, o planeta teve diversas vezes as chamadas "excursões"
geomagnéticas, que não acarretam mudanças permanentes nos polos
magnéticos, mas resultam em desvios temporários, com a ocorrência
de reversões completas, mas de curto prazo.
O
pesquisador Jürgen Matzka, do Instituto de Ciências
Ambientais e da Terra em Potsdam, afirmou que essas excursões
ocorrem com frequência dez vezes maior do que anteriormente. Segundo
afirma, essas ocorrências são, a princípio, indistinguíveis das
verdadeiras mudanças nos polos.
O
campo magnético do Planeta
O
núcleo da Terra gera um campo magnético que atua como um "campo
protetor" contra ventos solares e radiações capazes de
danificar o planeta.
Este
campo estende-se durante milhares de quilômetros
no espaço e o seu magnetismo afeta tudo o que se passa na terra.
Um
grupo de cientistas descobriu que este campo enfraqueceu cerca de 15%
ao longo dos últimos 200 anos. E isso, defendem, pode ser sinal de
que os polos magnéticos terrestres estão prestes a inverter-se.
Efeitos
do processo de inversão
Apesar
de alguns pesquisadores acharem que essas reversões não representam
qualquer ameaça à humanidade, os especialistas alertam que poderão
gerar falhas nos satélites que orbitam a Terra. Esse risco, porém,
não chega a ser uma novidade, pois o enfraquecimento do campo
magnético terrestre já deixa os satélites mais vulneráveis aos
danos provocados pela radiação solar e a partículas lançadas pelo
Sol.
Contudo,
conforme explicaram alguns cientistas, o processo de inversão demora
muitos anos para ocorrer, isso quando não acaba sendo “abortado”
no meio do caminho. Um dos efeitos mais dramáticos seria o forte
enfraquecimento do campo magnético um pouco antes da troca, o que
tornaria a Terra mais vulnerável à radiação resultante de
eventuais tempestades solares.
Entre
as catástrofes mais mencionadas está o deslocamento dos
continentes, a ocorrência de violentos terremotos, a extinção de
milhares de espécies e o acentuado câmbio climático. O qual hoje
já começamos
a sentir.
Esta
inversão poderá significar a entrada de "correntes
devastadoras de partículas do sol, raios cósmicos galácticos, um
maior número de raios ultravioleta-B graças a uma camada de ozono
danificada pela radiação" na atmosfera terrestre, que podem
prejudicar, os seres vivos, afirma a jornalista
científica Alanna Mitchell no seu relatório na plataforma
Undark.
Segundo
Daniel Baker, diretor do Laboratory for Atmospheric and
Space Physics, na University of Colorado Boulder, parte do
planeta poderá ficar mesmo "inabitável" durante a
inversão, explica no mesmo relatório.
A
boa notícia:
Menor Magnetismo, mais rápido será a
manifestação de nossos desejos.
Como
somos filhos da Terra, qualquer mudança nos afeta diretamente..
Gregg
Braden, autor conhecido mundialmente por sua dedicação em
assuntos sobre a inversão polar magnética, sendo reconhecido como
um pioneiro na ponte entre a ciência, espiritualidade e o mundo
real, formula precisamente a relação entre o magnetismo da terra e
a velocidade com que os nossos pensamentos são manifestados nesta
ilusão. Segundo Braden, quanto maior o magnetismo, demora muito mais
tempo para que aquilo que pensamos e sentimos seja manifestado em
nossa realidade. Portanto, quanto menor o magnetismo, menor será o
tempo de nos encontrarmos com a manifestação de nossos desejos.
Nossa
consciência estaria diretamente ligada com a natureza, inclusive com
o magnetismo, já que tudo é energia.
De
qualquer forma, não existe motivo para pânico. Além de todos os
estudos assegurando que o mundo não vai acabar por causa disso, a
humanidade terá milhares de anos para se ajustar às possíveis
consequências do processo.
Fonte:
http://visao.sapo.pt/actualidade/
https://g1.globo.com/ciencia-e-saude
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