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giovedì 4 ottobre 2012

Rico e Cafona –107 mil euros por um jantar!




É a fogueira da vaidade na época de Twitter e American Psycho,  com o iPhone, no lugar do guardanapo.
Enquanto no supermercado tem gente fazendo gincana para tentar colocar o pão na mesa, entre os super ricos, a guerra é ver quem obtem o recibo mais exagerado das contas, em restaurantes e Clubes Privês de Luxo que, pontualmente, terminam sendo exibidos no facebook. Na Youtube, das badaladas herdeiras estilo Paris Hilton (cafona irremediável) aos novos ricos russos e chineses, fazem competição pra ver quem espirra o jato mais longe das suas preciosas champanhas.
De Monte-Carlo a Cannes, passando por Porto Cervo (Sardenha, IT), no final do jantar, a conta a pagar não é menos de seis dígitos. Jantares regados a caviar, champagne que vai do chic Roederer Cristal aos classicos Jeroboão e Matusalém, rigorosamente Dom Pérignon; robalos e lagostas muito bem nutridas e vinhos de valor exorbitante. Tudo muito bem servido, mas  nem sempre consumido. Esse é o mantra dos “nouveaux riches”.
Mas uma balada de rico pode ter elementos tão cafonas quanto a farofada de pobre. É a exibição da vaidade. Ultima moda-desperdicio de um bando de novos ricões que, entre New York e St. Tropez, esbanjam riqueza, bem na cara da crise planetária. É o novo esporte dos ricos cafonas, muitos dos quais, conhecem os prazeres do dinheiro, somente há pouco tempo.

Em Monte Carlos, no Principado de Mônaco, o Billionaire, que conta com clientes do calibre de Alberto & Charléne, Mary Carbone e Rosy Dilettuso, estourar custosíssimas garrafas de champagne, até dezenas de uma só vez, somente para “regar” quem tiver por perto, é esporte difuso, metalinguagem da sociedade do “aparecer”.
Nos restaurantes, os nouvelles entrées da riqueza, fazem os pedidos, não pela lista das comidas mas pelos preços mais altos, depois vão exibir o recibo na Web.
O último voyeurismo foi próprio no Gran Premio de Formula 1: Tamara Ecclestone -filha do chefão da Formula 1 - fez estorar uma garrafa de Cristal (valor 3.390 euros) para ela e mais 20 amigos, depois se mandaram, sem  beber sequer um gole.

Jantar de “ouro” – Conta no valor de 107 mil euros
Um viral no facebook mostra o recibo da conta no restaurante Nikki Beach de St. Tropez, para 16 pessoas, no valor de 107 mil euros. E o que  comeram esses 16 estômagos de diamante, sentados à mesa de número 34 do Nikki Beach? Vejam com os próprios olhos:
2 embalagens de caviar não especificado – 1.440
6 pacotes de caviar Beluga de gr.125 a 13.020 €
1 lagosta de 3 kg. a 810 €
7 robalos de 1 kg. a  1.050 €
5 lagostas de 800 gr. - 1.080 €
1 Rosé Dom Pérignon Matusalém (6 litros) - 50.000 €
2 Dom Pérignon Rosé Jeroboão  (3 litros) - 40.000 €
4 garrafas de água Evian - 40 €
2 garrafas de água Badoit -  20 €
4 Coca-Colas (normal e light) – 40
3 chás - 12 €
2 cappuccinos - 12 €

Alguns despeitados juram que é um falso, mas outros garantem que  no Nikki, pode-se gastar até bem mais do que isso. Que dizer? 
Super clicado, também, é o recibo de uma conta de 108 mil dolares do Cavalli Club Dubai, onde confirmam que contas superiores a 100 mil, para bebericar por somente duas horas, não são por nada coisa rara. E o que dizer do One 4 One de Londres, onde o blackjack Don Johnson, há algum tempo atrás, deixou, nada mais, nada menos que miseros 164 mil euros? 

Guerra de Champagne na Costa Azul
O ritual predileto na Costa Azul é o “champagne war” ou champagnada, um must dos aspirantes figurões, como estratégia de marketing, para poder falarem de si por uma inteira estação, mas, também, como divertimento de playboys e herdeiros desenfreiados.
Assim, no privé do Gotha de Cannes, durante o Festival do Cinema, foram desperdiçadas 200 garrafas de luxuosas bolhinhas, somente em uma noite. Uma verdadeira guerre de la vanité. Em uma mesa se começou a pedir 90 garrafas de Dom Pérignon Rosé; uma outra, ouvindo o número, não perdeu tempo e, imediatamente, fez valer a voz, pedindo 100 garrafas de Cristal e para o galà final, um Mathusalém. De uma mesa não muito longe, ouviu-se a voz de Paris e Nicky Hilton, dando ordem de trazer uma X.Biata (X.B é a versão em latinha do famoso cocktail Sex on the beach). Uma cifra que poderia matar a fome de uma inteira cidade. E, diga-se de passagem, na realidade, nem todas as bebidas são pagadas. Geralmente, é o próprio Clube que coloca as mesas em competição, reciclando champagne aos clientes Vips, para incrementar o próprio mito.

Recibos falsos para se auto-promover?
Ás vezes, também, a bravata é um salto mortal com advertência. Foi o caso dos seis russos que, no Billionaire de Porto Cervo (Italia), pediram 92 garrafas de Cristal custando 900 euros cada, mais uma Magnum da mesma marca, depois, desapareceram sem pagar a conta. Quanto? 86 mil euros.
Algumas vezes, é somente auto-promoção, e o recibo é falso, servindo somente para atrair uma denúncia. Aconteceu no restaurante Nello’s de New York que, depois da visita de Roman Abramovich jogador do Chelsea, com a sua companheira, os responsáveis do restaurante mandaram a conta de 48 mil dólares, para a Associação, alterando o número de 2 para 6 pessoas, a fim de parecer mais acreditável. Mas a combinação “Sopão e Cristal”, não pegou muito bem e aí pintou a suspeita e o “patrão” do Chelsea não tardou em chamar seus advogados.

Autentica, porém, foi o recibo da conta astronômica, emitida pelo Playground do Hotel Hilton de Liverpool, onde um cliente comemorou seu aniversário, gastando 203 mil esterlinas (mais de 252 mil euros). Mais da metade dessa cifra, corresponde a uma garrafa de 30 litros de Armand de Brignac Midas que custa 125 mil dolares, e que, somente para levantá-la e despejar nos cálices, são necessários dois garçons.
A mesma garrafa, custando porém “somente” 100 mil dolares, foi protagonista, também, da festa dos Boston Bruins, o time de hockey de Boston, que festejou a conquista da Stanley cup 2011 no Shrine de Mashantucket (Connecticut, Usa). Uma bebidinha de 155.679 dolares (quase 125 mil euros). O importante é participar, né?