Quem sabe se aquilo que é invisível é da maior importância, e aquilo que se consegue subtrair da realidade é o que permite os milagres?
Quando um milagre acontece, todo o crédito vai a um poder divino que vocês não podem entender e que está além das coisas que vocês podem explicar. Quando você ver uma cura incomum, algo que acontece fora da normalidade, como a “ típica remissão espontânea” - que não é - você deve agradecer ao Criador dentro de você, que permite que tal fenômeno se manifestasse. Diga: EU SOU poderoso. EU SOU um fragmento de Deus. Todos os milagres, eu agradeço em nome de quem EU SOU, uma parte do Criador do Universo, aprendendo a expandir a sua energia.
È a percepção do ser humano que cria o que é chamado “a magnificência de Deus” e “o poder do Mal”. É somente uma percepção. Deixe-me dizer o que a nossa percepção é. Cada um de vocês carrega consigo um potencial magnífico de controlar as energias ao redor de vocês que servem para vocês mesmos, para as suas vidas. Não tenha medo de nenhuma delas. Se você cruzar o caminho de algo inapropriado, limpe-o. Se você cruzar ao caminho de algo magnífico, pegue o seu poder e vá rumo ao próximo passo. É hora de ter uma mudança de percepção. a humanidade tem consistentemente posto Deus numa “caixa de medo.” Você teme a Deus, não teme? Porque, supostamente, Deus é grande. Os humanos è que são pequenos. Tudo é percepção humana colada sobre Deus
Não há um Deus que se deve temer; há um magnífico sócio familiar com as suas mãos estendidas. Podem vocês superar a percepção de que Deus é grande e vocês são pequenos? Podem vocês superar a percepção de que Deus está no céu e vocês não? Podem vocês abraçar a percepção que diz que vocês são onipresentes e de que Deus é vocês?
E que quando vocês saem pela porta, vocês não estão sós? Que quando vocês têm um problema perplexante ou uma frustração, vocês podem aprender a respirar, a relaxar e a obter a respostas que vocês precisam, saindo de dentro de vocês? Pode ser que ela não esteja em 3D nem nos números nem nas palavras, mas vocês saberão que rumo deverão tomar porque vocês o sentirão. Acreditem nas primeiras impressões. Elas são aquelas que são sutis, são as que são estranhas para vocês. Essa é a energia que está expandida fora da caixa na qual vocês estão. Não a analize nem a intelectualize. Escutem os seus corações. Há uma batalha entre o intelecto e o coração. É necessária para mudar rumo. Não joguem fora a sua lógica; aumentem-na com o coração.
Mudem a sua percepção e vocês encontrarão algo que não esperavam. Vocês vibram mais alto, todas as coisas que estão numa vibração superior, começarão a se mostrar. Elas são invisíveis para vocês numa vibração inferior; observáveis e usáveis numa vibração superior. As ferramentas estão lá, desusadas mas prontas.
Eis aqui uma interessante metáfora, para se refletir!
Joao e o Bloco de Granito
João estava desiludido com sua vida. Ah, estava trabalhando duro e estava deprimido. Quero algo precioso em minha vida. Quero algo significativo e importante em minha vida. Dizia. João sabia que tinha adquirido o poder de manifestar. Só estava inseguro acerca do que manifestaria, caso tentasse. Também não sabia realmente o que pedir em sua manifestação. Tinham lhe advertido que nunca pedisse ao Espírito nada específico, e em vez disto dissesse: Permita-me manifestar só o que preciso, o que seja apropriado para meu próprio plano divino. João tinha a sensatez de um Trabalhador da Luz, portanto rezava: Querido Espírito, quero manifestar algo grandioso em minha vida. É hora. Escolha você, Deus, Eu Superior, o que tiver que ser. Você tem a sabedoria... escolha o que tem de ser. Preciso manifestar algo grandioso para poder avançar na vida.
E o Espirito, obviamente, respondeu!
Um dia, João abriu a porta de sua casa e se debateu com um grande bloco de cimento em frente a sua porta! Tinha 10 por 10 metros. Estava mortificado! É isso o que você acha que eu realmente precisava, Espírito? O que é isto?
O Eu Superior de João disse: Ainda não está acabada, João. Espere sô para ver.
João esperou, mas o bloco simplesmente continuava no mesmo lugar, da mesma forma. Ele se impacientou, como sempre, e pensou que talvez o Espirito tivesse interpretado mal a sua mensagem.
Então, seus vizinhos começaram a queixar-se daquele bloco horrível, plantado alí, modificando a paisagem. João tinha certeza de que tinha acontecido um equívoco. Realmente, o Espírito não poderia ter lhe entregado um bloco de cimento, como resposta às suas intenções. Afinal, o Espírito conhece os desejos do meu coração, e sabe que eu JAMAIS iria desejar um bloco de cimento bem no meu jardim. Realmente, isso não parece ser uma coisa assim… tao divina, por assim dizer.
Então, ele conseguiu um grande guindaste e tratou de remover aquele terrível bloco. Os vizinhos tinham razão. Era feio demais para permanecer na frente de casa. Mas o bloco era tão pesado que não se moveu do lugar. Chamou todo tipo de especialistas em remoção de blocos de granito indesejados.
-Podem mover este bloco, por favor?, solicitou João.
-Não, não podemos, disseram eles. É muito grande. João estava tremendamente desiludido.
Escutou alguém batendo em sua porta e abriu. Encontrou diante dele um homenzinho com um cinzel.
-Quem é você?, perguntou João.
-Peço desculpas pelo atraso, respondeu o pequeno homem. Sou o escultor.
-Eu não pedi nenhum escultor, disse João. Mas já que você está aqui, nós estamos tentando remover este bloco e tirá-lo daqui. Quem sabe você possa quebrá-lo?"
O homem ficou horrorizado! Tem certeza? Como pode pensar em se desfazer dessa maravilhosa obra de arte… Por favor, você não pode destruí-la Não foi isso o que pediu? Não é o que queria? Lhe foi trazido algo valioso, precioso e maravilhoso e que poderà permanecer para sempre em seu jardim, e você me pede pra destruir?”. O lugar è ideal e todos irão admirarar e muitos virão de longe para admirá-la. O homenzinho estava ofegante e sem ar. João apenas o olhou enquanto fazia uma pausa.
-É um bloco de cimento, respondeu João lentamente. Por que alguém poderia admirar algo assim?
-Não, não é. Não consegue vê-la?
-Vejo um bloco de cimento enorme, irritante e irremovível, disse João. Tire essa coisa daqui… Está estragando o meu gramado.
Mesmo sem entender nada, João, contra vontade, tolerou aquele homenzinho em seu jardim, trabalhando na escultura do bloco, durante quase todo o mês seguinte.
Lentamente começou a compreender o que o escultor queria dizer. Na realidade, o escultor não via um bloco de cimento. Por trás daquele bloco, ele via uma obra de arte! Começou a remover todo o cimento que rodeava a escultura. O artista "via" além do cimento. Cuidadosamente, ele tirou com o cinzel, tudo o que não era precioso até que, finalmente, um objeto artístico parecia tomar forma, e era muito, mas muito menor, do bloco total. Oh, como era maravilhoso!
Agora, João estava muito contente! Tenho algo precioso em minha vida o qual nunca poderia imaginar que pudesse existir, dentro daquele horrível bloco! Não acredito que tenha desejado retirà-lo do meu jardim. Que tolice! Os vizinhos de João perceberam logo e vieram para exclamar "ooh" e "aah". João estava muito orgulhoso.
Quando o escultor terminou, foi até a porta.
-Bom, já é hora, disse o homem.
-Hora de que? Você já tem que ir?, perguntou João.
-Oh, não. As coisas não funcionam assim, João.
-Está querendo dizer que terei que conviver com você em meu pátio dianteiro? Para sempre?
-Oh, não, é muito melhor do que isso! disse o homem com um sorriso.
Com um flash de luz, o escultor se transformou. Converteu-se em uma parte de João, que ele conhecia bem, tomando seu lugar dentro dos atributos angélicos que João percebia como guias. Ele se converteu numa alma afim, uma alma gêmea espiritual e um conselheiro. Tirou seu disfarce, e sua divindade brilhou esplendorosamente.
É engraçado, sabem, João nunca perguntou o nome do escultor. Mas, agora compreendeu que o nome do escultor era João! João não só recebeu a manifestação que queria, mas, ao mesmo tempo, ativou em si um companheiro, cheio de sabedoria com quem trabalhar. Uma parte de si mesmo. João acabava de receber uma nova percepção. Quem sabe se aquilo que é invisível é da maior importância, e aquilo que se consegue subtrair da realidade é o que permite os milagres.