A espanhola Doña Cayetana – uma mina (de ouro) vagante – aos 85 anos se casa pela terceira vez.
Uma história com cheiro de “outros tempos”, reinterpretada com chave muito moderna. Quem pertence aos “outros tempos” é, sem dúvida, a protagonista, uma nobre senhora que, sozinha, há mais títulos de nobreza que todos os nobres existentes no Planeta. Coisa para entrar diretamente nos anais do Livro Guinness dos Recordes.
A pequena senhora pesa. E pesa muito! Há um peso que se poderia definir… de ouro…
Além do “peso” dos seus 17 nomes, possui 6 titulos de duquesa, 18 de marquesa, 20 de condessa, 1 de viscondessa… mas aquele que conta mais entre todos, é o titulo de Ducado de Alba de Tormes, titulo nobiliárquico hereditário, que faz dessa senhora de incalculável nobreza, a criatura humana com o sangue mais AZUL de todos já existentes na face da Terra. É de uma tal nobreza que, diante da qual, todos deveriam se inclinar, no entanto, é ela, a hiper-nominada Doña Cayetana Fitz-James Stuart… quem se inclina diante da maior representante real deste mundo, Her Majesty The QueenElizabeth II, por respeito ao protocolo.
É o caso de dizer que Cayetana, mais que um personagem, é uma instituição na Espanha, tal como o rei Juan Carlos, porém, possivelmente, muito mais amada porque, Doña Cayetana, apesar dos seus tenros 85 anos, do rosto semi-paralizado pelas incontáveis cirurgias plásticas e, naturalmente, das mazelas da idade, continua a ser um emblema de anticonformismo, uma verdadeira icona, apertada naqueles trajes de bailarina de flamengo fora de tempo.
Além de tudo, é um personagem que não pára de surpreender, conseguindo capturar a atenção da mídia com um anuncio choque: Me caso em outubro. Tudo bem se o fortunado noivo não fosse o não menos discutível Alfonso Diez Carabantes. Discutivel, não só pelos 25 anos menos que a noiva mas, pelas suas raizes, burguesas demais para fazer jus aos infinitos títulos de nobreza de Doña – Alfonso é um simples funcionário do Ministério do Trabalho, mas não só por isso. Dizem as más línguas que há uma dissimulada homosexualidade.
Inútil falar sobre a suspeita que reina por trás do pouco acreditável sentimento do senhor Diez. Acredita-se que, a brama de meter a mão na impressionante riqueza da duqueza de Alba seja mais forte que qualquer outro sentimento. Sim, porque a nobilíssima senhora é a mulher mais rica da Europa, com um patrimonio pessoal superior a 3 bilhoes de euros. Só dos latifundios, recebe cerca 1,7 milhões de euros anualmente, da União Européia. O que dizer do esperto garotão? Que basta tocar um dedo nessa mina vagante, para haver uma explosão… nos bolsos do rapaz!
Her Majesty Cayetana possui bens que se perdem de vista. Além de edificios, possui uma invejável coleção de quadros de Tiziano, Goya e Rubens, um total de 247 telas que por si só, valem metade do mega patrimônio.
Os seis filhos que Doña teve do primeiro marido, não gostaram nem um pouco da brincadeirinha da bramosa mãe e, naturalmente, criou não poucos obstáculos, envolvendo até mesmo o rei Juan Carlos que, em uma audiência privada, tentou, inutilmente, despersuadir a super-blasonada colega.
No entanto, a duquesa, sabiamente, cedeu ao convite dos filhos para colocar os bens da familia em segurança, destribuindo casas, títulos e terrenos entre filhos e netos. Como “aval” para realizar o seu sonho nupcial, negociou com os filhos, seis gordos cheques na valor de 110 milhoes de euros cada e uma renuncia formal por parte de Alfonso, à herança, em caso de morte da esposa.
Casada pela primeira vez com o duque Pedro Luis Martinez, viveu ao seu lado por 25 anos. O matrimonio, na época, foi descrito como la boda más cara del mundo. O segundo foi o ex sacerdote Jesuita, Jesus Aguirre y Ortiz de Zarete, 11 anos menos que ela, que passou de confidente a companheiro, suscitando muita polemica, também.
Uma vida vivida entre o respeito de tradições seculares e a vontade de afirmação própria, em resposta a uma infância atormentada como filha única, esmagada entre um pai severo que sonhava um herdeiro macho e uma mãe constrangida à clausura, passada fora da Espanha em guerra, por causa da tuberculose.
Cayetana - agora popular na Espanha – se declara católica, contra o divorcio e o aborto: por isso - disse ela - Vou me casar na igreja.
Católica, sim, mas anticonformista e amante da vida: na véspera do casamento, a revista Interviú publicou 18 fotos suas "desnuda", tiradas 30 anos atrás, em uma praia de nudismo em Ibiza.
Seu advogado perguntou se ela queria processar mas, segundo a rádio pública RNE, ela preferiu deixar pra lá, são coisas do passado.
Católica, sim, mas anticonformista e amante da vida: na véspera do casamento, a revista Interviú publicou 18 fotos suas "desnuda", tiradas 30 anos atrás, em uma praia de nudismo em Ibiza.
Seu advogado perguntou se ela queria processar mas, segundo a rádio pública RNE, ela preferiu deixar pra lá, são coisas do passado.
Enquanto isso, a história da Duquesa está fazendo a volta ao redor do planeta e inundando a Internet. Hoje, é trending topic no Facebook.
A duquesa e seu novo "duque-marido" trocaram o tradicional sì,quiero, ontem, 5 de outubro, na capela do Palácio de Duenas, uma das muitas propriedade da família na Espanha, em uma cerimonia íntima, diante de apenas cerca quarenta convidados, com a presença do rei da Espanha Juan Carlos. Em frente ao palácio, centenas de jornalistas e curiosos de Sevilha. Após a cerimônia, o casal saudou a multidão. A duquesa, durante a recepção, tirou os sapatos, e acenou alguns poucos passos de Flamengo, na frente das câmeras.
O casamento do ano de Sevilha, põe fim a anos de polêmica e paixão. A velha senhora e seu noivo trocaram declarações de amor, mas Carabantes teve que renunciar formalmente a qualquer direito sobre o patrimônio, e a herança foi, por assim dizer, devolvida com antecedência. A duquesa de Alba, agora está livre para amar novamente: a mulher cujo primeiro casamento foi o último casamento feudal da história espanhola, pode dizer, sem sombra de dúvida, que renunciou tudo por amor.
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